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Transcrição:

Relatório de Gestão Fundos de Crédito AZ QUEST Abril de 2019 Prezado(a) cotista, Utilizaremos este espaço como mais uma fonte de informação e troca de ideias com nossos cotistas. Além disso, abordaremos nesta carta mensal os itens relacionados ao desempenho do mercado de crédito e de cada um de nossos fundos no respectivo período. Nossa publicação pode ser lida de forma modular, isto é, o completo entendimento de determinado tópico não dependerá da leitura prévia de outro tópico. 1.1 Considerações O mercado brasileiro voltou a oscilar, de olho no mercado internacional, na redução das projeções de atividade e, principalmente, nos mais recentes desdobramentos das negociações políticas acerca da Reforma da Previdência. Do lado político, em meio a debates acalorados na CCJ, os fatos mais importantes do mês foram os recentes encontros entre os presidentes da República e da Câmara dos Deputados, e a sinalização de liberação de recursos para emendas parlamentares por parte do Governo. A relevância desses eventos vem da sinalização dos primeiros passos para a reconstrução da ponte entre Executivo e Legislativo, fator fundamental para aprovação da reforma. Seguimos acreditando que o texto proposto será modificado pelo Congresso, mas que o impacto fiscal da proposta final de consenso deverá ter magnitude suficiente para sinalizar a estabilização da relação dívida/pib nos próximos anos e, assim, permitir a retomada da trajetória de crescimento através da recuperação da confiança dos agentes econômicos. A economia brasileira seguiu apresentando sinais decepcionantes no campo da atividade. A lenta recuperação verificada ao longo do primeiro trimestre levou a uma revisão para baixo da nossa estimativa para o PIB de 2019. Parte relevante dessa desaceleração pode ser atribuída ao componente externo da demanda agregada. Outra rubrica importante de atividade, os gastos do governo, é profundamente impactado pela situação fiscal dos diferentes entes estatais. Ao mesmo tempo, uma terceira fonte de crescimento, o consumo das famílias, segue patinando em função da renda real, que reluta a crescer diante de altas taxas de desemprego e de capacidade ociosa. Resta-nos esperar a retomada do investimento privado, fator que pode ser o dínamo para a roda da economia voltar a girar. No entanto, é preciso mais do que convencer o agente privado, externo e local, a abrir mão da tranquilidade da remuneração dos juros pagos pelo Governo. São necessários bons projetos com remuneração adequada, acesso a capital e, principalmente, confiança no futuro. O Brasil certamente pode oferecer uma infinidade de bons projetos, com grandes oportunidades em projetos de infraestrutura de transportes, saneamento, energia. Ao mesmo tempo, seguimos com enorme demanda reprimida em construção, por conta do déficit habitacional. O Pré-Sal seguirá demandando enormes investimentos, assim como a modernização de boa parte do nosso diversificado parque industrial. A perspectiva de manutenção de juros baixos por um prazo mais longo, em função da ancoragem das expectativas de inflação, é um forte estímulo ao empresário local para expandir seu negócio tão logo a demanda volte a crescer, para participar do promissor processo de desestatização e investimento para reduzir nossos históricos gargalos de infraestrutura. Da mesma forma, o cenário de desaceleração da atividade global, sem riscos de recessão, com taxas de inflação controladas e, consequentemente, processos bastante graduais de normalização de política monetária nas principais economias, cria um quadro de risk on e liquidez abundante que é uma janela de oportunidades para que o país acesse esse capital internacional que ainda é remunerado a taxas bastante baixas. Nessa equação complexa para a retomada do crescimento, só nos falta uma variável: a confiança e perspectiva de estabilidade de longo prazo. Estas, por sua vez, virão tão logo o principal fator de risco de nossa economia, o fiscal, seja reduzido. A solução do problema fiscal passa por uma redução drástica das despesas do Estado, cuja principal fonte de déficit é a Previdência. Obs: a texto considerou o cenário base do final de abril. Contudo, importante ressaltar, na data desta publicação já ocorreram alguns eventos que deram um tom mais negativo, em relação a essa carta, para o cenário que vemos à frente. 1

