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Transcrição:

Fundo de Investimento Imobiliário FUNDIMO Relatório e Contas 2018 www.fundger.pt Fundger Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sede Social: Av. João XXI, 63-1000-300 Lisboa - Capital Social 600.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 501 783 601

RELATÓRIO DE GESTÃO ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO A economia mundial alcançou em 2018 o nono ano consecutivo de expansão, embora com um menor grau de sincronia entre os EUA e os restantes países desenvolvidos. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial registou um crescimento real de 3.7% em 2018 (3.8% em 2017). A desaceleração marginal deveu-se à moderação observada quer no bloco desenvolvido, que registou um ritmo de expansão anual de 2.3% após 2.4% em 2017, quer no emergente, onde se assistiu também a um arrefecimento de 0.1 p.p. do ritmo de progressão do crescimento, neste caso para 4.6%. Na economia norte-americana, a implementação de estímulos fiscais resultou numa aceleração do consumo das famílias, que beneficiou para além disso do aumento da massa salarial. Ao inverso, na Europa e nas restantes geografias desenvolvidas, a atividade económica foi moderada, devido ao agravamento de diversos fatores com impacto negativo no sentimento das famílias, dos empresários e dos investidores financeiros. Não obstante, o aumento do emprego e, aliado a isso, do rendimento disponível, permitiram que o consumo privado permanecesse também nestas regiões como o principal pilar da expansão, num ano em que a formação bruta de capital fixo foi mais moderada, ainda que tenha mantido um registo de expansão. INDICADORES ECONÓMICOS Taxas (em %) PIB Inflação Desemprego 2017 2018 2017 2018 2017 2018 União Europeia 2.4 1.9 1.7 1.9 7.6 6.9 Área do Euro 2.4 1.9 1.5 1.7 9.1 8.4 Alemanha 2.2 1.5 1.7 1.9 3.8 3.5 França 2.2 1.5 1.2 2.1 9.4 9.0 Reino Unido 1.8 1.4 2.7 2.5 4.4 4.3 Espanha 3.0 2.5 2.0 1.7 17.2 15.6 Itália 1.6 1.0 1.3 1.2 11.2 10.7 EUA 2.2 2.9 2.1 2.4 4.4 3.8 Japão 1.9 0.9 0.5 1.2 2.9 2.9 Rússia 1.5 1.7 3.7 2.8 5.2 5.5 China 6.9 6.6 1.6 2.2 3.9 4.0 Índia 6.7 7.3 3.6 4.7 n.d. n.d. Brasil 1.1 1.3 3.4 3.7 12.8 11.8 Fontes: FMI: World Economic Outlook Update; Comissão Europeia: Previsões do inverno de 2018. n.d. não disponível Nos EUA, a conjuntura melhorou em 2018 devendo o ritmo de expansão ter correspondido a um valor ligeiramente inferior a 3.0%, alicerçado nos estímulos fiscais expansionistas e no contributo, uma vez mais muito positivo, do consumo privado. Este encontrou uma vez mais suporte num mercado de trabalho que continuou a evidenciar sinais de forte robustez, assistido a uma aceleração dos salários, num ano em que a taxa de desemprego chegou ao valor mais baixo desde 1969. De acordo com os dados preliminares divulgados pelo Eurostat e as Previsões do Outono da Comissão Europeia, a atividade económica na Área Euro abrandou em 2018. Depois de ter crescido 2.4% em 2017, a região registou uma expansão de 2.1% nos primeiros três trimestres do ano, uma desaceleração que se deveu, sobretudo, ao impacto negativo do arrefecimento da procura externa e à existência de fatores RELATÓRIO E CONTAS 2018 1

pontuais em alguns países que afetaram a procura interna, como foi o caso da produção industrial, face às novas imposições de novas medidas e regulamentos na indústria de produção automóvel. Segundo as Projeções do Outono de 2018 divulgadas pela Comissão Europeia, em 2018 registaram-se taxas de crescimento positivas do PIB em todos os Estados Membros da UE, sem exceção, tendo os valores oscilado entre 1.1% em Itália e 7.8% na Irlanda. O desempenho das restantes economias foi positivo, destacando-se a manutenção da retoma em Espanha e em Portugal segundo valores acima da média da Área Euro, com a primeira, inclusivamente, a registar melhor desempenho entre as quatro maiores economias da União Económica e Monetária. O mercado de trabalho na Área Euro continuou a revelar melhorias, com o desemprego na região a registar uma nova redução em 2018. A taxa de desemprego cifrou-se em 8.4%, menos 0.7 pontos percentuais do que 2017, e o melhor resultado da última década. A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em termos anuais, cifrou-se em 1.8%, valor acima dos 1.5% observados em 2017. INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO Taxas de variação (em %) União Europeia Área do Euro 2017 2018 2017 2018 Produto Interno Bruto (PIB) (a) 2.4 2.1 2.4 2.1 Consumo privado 1.9 1.8 1.6 1.6 Consumo público 1.0 1.2 1.2 1.3 FBCF 3.1 3.2 2.6 3.3 Procura Interna 1.9 2.0 1.7 1.8 Exportações 5.4 3.4 5.2 3.3 Importações 4.2 3.2 3.9 3.0 Taxas (em %) Taxa de Inflação (IHPC) (a) 1.7 2.0 1.5 1.8 Taxa de desemprego (a) 7.6 6.9 9.1 8.4 Saldo do Setor Púb. Adm. (em % do PIB) -1.0-0.7-1.0-0.6 Fonte: Comissão Europeia: Previsões do outono de 2018 novembro de 2018 Valores observados A economia portuguesa registou em 2018 o quinto ano consecutivo de expansão. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o PIB registou nos primeiros três trimestre do ano um crescimento de 2.2%, em termos reais, superior ao resultado da Área Euro, mas inferior em 0.5 p.p. ao verificado durante igual período de 2017. O abrandamento do PIB resultou do contributo mais reduzido da procura interna, sobretudo devido à desaceleração do investimento fixo, cujo crescimento decresceu de 10.3% para 4.3%, e ao contributo negativo da procura externa. Neste período, o consumo privado acelerou de 2.3% para 2.4%, enquanto o consumo público aumentou 0.7%, mais 0.6 p.p. do que em 2017. O peso das exportações no PIB voltou a aumentar em 2018. Nos primeiros três trimestres do ano atingiu 47.2%, valor que compara favoravelmente com o observado em igual período de 2017 (46.0%). As importações registaram de igual forma um incremento no peso do PIB, passando de 48.7% em 2017, para com 50.3% em 2018. O peso da componente das importações de bens e serviços no produto alcançou pela primeira vez, desde o início da série, um valor igual ou superior a 50%. A economia portuguesa conservou em 2018 uma capacidade de financiamento face ao exterior pelo sexto ano consecutivo. Segundo o Banco de Portugal, o excedente conjunto das balanças corrente e do capital deverá ter revelado um decréscimo, ao passar de 1.4% para 1.3% do PIB. RELATÓRIO E CONTAS 2018 2

A retoma da atividade económica levou em 2018 a uma melhoria da notação de rating soberano de Portugal por parte da agência Moody s, em outubro, de Ba1 (primeiro nível de risco especulativo ) para Baa3 (primeiro nível de risco de investimento ). A decisão assentou na expectativa de uma trajetória gradual, mas sustentável, de descida da dívida pública, na extensão dos fatores de suporte ao crescimento e na melhoria estrutural da posição externa da economia. INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA Taxas de variação (em %) 2016 2017 2018 Produto Interno Bruto 1.9 2.8 2.1 Consumo privado 2.5 2.4 2.6 Consumo público 0.8 0.2 0.8 FBCF 2.3 9.2 4.4 Procura Interna (b) 2.0 3.0 2.7 Exportações 4.4 7.8 3.7 Importações 4.7 8.1 4.9 Taxas (em %) Taxa de Inflação (IHPC) 0.6 1.4 1.0 Taxa de desemprego 11.1 8.9 7.0 Défice do SPA (em % do PIB) -2.0-3.0-0.7* Dívida Pública (em % do PIB) 129.2 124.8 121.5* Fonte: INE, Comissão Europeia Previsões do outono de 2018 - novembro de 2018, quando identificados com (*) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais) O Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor português registou, em 2018, uma taxa de variação anual de 1.0%, após 1.4% em 2017. O mercado de trabalho continuou a progredir favoravelmente, com a taxa de desemprego média dos três primeiros trimestres a atingir 7.1%, registo que corresponde ao mais baixo desde 2004, num ano em que a criação de emprego manteve um ritmo de crescimento considerável, destacando-se o contributo do setor dos serviços, nomeadamente do segmento relacionado com o turismo. Relativamente à situação das finanças públicas, de acordo com as recentes Estimativas do Outono da Comissão Europeia, o défice das Administrações Públicas deverá ter-se cifrado em 0.7% do PIB em 2018, um resultado mais favorável do que em 2017 (3.0%), enquanto o rácio da dívida se aproximou de 120% ao estabelecer-se em 121.5%, menos 3.3 p.b. do que em 2017. MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS Em 2018, o segmento de escritórios manteve uma diminuição da taxa de desocupação, contribuindo para uma inevitável subida dos preços nas diversas zonas centrais e secundárias de Lisboa e Porto, nomeadamente da renda prime. O desenvolvimento dos comércios off-line e on-line, bem assim a contínua alteração nas experiências dos consumidores, irão manter a alteração nas formas de consumo, com o Omnichannel a imperar como a grande tendência. Nos escritórios, continuou-se a verificar uma subida dos valores de renda. Alavancados pelo aumento das importações e exportações e do comércio on-line, os operadores logísticos tiveram dificuldade em encontrar espaços de qualidade em boas localizações, atenta a reduzida oferta e RELATÓRIO E CONTAS 2018 3

