VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O que podem fazer os profissionais de saúde?

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Transcrição:

ATENÇÃO ÀS MULHERES : O que podem fazer os profissionais de saúde?

A violência contra as mulheres é problema de todos e todas. E nós, como profissionais de saúde, temos um importante papel na atenção, cuidado, prevenção e enfrentamento desse tipo de violência que atinge a vida de milhares de mulheres e meninas todos os dias. Alessandra Guedes Assessora regional da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) para violência familiar

Violência contra as mulheres é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, Convenção de Belém do Pará, 1994, Artigo 1º.

Questão de saúde pública A violência contra as mulheres representa um grave problema de saúde pública e violação de direitos humanos. Em todo o mundo, esse tipo de violência atinge mulheres de diferentes idades, condições socioeconômicas, cores/raças, religiões e culturas. É um fenômeno complexo, que não apresenta uma única causa e que precisa de esforços integrados e multidisciplinares para o seu enfrentamento. Para tal, são necessárias ações articuladas e intersetoriais, que no Brasil tem se concretizado através de documentos, como leis, políticas públicas, planos e normas técnicas, e iniciativas da sociedade civil organizada.

Marcos nas políticas brasileiras 1999: Norma Técnica Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes (1ª versão) 2001: Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência 2003: Notificação compulsória em casos de violência contra a mulher (Lei nº 10.778/03) 2005: Criação do Ligue 180 2006: Lei Maria da Penha (Lei Federal no 11.340/06) 2008: Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual e/ou Doméstica contra Mulheres 2011: Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres 2013: Obrigatoriedade do atendimento integral às vítimas de violência sexual em todos os serviços de urgência e emergência do SUS (Lei nº 12.845/13). 2015: Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/15) 2015: Norma Técnica Atenção Humanizada às Pessoas em Situação de Violência Sexual com Registro de Informações e Coleta de Vestigíos.

Magnitude Em 2016, o Ligue 180 Central de Atendimento à Mulher (SPM-PR), registrou mais de um milhão de atendimentos, destes 12,38% (140.350) corresponderam a relatos de violência contra as mulheres. Segundo o balanço, as mulheres negras (pretas e pardas) representaram a maioria das vítimas (60,53%), seguidas pelas brancas (38,22%), amarelas (0,76%) e indígenas (0,49%). Dentre os relatos de violência, 65,91% destes foram cometidas por homens com quem as vítimas tinham ou haviam tido algum vínculo afetivo (parceiros íntimos): atuais ou ex-companheiros, cônjuges, namorados ou amantes das vítimas. Balanço 2016 do Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher, SPM-PR

Ciclo da violência entre parceiros íntimos TENSÃO PEQUENOS CONFLITOS FREQUENTES INSULTOS, HUMILHAÇÕES, INTIMIDAÇÕES E PROVOCAÇÕES MÚTUAS AMEAÇAS CICLO DA VIOLÊNCIA FIGURA FEMININA (PASSIVA) LUA DE MEL FIGURA MASCULINA (DOMINADORA) AGRESSÕES EPISÓDIO AGUDO DE VIOLÊNCIA A violência contra as mulheres numa relação com parceiro íntimo (atual ou ex) se estabelece de forma insidiosa, repetitiva e crescente, onde agressões físicas, sexuais, psicológicas, morais e/ou patrimoniais vão sendo banalizadas, expondo a mulher a uma cadeia de vulnerabilidades e riscos, podendo chegar à forma letal, denominada feminicídio.

Diferentes formas de violência contra as mulheres

Formas da violência Violência física: dano não acidental por meio de força física ou arma. Violência psicológica: ação e/ou omissão que cause dano à autoestima, identidade e/ou desenvolvimento pessoal. Violência econômica ou financeira: ato ou omissão que afeta a saúde emocional e/ou sobrevivência. Violência patrimonial: ato ou ação exercida pelo(a) agressor(a) com o propósito de reter consigo os bens, documentos ou patrimônios. Violência institucional: ação ou omissão exercida nos/ pelos serviços públicos. Violência moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

A violência contra as mulheres pode se apresentar de diferentes formas e envolve uma relação de poder desigual entre mulheres e homens, baseadas no gênero e cor/raça, idade, situação econômica, entre outros marcadores sociais da diferença.

