Liderança e governança pública

Documentos relacionados
REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS

Ranking Mundial de Juros Reais Mai/13

Ranking Mundial de Juros Reais Ago/13

Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14

A necessidade de uma Lei de Responsabilidade Educacional


PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Innovation Digest. Dezembro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

A INDÚSTRIA GLOBAL DOS FUNDOS DE PENSÃO. Marc Saluzzi

Tendências Mundiais e Brasileiras. André Medici Economista de Saúde Banco Mundial

META DA TAXA SELIC 14,5% 14,25% 13,75% 13,75% 13,5% 13,00% 13,25% 12,75% 12,25% 11,75% 12,75% 12,25% 12,75% 12,50% 12,5% 12,00%

META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,5%

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MB ASSOCIADOS. A agenda econômica internacional do Brasil. CINDES Rio de Janeiro 10 de junho de 2011

META DA TAXA SELIC 14,5% 14,25% 13,75% 13,75% 13,5% 13,00% 13,25% 12,75% 12,25% 11,75% 12,75% 12,25% 12,75% 12,50% 12,5% 12,00%

META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,25%

TABELA DE FRETES MÉDIO PRATICADOS PARA ANGOLA REFERENTE AO MÊS DE JANEIRO Moeda: USD

T U R I S M O D E N E G Ó C I O S

Ranking Mundial de Juros Reais Jul/17

Estado e Desigualdade no Brasil

JUROS E RISCO BRASIL

JUROS E RISCO BRASIL

JUROS E RISCO BRASIL

4. Líderes em Sustentabilidade 2017

JORGE SUKARIE NETO Campos de Jordão. 16 de Setembro

Tabelas anexas Capítulo 3A

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

CRIAÇÃO DE VALOR POR MEIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

O contexto político e econômico e a situação orçamentária e financeira da UFG. Assembléia Universitária Goiânia, UFG, 13/05/2019 Reitoria da UFG

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM. Por Principais Países de Destino. Janeiro - Dezembro. Bijuterias

PLC 116/10. Eduardo Levy

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/18

Como Crescer Com Valor em Tempo de Crise

Estatística e Probabilidades

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

4. Líderes em Sustentabilidade 2018

FONTES ENERGÉTICAS. Prof. Dr. Adilson Soares Site:

Tabelas Anexas Capítulo 1

COMPORTAMENTO DO RISCO BRASILEIRO

INOVAÇÃO NA APRENDIZAGEM, O PROGRESSO SOCIAL E O FUTURO DA HUMANIDADE

COMPORTAMENTO DO RISCO BRASILEIRO

Ação Cultural Externa Relatório Anual 2014 Indicadores. 2. Número de iniciativas apoiadas por áreas geográficas

Diretoria de Finanças e RI

BRASILEIRAS DE ARTEFATOS DE

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Pereira Barreto, 21 de maio de 2010 Ilona Becskeházy

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

GERAÇÃO MILÊNIO: MINHA TRILHA DE CARREIRA

ORGANISMOS MULTILATERAIS TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR SISTEMA BRETTON WOODS

TRIBUTAÇÃO SOBRE DIVIDENDOS

ANO 2013 / Mês País Páginas Consultadas Visitantes Média Dia

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Relato Integrado 2013 NECMA 24/09/2013

Diretoria de Finanças e RI

MERCADO INTERNACIONAL

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

working paper número136 fevereiro, 2016 ISSN x

LAYOUT DO TÍTULO SUBTÍTULO

Innovation Digest. Abril Análise de Posicionamento relativo de Portugal

INOVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA AO CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

FGV/EESP 28 de setembro de Ajuste fiscal. Contribuições para o debate sobre as saídas para a crise. Felipe Salto

PERIGOS DA PERCEPÇÃO 2015 ESTUDO REALIZADO EM 33 PAÍSES

PROFISSIONAL DE COMPRAS E OPORTUNIDADES. HAYS Recuiting experts worldwide

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

Projeto de Pesquisa: Importância Sócio-Econômica da Cadeia de Serviços de Saneamento Básico no Estado de São Paulo

Previdência Social no Brasil. Fundação Getulio Vargas

Reunião do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social. Brasília, 17 de Fevereiro de 2016

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CAMPINA GRANDE - PB INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CAMPINA GRANDE PB OUTUBRO DE

Planejamento de Sucessão. Fernanda Plass Rizzo Gerente Gente e Gestão

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

A metamorfose dos pagamentos. Maria Prados Vice-Presidente de Crescimento Vertical em Varejo de Global ecom

