o Mercado de Trabalho Formal

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3 mercado dinâmico e em evolução O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) reapresenta sua Cartilha do Mercado de Trabalho, contemplando agora os anos de 2011 e A cartilha tem a funcionalidade explícita de entender o histórico desse mercado de vínculos contratuais para engenheiros e, certamente, várias deduções podem ser feitas se associarmos esses resultados a outros parâmetros da economia, tais como crescimento do PIB e taxa de desemprego, dentre outros. O estudo do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA), feito em 2010, fez uma correlação entre o crescimento do PIB e o crescimento desses vínculos. É razoável inferir que essa correlação está correta, à medida que podemos observar leve crescimento no número de vagas para engenheiro, dentro de um cenário de crescimento tímido do PIB nos últimos dois ou três anos. É sabido também que o Brasil ostenta, nos últimos anos, taxas de desemprego baixas, o que permite concluir, com alguma dose de confiabilidade, que o mercado de trabalho está sim em evolução, embora não com a pujança que as administrações federais, estaduais, municipais e os trabalhadores desejam. Causa certa estranheza e há que se pesquisar as causas o crescimento na região Sudeste da participação relativa dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, às custas do declínio relativo de Minas Gerais. A novidade que salta aos olhos é o aumento na contratação de engenheiros ambientais, alimentos e afins, em taxas maiores que as demais modalidades. Da mesma forma, o crescimento no número de mulheres contratadas sugere, além da sutil diminuição no preconceito de gênero, a gradual inserção das mulheres nesse mercado (que em passado recente foi caracterizado como um mercado masculino ). Essa é uma excelente notícia, embora infelizmente não encontre paralelo na remuneração dessas mulheres, que ainda encontra-se em patamar inferior à dos homens. Outro ponto de atenção é a redução na contratação de engenheiros mais novos, recém- -formados. Qual seria a razão? Podemos elencar algumas possibilidades, tais como deficiências no sistema educacional ou, então, a necessidade de contratação de pessoas mais experientes em função das demandas urgentes de infraestrutura do país, ou até a formação inadequada pós- -universidade. Isso fica claro quando se observa remunerações maiores para profissionais com maior nível de escolaridade. Enfim, esta Cartilha é o ponto de partida para a análise e discussão mais aprofundadas. Através do estudo e compreensão dos dados aqui dispostos poderemos ter não só um quadro mais fidedigno à realidade como, também, a possibilidade de entendermos melhor a mecânica do mercado de trabalho para os engenheiros. Saudações sindicais. Raul Otávio da Silva Pereira Presidente do Senge-MG Gestão

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5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 7 INTRODUÇÃO MERCADO DE TRABALHO - PRINCIPAIS RESULTADOS DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Evolução do número de vínculos na engenharia segundo especialidades Evolução do número de vínculos na engenharia segundo o gênero Ocupações da engenharia segundo a faixa etária Ocupações da engenharia segundo a escolaridade CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS Setor de atividade econômica Tamanho dos estabelecimentos Natureza jurídica dos estabelecimentos CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS Tempo no emprego Rendimento médio Jornada de trabalho CONSIDERAÇÕES FINAIS

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7 APRESENTAÇÃO Dando continuidade ao trabalho desenvolvido para o período compreendido entre 2004 e 2010, o presente estudo tem como objetivo apresentar informações sobre a situação dos profissionais que atuam no mercado de trabalho da engenharia no estado de Minas Gerais. Para isso, serão analisados os dados constantes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) referentes às ocupações relacionadas aos ramos da engenharia no Brasil e em Minas Gerais, nos anos de 2011 e A RAIS é um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que coleta, através de formulários de preenchimento obrigatório pelos estabelecimentos empresariais, uma série de informações sobre os trabalhadores com vínculos contratuais formalizados, quais sejam, os que possuem registro em carteira de trabalho (celetistas) e os contratados em regime estatutário. Essa base de dados é considerada uma das mais importantes fontes para o estudo do mercado de trabalho no País, dada sua abrangência nacional e a possibilidade de desagregação das informações segundo diversas categorias, a saber, geográficas, setoriais, por atributos pessoais como gênero e idade e por características dos estabelecimentos, como porte, atividade e natureza jurídica, entre outras. Para a elaboração do presente estudo, definiu-se, com base nas famílias ocupacionais discriminadas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de , o grupo de profissionais da engenharia a ser analisado, que é apresentado na Tabela 1 a seguir. 1 De acordo com a nota técnica 092/2013 do MTE, foi detectada ausência de informações de vínculos trabalhistas na declaração da RAIS ano-base 2012, no estado de São Paulo, município de São Bernardo do Campo - em torno de 10.7 mil vínculos empregatícios ativos em 31/12, no setor da Indústria de Transformação - em razão de erro de declaração. Dessa forma os resultados para o Brasil, a região Sudeste e o estado de São Paulo podem possuir algum tipo de erro de medição. 2 Neste trabalho foram mantidas as famílias de ocupações utilizadas no estudo anterior: O mercado formal de trabalho da engenharia no Estado de Minas Gerais, elaborado pelo DIEESE para o Sindicato dos Engenheiros do Estado de Minas Gerais e publicado pelo SENGE-MG em

8 Tabela 1: Profissionais da engenharia Antes da apresentação das informações, deve-se alertar sobre alguns aspectos que caracterizam a pesquisa da RAIS. Como qualquer outra base de dados, a RAIS está sujeita a falhas e possui algumas limitações que devem ser consideradas, como a possibilidade de atrasos no envio dos formulários, o que pode levar a não inclusão das informações de alguns estabelecimentos; erros e/ou omissões no preenchimento da declaração; e alteração da classificação de informações relativas a um mesmo vínculo já registrado em anos anteriores. Também é importante mencionar que o estoque de empregos examinado é o registrado em 31 de dezembro do ano de referência e corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados. Isso significa que os números apresentados não se referem ao número de pessoas empregadas, mas aos vínculos estabelecidos no período, sendo que uma mesma pessoa pode ter 8

