Parâmetros para a atuação do designer junto a projetos de desenvolvimento artesanal: uma proposta de metodologia. Parameters for the performance of the designer close to projects of craft development: a methodology proposal Carneiro, Fernanda V.; Designer; Universidade Federal do Paraná fer_ fvc@yahoo.com.br Carniatto, Izamara V.; Mestranda; Universidade Federal do Paraná izamaracarniatto@yahoo.com.br.br Fernandes, Dulce M. P.; Doutora; Universidade Federal do Paraná dulcefernandes@ufpr.br Resumo Atualmente diversas entidades vêm promovendo o desenvolvimento artesanal através de programas que agregam profissionais de diferentes áreas, entre eles designers. No entanto, o trabalho com o artesão demanda uma atuação distinta daquela normalmente praticada junto a empresas havendo a necessidade de adaptações nas metodologias tradicionais de projeto. A pesquisa aqui apresentada tem o objetivo de contribuir para esta discussão, a partir da definição de uma proposta de metodologia participativa que leve em consideração a individualidade dos artesãos, promova seu diálogo com o mercado contribuindo assim para a melhoria da qualidade de sua produção e implemente suas vendas. Palavras Chave: Artesanato, Desenvolvimento Sustentável Local, Design para Sustentabilidade Abstract Nowadays several entities are promoting the craft development through programs that join professionals of different areas, among them designers. However, the work with the artisan demands a performance different from that one practiced in companies. Adaptations in the traditional methodologies of project are necessary. The research here presented has the objective of contributing for this discussion, starting from the definition of a proposal of participative methodology that takes in consideration the artisans individuality and promotes his dialogue with the market contributing to the improvement of the quality of his production and implement his sales. Keywords: Sustainability Craft, Local Sustainable Development, Design for
INTRODUÇÃO A sociedade moderna vem passando por um ciclo em que as nações aos poucos vêm perdendo fronteiras, inseridas involuntariamente em um processo de globalização. Este processo tem se desenvolvido de forma a gerar ainda mais desigualdades sociais, além de massificar as pessoas sem levar em consideração as diversidades culturais. Segundo Ono (2004): A globalização, portanto, define-se como um processo tão problemático quanto contraditório, trazendo consigo tanto tendências à homogeneização, quanto à fragmentação provocando tanto movimentos no sentido de integração quanto, tensões, rupturas, xenofobias, radicalismos, etnocentrismos e manifestações de discriminação e violência, além de grandes desigualdades entre ricos e pobres, no interrelacionamento entre culturas. Se por um lado uma das conseqüências principais da globalização é o abafamento das manifestações culturais dos povos, por outro podemos perceber que este processo tem intensificado nas pessoas a busca pela manutenção de sua própria identidade como forma de resistência e de afirmação do seu papel social no mundo. O artesanato como manifestação cultural tem sido uma das formas de ser potencializar a manutenção da identidade dos povos e de suas origens. Emerge então uma tendência de revalorização do artesanato que é intensificada pela necessidade de reconhecer a mão do homem por trás do objeto...é a contrapartida a massificação e uniformização de produtos globalizados, pois promove o resgate cultural e a identidade regional. (SEBRAE, 2004). Avaliando a situação atual da sociedade sob outro ponto de vista, o da sustentabilidade, o fortalecimento do artesanato pode ser encarado como forma viável de geração de renda. Diante da necessidade de se iniciar um modelo de desenvolvimento sustentável, surgem as iniciativas de projetos voltados para a sustentabilidade local que atuam diretamente com os artesãos. Entidades sem fins lucrativos, bem com a iniciativa privada e os governos, partem para a realização de projetos e programas que buscam o desenvolvimento sustentável, tanto ambiental quanto econômico-social, de diversas comunidades em todas as regiões do Brasil. Muitos destes programas mostram-se terreno fértil para a atuação do design, como forma de aumentar o valor agregado dos produtos, através de melhorias no processo produtivo, identificação de materiais regionais, adequação ao padrão de qualidade exigido pelo mercado, identificação de novos mercados alvo e aplicação de princípios de
