Fonoaudiologia. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH

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Transcrição:

Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Fonoaudiologia A denominação fonoaudiólogo só foi utilizada na proximidade da implantação do primeiro curso de Fonoaudiologia, criado no Estado de São Paulo, no início da década de 1960. Em 1976, foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação o primeiro Currículo Mínimo para o curso de Fonoaudiologia. O profissional formado por este currículo tinha uma formação essencialmente tecnicista, baseada na reabilitação das manifestações patológicas da linguagem (Brasil, 2006a). Apresentaremos, a seguir, o desenvolvimento da graduação em Fonoaudiologia, no período compreendido entre 2000 a 2010. Os cursos de graduação em Fonoaudiologia no Brasil apresentaram um crescimento constante no período analisado. No que tange à natureza jurídica, este crescimento não se deu de forma uniforme. Observa-se no ano de 2010 a curva da esfera privada apresenta um pequeno declínio no número de cursos, enquanto a da esfera pública exibe um aumento sutil. A análise da taxa de crescimento do período indica aumento nas duas esferas, 21% no seguimento privado e um aumento de 100% no seguimento público, conforme pode ser observado no gráfico 1. 1

Gráfico 1 Cursos de graduação em fonoaudiologia segundo a natureza jurídica. Brasil, 2000 2010. O gráfico 2 mostra a tendência do número de cursos de graduação em fonoaudiologia por regiões do Brasil, no período compreendido entre os anos de 2000 e 2010. Observa se que a região Sudeste apresenta maior número de cursos, seguida das regiões Nordeste, Sul, Norte e, por fim, com menor número de cursos, a região Centro-Oeste. Não obstante ao disposto nas curvas, o cálculo da taxa de crescimento aponta que as regiões Norte (250%), Nordeste (133%) e Sul (100%) apresentaram o maior percentual de ascensão no número de cursos em fonoaudiologia, seguida da região Centro-Oeste (25%). A região Sudeste apresentou decréscimo de 7% no período entre 2000 e 2010. 2

Gráfico 2 Cursos de graduação em fonoaudiologia segundo grandes regiões. Brasil, 2000 2010. O gráfico 3 apresenta a evolução do número de vagas dos cursos de graduação em fonoaudiologia. A curva que representa o crescimento de vagas no setor privado é nitidamente maior que a do setor público, porém a taxa de crescimento verificado no período é menor no privado: 45% contra 120% no público. Outro ponto que merece destaque, é que mesmo discreto, observa-se uma tendência de crescimento do seguimento do setor público. 3

Gráfico 3 Vagas dos cursos de graduação em fonoaudiologia segundo a natureza jurídica. Brasil, 2000 2010. O gráfico 4 traz a evolução do número de vagas dos cursos de graduação em fonoaudiologia, segundo as regiões do Brasil. Nele, é possível visualizar que a região Sudeste se destaca: mesmo em 2000 já apresentava número de vagas superior às demais e, ao longo dos anos, essa tendência não se modificou, apesar de ter apresentado queda de 18% no período. Observa-se um aumento expressivo no numero de vagas da região Centro-Oeste indicando uma variação positiva de 485%. As outras regiões Norte, Nordeste e Sul apresentaram as seguintes taxas de crescimento: 195%, 169%, 47%, nesta ordem. 4

Gráfico 4 Vagas dos cursos de graduação em fonoaudiologia segundo grandes regiões. Brasil, 2000 2010 O gráfico 5 informa a progressão do número de concluintes de cursos de graduação em fonoaudiologia, segundo a natureza jurídica. No período, nota se que, no ano de 2000, a diferença entre as duas esferas era grande, estando no setor privado um maior contingente de egressos (86%). Após 10 anos, esse panorama permanece, embora o setor privado tenha apresentado decréscimo de 22%, ao passo que o segmento público apresentou incremento de 135% do número de egressos no período. 5

Gráfico 5 Concluintes dos cursos de graduação em fonoaudiologia segundo a natureza jurídica. Brasil, 2000 2010 Pela análise da evolução do número de concluintes das graduações em fonoaudiologia, segundo as regiões do Brasil, o número de concluintes no ano de 2000 era maior nas regiões Sudeste e Sul, e menor na Nordeste e Centro-Oeste. A região Norte no referido ano não apresentou egressos. Dez anos depois, esse quadro sofreu muitas alterações: houve queda do número de concluintes da região Sudeste; a região Nordeste ultrapassou a Sul e a Centro-Oeste em número de concluintes. Embora a curva da região Sudeste se destaque pela grande variação, o que chama atenção neste quesito são os resultados dos cálculos das taxas de crescimento das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste que apontaram decréscimos de 86%, 23% e 19%, respectivamente. 6

Gráfico 6 Concluintes dos cursos de graduação em fonoaudiologia segundo grandes regiões. Brasil, 2000 2010. O gráfico 7 versa sobre o número de vagas e de egressos dos cursos de graduação em fonoaudiologia. A visualização permite afirmar que o número de vagas para cursar nível superior em Fonoaudiologia tem mostrado uma tendência de crescimento enquanto que a curva de concluintes apresenta-se em queda a partir do ano de 2007. 7

Gráfico 7 Vagas e concluintes dos cursos de graduação em fonoaudiologia. Brasil, 2000 2010. Em síntese, a graduação em Fisioterapia pelas instituições de ensino, públicas e privadas, no país, no período destacado, apresentou as seguintes tendências: O número de vagas cresceu de forma gradual, quase constante. Todavia, o número de concluintes apresentou pouca variação; O número de concluintes nas instituições privadas vem declinando, contudo, nas instituições públicas vem aumentando; O número de vagas na região Centro-Oeste entre os anos 2009 e 2010 cresceu 557%. 8