elevada procura que se faz sentir. Assiste-se a uma crescente tendência de criação de pólos logísticos, ainda que de menor dimensão, nas envolventes de Lisboa e Porto. O mercado habitacional registou um aumento da procura, paralelamente promovida por adquirentes nacionais e internacionais. Prevê-se que em Lisboa e Porto haja um aumento da oferta que contribuirá para uma estabilização dos preços, ou até para uma convexidade descendente. A hotelaria continuou a apresentar taxas de ocupação assinaláveis em várias geografias nacionais, em linha com o aumento do preço médio por quarto. O volume de investimento imobiliário apresentou valores historicamente elevados, prevendo-se que em 2019 exista uma redução dos montantes investidos, não por falta de interesse dos investidores, maioritariamente estrangeiros, mas por falta de produto. MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL No final de 2018, o valor dos fundos de investimento imobiliário e dos fundos especiais de investimento imobiliário era de 10.194 milhões de euros (M ), o que traduz um decréscimo de 100 milhões de euros face ao final de 2017. No período em análise, a totalidade do investimento encontrava-se aplicada exclusivamente em ativos imobiliários de países da União Europeia, sendo 89% em Construções acabadas, 4% em terrenos e 2% em projetos de construção. Os imóveis enquadram-se predominantemente no sector dos Serviços (43%), do Comércio (22,5%), Industrial (4,8%) e Habitação (3,1%) Os fundos Abertos cresceram 203 milhões de euros, a categoria de fundos imobiliários Fechados de subscrição particular baixou 244 milhões de euros e os FIIAH diminuíram 39 milhões de euros. Fontes: CMVM Comissão de Mercado de Valores Mobiliários Estatísticas periódicas No ano de 2018 o número de fundos imobiliários em atividade baixou de 226 para 211. O número de gestoras de fundos imobiliário sedeadas em Portugal diminuiu de 32 para 30. As sociedades Patris, a TDF e Orey Finantial deixaram de gerir fundos e a Fidelidade iniciou a sua atividade com a gestão de 2 fundos. No final do mês de dezembro, as dez maiores gestoras concentravam 75% do mercado. A Interfundos (13,3%), a Norfin (11,4%) e a GNB (10,3%) detinham as quotas de mercado mais elevadas. A Fundger (7,6%) detinha a quinta maior quota de mercado em termos de montante gerido. RELATÓRIO E CONTAS 2018 4

ATIVIDADE DO FUNDO Caracterização O Fundo de Investimento Imobiliário Fundimo iniciou a sua atividade em 25 de Maio de 1987, tendo por objetivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos imobiliários, com vista à obtenção de rendimentos semestrais associados à rendibilidade de médio e longo prazo do mercado imobiliário. O seu património é composto predominantemente por prédios urbanos ou frações autónomas enquadrados no mercado de arrendamento e compra e venda destinados ao sector do comércio e serviços, ou por terrenos destinados à promoção Imobiliária. Estratégia de investimento A carteira de imóveis robusta e diversificada do Fundo Fundimo, conjugada com os ventos favoráveis que assolam o mercado imobiliário luso, contribuíram para a diminuição da taxa de desocupação e para a alienação de ativos pulverizados e de menor dimensão. Para 2019, o foco da equipa de gestão mantém-se na colocação do património ainda devoluto, através da captação de Clientes de elevada qualidade creditícia, com vista a mitigar o impacto de incumprimento, e na melhoria dos imóveis. O Fundo continuará a usufruir da diminuição generalizada da oferta, designadamente nos segmentos de escritórios e logística, e do aumento do capital disponível para ser alocado ao mercado imobiliário nacional. Avaliação do desempenho Em 31 de dezembro de 2018, o Fundo evidenciava um Ativo Imobiliário de 609.945.901 euros e um valor líquido global de 555.546.030 euros. Ao longo do ano a atividade do Fundo Fundimo gerou um Resultado Líquido do Exercício de 26.131.859 euros. Os Proveitos totalizaram 54.241.947 euros, incluindo 37.599.875 euros de Rendas e 14.356.317 euros de reavaliações positivas de Imóveis. Os Custos, por seu lado, ascenderam a 28.110.088 euros, incluindo 13.458.460 euros de reavaliações negativas de Imóveis. Nesta data, o Fundo encontrava-se repartido por 75.332.577 unidades de participação, detidas por 14.982 participantes. Demonstração do Património 2015 2016 2017 2018 Valores Imobiliários 665.695.161 644.233.761 627.779.445 609.945.901 Saldos Bancários 2.028.176 2.220.195 7.921.027 390.112 Outros Ativos 21.680.449 23.187.127 23.146.495 23.041.385 Total de Ativos 689.403.786 669.641.084 658.846.967 633.377.397 Passivo 91.622.577 106.917.941 93.833.838 77.831.367 RELATÓRIO E CONTAS 2018 5

Património Imobiliário por segmento imobiliário e por localização geográfica por segmento Retalho 18% Outros 10% Escritórios 54% por geografia Oeste/Ribatejo 12% Sul Tejo 3% Madeira 7% Outros 4% Lisboa 47% Industrial 18% Oeiras/Cascais 27% Dados Históricos Valores em euros Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade * Classe de Risco * 2009 923.425.134,15 116.803.802 7,8907 3,16% 1 2010 1.064.116.691,10 134.380.927 7,9160 3,06% 1 2011 921.887.669,97 117.792.529 7,8326 1,53% 1 2012 913.567.499,47 117.703.509 7,7668 1,22% 1 2013 866.560.311,00 103.136.671 7,5842-0,36% 1 2014 659.608.613,02 90.249.689 7,3087-1,98% 2 2015 597.781.210,27 83.154.888 7,1874 0,37% 2 2016 562.723.142,56 79.857.584 7,0466 0,13% 3 2017 565.013.128,89 78.622.731 7,1864 4,21% 3 2018 555.546.030,28 75.332.577 7,3746 4,72% 1 * Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). A Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. As rendibilidades divulgadas representam dados p\assados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo) Valores em euros 2014 2015 2016 2017 2018 Proveitos 72.113.304 50.080.672 63.746.151 58.252.316 54.241.947 Custos 85.263.301 47.659.850 63.342.511 34.847.634 28.110.088 Resultado Líquido -13.149.996 2.420.822 403.639 23.404.682 26.131.859 RELATÓRIO E CONTAS 2018 6

Valores em euros Alguns custos suportados pelo fundo 2014 2015 2016 2017 2018 - Impostos 11.398.676 5.817.982 1.804.370 1.819.453 1.479.980 - Comissão de Gestão 5.929.599 5.173.127 4.696.273 4.658.037 4.619.271 - Comissão de Depósito 724.889 632.407 574.117 569.442 564.703 - Taxa de Supervisão 229.038 200.914 182.241 177.823 176.001 - Custos de Auditoria 47.478 41.820 41.820 41.820 49.620 Valores em euros Custos suportados pelos participantes 2014 2015 2016 2017 2018 - Comissões de Subscrição 2.452 2.870 1.486 7.178 0 - Comissões de Resgate 1.981.573 1.077.325 581.706 230.602 84.284 Valores em euros Rendimentos 2014 2015 2016 2017 2018 - Distribuições semestrais 12.046.453 12.181.316 12.162.843 12.208.290 5.774.523 Lisboa, 11 de março de 2019 Fernando Maximiano Paula Cristina Cândido Geada RELATÓRIO E CONTAS 2018 7

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E CONTAS 2018 8

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Montantes expressos em Euros) CODIGO DESIGNAÇÃO NOTAS ACTIVO PASSIVO 2018 2017 Períodos CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2018 2017 ACTIVOS IMOBILIARIOS CAPITAL DO FUNDO 31 Terrenos - - - - - 61 Unidades de Participação 2 375.758.829 392.170.117 32 Construções 1 e 3 655.895.263 54.818.741-100.768.104 609.945.900 627.779.445 62 Variações Patrimoniais 2 176.908.791 184.628.311 33 Direitos - - - - - 64 Resultados Transitados 2-11.785.300-22.981.091 34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - - - 65 Resultados Distribuídos 2-11.468.149-12.208.890 35 Outros activos - - - - - TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 655.895.263 54.818.741-100.768.104 609.945.900 627.779.445 66 Resultado Líquido do Período 2 26.131.859 23.404.682 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 555.546.030 565.013.129 OBRIGAÇÕES: 211+2171 Títulos de Dívida Pública - - - - - 212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados - - - - - 213+214+2173 Obrigações diversas - - - - - AJUSTAMENTOS E PROVISÕES 22 Participações em Soc. Imobiliárias - - - - - 47 Ajustamentos de dividas a receber 11 21.919.497 21.494.500 24 Unidades de Participação - - - - - 48 Provisões Acumuladas 11 464.849 464.849 26 Outros títulos - - - - - TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 22.384.346 21.959.349 TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PART. - - - - - CONTAS DE TERCEIROS 411 Devedores por crédito vencido - - - - - CONTAS DE TERCEIROS 412 Devedores por rendas vencidas 8 e 14 20.789.478 - - 20.789.478 21.031.605 421 Resgates a Pagar a Participantes - - 413+.+419 Outras Contas de Devedores 8 e 14 1.675.999 - - 1.675.999 1.691.382 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 16 51.961 51.633 TOTAL DOS VALORES A RECEBER 22.465.477 - - 22.465.477 22.722.987 423 Comissões e outros encargos a Pagar 16-14.954 424+ +429 Outras Contas de Credores 16 1.432.898 545.123 DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Títulados - - 11 Caixa - - - - - 432 Empréstimos Não Títulados 16 44.500.000 64.500.000 12 Depósitos à ordem 7 390.112 - - 390.112 7.921.027 44 Adiantamentos por venda de imóveis 16-150.000 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 45.984.859 65.261.710 14 Certificados de depósito - - - - - 18 Outros meios monetários - - - - - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 390.112 - - 390.112 7.921.027 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 53 Acréscimos de Custos 17 1.747.882 1.887.260 51 Acréscimos de proveitos 15 - - - - 207.801 56 Receitas com Proveito Diferido 17 7.573.724 4.590.426 52 Despesas com custo diferido - - - - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 17 140.556 135.093 58 Outros acréscimos e diferimentos 15 575.908 - - 575.908 215.707 59 Contas Transitórias Passivas - - 59 Contas Transitórias Activas - - - - - TOTAL dos ACRÉSCIMOS e DIFERIMENTOS 9.462.162 6.612.779 TOTAL dos ACRÉSCIMOS e DIFERIMENTOS 575.908 - - 575.908 423.508 TOTAL DO ACTIVO 679.326.760 54.818.741-100.768.104 633.377.397 658.846.967 TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL DO FUNDO 633.377.397 658.846.967 Total do Nº de Unidades de Participação 2 75.332.577 78.622.731 Valor Unitário da Unidade de Participação 2 7,3746 7,1864 RELATÓRIO E CONTAS 2018 9