design na concepção formal dos produtos. (SILVA & CASAGRANDE, 2004). Os projetos mencionados acima constituem atualmente uma boa oportunidade de trabalho para diversos profissionais do design. Esta demanda de trabalho é determinada por um lado pelo crescimento do consumo de produtos artesanais que evidenciaram este setor e por outro lado através do estímulo governamental para projetos de desenvolvimento sustentável local. Porém, tem-se observado que diversas vezes os profissionais que estão atuando nestes projetos não possuem formação didático-pedagógica e muitas vezes utilizam metodologias inapropriadas para este tipo de atividade. O resultado é que muitas vezes não há um diálogo apropriado entre designers e artesãos, dificultando a realização de um trabalho conjunto. Tendo em vista o panorama apresentado, verificou-se a necessidade de repensar a atuação do designer neste segmento. As observações aqui apresentadas tiveram como base fontes de referências relacionadas ao tema, bem como as experiências vividas pelas autoras, principalmente através do trabalho realizado junto a um grupo de artesãos em cerâmica em Antonina/PR. ARTESANATO Inicialmente é preciso contextualizar os diferentes tipos de artesanato existentes visando facilitar a compreensão da proposta metodológica desenvolvida. Mais complexo que entender os aspectos funcionais do artesanato é compreendê-lo como manifestação cultural. A identidade social e cultural pode ser manifestada pela música, pela dança, pelos costumes, pela arquitetura e pelo artesanato entre outros. Assim, nem todo produto produzido manualmente ou com baixo uso de tecnologias pode ser considerado artesanato. O SEBRAE em 2004 apresentou a formulação abaixo, que será adotada como base neste artigo. Arte Popular: Podem ser consideradas manifestações de arte popular toda a atividade poética, musical, plástica e expressiva que configuram o modo de ser e de viver de um povo de um lugar. Trabalhos Manuais: São aqueles que exigem destreza e habilidade, mas que para isso utilizam moldes e padrões pré-definidos, resultando em produtos de estética pouco elaborada. O trabalho tende a ser uma ocupação secundária e não são resultantes de um processo criativo. Artesanato: Segundo o Conselho Mundial do Artesanato, é considerado artesanato a atividade produtiva que resulte em objetos e artefatos acabados, feitos manualmente ou com a utilização de meios tradicionais e rudimentares, com habilidade, destreza, qualidade e criatividade. O artesanato pode ser dividido em: o Artesanato Indígena: Produtos fruto das tradições das nações
indígenas, confeccionados pelos próprios índios. o Artesanato Tradicional: Artefatos incorporados à vida cotidiana de uma comunidade proveniente de suas tradições e expressões culturais. Os conhecimentos são herdados através das gerações garantindo a sua sobrevivência. Seus valores culturais provem do fato de fazer parte da história do grupo e de estar incorporado a sua realidade. o Artesanato de Referência Cultural: São os produtos que tem como referencial a cultura da região onde são feitos. É geralmente resultado da intervenção de designers e artistas tentando-se preservar os traços da identidade local o Artesanato Conceitual: Realizado dentro de uma proposta urbana, visa caracterizar estilos de vida e afinidades culturais. É caracterizado pela inovação e utilização de conceitos ecológicos e naturalistas. Entender estas diferenças é de extrema importância para se saber até que ponto pode-se contribuir com o artesanato sem interferir nas tradições e referências que este trás consigo. PARÂMETROS PARA UMA INTERVENÇÃO Tendo em vista as considerações anteriores a respeito do artesanato, faz-se necessário definir-se alguns parâmetros que ajudem na realização do trabalho com o artesão, pois a produção artesanal não é somente uma manifestação cultural regional, mas também uma manifestação da individualidade do artesão. O primeiro ponto a ser abordado relaciona-se ao artesanato tradicional e indígena, estes dois tipos de artesanato possuem como particularidade o fato de as técnicas e demais características