9 mais de um vínculo de trabalho. Ainda é relevante esclarecer que os profissionais da engenharia que ocupam cargos de direção podem não estar computados nos números aqui analisados, uma vez que é facultado ao empregador registrá-los na RAIS sob a nomenclatura de engenheiros ou de diretores/gerentes. Neste último caso, não é obrigatória a especificação da formação do profissional, o que inviabiliza a identificação dos diretores/gerentes formados em engenharia. Ademais, sabe-se que alguns profissionais, mesmo ocupando funções da engenharia, podem não ser assim registrados, o que contribui para que o número de engenheiros apresentado neste estudo possa estar subestimado. 9

10 INTRODUÇÃO Nos últimos dois anos o mercado de trabalho formal no Brasil continua apresentando comportamento favorável, assim como na segunda metade da década de De 2011 para 2012 o número de postos de trabalho formais passou de 46,3 milhões para 47,4 milhões, um aumento de 2,48% no período. Em Minas Gerais a situação não foi diferente, sendo o crescimento no mesmo período da ordem de 1,59%, conforme a Tabela 2 abaixo. Tabela 2: Número e taxa de variação (%) dos postos de trabalho formais Brasil e Minas Gerais 2011 e 2012 Diante desse cenário, que se mantém favorável, vamos averiguar como tem evoluído a situação dos profissionais de engenharia, com especial atenção para os setores de atividade em que os engenheiros estão empregados, remuneração, gênero, escolaridade entre outros aspectos do mercado de trabalho. 10

11 MERCADO DE TRABALHO PRINCIPAIS RESULTADOS 1 - DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA 1.1 Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Em 2012, havia, no Brasil, 47,4 milhões de vínculos ativos, Dentre os quais quase 257 mil eram das famílias ocupacionais relacionadas ao ramo da engenharia, que representavam, portanto, 0,54% do total de vínculos formais do Brasil. A distribuição do total de vínculos formais da economia brasileira, por região, revela que a região Sudeste concentrava, em 2012, 50,78% do total, seguida pelas regiões Nordeste e Sul, com 18,15% e 17,13%, respectivamente, observando-se constância da participação da região Sudeste, queda da região Nordeste e ampliação da participação da região Sul, quando se compara com o número de vínculos existentes no ano de Quando se analisam os vínculos relacionados especificamente aos ramos da engenharia, observa-se, no ano de 2012, que a concentração na região Sudeste era ainda mais acentuada do que no caso geral, representando 62,11% do total. A região Sul, concentrava 14,45% dos vínculos formais desses ramos e, na região Nordeste, havia 12,95%. Neste caso nota-se ampliação da participação das regiões Sul e Sudeste e queda da região Nordeste quando se compara com o ano de 2011, conforme a Tabela 3. Tabela 3: Número e distribuição (%) do total de postos de trabalho e dos postos de trabalho da engenharia, segundo as regiões do Brasil 2011 e

12 A Tabela 4, a seguir, mostra que a maior parte dos vínculos na engenharia, em 2012, na região Sudeste encontrava-se em São Paulo (55,15%). Minas Gerais é onde se verificava a terceira maior proporção da Região (17,29%), sete pontos percentuais a menos do que no Rio de Janeiro e quase quinze pontos a frente do Espírito Santo (2,98%). Esses percentuais são pouco distintos daqueles observados no ano de Em Minas Gerais, do total de 4,9 milhões de vínculos formais ativos registrados em 2012, eram relacionados às ocupações da engenharia, o que representava 0,56% do total de vínculos formais do Estado, proporção levemente superior àquela observada em âmbito nacional. Tabela 4: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Sudeste, segundo as unidades da federação 2011 e 2012 Na região Sul do país, a maior participação relativa aos vínculos da engenharia é do estado do Paraná, que em 2012 concentrava 41,52% dos postos da área, contra 33,92% do Rio Grande do Sul. Esses percentuais não são muito distintos daqueles apurados em 2011, mas há ligeira ascensão da participação gaúcha no período considerado, conforme é mostrado pela Tabela 5. 12

13 Tabela 5: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Sul, segundo as unidades da federação 2011 e 2012 No caso da região Nordeste, o estado da Bahia tinha a maior proporção de ocupações da engenharia, com 30,94%, seguido pelo estado de Pernambuco, com 24,34% em Nessa região houve aumento da participação de Pernambuco e do Ceará de 2011 para 2012, conforme mostra a Tabela 6 abaixo. Tabela 6: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Nordeste, segundo as unidades da federação 2011 e

14 1.2 Evolução do número de vínculos na engenharia segundo especialidades No Brasil, na comparação de 2011 com 2012, houve ampliação do número de postos de trabalho formais de engenharia da ordem de 5,72%, mais que o dobro da taxa de variação do mercado de trabalho como um todo no País (Tabela 7). Especificamente, no Brasil em 2012, a especialidade da engenharia com o maior contingente de empregos formalizados era a engenharia civil, que respondeu por 31,57% do total de vínculos do ramo, seguida da engenharia industrial, de produção e segurança com 14,75% e da engenharia eletroeletrônica, com 14,53% (Tabela 7). O exame de cada uma das especialidades revela que houve crescimento do número de vínculos em quase todos os grupos da engenharia. Deve-se, entretanto, destacar o acréscimo expressivo nos empregos formais de alguns desses segmentos, como o dos engenheiros ambientais e de alimentos, que embora estejam entre os grupos com menor número de vínculos, tiveram um aumento de 194,46% e 129,87% respectivamente 3. Entre os grupos com menor variação e variação negativa do número de vínculos, pode-se citar o dos engenheiros metalurgistas e de materiais e afins (0%); os engenheiros químicos (-0,35%) e os físicos (-7,36%) (Tabela 7). Tabela 7: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia e taxa de variação (%), segundo especialidade Brasil 2011 e Vale lembrar que esses valores podem estar enviesados devido ao fato de que os vínculos podem ter sido registrados conforme consta na pesquisa, mas de fato a formação do ocupante do vínculo pode ser distinta. 14