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS E PERDAS CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 2018 2017 CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 2018 2017 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 711+...+718 De Operações Correntes 20 1.385.619 1.827.764 812 Da Carteira de Títulos e Participações - - 719 De Operações Extrapatrimoniais - - 811+818 Outros, de operações correntes - - COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais - - 722 Da Carteira de Títulos e Participações - - RENDIMENTO DE TíTULOS 723 Em Activos Imobiliários 21 299.342 343.530 822+ +825 Da carteira de títulos e participações - - 724+ +728 Outras, de Operações Correntes 21 5.425.506 5.409.347 828 De outras operações correntes - - 729 De Operações Extrapatrimoniais - - 829 De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS OPER. FINAN. e ACT. IMOBILIÁRIOS GANHOS OPER. FINAN. e ACT. IMOBILIÁRIOS 732 Na Carteira de Títulos e Participações - - 832 Na Carteira de Títulos e Participações - - 733 Em Activos Imobiliários 18 13.458.460 17.922.436 833 Em Activos Imobiliários 18 14.356.317 16.957.947 731+738 Outras, de Operações Correntes - - 831+838 Outros, em Operações Correntes - - 739 Em Operações Extrapatrimoniais - - 839 De Operações Extrapatrimoniais - - IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES 7411+7421 Impostos sobre o rendimento - - 851 De ajustamentos de dívidas a receber 11 1.581.324 3.556.491 7412+7422 Impostos Indirectos 12 1.479.980 1.819.452 852 De Provisões para Encargos - - 7418+7428 Outros impostos - - 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 19 37.599.875 37.488.695 PROVISÕES DO EXERCíCIO 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 446.357 2 751 Ajustamentos de divídas a receber 11 1.958.297 3.610.798 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 53.983.873 58.003.135 752 Provisões para Encargos - - 76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 22 4.007.848 3.874.168 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 31.925 38.836 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 28.046.977 34.846.331 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 881 Recuperação de Incobráveis - - CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 220.014 17.839 781 Valores Incobráveis - - 883 Ganhos de Exercícios Anteriores - - 782 Perdas extraordinárias 42.500-884+ +888 Outros Ganhos Eventuais 38.060 231.342 783 Perdas de exercícios anteriores 20.611 - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 258.074 249.181 784+ +788 Outras perdas eventuais - 1.303 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 63.111 1.303 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se >0) 26.131.859 23.404.682 66 RESULTADO LíQUIDO DO PERÍODO (se <0) - - TOTAL 54.241.947 58.252.316 TOTAL 54.241.947 58.252.316 Resultados da Carteira de Títulos - - PROVEITOS E GANHOS Resultados de Activos Imobiliários 33.813.569 32.252.201 Resultados Eventuais 194.963 247.878 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento 26.131.859 23.404.682 Resultados Correntes 25.936.896 23.156.804 Resultados Líquidos do Periodo 26.131.859 23.404.682 RELATÓRIO E CONTAS 2018 10

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Montantes expressos em Euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2018 2017 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 40.332.804 40.332.804 46.239.793 46.239.793 PAGAMENTOS: Resgates/reembolsos de unidades de participação 64.463.613 55.145.598 Rendimentos pagos aos participantes 11.467.821 75.931.434 12.208.492 67.354.090 OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Fluxo das operações sobre as unidades do fundo -35.598.630-21.114.297 RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 19.517.500 16.585.500 Rendimentos de activos imobiliários 42.948.655 39.410.870 Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. - - Outros recebimentos de activos imobiliários - 62.466.155-55.996.370 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários - 150.444 Comissões em activos imobiliários - - Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 4.052.321 4.185.686 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. - - Outros pagamentos de activos imobiliários 695.902 4.748.223 794.939 5.131.069 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações sobre valores imobiliários 57.717.932 50.865.301 RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários - - Empréstimos obtidos 8.500.000 - Outros recebimentos correntes - 8.500.000 - - PAGAMENTOS: Comissão de gestão 4.626.671 4.652.787 Comissão de depósito 565.608 568.800 Impostos e taxas 3.191.809 5.545.713 Juros de disponibilidades e Empréstimos 1.385.264 1.784.167 Reembolso de empréstimo 28.500.000 11.500.000 Outros pagamentos correntes 96.439 38.365.791 41.116 24.092.583 OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das operações de gestão corrente -29.865.791-24.092.583 RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários 220.014 17.838 Ganhos imputáveis a exercicios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais 38.060 258.074 25.867 43.705 PAGAMENTOS: Perdas extraordinários - - Outros pagamentos de operações eventuais 42.500 42.500 1.294 1.294 Fluxo das operações eventuais 215.574 42.411 Saldo dos fluxos monetários do período -7.530.915 5.700.832 Disponibilidades no início do período 7.921.027 2.220.195 Disponibilidades no fim do período 390.112 7.921.027 RELATÓRIO E CONTAS 2018 11

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 INTRODUÇÃO (montantes expressos em Euros) O Fundo de Investimento Imobiliário Fundimo, adiante designado por Fundo ou Fundimo, iniciou a sua atividade em 25 de maio de 1987, de acordo com autorização concedida pela Portaria nº 673/86 do Ministério das Finanças, de 11 de novembro. Trata-se de um fundo de investimento imobiliário aberto de distribuição, constituído por tempo indeterminado. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este é essencialmente composto por um conjunto de ativos imobiliários e por outros valores mobiliários e ativos líquidos legalmente autorizados. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundger - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do Fundo de investimento. Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora, sendo registada na rubrica de Comissões. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada por aplicação de uma taxa anual de 0,818% sobre o valor líquido diário do Fundo, antes do cálculo de comissões e taxa de supervisão, e paga postecipadamente, sendo registada na rubrica Comissões. Não existe componente variável da comissão de gestão. b) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, a comissão do banco depositário é calculada através da aplicação de uma taxa anual de 0,10% sobre o valor líquido diário do Fundo, antes do cálculo de comissões e taxa de supervisão, paga postecipadamente, sendo registada na rubrica Comissões. c) Comissão de supervisão RELATÓRIO E CONTAS 2018 12

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Esta taxa ascende a 0,0026%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites. d) Ativos imobiliários As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efetuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respetivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes registados na CMVM, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário. A valorização de cada um dos imóveis é definida pela Sociedade Gestora, no contexto do Regulamento nº 2/2015 da CMVM, e reanalisada periodicamente por comparação do seu valor contabilístico com o resultante das avaliações dos citados peritos independentes, correspondendo a valorização de cada imóvel à média aritmética simples dos valores indicados nos relatórios de avaliação. De acordo com o mencionado Decreto-Lei nº 13/2005, os imóveis eram avaliados com uma periodicidade mínima de dois anos e sempre que ocorresse uma alteração significativa no seu valor. O novo Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, aprovado pela Lei nº 16/2015, de 24 de fevereiro, veio estabelecer uma periodicidade mínima de 12 meses para a avaliação e valorização dos imóveis. As mais ou menos-valias que resultam do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal são reconhecidas nas rubricas Ganhos e perdas em operações financeiras e ativos imobiliários Ajustamentos favoráveis/desfavoráveis da demonstração de resultados, tendo como contrapartida as rubricas Mais-valias e Menos-valias do ativo. Na data da escritura as mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são refletidas na demonstração dos resultados desse exercício, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu valor de balanço, o qual reflete as valorizações efetuadas até essa data. As construções destinam-se para venda e em alguns casos, arrendamento. As rendas são reconhecidas como proveitos no ano a que respeitam na rubrica Rendimentos de Ativos Imobiliários da demonstração dos resultados. As rendas recebidas antecipadamente são registadas na rubrica "Acréscimos e diferimentos passivos Receitas com proveito diferido. e) Contas de terceiros As dívidas de terceiros refletem o valor que se espera efetivamente receber. Neste sentido, o Fundo provisionou a totalidade das rendas e condomínios vencidos com uma antiguidade superior a três meses. As situações em contencioso são provisionadas na totalidade. f) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício. g) Política de rendimentos O Fundo caracteriza-se pela distribuição parcial de rendimentos aos participantes. RELATÓRIO E CONTAS 2018 13