1.2 Contribuição de performance Para os fundos indexados ao CDI, destacamos novamente a contribuição do resultado da carteira de debêntures em CDI. Já a carteira de debêntures hedgeadas apresentou comportamento diverso em cada um dos fundos, o que será abordado separadamente para cada um deles. As demais carteiras tiveram, para os diferentes mandatos, uma performance sem grandes destaques para fins de comunicação. Em abril, as curvas de juros (prefixados e reais) apresentaram comportamentos diferentes. Enquanto a curva prefixada teve um pequeno deslocamento paralelo, a curva de juros reais teve diferente comportamento para diferentes regiões: (i) inclinou na parte curta, (ii) houve um flattening na parte média (achatamento) e (iii) houve um flattening na parte longa (achatamento). Esse tipo de comportamento do juro real gerou baixo resultado para aqueles mandatos que contêm um pouco de risco de mercado. Na carteira de debêntures hedgeadas, observamos uma heterogeneidade no resultado para diferentes fundos. Isso acontece porque, além da diferença de composição de cada portfólio, houve também um descasamento nos instrumentos de hedge utilizados. Ao se fazer um hedge, seja com derivativos, seja com títulos públicos, devemos encontrar o mesmo resultado no final da operação; contudo, durante a sua vida, esses instrumentos podem apresentar pequenas descorrelações na sua marcação a mercado. O fundo de debêntures incentivadas, nesse mês, apresentou rentabilidade em linha com seu benchmark (IMA-B5). Estar atrelado ao juro real foi o que mais contribuiu para a performance do fundo, mesmo sem grandes alterações na curva de juros reais. O Efeito Crédito contribuiu positivamente para o fundo e o Efeito Curva teve uma contribuição marginalmente negativa. O risco do fundo foi semelhante ao do IMA-B5 ao longo de abril, e não enxergamos prêmio na curva que justifique aumentar o risco nesse momento. 1.3 Mercado de crédito e suas perspectivas Abril apresentou o mais forte pipeline de emissões primárias dos últimos 18 meses, tanto em volume quanto em quantidade de anúncios de novas operações. Muitas delas tinham uma boa combinação de pricing e volume, que foram nosso foco. Ficamos felizes, uma vez que conseguimos realizar boas alocações segundo nossa visão. Estar com diversos fundos fechados tem nos permitido trabalhar estruturalmente na reciclagem e melhoria do carrego de nossas carteiras, utilizando de maneira criteriosa tanto o mercado primário quanto o secundário. Interessante foi o fato de que algumas emissões não tiveram sucesso, principalmente por estarem com preço errado (baixo spread de crédito); depois de muito tempo, isso mostrou que foram testados limites de preço para emissores recorrentes. Olhamos isso bem positivamente, pois esse é um dos fatores que ajudam a equilibrar a dinâmica de forças dos diversos agentes de mercado. Entretanto, seriam necessários mais alguns meses de pipeline semelhante a abril para que os preços de emissão voltem a ficar mais condizentes com um mercado saudável. No mercado secundário, a liquidez continuou a melhorar, uma vez que aumentou o primário. Aproveitamos esse movimento para ajustar nossos portfólios. Atuamos em ambas as pontas, contudo fomos mais atuantes na compra. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas dentro do escopo de atuação de todos os fundos cujo processo de precificação ocorreria em abril, acabamos participando de nove ofertas e declinamos de outras seis. Fomos alocados em seis operações, com cinco delas liquidadas ainda em abril. Desse montante de 32 ofertas, ainda ficaram algumas para ser precificadas em maio. 2

2. Fundo AZ Quest Luce FIC RF CP LP O AZ Quest Luce teve um rendimento de 101,9% do CDI no mês de abril, resultado em linha com a rentabilidade-alvo de longo prazo pensada para o fundo. Nesse mês, o que trouxe resultado foi a carteira de debêntures em CDI. Mostramos essa distribuição de resultados detalhadamente nas figuras 1 e 2 abaixo. Na estratégia de debêntures em CDI, houve um pequeno fechamento dos spreads de crédito da maioria dos seus ativos, sendo que poucos deles foram responsáveis por boa parcela do resultado total. Já a carteira de LFSN, apesar de ter tido boa rentabilidade, acrescentou pouco ao resultado consolidado do fundo. As demais carteiras tiveram retorno em linha com suas rentabilidades intrínsecas, sem nenhum evento que mereça mais destaque. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de quatro bookbuildings e fomos alocados em todos eles, somando um volume de R$ 390 milhões alocados no primário, o que ajuda a melhorar o carrego do fundo. Importante informar que, do pipeline acima mencionado, ainda ficaram algumas ofertas para ser precificadas ao longo do mês de maio. Para esse fundo fomos pouco ativos no mercado secundário, e atuamos somente na ponta compradora. Figura 1. Atribuição de resultados em abril Figura 2. Atribuição de resultados em 2019 YTD Fonte: AZQUEST Fonte: AZQUEST Figura 3. Breakdown do fundo por rating Figura 4. Breakdown do fundo por setor Fonte: AZQUEST Fonte: AZQUEST 3