15 A Tabela 7 e a Tabela 8 permitem identificar algumas alterações na distribuição dos vínculos das diversas modalidades da engenharia no decorrer do período de 2011 a Os engenheiros eletroeletrônicos e civis, apesar de estarem entre as três especialidades mais representativas e de terem aumentado anualmente o número de vínculos, tiveram sua participação no total das ocupações em engenharia reduzidas no período, o que significa que o crescimento dos vínculos dessas modalidades foi menor do que o observado nas demais. No caso dos engenheiros ambientais, que tiveram crescimento de 194,46%, e dos engenheiros de alimentos, com crescimento de 129,87%, suas participações no período de 2011 a 2012 passaram de, respectivamente, 0,17% para 0,48% e 0,03% para 0,07%. Tabela 8: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia e taxa de crescimento, segundo especialidade Brasil 2011 e 2012 No caso de Minas Gerais também é a engenharia civil que apresentava o maior número de vínculos formais entre as ocupações da engenharia. Essa especialidade também registrou no estado um aumento do número de vínculos: de em 2011 para em 2012 acréscimo de 1,73% no período percentual inferior ao observado para a especialidade em âmbito nacional 15

16 (4,36%) e abaixo também da evolução total das especialidades da engenharia em âmbito estadual (2,87%). Com isso, houve queda da participação dos engenheiros civis no total de vínculos formais da engenharia no estado, conforme mostram a Tabela 9 e a Tabela 10. Por outro lado, houve crescimento expressivo do número de postos de trabalho formais nas áreas de engenharia ambiental e engenharia de alimentos no período de 2011 a 2012 respectivamente de 404,35% e 200,00%, ambos superiores à variação ocorrida em âmbito nacional nas respectivas áreas 4. No caso da engenharia ambiental o número de vínculos passou de 23 para 116 no período considerado. Dentre as ocupações com número absoluto de vínculos mais significativo, as que apresentaram maior crescimento no período de 2011 a 2012 foram as de pesquisadores de engenharia e tecnologia e de engenheiros industriais: 11,57% e 8,39%, respectivamente. Por fim, cabe destacar a queda expressiva - de 66,49% - do número de físicos 5 com vínculo formal entre 2011 e 2012, apesar desse grupo representar bem menos de 1% do total das ocupações de engenharia do estado (Figura 1 e Tabela 9). Figura 1: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo especialidade Minas Gerais 2011 e e 5 Vide Nota de Rodapé nº 3 16

17 Tabela 9: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo especialidade Minas Gerais 2011 e 2012 Tabela 10: Distribuição (%) de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo principais especialidades Minas Gerais 2011 e

18 Na Tabela 11, a seguir, apresenta-se, para cada especialidade da engenharia, a proporção de vínculos contratuais formais registrados em Minas Gerais sobre o total de vínculos do Brasil nos anos de 2011 e Como se pode verificar há, em 2012, nove especialidades com 10% ou mais de vínculos em Minas Gerais em relação ao Brasil, quantidade semelhante à de A diferença é a queda considerável da participação dos vínculos dos físicos passando de 16% para 6% e a ampliação da participação dos engenheiros de alimentos, passando de 8% para 10%. Dentre as especialidades que mais possuíam participação em relação ao total do País, destaque-se a engenharia de minas, com 36% em 2012; os pesquisadores em engenharia e tecnologia, com 21%, e os engenheiros agrimensores, com 20%. Tabela 11: Proporção (%) de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia de Minas Gerais sobre total de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia do Brasil, segundo as especialidades 2011 e

19 1.3 Evolução do número de vínculos na engenharia segundo o gênero Neste quesito observa-se que a tendência de aumento da participação feminina verificada na década de 2000 permanece no período mais recente de 2011 a Conforme mostram a Figura 2 e a Figura 3 abaixo, a participação das mulheres nas ocupações formais da área de engenharia aumentou 2,73% no Brasil, e 2,34% em Minas Gerais. Figura 2: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo o gênero Brasil 2011 e 2012 Figura 3: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo o gênero Minas Gerais 2011 e

20 A Tabela 12, abaixo, mostra que no Brasil, no período de 2011 a 2012, o crescimento do número de postos de trabalho de engenharia ocupados pelas mulheres foi de 8,58% e de 5,12% entre os homens. Já em Minas Gerais essas taxas foram menores do que no caso do País como um todo: 5,65% e 2,72%, respectivamente. No entanto, nota-se uma diferença um pouco menor em Minas Gerais do que no caso do Brasil. Quanto à distribuição dos vínculos contratuais de homens e mulheres segundo as modalidades da engenharia, verifica-se que em 2012, no Brasil, 37,25% dos postos ocupados pelas engenheiras eram da área civil; 17,85%, da industrial, qualidade e segurança; e 8,64%, da eletroeletrônica, área que ocupou o lugar que na década passada pertencia à agrossilvipecuária. Já entre os homens, 30,35% eram da engenharia civil; 15,8%, da engenharia eletroeletrônica; 14,4%, da mecânica; e 14,09%, da engenharia de industrial, qualidade e segurança (Tabela 13). No caso de Minas Gerais uma proporção maior de mulheres estava concentrada nas duas áreas mais bem colocadas em nível nacional: 40,51% dos vínculos das mulheres eram da engenharia civil e 17,12%, da engenharia industrial, de qualidade e segurança. Entre os engenheiros mineiros, 31,9% dos vínculos eram da civil; 14,41%, da eletroeletrônica; e 13,11%, da industrial, de qualidade e segurança. Neste caso houve uma inversão das posições da eletroeletrônica e da industrial, de qualidade e segurança em relação ao que se verificava em Tabela 12: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo o gênero Minas Gerais e Brasil 2011 e