das peças serem uma tradição herdada e repassada de geração para geração. Uma intervenção nesse caso significaria modificar tanto as tradições culturais aplicadas aos produtos, quanto a identidade do artesão com sua história e seu grupo. Segundo Sampaio (2004), o campo do artesanato tradicional não é espaço para o designer, pois muitas vezes as formas tradicionais são modificadas, desvalorizando culturalmente o produto. Essas intervenções tendem a seguir a lógica do imediato e pouco contribuem para a sustentabilidade dos saberes e fazeres tradicionais da cultura popular (SAMPAIO, 2004). Embora exista um cuidado quanto à preservação da identidade cultural do produto, o objetivo do artesão é obter renda com a sua comercialização. Por isso, esse artefato precisa de alguma forma ser ajustado ao mercado. Assim, o papel do designer é promover o diálogo entre os artesãos e o mercado consumidor, com suas demandas e exigências (SEBRAE, 2004). A intervenção neste tipo de artesanato deve ser quase invisível de forma a tornar os produtos mais universais, sem perder aquilo que os particulariza. Com relação ao artesanato de referências culturais e o conceitual, existe uma possibilidade maior de interferência visando a melhoria da
produção. Mas para isso deve-se considerar a identidade do artesão, fazendo com que a intervenção seja feita através de desenvolvimento participativo. Além disso, deve-se propor o resgate destas referências como forma de agregar valor aos produtos, valendo-se, de elementos que reportem o produto ao seu local de origem, seja através do uso de certos materiais e insumos ou técnicas de produção típicas da região seja pelo uso de elementos simbólicos que façam menção à origem de seus produtores ou de seus antepassados. (SEBRAE, 2004). Um outro parâmetro importante para a intervenção no artesanato é a questão da orientação da produção para o mercado. Tanto a produção, como a receptividade do produto artesanal pelo mercado reflete uma realidade diversificada quanto ao gosto e à estética. Na sociedade em que vivemos isto está, ligado a padrões de fruição e consumo ditados por moda, fortemente influenciados por momentos, por tendências criadas artificialmente pela indústria cultural, pela cultura de massa, pela sociedade de consumo, ou outro nome que queiramos lhe dar. (LIMA, 2004). Considerando que a questão do gosto é algo muito subjetivo, não se pode alterar uma produção de artesanato para atender um determinado mercado. Pois, à medida que esse mercado sofre alterações, já não aceita mais essa produção, trazendo conseqüências graves à sua qualidade no que diz respeito aos significados simbólicos do produto artesanal. No texto Estética e gosto não são parâmetros para o artesanato Lima (2004) aponta que a solução neste caso não é alterar a produção do artesão, mas sim mostrar ao consumidor a importância dessa produção, sobre isso, disse: Isso é informação, é formação de público, é educação de mercado. Então, eu vou criar um público para o objeto e não um objeto para o público. Vou trabalhar com etiquetas de informação mostrando ao público que objeto é esse, mostrando ao público que é um privilegio poder possuir um objeto como esse. Que esse não é um objeto qualquer. Pelo contrário, esse objeto tem uma cara, uma identidade, provém de determinado lugar, foi feito por determinada pessoa e ali, na etiqueta de venda, está o nome de quem o fez. Ele não é anônimo, não é descaracterizado, não é despersonalizado. Um outro ponto de vista é aquele que entende o artesanato como uma atividade geradora de renda. Segundo o Termo de Referência do Programa SEBRAE de Artesanato (2004), o artesão, ao produzir uma peça está, preocupado com a possibilidade de conseguir seu sustento e de sua família. Um artesão é, acima de tudo, um fabricante de artefatos e, portanto, está sujeito às regras do mercado. Os dois pontos de vistas apresentados são válidos e podem ser considerados num projeto de desenvolvimento artesanal. A metodologia