A distribuição de rendimentos incide sobre parte dos proveitos líquidos correntes deduzidos dos encargos gerais de gestão e acrescidos ou diminuídos, consoante o caso, dos saldos da conta de regularização de rendimentos respeitantes a exercícios anteriores e dos resultados transitados. A periodicidade da distribuição é semestral, ocorrendo a sua realização no primeiro dia útil de junho e de dezembro, por crédito nas contas dos participantes. A distribuição de rendimentos do Fundo é divulgada pela entidade responsável pela gestão, através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, com indicação de que a entidade responsável pela gestão irá proceder à distribuição de rendimentos do Fundo e do montante a distribuir por unidade de participação do Fundo. O rendimento distribuído poderá ser reaplicado, isento de comissões, até ao limite do seu valor de modo a dar um número inteiro de unidades subscritas, ficando o remanescente na respetiva Conta à Ordem. RELATÓRIO E CONTAS 2018 14

1. DIFERENÇA ENTRE O VALOR CONTABILÍSTICO E O VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES DOS IMÓVEIS Imóveis Custo de aquisição Mais e menos valias potenciais 31-dez-18 Valor contabilístico (A) Média dos valores das avaliações (B) Diferença (B) - (A) 1º d Maio-Portalegre 156.951-52.351 104.600 104.600 - Actor Taborda 2.558.141 444.859 3.003.000 3.003.000 - Alapraia 1.799.537 185.763 1.985.300 1.985.300 - Alcochete 0033 391.820-51.820 340.000 340.000 - Alfragide Zona Industrial 5.210.891-91.691 5.119.200 5.119.200 - Algés 0044 1.829.345-183.445 1.645.900 1.645.900 - Altejo 11.485.505 538.995 12.024.500 12.024.500 - Amadeu Souza Cardoso 1.582.136-152.436 1.429.700 1.429.700 - António Serpa 350.522-139.272 211.250 211.250 - Arazede 0101 211.170-42.520 168.650 168.650 - Arcis 801.354-99.804 701.550 701.550 - Arneiros 13.395.616-1.930.266 11.465.350 11.465.350 - Arquiparque 1 12.474.399-3.463.799 9.010.600 9.010.600 - Arquiparque 4 13.049.854-2.933.154 10.116.700 10.116.700 - Arquiparque 5 19.344.844-6.413.894 12.930.950 12.930.950 - Arquiparque 6 1.126.896-35.396 1.091.500 1.091.500 - Arriaga - António José de Almeida 4.738.615-222.115 4.516.500 4.516.500 - Arriaga - João de Tavira 4.100.832-445.532 3.655.300 3.655.300 - Atlas IV 14.273.460-4.061.545 10.211.915 10.211.915 - Benavente 0156 782.041-114.241 667.800 667.800 - Braga - Fonte Mundo 713.951-401.251 312.700 312.700 - Caldas de Vizela 0931 1.167.274-101.474 1.065.800 1.065.800 - Caminha 0195 1.090.445-315.995 774.450 774.450 - Campo Grande 28 0197 2.825.088-517.838 2.307.250 2.307.250 - Campo Grande 378 8.695.070-58.570 8.636.500 8.636.500 - Campo Grande 46 859.938 126.312 986.250 986.250 - Carregado 523.308-105.108 418.200 418.200 - Casal S. Pedro 41.041.965 201.269 41.243.234 41.243.234 - Cascais 632.413 620.687 1.253.100 1.253.100 - Castil 169.962 367.538 537.500 537.500 - Central Park 34.773.744-5.245.844 29.527.900 29.527.900 - Chiado - Galeria 6.858.845 6.239.705 13.098.550 13.098.550 - Chiado Parqueamento 10.852.048 5.036.402 15.888.450 15.888.450 - Citizen 11.034.378-1.112.378 9.922.000 9.922.000 - Conselheiro Fernando Sousa 125.167 57.483 182.650 182.650 - Coruche 0264 901.175-145.775 755.400 755.400 - Duarte Pacheco 938.744-594.044 344.700 344.700 - E.N. Leiria Fátima 1.516.265-334.965 1.181.300 1.181.300 - Emídio Navarro 2.034.030-1.086.630 947.400 947.400 - Entroncamento 841.253-497.303 343.950 343.950 - Espanha 1.617.822-123.122 1.494.700 1.494.700 - Espinho 0285 1.147.641-284.241 863.400 863.400 - Faro 187.811 214.689 402.500 402.500 - Feijó 83.783 175.066 258.849 258.849 - Fernão Magalhães 8.040.925-1.162.225 6.878.700 6.878.700 - Floresta Center 6.854.522-1.899.022 4.955.500 4.955.500 - Fonte Nova 0325 1.203.673-12.173 1.191.500 1.191.500 - Francisco M. Melo 6.929.738 1.114.262 8.044.000 8.044.000 - Fundão 0339 1.217.455-324.605 892.850 892.850 - a transportar 264.542.362-19.432.814 245.109.548 245.109.548 - RELATÓRIO E CONTAS 2018 15

31-dez-18 Imóveis Custo de aquisição Mais e menos valias potenciais Valor contabilístico (A) Média dos valores das avaliações (B) Diferença (B) - (A) transporte 264.542.362-19.432.814 245.109.548 245.109.548 - Galeão Park I 1.221.080 721.392 1.942.472 1.942.472 - Galeão Park II 927.707 1.077.509 2.005.216 2.005.216 - Garrett 54 199.333 500.217 699.550 699.550 - Garrett 62 5.988.951-587.001 5.401.950 5.401.950 - Garrett 74 4.006.904-617.354 3.389.550 3.389.550 - Garrett 78 1.207.557 2.457.043 3.664.600 3.664.600 - Grândola 0357 1.024.512-246.112 778.400 778.400 - Granja - Vialonga 14.689.020-4.131.220 10.557.800 10.557.800 - Health Club - Miraflores 9.818.180-573.680 9.244.500 9.244.500 - Heron 12.660.042 1.698.608 14.358.650 14.358.650 - Infante 11.333.550-1.933.300 9.400.250 9.400.250 - Infante D. Henrique 4.082.784-314.599 3.768.185 3.768.185 - Largo da Lagoa 378.840 1.710 380.550 380.550 - Les Palaces 420.332-34.160 386.172 386.172 - Lis 304.328-121.478 182.850 182.850 - Lixa 7.204.042 355.508 7.559.550 7.559.550 - Luísa Todi 2.369.153-488.013 1.881.140 1.881.140 - Lumiar 0413 2.124.134-217.034 1.907.100 1.907.100 - Lusivial 0137 1.092.809 2.568.841 3.661.650 3.661.650 - Machico 0420 706.969-318.969 388.000 388.000 - Mafra - D. João V 0426 1.338.020-497.570 840.450 840.450 - Maninhos - Vermoim 2069 399.189-111.489 287.700 287.700 - Marina Forum 2.958.376-878.266 2.080.110 2.080.110 - Marquês de Pombal 15 9.179.459-51.709 9.127.750 9.127.750 - Marquês de Pombal 16 11.370.368-1.394.018 9.976.350 9.976.350 - Montelavar 6.767.445 550.005 7.317.450 7.317.450 - Montemor-o-Novo 0504 861.167-201.267 659.900 659.900 - Nacional Mealhada 1.892.244-1.050.244 842.000 842.000 - Office Park Carnaxide 17.273.539-6.026.589 11.246.950 11.246.950 - OMNI 11.187.662 3.002.288 14.189.950 14.189.950 - Open 35.662.965-6.762.765 28.900.200 28.900.200 - Palmeira 3.098.342-597.942 2.500.400 2.500.400 - Paredes 0585 1.204.975-272.275 932.700 932.700 - Parque Industrial do Batel 2.050.571-928.541 1.122.030 1.122.030 - Parque Industrial do Passil 8.481.134-1.664.170 6.816.964 6.816.964 - Parque Oceano 2.938.313 1.872.287 4.810.600 4.810.600 - Parque S Joao - Porto 0374 317.249-33.199 284.050 284.050 - Pataias - Armazém 3.478.288-1.318.288 2.160.000 2.160.000 - Pertejo 2.118.371 11.729 2.130.100 2.130.100 - Pestana Carlton 32.138.969 2.298.981 34.437.950 34.437.950 - Pinta 15.774.846-2.043.646 13.731.200 13.731.200 - Portela de Sintra 2528 823.830-279.030 544.800 544.800 - Porto Alto 1.797.613-31.470 1.766.143 1.766.143 - Porto de Mós 1.000.230-559.580 440.650 440.650 - Praça Madalenas 0431 421.453-12.203 409.250 409.250 - Presidente 940.593 1.513.957 2.454.550 2.454.550 - Primolisboa 5.571.904-846.354 4.725.550 4.725.550 - Queijas 3.219.061 253.589 3.472.650 3.472.650 - Quinta das Palmeiras 0542 450.456-97.206 353.250 353.250 - Quinta do Conde 1.600.133 258.787 1.858.920 1.858.920 - Quinta do Lambert 5.057.989 2.129.211 7.187.200 7.187.200 - a transportar 537.677.343-33.401.893 504.275.450 504.275.450 - RELATÓRIO E CONTAS 2018 16