21 Tabela 13: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a especialidade Minas Gerais e Brasil Ocupações da engenharia segundo a faixa etária A Tabela 14 e a Tabela 15 mostram a distribuição dos vínculos das ocupações da engenharia, por faixas etárias. Tanto em 2011 quanto em 2012, no Brasil assim como em Minas Gerais, a faixa etária predominante entre os profissionais da engenharia era a de 30 a 39 anos, na qual, em 2012, se situavam 35,06% dos vínculos contratuais de engenharia no Brasil e 35,81% em Minas Gerais, percentuais superiores aos verificados em 2010, ano do último levantamento. No caso da faixa etária entre 25 e 29 anos, houve leve ampliação da participação no nível estadual, passando de 19,63% em 2011 para 19,72% em 2012, e leve redução no caso do Brasil, passando de 20,37% em 2011 para 20,05% em Quando se verifica a menor faixa etária disponível na pesquisa entre 16 e 24 anos em primeiro lugar deve-se levar em conta que na realidade essa faixa deve ter como ponto inicial no mínimo 22 anos (idade possível para se ter um diploma universitário). A partir daí nota-se que houve queda da participação dessa faixa de 21

22 2011 para 2012: 4,3% para 4,08% no caso do Brasil e 4,31% para 3,86% no caso de Minas Gerais. Dessa forma, no caso das duas faixas mais jovens, há estabilidade em Minas Gerais e leve queda no caso do Brasil, o que indica uma possível diminuição da absorção dos engenheiros mais jovens e vai na contramão do observado ao longo da década passada. Com relação aos vínculos dos profissionais com mais de 50 anos de idade, nota-se que houve um leve acréscimo da participação dessa faixa etária no total de vínculos relacionados ao ramo. Nessa faixa, no período de 2011 a 2012, houve ampliação do número daqueles com 65 anos ou mais, cujo crescimento de 18,53% para o Brasil e de 15,53% para Minas Gerais fez com que esses profissionais continuassem a ampliar sua participação no total de vínculos do ramo no período analisado (como aconteceu na década passada), o que indica uma elevação do tempo de permanência no mercado de trabalho. Já a participação da faixa etária intermediária, de 40 a 49 anos, sofreu uma redução no total de vínculos contratuais. Em âmbito nacional, os postos ocupados por profissionais dessa idade caíram de 17,82% do total de vínculos verificados na área em 2011 para 17,24% do observado em Em Minas Gerais, houve uma queda de 18,94% em 2011 para 18,52% em 2012 (Tabela 14 e Tabela 15). Tabela 14: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa etária Minas Gerais e Brasil 2011 e

23 Tabela 15: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo a faixa etária Minas Gerais e Brasil 2011 e 2012 Com relação à distribuição dos postos de trabalho por faixa etária e gênero, nota-se que as engenheiras concentravam-se entre as faixas etárias mais jovens, sendo que cerca de 70% dos postos eram ocupados por profissionais que tinham, em 2012, no Brasil, entre 18 e 39 anos e, em Minas Gerais, 71% estavam nessa faixa etária. Destaque-se a faixa entre 30 e 39 anos, que concentrava, em 2012, 41% dos vínculos ocupados por engenheiras mineiras e 39% das engenheiras brasileiras. No caso da faixa entre 40 e 49 anos, ocorria o maior equilíbrio entre os gêneros, tanto em Minas quanto no Brasil. Em 2012, 16,37% dos engenheiros brasileiros estavam nessa faixa etária, enquanto 17,42% das engenheiras brasileiras ocupavam esse intervalo. No caso de Minas Gerais, 18,69% dos engenheiros estavam nessa faixa, enquanto 17,79% das engenheiras ocupavam esse intervalo. Entre os profissionais mais experientes, o padrão observado no último estudo não se alterou muito: a maior parte dos engenheiros estava na faixa acima dos cinquenta anos, sendo praticamente o dobro do observado entre as mulheres. Em 2012, no Brasil, 25,69% dos engenheiros tinham mais de 50 anos enquanto 13,72% das engenheiras estavam nessa faixa de idade; já em Minas Gerais, 24,6% dos engenheiros tinham mais de 50 anos enquanto 11,21% das engenheiras estavam nessa faixa de idade. 23

24 Figura 4: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a faixa etária Brasil 2012 Figura 5: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a faixa etária Minas Gerais 2012 A Tabela 16 e a Tabela 17 mostram a variação do número de vínculos da engenharia de acordo com o gênero e a faixa etária. Para o País como um todo, conforme mostra a Tabela 16, houve expansão em todas as faixas de idade para ambos os gêneros com exceção dos homens de 18 a 24 anos. Destaque-se a expansão do número de engenheiros e engenheiras com mais de 65 anos de idade 18,03% e 37,62%, respectivamente. 24

25 Em Minas Gerais, de acordo com a Tabela 17, as variações foram menos intensas do que no caso do Brasil, e, além disso, houve forte queda na faixa etária mais jovem tanto para os homens quanto para as mulheres. Pode-se destacar o aumento de 300% do número de engenheiras com mais de 65 anos no estado no período de 2011 a Tabela 16: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo a faixa etária Brasil 2011 e 2012 Tabela 17: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo a faixa etária Minas Gerais 2011 e

26 1.5 Ocupações da engenharia segundo a escolaridade A discussão de escolaridade se justifica pelo fato de que é necessário observar qual percentual dos profissionais ocupados nas engenharias possuía grau de formação além do superior. A Figura 6 e a Figura 7 mostram a distribuição dos profissionais da área de acordo com o grau de escolaridade e o gênero. Figura 6: Distribuição (%) do número de vínculos formais de acordo com o nível de escolaridade, por gênero Brasil 2012 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: Senge MG/Dieese Figura 7: Distribuição (%) do número de vínculos formais de acordo com o nível de escolaridade, por gênero Minas Gerais

