QUIZZES QUESTÕES DE VESTIBULAR HISTÓRIA

Documentos relacionados
PASSATEMPOS CAÇA-PALAVRAS

QUIZZES QUESTÕES DE VESTIBULAR LÍNGUA PORTUGUESA

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Teoria da Democracia e Representação política

LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICAS

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS

História 5 o ano Unidade 9

Santarém, 6 de Junho de 2012 Quadro jurídico e fiscal do Sector Cooperativo: Que resposta aos novos desafios?

DEMOCRACIA P R O F. D R. S I L V I O L U I Z D E A L M E I D A

= MENSAGEM DE ANO NOVO =

CONH. ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES IBFC AGENTE ADMINISTRATIVO AGENTE/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO QUESTÕES IBFC - LISTA 01

SEÇÃO II FASE II ELEIÇÃO Art. 9º A eleição realizar-se-á, por meio eletrônico, visando a rapidez,

QUIZZES QUESTÕES DE VESTIBULAR GEOGRAFIA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 7.ª revisão 2005 (excertos) Princípios fundamentais. ARTIGO 10.º (Sufrágio universal e partidos políticos)

Responsividade Democrática e a controvérsia entre Mandado e Independência

Refletir sobre as consequências do analfabetismo;

REGIMENTO ESCOLAR. Regimento Escolar é a constituição da escola. É neste documento que

Vamos aprender a decidir o futuro de Mogi das Cruzes.

ESTATUTO DO ALUNO DA UNISBEN PREÂMBULO

Descubra como você pode definir os rumos da Psicologia no Brasil para os próximos três anos!

Espaço e Democracia: dilemas e perspectivas

Vamos aprender a decidir o futuro de Mogi das Cruzes.

Democracia e Sistema Eleitoral Brasileiro

CURSO FORMAÇÃO CIDADÃ DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. Victor Barau

Constituição Brasileira Completa 30 Anos

ELEIÇÕES CONSELHOS REGIONAIS DE ENFERMAGEM CARTILHA DO VOTO PELA INTERNET

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos. Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular Parte 2. Prof. Karina Jaques

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS

GESTÃO PÚBLICA, CONTROLE

5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Ortografia e Produção de Texto Nome:

Admissão por Transferência Facultativa 2. a Transferência Facultativa/2010 CIÊNCIA POLÍTICA

ABERTURA DO PROCESSO ELEITORAL PARA O CONSELHO GERAL

Eixo II MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL, ENGAJAMENTO E CAPACITAÇÃO DA SOCIEDADE PARA O CONTROLE DA GESTÃO PÚBLICA

ANEXO I - ORIENTAÇÃO PARA AS ESCOLAS SOBRE A IMPLANTAÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO DOS GRÊMIOS ESTUDANTIS 2017

São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus

MOVIMENTOS SOCIAIS. Carolina Arantes Alves Lucas Antonio Napolitano Victor Hugo Machado Silveira

REGIMENTO DA 5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE DE CAMPO LIMPO PAULISTA CAPÍTULO I DO TEMÁRIO

ABERTURA DO PROCESSO ELEITORAL DO CONSELHO GERAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2017

Ato eleitoral (Pessoal Docente) Ato eleitoral (Pessoal Não Docente) Artigo 1º Objeto

REGULAMENTO ELEITORAL PARA O CONSELHO GERAL. Do Agrupamento de Escolas Elias Garcia

TUTORIAL DE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS

Tipos de Democracia. Sociologia Larissa Rocha 12 e Aula ao Vivo

PARLAMENTO DOS JOVENS E N S I N O B Á S I C O E S E C U N D Á R I O

NORMAS DE FUNCIONAMENTO ASSEMBLEIA MUNICIPAL JOVEM

Revogação do mandato do Presidente. Pode?

Descubra como você pode definir os rumos da Psicologia no Brasil para os próximos três anos!

Eleições e Financiamentos de Campanhas no Brasil

Manual do jovem deputado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Regulamento Eleitoral para o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada

PODER LOCAL E PARTICIPAÇÃO. Aline Vons Miranda (PIBIC/Fundação Araucária-UNIOESTE), Osmir Dombrowski (Orientador),

@profluisalberto.

REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público. Cap.

