Oficina III - Projeto Material Didático para Formação em Pesquisa: metodologias qualitativas em estudos de políticas públicas de saúde



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Transcrição:

Oficina III - Projeto Material Didático para Formação em Pesquisa: metodologias qualitativas em estudos de políticas públicas de saúde Data: 06 de julho 9:00 às 17:00h Local: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio EPSJV/FIOCRUZ sala 112. Objetivo: Apresentar o processo de construção do material (objetivos e metodologia). Apresentar a estrutura e os conteúdos do material. Ampliar a rede de parceiros. Público: pessoas que já participaram do projeto e outros que realizam e/ou têm o interesse em estudos de análise de políticas. Participantes: Marly Cruz, Daniele (Residente), Ruben Mattos, Arlinda, Gisele, Eliane, Artur, Camila (nutrição), Claudia, Luciene Burlandy, Aline Caldas, Monica de Rezende, Carolina Pombo, Priscila, Camila Gerassi, Tatiana Wargas, Marcia Lopes, Marcela, Luciana. Dinâmica da Oficina: 9h às 10:00h Apresentação e Introdução do material geral do projeto. - Apresentação do material (slides) - Sobre público a que se destina esse material amadurecimento da ideia de clareza do princípio norteador, o uso do exemplo como elemento central, como explicar e explicitação clara do que está se analisando e como. Também corremos o risco de colocar o texto e ver o que as pessoas vão dizer dele. No site teremos como perspectiva a mudança dos textos, visto a lógica da ferramenta wiki. Já o livro terá uma versão acabada num determinado momento. 10h às 11:30h Apresentação e discussão da metodologia de trabalho. Parte 1 Sobre Ciência e Sobre Política (boxes) - A ideia base não é que a visão construcionista é a melhor, mas que pode ajudar as pessoas a reconhecer a produção de conhecimento como construção de narrativas. - A coerência dos estudos é eixo central do estudo. Na construção de narrativas. - Um entendimento de objetividade com aplicação rigorosa e honesta dos métodos que permitam colocar em dúvida nossas premissas, preconceitos e ideias da qual partimos, não neutros, porque implicados. - Não partimos da disciplina X, Y ou Z para definir o que é política. - Não quer dizer que um estudo tem que dar conta de tudo, porque depende das questões de pesquisa do estudo. Como se produzir conhecimento fosse uma arte de escolher teorias e métodos que possam ser úteis para as questões de pesquisa que se apresentaram. Processo de construção dos textos e apt do site - Exemplo da entrada de boxes como paralelos ao texto e capazes de abrir outros diálogos/reflexão. Textos com a intenção de trazer dilemas cruciais da prática. - Trazer os exemplos para a Parte 3 usos metodológicos das técnicas em si, para escapar do manual. - A ideia não é trabalhar como se existisse a técnica, mas como exemplo dentro do estudo.

- Interessante trabalhar exemplos em boxes texto mais interativo com os exemplos ou momentos próprios para apresentar exemplos. - O processo de discussão tem sido muito rico e volta a nos dar a sensação da discussão acadêmica e reflexiva. - Como se tivéssemos um treinamento de escrita para dizer o que se espera escrever para artigo o que se espera que seja uma metodologia. - Falar das escolhas é falar dos objetos, dizer os caminhos. - Metodologia é explicitação de escolhas e não descrição de técnicas. - Trazer para discussão os limites, revela sobre o objeto, mostra as escolhas e caminhos para enfrentar as dificuldades que se apresentam. - O que se exige e as regras que se instituem podem reforçar alguns formatos estabelecidos poder e saber. - Que lugar é esse de pesquisa? Passo a passo da pesquisa e percepções do campo. Processo complexo, mas possível. Processo reflexivo. Aliar pesquisa ao processo reflexivo. Merece um box tratar da lógica externa produtivista que impede a construção de processos reflexivos e não sucumbir ao que está por aí. Discussão muito propício para o momento que vivemos. Como conseguimos criar brechas para viabilizar esta discussão no nosso âmbito acadêmico? Como fazemos isto extrapolar para uma discussão institucional e política para o momento? Fortalecer uma rede. Como nos traímos muitas vezes? Pensamento muito à frente do que se coloca no papel. Discussão muito rica para o nosso cotidiano, para as nossas práticas. - Sobre a estratégia do material trabalhar com mais qualidade e fazer a crítica ao entendimento de metodologia como rótulo (carimbo), porque sua qualidade é muito ruim, é uma pasteurização que não ajuda ao processo formativo. Há que se explicitar que existem escolhas, dificuldades --- o problema é que existem um exercício de poder que aliena a discussão e que desqualifica a possibilidade de se fazer de outra forma. Se abandonamos a ideia de que nenhum método dá conta da realidade, uma postura construcionista, possibilito diferentes usos de metodologias, maior leveza. Isso não significa profundidade ou superficialidade - enfrentamento com a visão realista da ciência, e também um enfrentamento com a noção de Estado. 11:30h às 12h Box Alceste. - Difícil seguir um método assim que inicia porque não está explícito os caminhos e dificuldades. - Escolhas guiadas e explicitadas no caminho da pesquisa. - Orientadores refratários a determinadas demandas e percursos metodológicos. - Como algumas coisas ficam simplificadas a partir do momento que são publicizadas. Se não fosse o Alceste. Ao fim e ao cabo, fica uma pulga: como escapar, infelizmente o mundo não é assim, das recomendações e prescrições de técnicas e metodologia? Como isto não vira uma prescrição no site? Como dialogar com esta exterioridade? - Incômodo com o Alceste como trata-lo como um exemplo para que a gente se posicione e mostre as diferentes possibilidades. Cuidar disto. - O texto para amarrar a discussão da parte 3 é fundamental para indicar as dificuldades de usos de ferramentas e escolhas feitas, remetendo aos diferentes exemplos. - Não assumir o caráter prescritivo. Textos das diversas abordagens que não sejam prescritivos, cuidado com dizer ler isto... Não afirmar esta ou aquela como A técnica. - Algo que foge ao controle porque quem procura pode vir querendo algo prescritivo. Como dialogar com estes grupos que querem a prescrição... - Este site adverte: Para fazer pesquisa é preciso conhecer suas questões