aqui proposta entende que há espaço para as questões relacionadas ao mercado, como forma de qualificar a produção e por outro lado há a necessidade de se formar um público através da informação. METODOLOGIA É preciso esclarecer que, não se tem a pretensão de apresentar aqui uma metodologia rígida, mesmo porque cada caso apresentará uma realidade distinta e conseqüentemente necessitará de adaptações no método, porém seus princípios são universais e estes sim podem e devem ser aplicados em qualquer grupo. Um projeto de desenvolvimento artesanal deve compreender as etapas necessárias para a solução das dificuldades encontradas no grupo. Para cada grupo será necessário determinar uma metodologia de trabalho diferente. A partir desta constatação iniciaram-se as pesquisas tendo como referência os projetos de desenvolvimento artesanal realizados no Brasil, bem como a possibilidade de aplicação do mesmo junto a um grupo de artesãos em cerâmica em Antonina/PR que resultou na elaboração nas etapas de trabalho vistas na figura a seguir: Figura 1 Fases do projeto de desenvolvimento artesanal Antes de se explicar cada uma destas etapas é preciso fazer uma colocação. O ciclo proposto acima se inicia e se fecha no mercado, isso pela necessidade deste artesão necessitar de alguma forma estar adequado aos fatores de mercado. Sem vendas e retorno financeiro o artesão se desestimula e o artesanato desaparece. No entanto, de que forma isso afetará sua produção é algo que deve ser avaliado pelo próprio designer, já que cabe a ele nesta relação promover o diálogo e a aproximação artesãomercado. Apresenta-se a seguir uma breve descrição das etapas: Identificação da oferta e da demanda: Nesta fase busca-se realizar uma análise geral do mercado para os produtos artesanais e identificar um possível público para os produtos. Por outro lado, avaliar o estado da arte do grupo bem como a sua produção e a da cidade, para ter um panorama da oferta da demanda de produtos. Qualificação da produção e dos produtos: Neste momento inicia-se o trabalho direto com os artesãos com a realização do desenvolvimento
de forma participativa dos produtos. Projeto gráfico, divulgação e promoção: Esta etapa compreende a criação de uma identidade visual gráfica e de divulgação dos produtos que pretende informar e formar o público consumidor. Canais de distribuição e comercialização: Fechando-se o ciclo, é necessário que o produto seja acessível ao consumidor. Para isso é preciso ter um local de venda com boa localização e que permita uma boa exposição do produto. Definidas as etapas anteriores é necessário ter uma metodologia que possa facilitar a sua realização. A seqüência de ações apresentada a seguir tenta transformar estas etapas acima apresentadas em passos metodológicos que compreendem as ações necessárias para a realização do projeto. Cada fase da metodologia se auto-explica pelo seu título. Contudo, estas etapas estão organizadas numa seqüência lógica de ações, sendo necessário dar especial atenção à etapa de desenvolvimento participativo, já que nela reside o relacionamento designer-artesão. Figura 2 Metodologia de trabalho O artesanato é uma manifestação cultural, mas também é reflexo do seu criador, o artesão. Assim, o objetivo do processo participativo de desenvolvimento dos produtos é colaborar para a melhoria dos produtos, porém de forma que o artesão não deixe de colocar nas peças que produz a sua identidade, ou seja, cabe ao designer orientar e facilitar sem interferir ou ferir. O desenvolvimento participativo compreende as ações como se vê na imagem a seguir:
Figura 3 Etapas para o desenvolvimento participativo dos produtos Apresentação do projeto para o grupo: A primeira coisa a ser feita neste tipo de atividade é fazer com que o artesão esteja realmente comprometido com o projeto. Este comprometimento só é conquistado quando ele tem plena noção daquilo que será realizado, qual é sua função e qual a do designer para a obtenção do resultado esperado. Reconhecimento do grupo: Esta etapa tem o objetivo de conhecer um pouco mais as pessoas que compõem o grupo e suas características individuais, bem como compreender a dinâmica do grupo e sua realidade. Esta etapa é importante, pois estimula a criação de um vínculo de confiança entre as partes, além disso, facilita o desenvolvimento e aprimoramento dos produtos. Sensibilização para o design: Consiste em trazer informações ao artesão, bem como resgatar a memória local do grupo, ampliando seus horizontes às possibilidades produtivas. Procura mostrar a necessidade de adequação dos produtos ao mercado e da necessidade de inserção de