3. Fundo AZ Quest Altro FIC FIM CP No mês de abril, o fundo AZ Quest Altro teve rendimento de 111,00% do CDI, em linha com a rentabilidade de longo prazo que buscamos. Nesse mês, destacamos as carteiras de debêntures em CDI, debêntures hedgeadas e FIDC. Mostramos essa distribuição de resultados detalhadamente nas figuras 5 e 6 abaixo. A carteira de debêntures em CDI continuou com o fechamento dos spreads de crédito da maioria de seus ativos, sendo boa parte composta por pequenos fechamentos. A carteira de FIDC teve um bom retorno devido à boa taxa de carrego intrínseco, além de resultado de ganho de capital oriundo de uma venda no mercado secundário. A estratégia de debêntures hedgeadas novamente apresentou comportamento misto, tendo ativos com fechamento e outros com abertura em seus spreads. Em ambos os casos, com pequenas variações. Continuamos a buscar uma reciclagem dos ativos dessa carteira de forma bem ativa. Fomos bastante ativos no secundário em ambas as pontas. Uma vez que o fundo está fechado, compramos muitos ativos tanto no primário quanto no secundário, e aproveitamos a maior liquidez para vender ativos que julgávamos estar caros e que já tinham pouco a contribuir com o resultado futuro do fundo. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas dentro de nosso escopo de atuação, acabamos participando de cinco bookbuildings e fomos alocados em dois deles, somando um volume de R$ 97 milhões alocados no primário. Importante informar que ainda ficaram algumas dessas ofertas para ser precificadas ao longo do mês de maio. Figura 5. Atribuição de resultados em abril Figura 6. Atribuição de resultados em 2019 YTD 4

Figura 7. Breakdown do fundo por rating Figura 8. Breakdown do fundo por setor 5

4. Fundo AZ Quest Debêntures Incentivadas FIM CP No mês de abril, o fundo AZ Quest Debêntures Incentivadas teve um rendimento de (a) +1,11% (ante 1,11% do benchmark IMA-B5) no mês, acumulando (b) 4,54% (ante 4,03% do benchmark IMA-B5) no ano. De forma semelhante ao que ocorreu mês passado, o fato de o fundo estar aplicado em juro real foi o que mais contribuiu para a rentabilidade no mês. Mesmo sem grandes variações da curva de juros reais, o alto carrego intrínseco dos ativos em IPCA ao longo de abril permitiu o bom resultado, principalmente se comparado com o CDI. Em relação ao IMA-B5, o fundo teve rentabilidade ligeiramente superior, pois não geramos alpha suficiente no Efeito Crédito nem no Efeito Curva para superar em ampla margem o benchmark do fundo. Continuamos com o risco do fundo em linha com o do IMA-B5. Perdemos um pouco no Efeito Curva por conta tanto de descasamentos relativos entre os vértices da curva quanto do descasamento nos instrumentos de hedge utilizados, como explicado no item 1.2 da carta. Já o Efeito Crédito contribuiu positivamente para o fundo; o resultado de ganho de capital veio de alguns poucos ativos que tiveram um maior fechamento dos seus spreads de crédito e também uma maior exposição dentro do fundo. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Participamos de um bookbuilding no mês, no qual fomos alocados. No mercado secundário, atuamos de maneira modesta, somente na ponta de venda, uma vez que o fundo se encontra fechado para novas captações. Figura 9. Atribuição de resultados em abril Efeito Curva: Corresponde ao componente de resultado proveniente da parcela de risco de mercado existente nos títulos da carteira do fundo. Efeito Crédito: Corresponde ao componente de resultado proveniente da parcela de risco de crédito existente nos títulos da carteira do fundo. Este item captura tanto os juros adicionais por se carregar um título de crédito quanto o efeito das variações do spread de crédito de cada ativo que compõe o fundo. 6

Figura 9.1. Curva de juros reais Fonte: AZQUEST Figura 10. Breakdown do fundo por rating Figura 11. Breakdown do fundo por setor 7

5. Fundo AZ Quest Icatu Conservador Previdência CP O AZ Quest Icatu Conservador teve um rendimento de 94,8% do CDI no mês de abril, resultado abaixo da rentabilidadealvo de longo prazo. De forma geral, as estratégias do fundo apresentaram bons resultados, mais ou menos em linha com os meses anteriores, com exceção da carteira de títulos hedgeados, que performou um pouco abaixo do seu histórico. Mostramos essa distribuição mais detalhadamente nas figuras 12 e 13 abaixo. Para a estratégia de debêntures em CDI, houve um pequeno fechamento dos spreads de crédito da maioria dos seus ativos, sendo que poucos deles foram responsáveis por boa parcela do resultado total. Ainda, vale noticiar o resultado negativo de trading desse portfólio, uma vez que pagamos um prêmio para entrar em alguns ativos por entender que a relação risco x retorno continua bastante interessante, mesmo que isso afetasse um pouco o resultado mensal. O resultado da estratégia de debêntures hedgeadas, diferentemente dos meses anteriores, ficou abaixo do seu carrego intrínseco, basicamente pela abertura do spread de crédito de uma parcela dos ativos de sua carteira e também pelo descasamento do instrumento de hedge, como explicado no item 1.2 da carta. As demais carteiras tiveram retorno em linha com suas rentabilidades intrínsecas, sem nenhum evento que mereça mais destaque. Atribuímos o resultado consolidado abaixo do CDI a uma alocação em caixa maior do que gostaríamos e a um excesso de ganhos de capital dos últimos meses, que fez a carteira desse fundo ter um carrego intrínseco um pouco mais baixo do que gostaríamos para esse mandato. Já que o fundo está fechado, entendemos que num curto espaço de tempo conseguiremos adequar esses pontos que mencionamos. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de oito bookbuildings e fomos alocados em cinco deles, somando um volume de R$ 113 milhões alocados no primário, o que ajudou a melhorar o carrego estrutural do fundo. Importante informar que ainda ficaram algumas dessas ofertas para ser precificadas ao longo do mês de maio. No mercado secundário, fomos ativos para esse mandato e atuamos principalmente na ponta de compra. Figura 12. Atribuição de resultados em abril Figura 13. Atribuição de resultados em 2019 YTD 8