- Alguns cuidados no site para alertar para a concepção dos textos e outras leituras possíveis para o que se busca a ferramenta wiki possibilita achar o termo alceste, como evitar o uso prescritivo. - Também é preciso reconhecer que as técnicas existem e ver como podem potencializar usos. - Escolhas auto-limitadas. Não teremos um texto universal de técnicas. - Técnicas muitas vezes são enviesadas nas raízes R e Splus. Escolhas minadas por decisões políticas. Trata-se de uma comunidade que só aceita publicação de Splus por imposição política. É imaginar que a fidedignade é algo importante (Texto Arlinda). - É possível o uso de técnicas sem o acesso prévio e a orientação de uma comunidade? - As coisas vem a partir das redes que estamos e como isto se sustenta no campo. - Não partir da técnica - (Espaço no site para artigos encaminhados e rejeitados com pareceres) Site Quebra-texto (roll on) Possibilitar a impressão do texto gerar pdf Links para os textos entre eles 12h às 13:30h Almoço. 13h30m às 16h30m Apresentação dos textos - Os diferentes olhares na análise de políticas. Abordagens e métodos. Marxismo Neoinstitucionalismo (Kalu e Camila) - processo coletivo de construção do texto desde o início para a construção do termo - trazer potencial e limites do uso do neoinstitucionalismo - falar do neoinstitucionalismo a partir de uma revisão do referencial de pessoas que não são marcadas na formação por este referencial - foi na leitura destes textos no grupo de pesquisa após um tempo de maturação de doutorado com acesso a leitura - o olhar para o referencial e troca coletiva a posteriori buscar o reconhecimento de teorias e referenciais analíticos - os autores que adotam este referencial neoinstitucionalista não são tão dogmáticos, como outros - um referencial que surge muitos dos desafios que a pesquisa empírica e que as questões de investigação sugere o que também faz aparecer diferentes enfoques do próprio neoinstitucionalismo o texto tenta localizar os diferentes enfoques e os desafios que os pp adeptos da abordagem tentam responder aos desafios empíricos - as origens e questões de investigação que se apresentavam para os autores - por que determinadas trajetórias diferentes eram adotadas pelos sistemas de proteção social no mundo questão fundamental nestes estudos - as vertentes - possibilidades e limites do uso do referencial do neoinstitucionalismo - Inserir as técnicas mais utilizadas nesses tipos de estudo estudos comparados, históricos, fontes documentais, modelos matemáticos (escolha racional), entrevistas... - artigo do Angelo pacto? para o uso do exemplo da escolha racional para mostrar que a abordagem qq que seja pode ser interessante para fazer a discussão que se deseja