elementos de identidade local como forma de agregar valor aos produtos. Além disso, esta etapa colabora para delimitar os papéis no projeto informando ao artesão que a responsabilidade pelo desenvolvimento não é do designer mas dele próprio. Oficinas de criação: Esta é a etapa mais longa do desenvolvimento participativo e que exigirá do designer maior atenção. Estas oficinas devem possibilitar a criação de novos produtos ou melhoria dos já existentes. A melhor forma de se conseguir isso é trabalhando com o artesão, fazendo com que ele produza e a partir disso ajudá-lo a perceber os parâmetros (dimensionais, relativos à proporção, equilíbrio, harmonia e acabamento, funcionais, ergonômicos, entre outros) que poderão contribuir para a melhoria das peças. Avaliação dos resultados com o grupo: Esta etapa serve para que ao final das oficinas artesãos e designers possam fazer uma análise dos resultados obtidos. Isso é importante, pois como já foi citado, os produtos devem ter significado para o artesão. Ele tem que gostar daquilo que faz, pois se isso não acontecer ele não dará continuidade à produção daquela peça. Esse processo é bastante dinâmico à medida que se trabalha com pessoas, por isso, é inevitável que no decorrer das atividades possam surgir dificuldades e necessidades de adaptações não previstas nesse momento. É preciso salientar mais uma vez que este trabalho não tem a pretensão de indicar passos rígidos de projeto, o que realmente validará um trabalho junto a artesãos é compreender que estas pessoas têm visão própria do
mundo que devem ser respeitadas já que é justamente esta característica que torna o artesanato algo singular. CONCLUSÃO A proposta de metodologia apresentada foi desenvolvida com base no processo de pesquisa-ação junto ao grupo de artesãos em cerâmica de Antonina/PR. A partir do conhecimento prévio das necessidades do grupo e tendo em mente os parâmetros já expostos, foram gradativamente formatadas as etapas da metodologia proposta. No trabalho efetivo com o grupo houve a oportunidade de se validar as ações e avalia-las realizando alterações quando necessário. A atuação real junto aos artesãos também possibilitou observar alguns problemas e dificuldades. Sabe-se, no entanto que as dificuldades vividas junto a esta comunidade ocorrem em muitos projetos. Um dos problemas mais comuns que ocorre em projetos com artesãos refere-se a desmotivação. Sabe-se que para que o desenvolvimento participativo dê bons resultados é necessário um amadurecimento do grupo e da parceria, o que demanda tempo, porém os artesãos têm certa urgência em ver os resultados e caso eles demorem a aparecer, o que é normal e esperado, acabam surgindo uma desmotivação. Assim, durante todo o processo esta presente a necessidade de motivar os participantes tornando os workshops dinâmicos e reforçando a importância da participação de cada um para a concretização dos resultados. O tempo necessário para a obtenção de resultados deve variar conforme as respostas dos grupos, no entanto dificilmente será possível ter bons resultados em apenas alguns encontros e/ou workshops. Para que os artesãos tenham participação no mercado é preciso que estejam sempre atualizando sua produção, assim a necessidade de realização de oficinas periódicas ao longo de pelo menos dois anos. Finalmente cabe salientar que um projeto de desenvolvimento artesanal deve necessariamente abranger profissionais de diversas áreas. Atuar com uma equipe multidisciplinar enriquece os resultados e trás resultados mais eficientes. Referências LIMA, Ricardo. Estética e gosto não são critérios para o artesanato, em: artesanato, produção e mercado: uma via de mão dupla. Disponível em: <http://www.artesol.org.br>. Acessado em 10.out.04 ONO, Maristela M. Design, cultura e identidade, no contexto da globalização. Revista Design em Foco, v. I nº 1 jul./dez. 2004. PROGRAMA SEBRAE DE ARTESANATO. Termo de referência. Brasília: SEBRAE, 2004. SAMPAIO, Helena. A experiência do Artesanato solidário em:
Políticas Culturais para o desenvolvimento uma base de dados para a cultura. Disponível em: <http//:www.artesol.org.br.> Acessado em 20 nov 04. SILVA, Arabella N. G. da. CASAGRANDE JR., Eloy F. Perspectivas do design social para estratégias brasileiras de desenvolvimento local sustentável. Anais P&D 2004.