27 No caso do Brasil, em 2012, a Figura 6 mostra que a maioria absoluta dos profissionais tinha como grau máximo de escolaridade o superior completo. Os postos de trabalho ocupados pelas mulheres se caracterizavam por ter um maior percentual de ocupantes que possuíam mestrado 3,92% contra 2,97% dos engenheiros e também por possuírem um maior percentual de vínculos com doutorado 2,08% contra 1,23% dos engenheiros. Em Minas Gerais, em 2012, a situação não era muito distinta: 3,05% dos postos ocupados por engenheiras eram por profissionais com mestrado, enquanto 2,18% dos postos ocupados por engenheiros eram ocupados por profissionais com mestrado. No caso das ocupações com doutorado 1,8% dos vínculos das engenheiras possuíam este nível, enquanto no caso dos engenheiros esse percentual era de 0,85%. A Tabela 18 mostra a evolução da participação dos ocupados de acordo com o nível de escolaridade no período de 2011 a Tabela 18: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo a faixa de escolaridade Brasil e Minas Gerais 2011 e 2012 Conforme a Tabela 18 acima, a expansão dos vínculos que possuíam doutorado em Minas Gerais foi da ordem de 47,92% enquanto no Brasil foi de 13,96%. Já os vínculos com mestrado mostraram evolução de 17,67% em Minas e de 10,46%, no Brasil. Com isso a participação dos vínculos com mestrado e doutorado aumentou no Brasil e em Minas Gerais no período de 2011 a Os vínculos com mestrado passaram de 2,06% para 2,34% do total de postos de trabalho 27

28 em Minas Gerais e de 3% para 3,14% do total do Brasil. Já os vínculos com doutorado passaram de 0,72% para 1,03% do total em Minas Gerais e de 1,28% para 1,38% do total de vínculos do País (Tabela 19). Tabela 19: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de escolaridade Brasil e Minas Gerais 2011 e

29 2 CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS 2.1 Setor de atividade econômica A análise dos vínculos da engenharia conforme o setor de atividade onde estão inseridos os estabelecimentos (Figura 8) mostra que no Brasil, em 2012, os ramos que mais empregavam engenheiros eram os de Serviços, a Indústria de Transformação, e a Construção Civil, responsáveis por 28,24%, 27,78% e 14,62% dos postos de trabalho desses profissionais, respectivamente. Nesse quesito houve uma mudança em relação ao último estudo (2010), que apontou ser o setor da Indústria de Transformação o maior empregador da categoria, seguido pelos setores de Serviços e da Construção Civil. Em Minas Gerais, a ordenação dos setores é similar à do Brasil, com o setor de Serviços congregando o maior contingente de vínculos da engenharia: 29,4%, proporção maior do que a registrada no país e menor do que a registrada no último estudo; e o setor da Indústria da Transformação absorvendo 23,6% dos profissionais da área no estado. Ainda no estado, deve se destacar a Indústria Extrativa Mineral, que respondeu, em 2012, por 9,86% dos vínculos ligados à engenharia, percentual superior à média nacional naquele ano, que foi de 4,93%, além de ter também sido superior ao verificado no estudo de Esse comportamento é compatível com a importância dessa indústria para a economia mineira, especialmente nos últimos anos, em que houve forte expansão da demanda mundial pelas commodities minerais. Como será visto mais adiante, essa distribuição dos postos de trabalho em proporção cada vez menor no setor Industrial e maior no setor de Serviços tem tido reflexos sobre a remuneração média dos profissionais de engenharia. 29 o Mercado de de Trabalho Formal

30 Figura 8: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo setor de atividade econômica Brasil e Minas Gerais 2012 Tabela 20: Número e distribuição dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação, segundo setor de atividade econômica Minas Gerais 2011 e 2012 A Tabela 20 mostra o número, a distribuição e a taxa de variação dos vínculos nos ramos da engenharia, em Minas Gerais, por setor de atividade econômica. Conforme se pode constatar, a maior expansão de postos de trabalho da engenharia em Minas Gerais, no período de 2011 a 2012, ocorreu no setor de Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca da ordem de 31,47%. Em seguida vem o setor da Indústria Extrativa Mineral, o 30

31 que confirma o aumento da importância desse setor no estado. Em 2011, os vínculos nesse setor representavam 7,83% do total de vínculos da engenharia no estado, valor que subiu para 9,86% no ano seguinte. Um setor que teve forte aumento percentual de profissionais da engenharia no período de 2011 a 2012 foi o Comércio (20,03%), apesar de em termos absolutos a expansão não ter sido tão significativa. Diferentemente do que ocorreu ao longo da década passada forte expansão o setor da Construção Civil registrou um aumento pequeno no período considerado, passando de vínculos em 2011 para em 2012, o que representa um crescimento de apenas 2,69%. Outro setor que registrou pequeno aumento dos vínculos formais no período em questão foi o da Indústria de Transformação que é o segundo setor que mais emprega engenheiros no estado da ordem de 2,69%. O setor de Serviços, apesar de que ainda respondia pelo maior número de vínculos formais no ramo da engenharia mineira em 2012, registrou recuo do número de postos de trabalho na área, com queda de 1,73% de 2011 a Na Tabela 21 são apontadas as variações do número de vínculos das principais especialidades da engenharia por setores que mais expandiram o número de vínculos em Minas Gerais no período de 2011 a O setor de Agropecuária abriu majoritariamente, no período de 2011 a 2012, postos de trabalho ligados às engenharias ambientais, de computação e agrimensura, com variações de 300%, 100% e 100% no período. No caso da Indústria Extrativa Mineral destacam-se as aberturas de postos de trabalho ligados à engenharia ambiental, com variação de 400% no período considerado. O setor de Comércio se caracterizou por ter aberto vínculos para profissionais do espaço e da atmosfera e para engenheiros de alimentos, tendo ambas as especialidades apresentado variação de 200% no período de 2011 a