Violência contra as mulheres e ciclo de vida ETAPA PRÉ-NATAL INFÂNCIA ADOLESCÊNCIA IDADE REPRODUTIVA VELHICE TIPO DE VIOLÊNCIA Agressões à mulher e ao feto; gravidez forçada; aborto seletivo por sexo (feminino) Infânticídio feminino; acesso diferenciado à alimentação, educação e saúde; casamento forçado de meninas; mutilação genital e violência sexual Relação sexual forçada; agressões; estupro; exploração sexual; assédio; violência sexual Violência sexual; estupro; gravidez forçada; violência psicológica; feminicídio conjugal; agressões; aborto inseguro Abandono, negligência e violência econômica e patrimonial. Pitanguy, J.; 2003.

O que podem fazer os profissionais de saúde?

Condutas gerais Identificação Acolhimento (escuta e estabelecimento de vínculos) Abordagem multiprofissional Registro em prontuário e notificação Orientação e acompanhamento Nos casos de violência sexual: prevenção da gravidez, de DST e hepatite B e HIV/AIDS, de acordo com a Norma Técnica Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes (Ministério da Saúde).

Repercussões da violência na saúde das mulheres Transtornos crônicos, vagos (inespecíficos dentro da nosografia médica) e repetitivos; Entrada tardia no pré-natal; Companheiro demasiadamente atento, controlador e que reage se for separado da mulher; Infecção urinária de repetição (sem causa secundária encontrada); Dor pélvica crônica; Síndrome do intestino irritável; Complicações em gestações anteriores, abortos de repetição; Depressão; Ansiedade; Transtorno do estresse pós-traumático; História de tentativa de suicídio ou ideação suicida; Lesões físicas que não se explicam como acidentes. Transtornos na sexualidade; D Oliveira, A. F. P. L. et al., 2009.

A notificação compulsória e as informações levantadas por essa medida servem para que o Estado (nos âmbitos federal, estadual e municipal) conheça a magnitude da violência e formule políticas públicas a partir da realidade e do contexto onde os eventos ocorrem. NOTIFICAR É DAR CONHECIMENTO COMPULSÓRIO É OBRIGAÇÃO

É necessário promover espaços para que os profissionais de saúde possam trocar experiências e percepções, além de sensibilização e de capacitação continuada, desenvolvimento de processos de auto avaliação individual e da equipe, considerando os limites e potencialidades de cada um.

Referências bibliográficas 1. D OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas et al. Atenção integral à saúde de mulheres em situação de violência de gênero: uma alternativa para a atenção primária em saúde. Ciencia & saude coletiva, v. 14, n. 4, p. 1037-1050, 2009. 2. D OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas; SCHRAIBER, Lilia Blima. Mulheres em situação de violência: entre rotas críticas e redes intersetoriais de atenção. Revista de Medicina, v. 92, n. 2, p. 134-140, 2013. 3. DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 23, n. 66, p. 165-211, 2008. 4. DINIZ, Carmen Simone Grilo et al. A vagina-escola: seminário interdisciplinar sobre violência contra a mulher no ensino das profissões de saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 20, p. 253-259, 2016. 5. LIMA, Claudia Araújo de; DESLANDES, Suely Ferreira. Violência sexual contra mulheres no Brasil: conquistas e desafios do setor saúde na década de 2000. Saúde e Sociedade, v. 23, p. 787-800, 2014. 6. TERRA, Maria Fernanda; LUCAS D ÓLIVEIRA, Ana Flávia Pires; SCHRAIBER, Lilia Blima. Medo e vergonha como barreiras para superar a violência doméstica de gênero. Athenea Digital. Revista de pensamiento e investigación social, v. 15, n. 3, p. 109-125, 2015. 7. SCHRAIBER, Lilia Blima; D'OLIVEIRA, Ana Flávia PL; FRANÇA JUNIOR, Ivan. Violência sexual por parceiro íntimo entre homens e mulheres no Brasil urbano, 2005. Revista de Saúde Pública, v. 42, p. 127-137, 2008. 8. SCHRAIBER, Lilia B. et al. A violência contra mulheres: demandas espontâneas e busca ativa em unidade básica de saúde. Saúde e sociedade, v. 9, n. 1-2, p. 3-15, 2000. 9. MENEGHEL, Stela Nazareth; PORTELLA, Ana Paula. Feminicídios: conceitos, tipos e cenários. Ciencia & saude coletiva, v. 22, p. 3077-3086, 2017. 10. OLIVEIRA, Queiti Batista Moreira et al. Violência Física Perpetrada por Ciúmes no Namoro de Adolescentes: Um recorte de Gênero em Dez Capitais Brasileiras. Psicologia: teoria e pesquisa, v. 32, n. 3, 2017. 11. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes : norma técnica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 3. ed. atual. e ampl., 2. reimpr. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 124 p. : il. (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos ; Caderno n. 6)

ATENÇÃO ÀS MULHERES Material de 6 de março de 2018 Disponível em: Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.