31-dez-18 Imóveis Custo de aquisição Mais e menos valias potenciais Valor contabilístico (A) Média dos valores das avaliações (B) Diferença (B) - (A) transporte 537.677.343-33.401.893 504.275.450 504.275.450 - Rego D Agua 1.895.767-465.217 1.430.550 1.430.550 - Régua 5.801.182 113.768 5.914.950 5.914.950 - República 35 15.973.417 1.435.483 17.408.900 17.408.900 - S.Sebastião-Ericeira 1.436.455-278.455 1.158.000 1.158.000 - São Carlos 9.226.384 682.466 9.908.850 9.908.850 - São Julião do Tojal 19.854.334-4.684.834 15.169.500 15.169.500 - Securitas 20.850.978-4.442.028 16.408.950 16.408.950 - Setubal - Av. Angola 1.068.355-341.305 727.050 727.050 - Setubal - Camarinha 429.257-101.007 328.250 328.250 - Sintra 0786 3.151.567-902.567 2.249.000 2.249.000 - Tagus XXXV 36.913.612-2.997.162 33.916.450 33.916.450 - Tomar - Serpa Pinto 0813 964.001-354.451 609.550 609.550 - Vieira de Leiria 652.611-212.161 440.450 440.450-655.895.263-45.949.363 609.945.900 609.945.900 - Em 31 de dezembro de 2018, o montante negativo de 45.949.363 euros refere-se ao valor líquido das mais-valias e menos-valias potenciais registadas resultantes da valorização e desvalorização dos imóveis. O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respetivos peritos avaliadores nas avaliações efetuadas. Em 31 de dezembro de 2018 o valor de balanço das construções acabadas, incluía frações/imóveis não arrendados no montante de 33.562.255 euros. As vendas ocorridas durante o exercício de 2018 foram as seguintes: Valor de venda Valor contabilístico Mais valias Menos Valias Alenquer 340.000 330.550 9.450 - Alfa Center 731.500 696.600 34.900 - Alfa Center 8.500 16.300 - -7.800 António Serpa 250.000 210.400 39.600 - Artilharia Um 1.300.000 1.235.550 64.450 - Carregado V.Monteiro 307.500 267.300 40.200 - Castil 685.000 544.015 140.985 - Centrum 10.727.363 10.105.644 621.719 - Centrum 3.772.637 3.855.206 - -82.569 Guifões Parque Industrial 550.000 543.270 6.730 - Luis Gonzaga 460.000 423.151 36.849 - Vila Nova De Gaia 0424 535.000 532.050 2.950-19.667.500 18.760.036 997.833-90.369 A venda dos imóveis deu origem a mais-valias contabilísticas mas a menos-valias fiscais, não tendo havido lugar a regularização de qualquer Imposto sobre o Valor Acrescentado. RELATÓRIO E CONTAS 2018 17

2. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação iguais com um valor base de 4,99 euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas. O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2018, apresenta o seguinte detalhe: 31-12-2017 Subscrições Resgates Resultado Resultados Outros líquido do distribuídos exercício 31-12-2018 Valor base 392.170.117 27.675.858-44.087.146 - - - 375.758.829 Variações patrimoniais 184.628.311 12.656.946-20.376.467 - - - 176.908.791 Resultados transitados -22.981.091-11.195.792 - -11.785.300 Resultados distribuídos -12.208.890-11.468.149 12.208.890 - -11.468.149 Resultado líq. do exercício 23.404.682 - -23.404.682 26.131.859 26.131.859 565.013.129 40.332.804-64.463.613-11.468.149-26.131.859 555.546.030 Nº de unidades de participação 78.622.731 5.548.488-8.838.642 75.332.577 Valor da unidade de participação 7,1864 7,2692 7,2934 7,3746 Os rendimentos distribuídos e reinvestidos durante o exercício de 2018 foram os seguintes: Rendimento Distribuído Reinvestimento Data por U.P. Valor em U.P. Valor 1 de Junho 2018 0,0750 5.774.523 58.521 423.774 3 de Dezembro 2018 0,0750 5.693.626 57.580 423.186 11.468.149 846.960 RELATÓRIO E CONTAS 2018 18