Figura 14. Breakdown do fundo por rating Figura 15. Breakdown do fundo por setor 9

6. Fundo AZ Quest Valore FIRF CP O AZ Quest Valore teve um rendimento de 98,1% do CDI no mês de abril, resultado abaixo da rentabilidade-alvo de longo prazo. De forma geral, as estratégias do fundo apresentaram bons resultados, mais ou menos em linha com os meses anteriores, com exceção da carteira de títulos hedgeados, que performou um pouco abaixo do seu histórico. Mostramos essa distribuição de resultado detalhadamente nas figuras 16 e 17 abaixo. Na estratégia de debêntures em CDI, houve um pequeno fechamento dos spreads de crédito da maioria dos seus ativos, sendo que poucos deles foram responsáveis por boa parcela do resultado total. Ainda, vale noticiar o resultado negativo de trading desse portfólio, uma vez que pagamos um prêmio para entrar em alguns ativos por entender que a relação risco x retorno continua bastante interessante, mesmo que isso afetasse um pouco o resultado mensal. O resultado da estratégia de debêntures hedgeadas, diferentemente dos meses anteriores, ficou abaixo do seu carrego intrínseco, basicamente pela abertura do spread de crédito de uma parcela dos ativos de sua carteira e também pelo descasamento do instrumento de hedge, como explicado no item 1.2 da carta. As demais carteiras tiveram retorno em linha com suas rentabilidades intrínsecas, sem nenhum evento que mereça mais destaque. Atribuímos o resultado consolidado abaixo do que gostaríamos a uma alocação em caixa maior do que o desejado e a um excesso de ganhos de capital dos últimos meses, que fez a carteira desse fundo ter um carrego intrínseco um pouco mais baixo do que gostaríamos para esse mandato. Entendemos que num curto espaço de tempo conseguiremos adequar esses pontos que mencionamos. Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 32 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de cinco bookbuildings e fomos alocados em três deles, somando um volume de R$ 31 milhões alocados no primário, o que ajudou a melhorar o carrego estrutural do fundo. Importante informar que ainda ficaram algumas dessas ofertas para ser precificadas ao longo do mês de maio. No mercado secundário, fomos ativos para esse mandato e somente atuamos na ponta compradora. Figura 16. Atribuição de resultados em abril Figura 17. Atribuição de resultados em 2019 YTD 10

Figura 18. Breakdown do fundo por rating Figura 19. Breakdown do fundo por setor As informações contidas neste material são de caráter meramente e exclusivamente informativo, não se tratando de qualquer recomendação de compra ou venda de qualquer ativo negociado nos mercados financeiro e de capitais. A AZ QUEST não se responsabiliza pelas decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas neste material. A AZ Quest Investimentos Ltda. não comercializa nem distribui quotas de fundos de investimentos ou qualquer outro ativo financeiro. As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo. É fundamental a leitura do regulamento dos fundos antes de qualquer decisão de investimento. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de impostos. Todos os fundos de investimento geridos pela AZ Quest Investimentos Ltda. utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de suas políticas de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. Nenhum fundo conta com garantia da instituição administradora, da gestora ou do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Para avaliação da performance do fundo de investimentos, é recomendável uma análise de período de, no mínimo, 12 (doze) meses. Riscos gerais: em função das aplicações do fundo, eventuais alterações nas taxas de juros, câmbio ou bolsa de valores podem ocasionar valorizações ou desvalorizações de suas cotas. Para obtenção do Regulamento, Histórico de Performance, Prospecto, além de eventuais informações adicionais, favor entrar em contato com a administradora dos fundos da AZ Quest Investimentos Ltda. Para mais informações, ligue para (55) 11 3526 2250 ou acesse www.azquest.com.br. 11