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF

PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

OBSERVATÓRIO DO TURISMO E EVENTOS DE BONITO-MS DEZEMBRO DESEMPENHO DA HOTELARIA DE BONITO-MS

JUROS, BOLSAS NTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas

Modicidade Tarifária: Um dos Principais Desafios do Setor para os Próximos Anos

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Education at a Glance OECD Indicators 2018

TABELA - Destinos das exportações brasileiras de Laranja em NCM 8 dígitos: Sucos de laranjas, congelados, não fermentados

GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR

REVISÃO DO MODELO DE TELECOM

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

Desafios da inovação no contexto brasileiro. Carlos Arruda Núcleo de Inovação

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Indicadores Macro para o Brasil na área de Ciência e Tecnologia

SUPER RANKING MUNDIAL DE CLUBES DE FUTEBOL ( SRM) FÓRMULAS 2012

Transcrição:

AGENDA Prólogo Liderança e governança pública Os mecanismos da liderança de alto desempenho Governança que promove o desempenho 2

Periodicamente a governança corporativa falha em seus objetivos de garantir ética, perpetuidade e desempenho 2000 01 2002 03 2004 05 2006 07 2008 09 2010 11 2012 13 2014 (multa de US$ 13 Bi à SEC) A governança corporahva, no mercado aberto de ações, conhnua notoriamente fraca The Economist 3

AGENDA Prólogo Liderança e governança pública Os mecanismos da liderança de alto desempenho Governança que promove o desempenho 4

A missão da governança é representar os diversos stakeholders na supervisão da liderança PRINCIPAL AGENTE AGENTE DEMAIS STAKEHOLDERS P A EMPREGADOS FORNECEDORES CONSELHEIROS LIDERANÇA CLIENTES GOVERNOS/ SOCIEDADE 5

Na organização pública, a liderança é um polo distante em uma tortuosa cadeia de governança P A EXECUTIVO P A P A MINISTÉRIO SECRETARIA P A CIDADÃO LEGISLATIVO O QUE SE PERDE: Cultura de dono CONSELHO Compromisso com o stakeholder central (o cidadão e a coisa pública) Clareza da cadeia de comando ACCOUNTABILITY 6

Mas o líder é protagonista, do ponto de vista do desempenho P A P A P A P A CIDADÃO Fornecimento de produtos ou serviços Sa?sfação Desempenho econômico- financeiro KPIs (Key Performance Indicators) Evolução; melhoria con\nua Inovação 7

AGENDA Prólogo Liderança e governança pública Os mecanismos da liderança de alto desempenho Governança que promove o desempenho 8

O que as organizações de alto desempenho fazem diferente? Que Hpo de organização tem o melhor desempenho? O que estas organizações fazem diferente? The Global Economic Impact of Private Equity Report 2009 World Economic Forum hbp://www.weforum.org/reports/global- economic- impact- private- equity- report- 2009- globaliza?on- alterna?ve- investments- work 9

Segundo o WEF, empresas controladas por FIPs têm melhor desempenho em todos os indicadores analisados: * 4 mil empresas em 12 países, 2009 China, França, Alemanha, Grécia, India, Italia, Japão, Polônia, Portugal, Suécia, Reino Unido, EUA. * Receita e receita por empregado (versus empresas do mesmo ramo) Crescimento da receita ROCE retorno sobre capital empregado Valor de mercado valor contábil (quanto o mercado de ações sobre- valoriza a empresa) Taxa de sobrevivência das empresas Sa?sfação e qualidade de vida dos empregados Consumo de energia para uma mesma quan?dade de produção (i.e.: impacto ambiental) 10

A governança dos FIPs alia o profissionalismo das empresa abertas com a supervisão das empresas de dono + Gestão profissional - meritocracia Obje?vidade e desapego Disciplina de processos Disciplina financeira e nos gastos de capital Clareza e propósito nas inicia?vas de melhoria e inovação Visão e prioridade de longo prazo Olhar de dono: Economia de recursos É?ca de trabalho Atenção a oportunidades Preocupação com clientes e relacionamentos crí?cos 11

A liderança segue uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA ALINHAMENTO DA LIDERANÇA TRANSPARÊNCIA DE PERFORMANCE CONSEQUÊNCIAS DA PERFORMANCE MELHORIA CONTÍNUA 12

Uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA Metas claras para 4-5 anos onde chegar; como chegar; o que é necessário para ter sucesso (BPlan) Conselho/ Acionista, CEO e management comprome?dos com o BPlan ALINHAMENTO DA LIDERANÇA 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.0 TRANSPARÊNCIA DE PERFORMANCE CONSEQUÊNCIAS DA PERFORMANCE PerspecHva de médio prazo no processo orçamentário (2013) Média LatAm Média OECD MELHORIA CONTÍNUA Fonte: Pesquisa OECD Práticas e Procedimentos Orçamentários, 2013 13

Uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA ALINHAMENTO DA LIDERANÇA Remuneração variável de longo prazo (5 anos) mais relevante que a anual Conselho a?vo: monitora progresso e coibe desvios Metas claras anuais e plurianuais desdobradas para todos os diretores e gerentes Gerentes sabem a relação entre suas metas e as do presidente TRANSPARÊNCIA DE PERFORMANCE 1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 CONSEQUÊNCIAS DA PERFORMANCE MELHORIA CONTÍNUA PolíHcas de recursos humanos específicas para liderança no governo central (2010) Índice composto OECD31 Fonte: Pesquisa OECD Gestão Estratégica de Recursos Humanos em Governos Federais/Centrais, 2010 14

Uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA ALINHAMENTO DA LIDERANÇA Uso de avaliações de desempenho em decisões de recursos humanos (2010) Portugal Dinamarca Reino Unido Japão Austrália Israel França Turquia Hungria Coreia do Sul Suécia Canadá Italia Alemanha Estados Unidos Mexico Bélgica Suíça Chile Holanda Noruega Espanha Polônia Finlândia Grécia Brasil Índice composto OECD31 TRANSPARÊNCIA DE PERFORMANCE Indicadores de performance (KPIs), medidos regularmente em todas as áreas Todo gerente sabe sua performance em relação às metas, anuais e de longo prazo Discussões no Conselho focam nos KPIs (mais do que no resultado) Ciclo periódico de avaliação e feedback de desempenho em todas as áreas CONSEQUÊNCIAS DA PERFORMANCE 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 MELHORIA CONTÍNUA Fonte: Pesquisa OECD Gestão Estratégica de Recursos Humanos em Governos Federais/Centrais, 2010 15

Uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA ALINHAMENTO TRANSPARÊNCIA CONSEQUÊNCIAS DA LIDERANÇA DE PERFORMANCE DA PERFORMANCE EC AR CL PE CO Raro Ocasional Frequente PY Raro Consequências do mau desempenho Uso de indicadores de desempenho para construção do orçamento MELHORIA CONTÍNUA Promoções e demissões regulares e consistentes, atreladas à avaliação de desempenho cultura de accountability Remuneração variável atrelada à avaliação de desempenho individual BR Ocasional Frequente Fonte: Pesquisa OECD Práticas e Procedimentos Orçamentários, 2013 Table Partners 2014 - Reprodução permi?da com atribuição de autoria 16

Uma fórmula fácil de entender CLAREZA ESTRATÉGICA ALINHAMENTO DA LIDERANÇA TRANSPARÊNCIA DE PERFORMANCE CONSEQUÊNCIAS DA PERFORMANCE MELHORIA CONTÍNUA Ranking % 80 70 60 50 40 30 20 10 Fonte: Worldwide Governance Indicators www.govindicators.org 0 Ranking de Eficácia do Governo (Worldwide Governance Indicators) 2003 2008 2013 Alta renda ex- OECD América La?na e Caribe Brasil Internalização a?va das competências crí?cas para os obje?vos de longo prazo cultura de aprendizado Regularidade na melhoria con\nua dos processos, com emprego de técnicas como lean manufacturing e outras Equipe sabe as razões e obje?vos da melhoria de processos 17

AGENDA Prólogo Liderança e governança pública Os mecanismos da liderança de alto desempenho Governança que promove o desempenho 18

As cinco prioridades da governança que promove o desempenho 1. Conselho atuante Membros com responsabilidade fiduciária Conselho fiscal independente, em rodízio 2. CompromeHmento com o Plano de LP (inclusive a conclusão do antecessor) Remuneração/reconhecimentos focadas em metas e não gastos de LP Metas anuais desdobradas para toda a gerência 3. Gestores selecionados por competências, preferencialmente de carreira Agente polí?co indica, mas não impede afastamento por desempenho ou suspeita é?ca 4. Rapidez na subshtuição por desempenho ou suspeita éhca, incluindo o execuhvo principal Provas são da esfera da correição; para a administração basta a suspeita e a aparência 5. Sistema de gestão instalado Missão e obje?vos comunicados clara e exaus?vamente à organização Papéis e responsabilidades documentados e comunicados a 100% dos funcionários KPIs relevantes apurados e discu?dos mensalmente; avaliação anual de desempenho, com consequências 19