32 Tabela 21: Taxa de variação (%) dos vínculos contratuais formais por principais setores e por ocupações da engenharia Minas Gerais 2011 a 2012 A desagregação dos dados dos vínculos acima por gênero mostra que as mulheres tinham maior participação na Administração Pública e nos Serviços, padrão semelhante ao do estudo de 2010, sendo que a diferença em relação àquele período é a maior participação em geral das engenheiras. No Brasil, em 2012, as mulheres ocupavam 24,68% dos postos de trabalho da Administração Pública e 22,29% dos de Serviços. Em Minas Gerais, essas proporções eram equivalentes a 25,74% e 23,38%, respectivamente. O Comércio era o setor que menos absorvia mulheres, que respondiam por 12,14% dos vínculos no Brasil e 13,52%, em Minas Gerais (Tabela 22). Comparando-se a participação das mulheres engenheiras nos diversos ramos da atividade, observa-se que o estado de Minas Gerais apresentava uma distribuição parecida com a do Brasil, com exceção da Indústria Extrativa Mineral, onde a proporção de mulheres era perceptivelmente maior em Minas Gerais (19,37%) do que no País (15,11%), apesar de se tratar de uma diferença menor do que a verificada em

33 Tabela 22: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o gênero Minas Gerais e Brasil 2012 Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a participação dos gêneros na engenharia em Minas Gerais segundo setores econômicos, calculou-se o crescimento relativo e a proporção da participação feminina e masculina, em 2011 e em 2012, nos diversos ramos de atividade da engenharia, conforme a Tabela 23 e a Tabela 24. Tabela 23: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo setor de atividade econômica Minas Gerais 2011 e

34 Tabela 24: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o gênero, Minas Gerais 2011 e 2012 Conforme mostra a Tabela 23, em todos os setores, o crescimento dos postos de trabalho ocupados por engenheiras foi maior do que aqueles ocupados por engenheiros e, inclusive nos setores onde houve redução no período, a redução do número de postos ocupados por mulheres foi menor do que a redução dos postos ocupados pelos homens. Conforme observado anteriormente, o maior crescimento global dos postos de trabalho foi observado no setor da Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca. No entanto, quando se separam os gêneros nota-se que para as engenheiras a expansão maior foi nesse setor (62,5%), enquanto para os engenheiros a variação de maior impacto foi no setor da Indústria Extrativa Mineral (29,8%), setor que foi o de segunda maior variação no período considerado. A forte expansão de postos de trabalho ocupados por engenheiras no setor da Agropecuária refletiu-se na forte ampliação da proporção de vínculos ocupados por elas no setor: de 12,5% em 2011 para 15,45% em No setor do Comércio houve expansão de 18,3% no total de vínculos masculinos entre 2011 e 2012 e de 32,43% no total de vínculos femininos. Com isso, em 2012, as engenheiras passaram a ocupar 13,52% dos postos desse setor e os engenheiros, 86,48%. No caso do setor da Administração Pública, houve redução de 5,37% nos vínculos masculinos e redução de 4,57% nos vínculos femininos no período em questão. Com isso, as mulheres passaram a ocupar, em 2012, 25,74% dos vínculos do setor e os homens, 74,26%. 34

35 2.2 Tamanho dos estabelecimentos A Figura 9 mostra que a distribuição dos vínculos da engenharia, de acordo com o porte dos estabelecimentos existentes em Minas Gerais, seguia a mesma tendência nacional, com leve aumento de concentração em relação ao último estudo no que toca os estabelecimentos de 100 a 999 empregados. Estes eram os que reuniam a maior proporção de vínculos da engenharia: 41,41% do total do Brasil e 38,51% do total de Minas Gerais. Nos estabelecimentos com mais de mil vínculos, estava cerca de um terço dos postos de trabalho, tanto em Minas Gerais quanto em âmbito nacional; e, nos locais com até 99 vínculos, encontravam-se 24,84% dos vínculos formais do Brasil e 27,29% do estado. Figura 9: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo porte do estabelecimento Brasil e Minas Gerais 2012 Os dados da Tabela 25 mostram que nos três ramos mais importantes da engenharia no Brasil não existia homogeneidade quanto à distribuição dos vínculos segundo tamanho do estabelecimento no ano de Na Indústria de Transformação, 44,45% dos vínculos da engenharia estavam em estabelecimentos com mil postos de trabalho ou mais e 41,63%, naqueles com 100 a 999 postos. Nos Serviços, 44,62% dos vínculos estavam registrados em estabelecimentos com 100 a 999 postos 35

36 de trabalho e o restante distribuído entre os estabelecimentos de menor (30,76%) e de maior porte (24,62%). Já na Construção Civil, 86,63% dos vínculos estavam em estabelecimentos com até 999 postos de trabalho. Os únicos setores que possuíam mais de 50% dos vínculos em uma das faixas são: a Indústria Extrativa Mineral, com 59,73% dos vínculos em estabelecimentos com mais de funcionários; o setor de Comércio, que concentrava 58,6% dos postos entre os estabelecimentos com até 99 funcionários; Administração Pública, com 53,19% dos vínculos entre os estabelecimentos com mais de trabalhadores e a Agropecuária com 55,10% dos postos de trabalho nos estabelecimentos de menor porte. Tabela 25: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Brasil