3. INVENTÁRIO DOS ATIVOS DO FUNDO A 31 de Dezembro de 2018, a carteira do Fundo decompõe-se da seguinte forma: A - Composição discriminada da Carteira de Activos Município Área (m2) Data Aquisição Preço Aquisição Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor do imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UE 1.4. CONSTRUÇÕES ACABADAS 141 ARRENDADAS Actor Taborda Lisboa 2.015 05/01/1999 2.110.919 26/10/2018 2.436.900 26/10/2018 2.490.600 2.463.750 Alapraia Cascais 1.393 30/04/2004 1.799.537 31/10/2018 1.974.600 31/10/2018 1.996.000 1.985.300 Alcochete 0033 Alcochete 304 29/12/2011 391.820 26/10/2018 332.000 26/10/2018 348.000 340.000 Alfragide Zona Industrial Amadora 5.342 20/12/2005 5.210.891 31/10/2018 4.912.000 31/10/2018 5.326.400 5.119.200 Algés 0044 Oeiras 1.307 29/12/2011 1.829.345 26/10/2018 1.617.800 26/10/2018 1.674.000 1.645.900 Altejo Lisboa 14.090 25/06/2004 11.485.506 09/11/2018 11.781.600 09/11/2018 12.267.400 12.024.500 Amadeu Souza Cardoso Oeiras 573 06/03/1998 501.842 08/06/2018 471.400 08/06/2018 530.400 500.900 António Serpa Lisboa 130 15/10/1992 350.522 26/01/2018 211.200 26/01/2018 211.300 211.250 Arazede 0101 Mont.-o-Velho 182 28/02/2013 211.170 26/10/2018 158.300 26/10/2018 179.000 168.650 Arcis Lisboa 487 31/08/2005 781.137 26/10/2018 679.734 26/10/2018 683.968 681.851 Arneiros Azambuja 22.270 29/09/2008 13.395.616 31/10/2018 11.416.300 31/10/2018 11.514.400 11.465.350 Arquiparque 1 Oeiras 6.877 27/12/2007 11.020.869 23/03/2018 7.579.700 23/03/2018 8.436.900 8.008.300 Arquiparque 4 Oeiras 9.260 25/06/1997 13.049.854 23/03/2018 9.782.500 23/03/2018 10.450.900 10.116.700 Arquiparque 5 Oeiras 11.549 18/07/2002 19.344.844 23/03/2018 12.328.300 23/03/2018 13.533.600 12.930.950 Arquiparque 6 Oeiras 4.080 25/05/1997 1.078.852 23/03/2018 1.020.000 23/03/2018 1.070.700 1.045.350 Arriaga - António José de Almeida Funchal 2.276 29/12/2011 4.738.615 26/10/2018 4.369.400 26/10/2018 4.663.600 4.516.500 Arriaga - João de Tavira Funchal 1.585 29/12/2011 4.100.832 26/10/2018 3.576.500 26/10/2018 3.734.100 3.655.300 Atlas IV Oeiras 7.430 30/01/2002 11.847.085 16/05/2018 8.213.790 16/05/2018 8.533.380 8.373.585 Benavente 0156 Benavente 1.061 29/12/2011 782.041 26/10/2018 652.600 26/10/2018 683.000 667.800 Caldas de Vizela 0931 Vizela 1.522 29/12/2011 1.167.274 26/10/2018 1.045.000 26/10/2018 1.086.600 1.065.800 Caminha 0195 Caminha 662 29/12/2011 1.090.445 26/10/2018 749.900 26/10/2018 799.000 774.450 Campo Grande 28 0197 Lisboa 1.133 29/12/2011 2.825.088 26/10/2018 2.126.500 26/10/2018 2.488.000 2.307.250 Campo Grande 378 Lisboa 5.034 04/11/2002 8.695.070 09/11/2018 8.405.000 09/11/2018 8.868.000 8.636.500 Campo Grande 46 Lisboa 930 27/12/1991 859.938 01/06/2018 903.500 01/06/2018 1.069.000 986.250 Carregado Alenquer 438 30/04/2007 523.308 09/03/2018 405.000 09/03/2018 431.400 418.200 Casal S. Pedro Azambuja 167.900 31/12/2010 41.041.965 23/03/2018 40.025.795 23/03/2018 42.460.672 41.243.234 Cascais Cascais 314 24/06/2004 632.413 09/03/2018 1.241.200 09/03/2018 1.265.000 1.253.100 Castil Lisboa 295 11/07/2000 169.962 29/06/2018 535.700 29/06/2018 539.300 537.500 Central Park Oeiras 31.754 08/04/2003 34.773.744 28/02/2018 29.217.000 28/02/2018 29.838.800 29.527.900 Chiado - Galeria Lisboa 1.843 31/05/2006 4.869.755 09/11/2018 10.644.400 09/11/2018 11.353.900 10.999.150 Chiado Parqueamento Lisboa 14.234 13/09/2006 10.754.012 09/11/2018 15.567.100 09/11/2018 16.033.500 15.800.300 Citizen Lisboa 7.126 31/03/2005 11.034.378 09/11/2018 9.903.200 09/11/2018 9.940.800 9.922.000 Coruche 0264 Coruche 1.101 29/12/2011 901.175 26/10/2018 747.800 26/10/2018 763.000 755.400 E.N. Leiria Fátima Ourém 3.474 29/10/2007 1.516.265 09/03/2018 1.165.000 09/03/2018 1.197.600 1.181.300 Emídio Navarro Coimbra 1.664 29/10/2007 2.034.030 23/03/2018 939.800 23/03/2018 955.000 947.400 Espanha Lisboa 1.130 18/11/1997 1.541.718 31/01/2018 1.351.900 31/01/2018 1.520.800 1.436.350 Espinho 0285 Espinho 784 29/12/2011 1.147.641 26/10/2018 847.800 26/10/2018 879.000 863.400 Feijó Almada 298 30/09/2001 83.784 02/03/2018 257.200 02/03/2018 260.500 258.850 Fernão Magalhães Oeiras 7.477 16/12/1996 7.926.877 09/03/2018 6.713.600 09/03/2018 6.759.800 6.736.700 Floresta Center Sintra 6.751 20/12/2004 6.854.522 31/10/2018 4.926.000 31/10/2018 4.985.000 4.955.500 Fonte Nova 0325 Lisboa 539 29/12/2011 1.203.673 26/10/2018 1.171.000 26/10/2018 1.212.000 1.191.500 Francisco M. Melo Lisboa 6.104 28/01/2005 6.929.738 21/09/2018 7.988.700 21/09/2018 8.099.300 8.044.000 Fundão 0339 Fundão 1.303 29/12/2011 1.217.455 26/10/2018 885.700 26/10/2018 900.000 892.850 Galeão Park I Loures 4.080 28/02/1988 901.231 21/09/2018 1.410.000 21/09/2018 1.541.064 1.475.532 Galeão Park II Loures 5.485 09/09/1987 927.707 21/09/2018 1.956.000 21/09/2018 2.054.432 2.005.216 Garrett 54 Lisboa 45 31/05/2006 199.333 09/11/2018 696.900 09/11/2018 702.200 699.550 Garrett 62 Lisboa 2.048 19/06/2008 5.988.951 09/11/2018 5.299.400 09/11/2018 5.504.500 5.401.950 Garrett 74 Lisboa 1.191 13/09/2006 4.006.904 09/11/2018 3.151.500 09/11/2018 3.627.600 3.389.550 Garrett 78 Lisboa 232 08/03/2007 1.207.557 09/11/2018 3.431.100 09/11/2018 3.898.100 3.664.600 Grândola 0357 Grândola 1.215 29/12/2011 1.024.512 26/10/2018 760.000 26/10/2018 796.800 778.400 Granja V.F Xira 19.415 19/01/2010 14.689.020 23/03/2018 10.453.500 23/03/2018 10.662.100 10.557.800 Health Club Oeiras 5.536 18/02/2004 9.818.180 04/05/2018 9.120.000 04/05/2018 9.369.000 9.244.500 Heron Lisboa 6.591 11/11/1999 12.660.042 23/03/2018 13.973.800 23/03/2018 14.743.500 14.358.650 Infante Lisboa 6.347 20/12/2005 11.333.550 09/11/2018 9.296.900 09/11/2018 9.503.600 9.400.250 Infante D. Henrique Lisboa 2.801 16/10/2002 4.082.784 31/08/2018 3.756.370 31/08/2018 3.780.000 3.768.185 Largo da Lagoa Oeiras 339 17/05/1994 378.840 09/03/2018 380.500 09/03/2018 380.600 380.550 Les Palaces Porto 401 31/05/1999 248.920 13/07/2018 223.492 13/07/2018 229.303 226.398 Lis Leiria 420 27/01/1992 304.328 09/03/2018 177.800 09/03/2018 187.900 182.850 Lixa Felgueiras 9.674 19/09/2013 7.204.043 29/06/2018 7.449.100 29/06/2018 7.670.000 7.559.550 Luísa Todi Setúbal 2.288 20/12/2005 2.369.153 09/11/2018 1.854.180 09/11/2018 1.908.100 1.881.140 Lumiar 0413 Lisboa 1.116 29/12/2011 2.124.134 26/10/2018 1.901.000 26/10/2018 1.913.200 1.907.100 Lusivial 0137 Lisboa 300 29/12/1994 1.072.562 26/10/2018 3.395.000 26/10/2018 3.855.100 3.625.050 Machico 0420 Machico 350 29/12/2011 706.969 26/10/2018 377.500 26/10/2018 398.500 388.000 Mafra Mafra 868 29/12/2011 1.338.020 26/10/2018 835.000 26/10/2018 845.900 840.450 Maninhos Maia 170 28/02/2013 399.189 26/10/2018 282.600 26/10/2018 292.800 287.700 Marquês de Pombal 15 Lisboa 974 28/12/2007 2.612.982 19/07/2018 2.680.300 19/07/2018 2.832.100 2.756.200 Marquês de Pombal 16 Lisboa 3.973 19/09/2007 11.370.368 19/07/2018 9.815.100 19/07/2018 10.137.600 9.976.350 Montelavar Sintra 9.286 19/09/2013 6.767.446 29/06/2018 7.269.000 29/06/2018 7.365.900 7.317.450 Montemor-o-Novo 0504 Mont.-o-Novo 933 29/12/2011 861.167 26/10/2018 615.000 26/10/2018 704.800 659.900 Nacional Mealhada Mealhada 1.887 30/04/2007 1.892.244 09/03/2018 793.000 09/03/2018 891.000 842.000 Office Park Carnaxide Oeiras 9.560 01/10/2002 17.273.539 26/10/2018 10.998.700 26/10/2018 11.495.200 11.246.950 OMNI Lisboa 8.725 28/01/2013 11.187.662 23/03/2018 14.025.400 23/03/2018 14.354.500 14.189.950 Open Lisboa 13.590 01/12/1997 23.485.093 16/05/2018 17.385.100 16/05/2018 19.203.800 18.294.450 Palmeira Porto 1.967 07/02/1992 2.254.712 26/10/2018 1.720.600 26/10/2018 1.875.600 1.798.100 Paredes 0585 Paredes 1.458 29/12/2011 1.204.975 26/10/2018 916.000 26/10/2018 949.400 932.700 Parque Industrial do Batel Alcochete 3.092 20/12/2004 2.050.571 31/01/2018 1.108.659 31/01/2018 1.135.400 1.122.030 Parque Industrial do Passil Alcochete 14.377 15/11/2002 8.481.134 31/01/2018 6.615.327 31/01/2018 7.018.600 6.816.964 Parque Oceano Oeiras 1.076 29/12/1994 933.710 27/04/2018 1.496.200 30/04/2018 1.530.300 1.513.250 Parque S Joao - Porto 0374 Porto 125 28/02/2013 317.249 26/10/2018 274.100 26/10/2018 294.000 284.050 Pataias - Armazém Alcobaça 8.773 05/09/2005 3.478.288 26/01/2018 2.012.700 26/01/2018 2.307.300 2.160.000 Pertejo Lisboa 1.415 13/02/2007 2.118.372 09/11/2018 2.017.500 09/11/2018 2.242.700 2.130.100 Pestana Carlton Funchal 32.037 29/05/2015 32.138.969 04/05/2018 33.632.100 04/05/2018 35.243.800 34.437.950 Pinta Lisboa 8.496 26/12/2007 15.774.846 26/10/2018 13.402.300 26/10/2018 14.060.100 13.731.200 Portela de Sintra 2528 Sintra 280 28/02/2013 823.830 26/10/2018 525.900 26/10/2018 563.700 544.800 Porto Alto Benavente 5.203 24/06/2004 1.797.613 31/10/2018 1.740.100 31/10/2018 1.792.186 1.766.143 a transportar 483.636.220 440.503.147 461.895.905 451.199.526 RELATÓRIO E CONTAS 2018 19