potencial de uso muito importante para quebrar preconceitos vale a pena inserir box de estudos de autores de fora? Como trazer a cozinha dos estudos? - (Ruben) é bem diferente do marxismo, mas talvez a que sofreu mais preconceitos na área da saúde coletiva porque ficou associado à escolha racional e base de neoliberalismo e aí deixamos muitas vezes de ler porque associamos e aí descartamos - mérito do texto de apresentar as diferentes vertentes - nome neoinstucionalismo está consagrado - o discurso autorreferente que percebe uma evolução e desenvolvimento de uma corrente que acaba não reconhece a contribuição de fora - estudos que não necessariamente vão se intitular como filiados ao neoinstitucionalismo e que vão também trabalhar com a questão das instituições se eles dialogam com estes autores ou não do neoinstitucionalista são reconhecidos? Isto descamba para o taxonômico e coloca o carro na frente dos bois posso reconhecer a importância dos referenciais e utilizá-los, mas preciso enquadrá-los? Disputa de saber e campo - os estudos neste texto foram trabalhados como exemplos, não foram os making-off dos estudos - a importância de se fazer estas leituras para ajudar a responder às questões - como estou derivando de um conjunto de paradigmas para o nosso trabalho e não de um campo disciplinar - abandonar um pouco os esquadrinhamentos para começar a pensar coisas muito interessantes para a análise de políticas Ciclo de Política Box Ciclo Outra abordagem do ciclo Avaliação de Programas e Políticas - box para os exemplos - avaliação precisa de um julgamento de que julgamento estamos falando? Aproximar a ideia de definir critérios da avaliação com as diferentes gerações da avaliação se num primeiro momento estavam vinculadas para julgamento para a quarta ancorada na negociação mas estamos fazendo pouco este tipo de avaliação com negociação. Se aposta muito na avaliação construtivista, mas o que de fato impera na institucionalização da avaliação foi a indução das agências internacionais com a adoção de modelos quantitativos e com alcance de metas e resultados deixando de fora os contextos (organizacional e externo), que precisam ser considerados nas análises. Como atribuir valor a estes contextos. Os gestores são ainda os principais demandantes. - traz a questão ética na produção de conhecimento o que pode ser o uso de ferramentas analíticas desta natureza (avaliação) que estejam comprometidas com a ciência e não com a tomada de decisão. - como a avaliação pode ser trabalhada como ava útil antenada aos interesses dos atores e às questões dos atores, com envolvimento no processo de produção. - As perspectivas da avaliação. A pergunta é: como um campo que nasce comprometido com a análise de políticas ênfase governamental marcada por uma visão normativa e racionalizadora, universal de ciência como potencializar como um pensamento crítico? Pós-normal? De novo se coloca a questão de se manter dentro de um âmbito autorreferenciado.

- Processo em curso de Ongs tbem com financiamento externo fundos internacionais esses estudos tem pouca visibilidade, articulados a movimentos sociais e sem visibilidade nos estudos que viram Programas governamentais e alimentou a política pública com esses espaços de políticas públicas avaliações não stricto senso e bastante ricos para trazer elementos para reformulação de alguns aspectos de um programa rompendo inclusive com a ideia de avaliações científicas. - Não podemos desqualificar avaliações possíveis que não estão no âmbito estrito de interesse dos governos - avaliação científica: avaliação formal, descritiva e pautada por critérios duros (Marly) podemos valorizar uma produção de conhecimento sobre avaliação, científica que não seja este rótulo duro, que seja capaz de exercer mediação? Isso é desistir da ideia que a ciência dá conta de dizer o que é verdade. Arqueologia/Genealogia - processo de construção do texto foi tortuoso projeto Camila e TCC saúde mental, três disciplinas discussão do grupo - dificuldade: sair do foucaultianês, localizar um autor com vasta, concisão e clareza - desvendar saber-poder ajuda na chave de leitura óculos utilizados - clareza dos métodos de Foucault e como pode ser interessante para os estudos de análise de política - como exemplo: projeto Camila reforma sanitária como se forjou o discurso da reforma sanitária não seus objetivos, mas como se constituiu numa análise concreta, a quem se destinou... - Por que Foucault sumiu do campo? - entrevistas com Jura e outros Análise Institucional Observação Participante Retórica Micropolítica (Linha) Viagens Cartográficas Entrevistas Cluster Regulação da Propaganda de Medicamentos 16:30h às 17h Cronograma de discussão dos textos com os autores. - Processo muito rico para pensar todas essas questões. Processo difícil. Terá que se manter no médio e longo prazo. Inquietações mais claras e outras menos. Ter a oportunidade para pensar e escrever as inquietações. Identificar melhor questões específicas e reconstruir processos e outras estruturas e formas de trabalho e pesquisa e, portanto, de produzir conhecimento. - Inquietação, parar e pensar o que estamos a fazer. Site interessante e importante, principalmente pelo público a ser alcançado, diversificado, que mtas vezes não tem oportunidade de ter este tipo de leitura. Desafio muito grande. - Caixa de ferramentas uso das teorias para discutir campo de pesquisa. Só que acabamos usando muitos conceitos e nos engessamos neles. A publicização amplia muito mais a discussão divulga e faz com que outras pessoas entrem. É mto bom

discutir as ideias, é mto bom este debate e enriquece mto nosso olhar e a construção de textos. Pensar mais livremente. - Proposta do grupo de não fechar numa teoria, não fechar num modelo. - Site ajuda muito a reforçar a ideia de que este é um processo que não termina. - Identificação com várias questões, vários dilemas, caminhos e descaminhos destes processos de construção dos estudos. Não conseguimos escapar das nossas trajetórias, de passar por diferentes campos disciplinares. O que pode ser comum. Grupo que fala mais proximamente. Inserir. Materializar a discussão em textos é importante. - sentimento de pertencimento oxigenação - levar a experiência daqui para outros espaços - quanto tempo estamos a falar e o que precisamos fazer para ter espaço para produzir algo desta natureza multiplicação da experiência e agentes de mudança com possibilidade de troca que é muito relevante, que não há espaço nos artigos