37 Tabela 26: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Minas Gerais 2012 No caso de Minas Gerais, os setores da Indústria Extrativa Mineral e do Comércio também apresentavam forte concentração dos vínculos da engenharia, sendo que o primeiro tinha 71,12% dos postos de trabalho nos estabelecimentos com mais de mil funcionários e o segundo 76,97% nos estabelecimentos de pequeno porte. Nesse estado, o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública concentrava mais da metade dos vínculos (77,9%) nos estabelecimentos de grande porte, assim como a Indústria de Transformação (50,74%). Ressalte-se que em relação ao estudo anterior houve redução de 4,6 pontos percentuais na concentração do setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública entre os estabelecimentos com mais de mil funcionários. A Tabela 27, a seguir, mostra que no período compreendido entre 2011 e 2012, a maior taxa de crescimento de vínculos da engenharia ocorreu nas empresas mineiras de pequeno porte resultado diametralmente oposto ao ocorrido na década anterior que tiveram um aumento de 6,44% no número de vínculos de engenharia no período. Nas empresas de médio porte, esse percentual foi de 2,24% e nas de grande porte (as que menos expandiram o número de postos), de 1,97%. Os setores em que se verificaram, nas menores empresas, as maiores taxas de crescimento dos vínculos contratuais foram os de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com um aumento de 29% dos postos de trabalho, e do Comércio, com 17,72%. Destaque-se também a queda da Construção Civil, de 2,8%. 37

38 Outros números representativos são: o crescimento do número de postos no setor da Indústria Extrativa Mineral entre os estabelecimentos de médio porte (30,59%); o crescimento no setor do Comércio entre os estabelecimentos de grande porte (150%); e o crescimento no setor da Agropecuária entre os estabelecimentos de grande porte (753,33%). Tabela 27: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Minas Gerais 2011 e Natureza jurídica dos estabelecimentos A Figura 10, a seguir, mostra a distribuição dos vínculos da engenharia segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos. Conforme se pode notar, os estabelecimentos privados concentravam a maior parte dos vínculos da engenharia, tanto no Brasil (70,07%) quanto em Minas Gerais (78,62%). As entidades empresariais estatais empregavam, no Brasil, 14,82% dos engenheiros e, em Minas Gerais, 8,53%; e o setor público municipal, estadual e federal, 11,3% no Brasil e 9,63% em Minas Gerais. 38

39 Figura 10: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Minas Gerais e Brasil 2012 A Tabela 28 identifica o tipo de estabelecimento responsável pelos vínculos em cada setor econômico, em 2012 em Minas Gerais. Nas indústrias de Transformação e Extrativa Mineral, assim como na Construção Civil e no Comércio, a quase totalidade dos vínculos da engenharia foi registrada nos estabelecimentos privados. Nos Serviços Industriais de Utilidade Pública, 55,18% dos vínculos estavam em estabelecimentos privados, ou seja, em empresas concessionárias privadas e em empreiteiras que prestam serviços às empresas públicas de saneamento e energia, entre outras. Já no âmbito da Administração Pública, a maior parte dos vínculos da engenharia (56,96%) estava na esfera municipal. Tabela 28: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo a natureza jurídica do estabelecimento Minas Gerais

40 3 CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS 3.1 Tempo no emprego 7 No ano de 2012, assim como ocorria em 2010, mais da metade dos vínculos contratuais da engenharia tinham menos de três anos, tanto no Brasil (50,96%), quanto em Minas Gerais (55,52%), sendo que mais de um quarto 25,21% e 27,67%, respectivamente havia sido estabelecido em período inferior a um ano. Vínculos contratuais com mais de três e menos de cinco anos representavam 12,4% dos então vigentes no estado, percentual praticamente igual ao verificado no País: 12,81%. Isso significa que, em 2012, cerca de dois terços dos vínculos da engenharia haviam sido firmados há menos de cinco anos. Para os vínculos estabelecidos na faixa entre cinco e menos de dez anos, no Brasil, de acordo com o último estudo, havia 13% contra 15,55% em No caso de Minas Gerais essas proporções eram de 11,6% em 2010 e de 14,24% em No caso dos vínculos estabelecidos há dez anos ou mais, houve leve queda no Brasil, passando de 21% em 2010 para 20,67% em 2012 e, em Minas Gerais, passando de 18,9% em 2010 para 17,83% em 2012 (Figura 11). O significativo percentual de vínculos contratuais recentes dos profissionais da engenharia ainda reflete alguns fatores que influenciaram o comportamento do mercado de trabalho nos últimos anos, como o crescimento econômico e o aumento da formalização dos contratos de trabalho. Também reflete o aquecimento do emprego na engenharia, que, além de proporcionar a absorção de profissionais que não estavam no mercado de trabalho formal, estimula entre os que estão nele inseridos a busca por melhores oportunidades e a troca de empregos com maior frequência. No entanto, vale ressaltar que a pequena queda da participação dos vínculos estabelecidos há menos de três anos, combinada ao aumento da participação dos vínculos na faixa entre cinco e menos de dez anos já mostra certa desaceleração no mercado de trabalho da área. A simples comparação dos anos de 2011 e 2012 parece confirmar essa última hipótese, posto que a proporção dos profissionais da engenharia com menor tempo de permanência no emprego diminuiu nesse período, enquanto a dos vínculos mais antigos aumentou. No Brasil, em 2011, 51,17% dos postos de trabalho da engenharia eram ocupados por profissionais com vínculo contratual inferior a três anos e 34,68%, por engenheiros contratados há mais de cinco anos. Em 2012 esses percentuais correspondiam a 50,96% e a 36,22% (Figura 12). 7 Nas Figuras de 11 a 14 e na Tabela 29 a letra n representa o número de anos 40

41 Figura 11: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Minas Gerais e Brasil 2012 Figura 12: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Brasil 2011 e 2012 No caso dos profissionais do estado de Minas Gerais, esse movimento foi menos perceptível. A participação dos que tinham menos de três anos de emprego passou de 55,17% para 55,52%, entre 2011 e 2012, enquanto a daqueles com cinco anos ou mais aumentou de 30,46% para 32,07%, no mesmo período (Figura 13). No caso de Minas nota se que houve queda apenas da faixa com menos de um ano e ampliação do número de profissionais entre um e menos de três 41