A - Composição discriminada da Carteira de Activos (cont.) Município Área (m2) Data Aquisição Preço Aquisição Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor do imóvel transporte 483.636.220 440.503.147 461.895.905 451.199.526 Porto de Mós Porto Mós 896 30/04/2007 1.000.230 09/03/2018 433.600 09/03/2018 447.700 440.650 Praça Madalenas 0431 Funchal 335 28/03/2005 421.453 26/10/2018 406.900 26/10/2018 411.600 409.250 Presidente Lisboa 1.011 25/02/1988 940.593 21/09/2018 2.336.900 21/09/2018 2.572.200 2.454.550 Primolisboa Lisboa 2.318 02/05/1994 3.814.117 26/01/2018 3.302.000 26/01/2018 3.372.400 3.337.200 Queijas Oeiras 1.926 18/10/2007 3.219.061 09/03/2018 3.445.300 09/03/2018 3.500.000 3.472.650 Quinta das Palmeiras 0542 Oeiras 224 17/01/2003 450.456 26/10/2018 332.500 26/10/2018 374.000 353.250 Quinta do Conde Almada 2.767 25/06/2004 1.600.133 31/10/2018 1.811.600 31/10/2018 1.906.239 1.858.920 Quinta do Lambert Lisboa 6.073 24/06/2004 5.057.989 21/09/2018 7.126.200 21/09/2018 7.248.200 7.187.200 Rego D Agua Leiria 1.916 29/10/2007 1.895.767 02/03/2018 1.397.100 02/03/2018 1.464.000 1.430.550 Régua Régua 5.026 19/09/2013 5.801.183 29/06/2018 5.914.900 29/06/2018 5.915.000 5.914.950 República 35 Lisboa 10.722 29/07/1994 15.973.417 09/03/2018 17.331.600 09/03/2018 17.486.200 17.408.900 S.Sebastião-Ericeira Mafra 971 29/10/2007 1.436.455 09/03/2018 1.109.000 09/03/2018 1.207.000 1.158.000 São Carlos Lisboa 4.316 12/12/2007 9.226.384 09/11/2018 9.750.500 09/11/2018 10.067.200 9.908.850 São Julião do Tojal Loures 28.807 19/08/2004 19.854.334 04/05/2018 15.055.600 04/05/2018 15.283.400 15.169.500 Securitas Oeiras 20.290 06/02/2008 20.850.978 31/10/2018 16.202.500 31/10/2018 16.615.400 16.408.950 Setubal - Av. Angola Setúbal 744 30/04/2007 1.068.355 09/03/2018 693.600 09/03/2018 760.500 727.050 Setubal - Camarinha Setúbal 284 30/04/2007 429.257 09/03/2018 325.200 09/03/2018 331.300 328.250 Sintra 0786 Sintra 1.621 29/12/2011 3.151.567 26/10/2018 2.136.000 26/10/2018 2.362.000 2.249.000 Tagus XXXV Oeiras 14.721 22/02/2007 36.913.612 28/02/2018 33.687.900 28/02/2018 34.145.000 33.916.450 Tomar - Serpa Pinto 0813 Tomar 689 29/12/2011 964.001 26/10/2018 605.000 26/10/2018 614.100 609.550 Vieira de Leiria Marin. Grande 551 29/10/2007 652.611 09/03/2018 437.000 09/03/2018 443.900 440.450 142 NÃO ARRENDADAS Actor Taborda Lisboa 364 29/03/2005 447.223 26/10/2018 524.400 26/10/2018 554.100 539.250 Amadeu Souza Cardoso Oeiras 390 06/03/1998 1.080.294 08/06/2018 873.800 08/06/2018 983.800 928.800 Arcis Lisboa 30 31/08/2005 20.219 26/10/2018 19.300 26/10/2018 20.100 19.700 Arquiparque 1 Oeiras 972 27/12/2007 1.453.530 23/03/2018 993.900 23/03/2018 1.010.700 1.002.300 Arquiparque 6 Oeiras 30 29/05/2003 48.043 23/03/2018 45.000 23/03/2018 47.300 46.150 Atlas IV Oeiras 285 30/01/2002 2.426.375 16/05/2018 1.778.100 16/05/2018 1.898.560 1.838.330 Braga - Fonte Mundo Braga 156 30/04/2007 713.951 09/03/2018 310.400 09/03/2018 315.000 312.700 Chiado - Galeria Lisboa 181 13/09/2006 1.989.090 09/11/2018 1.986.500 09/11/2018 2.212.300 2.099.400 Chiado Parqueamento Lisboa 7 13/09/2006 98.036 09/11/2018 86.800 09/11/2018 89.500 88.150 Conselheiro Fernando Sousa Lisboa 96 11/12/1991 125.167 09/03/2018 172.700 09/03/2018 192.600 182.650 Duarte Pacheco Leiria 774 29/10/2007 938.744 23/03/2018 338.400 23/03/2018 351.000 344.700 Entroncamento Entroncamento 36 30/04/2007 841.253 09/03/2018 341.200 09/03/2018 346.700 343.950 Espanha Lisboa 30 21/05/2001 76.103 31/01/2018 55.100 31/01/2018 61.600 58.350 Faro Faro 380 16/12/1987 187.811 02/03/2018 392.000 02/03/2018 413.000 402.500 Fernão Magalhães Oeiras 193 16/12/1992 114.048 09/03/2018 130.600 09/03/2018 153.400 142.000 Galeão Park I Loures 1.448 24/06/2004 319.849 21/09/2018 448.880 21/09/2018 485.000 466.940 Les Palaces Porto 38 31/05/1999 171.412 13/07/2018 155.450 13/07/2018 164.100 159.775 Lusivial 0137 Lisboa 30 07/04/1999 20.247 26/10/2018 35.000 26/10/2018 38.200 36.600 Marina Forum Funchal 114 28/04/2004 2.958.376 13/07/2018 1.991.200 13/07/2018 2.169.020 2.080.110 Marquês de Pombal 15 Lisboa 1.000 28/12/2007 6.566.477 19/07/2018 6.051.900 19/07/2018 6.691.200 6.371.550 Open Lisboa 30 20/02/2002 12.177.872 16/05/2018 10.308.800 16/05/2018 10.902.700 10.605.750 Palmeira Porto 378 07/02/1992 843.630 26/10/2018 694.500 26/10/2018 710.100 702.300 Parque Oceano Oeiras 30 29/12/2000 2.004.603 27/04/2018 3.264.500 30/04/2018 3.330.200 3.297.350 Primolisboa Lisboa 194 02/05/1994 1.757.786 26/01/2018 1.360.100 26/01/2018 1.416.600 1.388.350 1º d Maio-Portalegre Portalegre 226 29/10/2007 156.951 31/01/2018 103.200 31/01/2018 106.000 104.600 Sub Total 655.895.263 596.805.777 623.086.024 609.945.901 Quant. Moeda Preço Aquis. Data Aval. Valor Aval. Método Aval. Juros decorridos Valor global 7 - LIQUIDEZ 7.1. À VISTA 7.1.2 DEPÓSITOS À ORDEM Conta D.O. CGD EUR - 7.221 Conta D.O. CGD 0.00% EUR - 382.891 8- EMPRÉSTIMOS 81 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS CGD 2.375% 20050601 20190601 EUR -102.422-44.602.422 9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1 VALORES ACTIVOS 914 RENDAS EM DÍVIDA Rendas em dívida EUR 20.672.555 915 OUTROS Outros EUR 2.538.735 9.2 VALORES PASSIVOS 924 CAUÇÕES Cauções EUR -4.204.181 925 RENDAS ADIANTADAS Rendas adiantadas EUR -3.369.543 926 OUTROS Outros EUR -25.825.127 Sub Total -102.422-54.399.870 B - Valor líquido global do fundo (VLGF): 555.546.030 C - Informação Relativa às Unidades de Participação (quantidade em circulação): 75.332.577 Em 31 de dezembro de 2018, a carteira de ativos imobiliários inclui imóveis arrendados à Caixa Geral de Depósitos, S.A. com valor venal de 32.714 000 euros. RELATÓRIO E CONTAS 2018 20

6. IDENTIFICAÇÃO DOS CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÂO 6.1 Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado em cada dia útil e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. O valor dos ativos do Fundo tem por referência as 17 horas do dia útil a que disser respeito. 6.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da unidade de participação Valorização dos imóveis a) As aquisições de bens imóveis para o Fundo e as respetivas alienações e o desenvolvimento de projetos de construção devem ser precedidos dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores. b) Os imóveis devem ser ainda avaliados, nos termos da alínea anterior, com uma periodicidade mínima de doze meses, previamente a qualquer aumento ou redução de capital e sempre que ocorram circunstâncias suscetíveis de induzir alterações significativas no valor do imóvel. c) Os imóveis acabados são valorizados pela média simples dos valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores. d) Caso os valores atribuídos difiram entre si em mais de 20% por referência ao valor menor, o imóvel em causa é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador. Nesse caso, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso corresponda à média das anteriores. e) Os imóveis são valorizados pelo respetivo custo de aquisição, desde que passam a integrar o património do Organismo de Investimento Coletivo e até que ocorra uma avaliação exigida nos termos da al. b). f) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade são inscritos no ativo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando a regra constante do número anterior. g) Os projetos de construção devem ser reavaliados, mediante os métodos de avaliação previstos em regulamento da CMVM sempre que o auto de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização, apresentar uma incorporação de valor superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projeto. h) Os imóveis adquiridos em regime de permuta devem ser avaliados no ativo do Fundo pelo seu valor de mercado, devendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respetiva, inscrita no passivo do Fundo, ser registada ao preço de custo ou de construção. A contribuição dos imóveis adquiridos nos termos deste número para efeitos do cumprimento dos limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no ativo e aquele que figura no passivo. Salienta-se que a recuperabilidade do valor pelo qual os imóveis se encontram registados nas demonstrações financeiras está dependente da concretização dos pressupostos de avaliação utilizados na determinação desse valor, os quais podem ser afetados pela falta de liquidez no mercado. RELATÓRIO E CONTAS 2018 21

7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO O movimento ocorrido durante o exercício de 2018 foi o seguinte: 31-12-2017 Aumentos Reduções 31-12-2018 Depósitos à ordem 7.921.027 390.112 7.921.027 - - 390.112 Os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos, SA (CGD). 8. VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA A 31 de dezembro de 2018 o valor das dívidas de cobrança duvidosa em cada uma das rubricas de devedores constantes no balanço era o seguinte: Entidade Devedores por rendas vencidas e condomínios Outros devedores Total GCT-Sociedade Imobiliária, S.A. 6.043.082-6.043.082 ARDISLOGIS, Lda. 2.091.827-2.091.827 Urbanos - Supply Chain, S.A. 1.267.241-1.267.241 HP Health Clubs Portugal, S.A. 1.255.398-1.255.398 Vila Sol IV, SA 1.467.871-1.467.871 EFACEC Engenharia e Sistemas, S.A. 1.271.506-1.271.506 SIDES, S.A. 1.223.603-1.223.603 Unistoque Internacional - Act.Imob. Lda. 852.298-852.298 Apamilux-Imagem Corporativa, SA 708.201-708.201 Cintra-Urb., Turismo e Construções, S.A. 537.400-537.400 SCS IMO - Actividades Imobiliárias, Lda 470.562-470.562 Vila Sol II-Empreendim. Turísticos, S.A. 333.654-333.654 CNE-Dist. Cimento Nac. Est.,S.A. 319.700-319.700 CRH-Consultoria e Val. Rec- Humanos, SA 279.851-279.851 Plásticos Injecção Molding, Lda 240.382-240.382 TPF Planege, S.A. 239.466-239.466 Ilha Deserta - Imobiliária, S.A. 214.208-214.208 BNI, S.A. 56.202-56.202 5G - Gestão e Comércio, S.A. 200.117-200.117 Prosistemas-Consult. de Engenharia, S.A. 186.993-186.993 Moviflor 7 - Comércio de Mobiliário, S.A 123.695-123.695 Diversos 589.885 446.355 1.036.240 Turcifal - 1.500.000 1.500.000 19.973.142 1.946.355 21.919.497 RELATÓRIO E CONTAS 2018 22