1. Apresentação das listas e programas (formulário disponível em e a entregar na Direção) até às 16h do dia 19 de outubro de 2018

REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA O CONSELHO GERAL

UNIFESP E NOSSO COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA HUMBERTO DANTAS. Doutor em Ciência Política (USP) Pesquisador cientista político

DIREITOS DE CIDADANIA. Sumário

O poder e a política SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:

Estado Brasileiro Regime: Democracia Sistema de Governo: Presidencialismo Modelo Constitucional: Estado Democrático de Direito

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CARTA DE PRINCÍPIOS

Instrumentos de Participação Social na Gestão das Cidades

SIMULADO Lei 8142/90

EDITAL N.º 007/2015 SELEÇÃO DE MEMBRO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA AGEVAP

Myrian Massarollo Presidente

SELEÇÃO DE PROJETOS DE FORMAÇÃO, ARTICULAÇÃO E INCIDÊNCIA NA ÁREA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

C O N S E L H O G E R A L. Regulamento para eleição do Conselho Geral

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público

ARTIGOS 1º AO 4º. A vigente Constituição Federal (de 5 de outubro de 1988) contém a

C O N S E L H O G E R A L. Regulamento Eleitoral AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LAPIÁS

DIOCESE DE SÃO CARLOS

ABERTURA DO PROCESSO ELEITORAL DO CONSELHO GERAL

Apresentação do programa Parlamento dos Jovens. 1. Objetivos do Programa

NOTA JUSTIFICATIVA. Iniciativa legislativa de grupos de cidadãos eleitores na Região Autónoma da Madeira.

LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICAS

A norma diz ser proibida a venda de bebidas alcoólicas durante a eleição, um chamado período de lei seca.

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO ELEIÇÃO DO CONSELHO GERAL REGULAMENTO

CARTA DO COLEGIADO MICRONACIONAL LUSÓFONO CML PREÂMBULO

Exmº Senhor Presidente da Câmara Municipal do Maio. Exmº Senhor Presidente da Assembleia Municipal do Maio

O ESTADO DEMOCRÁTICO. TGE II Nina Ranieri 2017

NORMAS PARA ORGANIZAÇÃO DE COMISSÕES PROVISÓRIAS DO PT NO PARANÁ

EDITAL CAMPUS RESTINGA Nº 004/2019

REGULAMENTO PARA A ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NO CONSELHO GERAL Biénio 2015/ /17

EXORTAÇÃO POR OCASIÃO DO DIA DE VOTAÇÃO DA 2.ª VOLTA DA ELEIÇÃO INTERCALAR DE NAMPULA. Decorre amanhã, dia 14 de Março de 2018, na cidade

Manual do jovem deputado

DIREITO CONSTITUCIONAL

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALVES REDOL PROCEDIMENTO ELEITORAL PARA OS REPRESENTANTES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NO CONSELHO GERAL

EDITAL Nº 016/DGSA/CSAM/IFB, DE 12 DE AGOSTO DE 2014.

EM ESCOLAS PÚBLICAS CONHEÇA O PROJETO

Planilha para Relatório e Avaliação de Clube

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE RONDÔNIA

Transcrição:

ZES

Observe a lista de afirmativas abaixo: I Liberdade de expressão; II Respeito às minorias e busca de equidade; III Direito de se organizar livremente; IV Direito ao porte de arma; V Eleições frequentes e idôneas; VI Direito de compra de voto por parte dos líderes políticos Assinale quais das afirmativas acima apresentam critérios que devem estar presentes em um regime democrático, segundo o texto O que é democracia? de Alessandro Nicolli de Mattos: I, II, IV e V; I, II, III e V; II, III, V e VI II, III, IV, V;

Resposta correta: B No texto de Mattos, são estabelecidos nove critérios, a partir do modelo do cientista político Robert Dahl, que devem estar presentes, ao menos em algum grau, em um sistema de governado para esse ser considerado democrático e o direito ao porte de armas e o direito de compra de voto por parte dos líderes políticos não estão entre esses critérios..