42 anos, o que decorre do fato de que na década passada a proporção de profissionais com menos de um ano em Minas Gerais era superior à do Brasil, o que faz com que o processo de transição para faixas de maior duração seja mais demorado no estado do que no País. Figura 13: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Minas Gerais 2011 e 2012 A comparação das faixas de tempo no emprego por gênero em Minas Gerais revela que a diferença fundamental é o fato de que a maioria dos postos de trabalho ocupados pelas mulheres em 2012 se concentrava nas faixas com menos de cinco anos 72,66% enquanto os homens têm considerável percentual entre as faixas com mais de dez anos 18,88%; contra 13,31% das mulheres (Figura 14). Figura 14: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Minas Gerais 2011 e

43 No que se refere à faixa etária, entre os vínculos ocupados há menos de um ano, era mais elevada a parcela de profissionais de 30 e 39 anos de idade (36,98%), seguida de perto pelos mais jovens (36,15%). Há que se considerar também que 14,95% dos que não haviam completado um ano no emprego tinham entre 40 e 49 anos e 10,94%, entre 50 e 64 anos. No outro extremo, ou seja, entre os vínculos de mais de dez anos de duração, era elevada a participação de engenheiros com 50 a 64 anos, que representavam 53,26% dos vínculos, seguida daqueles com 40 a 49 anos (28,46%). Destaca-se, também, que 14,43% desses profissionais tinham idade entre 30 a 39 anos (Tabela 29). Tabela 29: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por faixa de tempo de emprego, segundo a faixa etária Minas Gerais Rendimento médio Os dados da RAIS de 2012 mostram que os postos de trabalho da engenharia tinham remuneração média nominal em 31 de dezembro daquele ano da ordem de R$9.108,04 no Brasil, valor superior em aproximadamente 18% em relação a Minas Gerais, onde esse valor era de R$7.739,03. Quando se analisam separadamente as diversas especialidades, nota-se que os engenheiros civis, grupo predominante, recebiam, em média, R$8.275,88 no Brasil, cerca de 14% a mais que essa mesma especialidade em Minas Gerais (R$7.275,94). Já entre os engenheiros de produção segundo grupo mais numeroso a diferença era menor: a média nacional (R$8.016,37) é cerca de 4% maior do que a do estado (R$7.671,51). No Brasil, os maiores rendimentos eram pagos aos engenheiros químicos (R$14.264,95) seguidos dos geólogos e geofísicos (R$13.127,46). Em Minas Gerais, engenheiros de minas aufe- 43

44 riam o maior rendimento médio (R$9.618,88). Os menores rendimentos médios eram recebidos, no Brasil e em Minas, pelos engenheiros de alimentos e afins respectivamente R$3.970,15 e R$2.914,82. Chama a atenção o fato de que os engenheiros ambientais e afins ganhavam, em 2010, em Minas Gerais, rendimento médio bem superior ao do Brasil. No entanto, em 2012, esse quadro se reverte e o profissional da área no estado passa a receber, em média, cerca de metade do profissional no País. Essas diferenças de rendimento não se devem, entretanto, apenas às modalidades da engenharia, mas também a outros fatores, entre os quais a natureza jurídica dos estabelecimentos em que as especialidades estão alocadas, como mostram a Tabela 30 e a Figura 15. Tabela 30: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e rendimento médio (1), segundo a especialidade Minas Gerais e Brasil

45 Quando se examinam os dados relativos à remuneração dos vínculos da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos, verifica-se que, no Brasil em 2012, os maiores rendimentos médios foram pagos aos postos das empresas estaduais R$15.233,85; e em Minas Gerais para os vínculos no Setor Público Federal R$11.015,80. Deve-se destacar, no entanto, que os rendimentos recebidos pelos profissionais alocados nas empresas estatais em Minas Gerais equivaliam a 65% da média nacional, e que em todos os setores os profissionais no estado recebiam em média menos do que a média nacional. É importante observar, ainda, que no Setor Público Estadual, e nas Entidades sem Fins Lucrativos a diferença girava em torno de 10%; já no Setor Público Municipal e nas Entidades Empresariais Privadas a diferença chegava aos 6%. Tabela 31: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e rendimento médio, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Minas Gerais e Brasil

46 Figura 15: Rendimento médio dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Brasil e Minas Gerais 2012 Com relação ao gênero, a comparação dos rendimentos de homens e mulheres no ramo da engenharia em 2012 mostra algumas diferenças entre o comportamento da média nacional e a de Minas Gerais. Em âmbito nacional, as mulheres recebiam, em média, R$7.629,18, valor que correspondia a cerca de 81% do rendimento médio dos homens (R$9.426,62), sendo que houve pequena melhora nessa proporção em relação a 2010 (79%). Em Minas Gerais, em 2012, as mulheres recebiam, em média, R$6.791,67, que equivalia a 85% da remuneração média recebida pelos homens no Estado de R$7.958,98 (também registrando melhora em relação a 2010, 84%) e a 89% das engenheiras do Brasil, mesma proporção de Quanto às especialidades da engenharia, para que se tenha uma representação gráfica mais adequada, optou-se por exibir as informações referentes às quatro modalidades que reuniam o maior contingente de profissionais em 2012, a saber: engenheiros civis e afins; engenheiros eletroeletrônicos e afins; engenheiros industriais, de produção e segurança; e engenheiros agrossilvipecuários que somadas correspondiam a cerca de 70% do total de vínculos do ramo, tanto no estado de Minas Gerais, quanto no Brasil. As informações relativas ao Brasil em 2012 mostram que o rendimento médio das mulheres engenheiras era inferior ao dos homens nas quatro modalidades analisadas, situando-se entre 46

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