CURSO PRÉ-VESTIBULAR DO CENTRO DE ESTUDOS E AÇÕES SOLIDÁRIAS DA MARÉ AULÃO DA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VOCÊ CONHECE A LEI?

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4 FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Artigo 7º da Lei nº /2006: I -Violência física compreende qualquer conduta que ofenda a integridade ou a saúde da mulher. II - Violência sexual, inclui qualquer procedimento que obrigue, force, constranja a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, mediante uso de força física ou ameaça. III - Violência psicológica, abrange qualquer conduta que cause à mulher um dano emocional, diminuindo sua autoestima, causando constrangimentos e humilhações. IV - Violência moral é conhecida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação e injúria. V - Violência patrimonial, que diz respeito a qualquer comportamento, que configure destruição, subtração de bens, documentos e instrumentos de trabalho.

5 ONDE SE APLICA A LEI? Artigo 5º da Lei nº /2006: I No âmbito doméstico, ou seja no espaço/local de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive aquelas pessoas agregadas esporadicamente. II No âmbito da família, agrupamento/comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa. III Em qualquer relação intima de afeto na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. NÃO DEPENDE DA ORIENTAÇÃO SEXUAL

6 POPULAÇÃO TRANS TJ de Goiás, Proc. No Quanto à diferença entre sexos e gênero, a juíza salientou que o termo "mulher" pode se referir tanto ao sexo feminino, quanto ao gênero feminino, o sexo é determinado quando uma pessoa nasce, mas o gênero é definido ao longo da vida. Logo, não teria sentido sancionar uma lei que tivesse como objetivo a proteção apenas de um determinado sexo biológico. De gênero entende-se que se refere às características sociais, culturais e políticas impostas a homens e mulheres e não às diferenças biológicas entre homens e mulheres.

7 TÁ NA LEI, É DEVER DO POLICIAL: Ouvir a mulher e lavrar boletim de ocorrência Colher as provas necessárias para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias Remeter ao juiz o pedido da ofendida para concessão de medidas protetivas de urgência até 48h! Salvaguardar integridade física, psíquica e emocional Garantir que não vai ter contato com o investigado Não revitimizar a depoente, ou seja, não colher o depoimento várias vezes e não invadir a vida privada Preferencialmente, em recinto especializado para o fim e com profissional especializado

8 TÁ NA LEI, É DIREITO DA MULHER: Garantia de proteção policial, com comunicação IMEDIATA ao MP e ao poder judiciário. Ser encaminhada aos serviços de saúde (hospitais, postos, IML) Transporte para abrigo e local seguro, caso haja risco de vida Acompanhamento pela autoridade policial para retirar seus pertences do local da violência ou de casa

9 MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA AGRESSOR Suspensão de porte de armas do agressor Afastamento do local de convivência Proibição de aproximação Proibição de contato com vítimas e próximos Restrição ou supensão das visitas aos filhos VÍTIMA Restituição de bens subtraídos Proibição da venda dos bens em comum Suspensão de procurações Prestação de caução provisória Encaminhamento a programa de proteção

10 ASPECTOS IMPORTANTES! 1- PENA: é de 3 meses a 3 anos, com agravamento se a vítima é deficiente. 2- PRISÃO PREVENTIVA: prisão preventida são extendidas para abranger os casos de violência doméstica. 3-AÇÃO: prevê ação pública condicionada a vontade da vítima, entretanto, seu Art. 16 define que só poderá haver renúncia de representação em audiência em Juizado de Violência Doméstica Contra a Mulher ou Vara Criminal Comum. 4- JUIZADOS: foram criados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. 5- AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: a extensão dos poderes de ação do Ministério Público, que assume papéis de fiscalização de estabelecimentos particulares e públicos de atendimento à mulher vitimizada 6- PROTEÇÃO À MULHER: introduziu o dever por parte da autoridade Policial de tomar providências de garantir proteção policial quando necessário, além de conferir segurança em todo o processo de denúncia tanto para a vitimizada quanto para seus dependentes.

11 VIOLÊNCIA SEXUAL A CADA 6 HORAS, UM CASO DE ESTUPRO É REGISTRADO NO RIO DE JANEIRO!

12 VIOLÊNCIA SEXUAL E INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ Art. 28 do CP: Não se pune aborto praticado por médico: II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. A mulher deve ser orientada à tomar as providências legais. Mas não tem o dever legal de noticiar o fato à Polícia. Presunção da veracidade: presume-se que a mulher diz a verdade! É direito: anticoncepção de emergência, profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis! É LEI, BOLETIM DE OCORRÊNCIA, ALVARÁ JUDICIAL OU EXAME DE CORPO DE DELITO NÃO DEVEM SER EXIGIDOS Referência no RJ: Hosp Fernando Magalhães - R. Gen. José Cristino, 87 - São Cristóvão

13 NA MARÉ: Rua 17, Vila do João - Maré (anexo ao Posto de Saúde) Tel/ Fax: (21) equipe.crmm@cfch.ufrj.br Horário de Atendimento: 2ª à 6ª feira das 9h às 17h Rua da Paz, 42 Parque União Telefone: (21) De segunda à sexta: das 9h às 17h Sábado: das 10h às 15h (Atendimento sociojurídico gratuito para mulheres: das 10h às 14h)

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