Leia o texto abaixo: Mesmo se as responsabilidades forem claramente assinadas, os maus governos puderem ser castigados e os bons eleitos, os eleitores forem bem informados sobre a relação entre políticos e interesses específicos, e o comportamento dos políticos em busca de rentabilidades estiver sujeito a escrutínio cuidadoso, a eleição não é um instrumento suficiente de controle sobre os políticos. Os governos tomam milhares de decisões que afetam o bem-estar individual. E os cidadãos têm apenas um instrumento para controlar essas decisões: o voto.. Trecho extraído de: MANIN, Bernard; PRZEWORSKI, Adam; STOKES, Susan C. 2006. Eleições e representação. Lua Nova, São Paulo, n 67, p. 133

Assinale a alternativa abaixo que apresenta a interpretação mais aproximada da argumentação dos autores: a) Os autores apresentam uma crítica às eleições como único meio de controlar as decisões que os representantes políticos tomam para definir os rumos de uma sociedade, este é um problema típico das democracias participativas; b) No trecho destacado, os autores sugerem que enquanto houverem eleições, não há possibilidade de controle sobre os políticos; c) Os autores afirmam que as eleições são um instrumento muito limitado que os cidadãos tem para controlar os representantes políticos, este é um problema que se apresenta com frequência em regimes democráticos representativos; d) A argumentação dos autores defende que ainda que existam maus políticos e esses possam de alguma forma colocar interesses privados à frente de interesses públicos, as eleições são um mecanismo eficaz de controle desses políticos..

Resposta correta: C Além de apresentar a crítica que os autores fazem aos limites das eleições, também coloca esse como um problema que, geralmente, é associado à democracia representativa. Já a alternativa D está incorreta pois não apresenta a evidente crítica dos autores ao limite das eleições como único mecanismo de controle dos políticos. A alternativa A está incorreta, pois apesar de os autores de fato fazerem uma crítica às eleições como único mecanismo de controle dos políticos, esse é um problema que, geralmente, está associado a um tipo de democracia representativa e não participativa. A alternativa B está incorreta porque os autores não estabelecem uma ligação direta entre a existência de eleições e a existência de maus políticos, apenas afirmam que as eleições são um mecanismo limitado para o controle dos cidadãos sobre os políticos.

Leia com atenção os trechos abaixo: A principal função da participação na teoria da democracia participativa é, portanto, educativa; educativa no mais amplo sentido da palavra, tanto no aspecto psicológico quanto no de aquisição de prática de habilidades e procedimentos democráticos. Por isso, não há nenhum problema especial quanto à estabilidade de um sistema participativo; ele se auto-sustenta por meio do impacto educativo do processo participativo. PATEMAN, Carole. 1992. Participação e Democracia. São Paulo: Ed. Paz e Terra, p. 61).

Assinale abaixo a alternativa incorreta: a) Os trechos citados apresentam consequências positivas para a sociedade da aplicação de um modelo democrático que gere mecanismos de participação popular; b) As duas autoras entendem que o grande ganho da democracia participativa é o criação de uma cultura de participação na população, em que aqueles cidadãos que antes não se viam capazes de tomar decisões, consigam compreender que podem e devem interferir nesse processo; c) No primeiro trecho, a autora afirma que a democracia representativa se sustenta por si própria em função do impacto educativo que gera na sociedade. Em concordância com este trecho, a autora do segundo trecho, afirma que a participação democrática gera uma noção ampliada de cidadania; d) As duas autoras afirmam que a participação popular tem um impacto positivo na sociedade, pois acaba por gerar uma noção de cidadania ampliada, em que as pessoas se reconhecem como sujeitos ativos no processo político. Ainda assim, fica evidente que ambas concordam que este sistema é impossível de ser aplicado na prática.

A questão pede para que a alternativa incorreta seja marcada, portanto, nesse caso, a alternativa mais apropriada é a letra d. A primeira frase não apresenta nenhum erro, já que os textos destacados tratam justamente dos efeitos educativos que a geração de mecanismos de participação popular têm numa determinada sociedade, enfatizando que isto gera uma maior noção de pertencimento das pessoas ao processo de tomadas de decisões políticas, o que acaba por influenciar numa concepção mais consciente do que é ser cidadão. O problema está na segunda sentença, já que esta afirma que as autoras não considerem possível a aplicação da ideia de participação democrática possível. Ainda que o segundo trecho não trate dos problemas da aplicação desse modelo, no primeiro trecho a autora afirma que a democracia participativa é perfeitamente sustentável, justificando que isso ocorreria justamente pelo efeito psicológico e educativo do processo de participação.

Compartilhe conosco outros materiais que você utiliza para estudar e que têm relação com o game Cidade em Jogo! Vamos analisar sua indicação e disponibilizá-la para outros alunos. Você pode enviar um e-mail para o endereço contato@cidadeemjogo.org.br ou, se preferir, preencha o formulário disponível em nosso portal. WWW.CIDADEEMJOGO.ORG.BR