11. AJUSTAMENTOS DE DÍVIDAS A RECEBER E PROVISÕES ACUMULADAS No exercício de 2018 as provisões acumuladas apresentam o seguinte movimento: 31-12-2017 Reforços Anulações 31-12-2018 Rendas vencidas 19.906.292 1.511.362-1.530.864 19.886.790 Condomínios vencidos 88.208 580-2.436 86.352 Outros devedores 1.500.000 446.355-1.946.355 21.494.500 1.958.297-1.533.300 21.919.497 Provisões acumuladas 464.849 - - 464.849 21.959.349 1.958.297-1.533.300 22.384.346 O Fundo tem vindo a provisionar a totalidade das rendas vencidas com antiguidade superior a 3 meses. 12. IMPOSTOS E TAXAS 12.1. Imposto sobre o rendimento Em 13 de janeiro de 2015 foi publicado o Decreto-Lei nº 7/2015 que veio aprovar o novo regime fiscal aplicável aos organismos de investimento coletivo (OIC), o qual passa a ser efetuado essencialmente na esfera dos participantes (sistema de tributação à saída ). Assim, a partir de 1 de julho de 2015 o Fundo é tributado, à taxa geral de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício deduzido dos rendimentos de capitais, prediais e mais-valias e dos gastos associados a esses rendimentos, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor. O Fundo está, ainda, sujeito às taxas de tributação autónoma em IRC legalmente previstas, mas encontra-se isento de qualquer derrama estadual ou municipal. As regras aplicáveis ao novo regime de tributação são aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de julho de 2015, estando previsto um regime transitório ao abrigo do qual os OIC tiveram, com referência a 30 de junho de 2015, de apurar o imposto devido nos termos do artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) vigente até essa data, e de o entregar no prazo de 120 dias. As mais-valias de imóveis adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015 na proporção correspondente ao período de detenção daqueles ativos até 30 de junho de 2015, enquanto as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015, considerando-se, para este efeito, como valor de realização, o valor de mercado a 30 de junho de 2015. 12.2. Impostos sobre o património Os imóveis integrados no Fundo estão sujeitos a tributação em sede de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), às taxas legalmente aplicáveis. RELATÓRIO E CONTAS 2018 23

12.3. Imposto sobre o valor líquido global do fundo O mencionado Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de janeiro, veio instituir, a partir de 1 de julho de 2015, uma tributação em sede de Imposto do Selo, correspondente a 0,0125% da média do valor líquido global do fundo comunicado à CMVM ou divulgado pela entidade gestora em cada trimestre, sendo que o imposto é liquidado trimestralmente pelo Fundo, até ao último dia do mês subsequente ao do nascimento da obrigação tributária. Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2018 e 2017 foram os seguintes: 31-12-2018 31-12-2017 Impostos indiretos Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 1.084.614 1.142.606 Imposto selo s/ Empréstimos 77.400 337.433 Imposto selo (verba 29) 282.980 284.130 Imposto selo - Arrendamento (verba 2) 34.638 54.557 IVA 348 726 1.479.980 1.819.452 13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS As responsabilidades com e de terceiros são as seguintes: 31-12-2018 31-12-2017 Operações a prazo venda de imóveis Opções sobre imóveis 76.811.773 76.558.587 Contratos de venda - 450.000 76.811.773 77.008.587 Valores cedidos em garantia 30.613 306.132 Valores recebidos em garantia 6.656.428 4.855.743 83.498.814 82.170.462 Em 31 de dezembro de 2018, existiam as seguintes opções de compra por parte dos arrendatários de imóveis detidos pelo Fundo: RELATÓRIO E CONTAS 2018 24

Designação Arrendatário Vencimento do direito ou obrigação Edifício Presidente Millennium BCP A partir de 1 de outubro de 1989 Bolsa São Julião do Tojal Lixa Régua Montelavar Lisbon Angels, SGPS, Lda. Sogenave - Sociedade Geral de Abast. a Navegação e Ind. Hoteleira, S.A. Modelo Continente Hipermercado, S.A. Modelo Continente Hipermercado, S.A. Modelo Continente Hipermercado, S.A. Pestana Carlton M. & J. Pestana - Soc. T. Madeira, S.A. A partir de 1 de março de 2018 até 28 de fevereiro de 2019 A partir de 3 de junho de 2016 A partir de 1 de janeiro de 2020, por um prazo de cinco anos A partir de 29 de dezembro de 2019, por um prazo de cinco anos A partir de 25 de outubro de 2025 A partir de 1 de maio de 2027 até 30 de abril de 2028 14. CONTAS DE TERCEIROS - ATIVO Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Devedores por rendas vencidas Rendas em contencioso 14.945.161 16.339.277 Rendas vencidas 5.844.317 4.692.328 20.789.478 21.031.605 Outras contas de devedores Turcifal 1.500.000 1.500.000 Notas de débito 161.998 177.775 Condomínios 8.588 7.282 Cauções 159 159 Outros 5.254 6.166 1.675.999 1.691.382 22.465.477 22.722.987 RELATÓRIO E CONTAS 2018 25

15. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ATIVOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Acréscimos de proveitos Outros proveitos a receber Taxa Municipal de Proteção Civil - 207 801-207 801 Outros Acréscimos e diferimentos Comissões de intermediação 532 102 190 455 Beneficiação 43 680 25 126 Outros 126 126 575 908 215 707 575 908 423 508 16. CONTAS DE TERCEIROS PASSIVO Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Rendimentos a Pagar a Participantes 51.961 51.633 Comissões e outros encargos a Pagar Autoridade de supervisão - 14.954 Outras Contas de Credores Estado e outros entes públicos IVA 212.811 164.350 Imposto s/rendimento 719 224 Outros valores a pagar Fornecedores 1.203.085 364.266 Caução de comandos 8.763 8.763 Credores diversos 7.520 7.520 1.432.898 545.123 Empréstimos Não Títulados 44.500.000 64.500.000 Adiantamentos por venda de construções Acabados - 150.000 45.984.859 65.261.710 A rubrica Rendimentos a pagar a participantes refere-se à parcela dos rendimentos atribuídos aos titulares de unidades de participação, que em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 não tinham ainda sido liquidados. RELATÓRIO E CONTAS 2018 26

O aumento da rúbrica Outros valores a pagar Fornecedores refere-se essencialmente a dívidas para com a Administração de Condomínios do Edifício Tagus Park, no valor de 615 000 euros, à Sociedade de Mediação Imobiliária Worx no valor de 111 764 euros e à Administração de Condomínios da Avenida da República 35, no valor de 110 700 euros. Em 1 de junho de 2005, o Fundo celebrou com a Caixa Geral de Depósitos um contrato de abertura de crédito ou mútuo para realização de investimentos em imóveis com um limite aprovado de 50.000.000 euros, que na sequência das adendas realizadas posteriormente se encontra atualmente fixado em 100.000.000 euros. Este empréstimo vence juros trimestralmente a uma taxa nominal variável correspondente à média da Euribor a três meses apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de um spread de 2,375%. Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o Fundo tinha utilizado 44.500.000 euros e 64.500.000 euros, respetivamente. 17. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Acréscimos de custos Juros e custos equiparados - empréstimos 102.422 171.069 Comissões e outros encargos a liquidar Comissão de Gestão 389.117 396.516 Imposto Selo (Verba 29) 69.443 70.627 Comissão de Depósito 47.569 48.474 Taxa de supervisão 14.445 14.691 Outros custos a pagar IMI 1.100.000 1.146.040 Taxa de majoração 22.147 - Condomínio 2.739 - Avaliação Activos Imobiliários - 39.843 1.747.882 1.887.260 Receitas com proveito diferido Rendas Adiantadas 3.370.937 2.670.829 Cauções 4.202.787 1.919.597 7.573.724 4.590.426 Outros Acréscimos e diferimentos Inquilinos 140.329 133.979 Diversos 227 1.114 140.556 135.093 9.462.162 6.612.779 RELATÓRIO E CONTAS 2018 27

18. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ATIVOS IMOBILIÁRIOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Ganhos em operações financeiras e ativos imobiliários: Ajust. favoráveis resultantes da reavaliação de construções 13.358.584 14.850.095 Ganhos na alienação de construções 997.733 2.107.852 14.356.317 16.957.947 Perdas em operações financeiras e ativos imobiliários: Ajust. desfavoráveis resultantes da reavaliação de construções -13.368.091-17.852.481 Perdas na alienação de construções -90.369-69.955-13.458.460-17.922.436 897.857-964.489 19. RENDIMENTOS DE ATIVOS IMOBILIÁRIOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Rendas Rendas de construções 35.460.699 35.294.140 Chiado Parqueamentos 1.488.288 1.564.581 Outros 650.888 629.974 37.599.875 37.488.695 20. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 esta rubrica diz respeito na sua totalidade a juros suportados com o empréstimo não titulado que o Fundo tem junto da CGD (ver nota 16). RELATÓRIO E CONTAS 2018 28

21. COMISSÕES Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Comissões e taxas Em ativos imobiliários Transacção imóveis 174.169 204.795 Arrendamento imóveis 107.241 118.724 Outras 17.932 20.011 299.342 343.530 Outras operações correntes Comissão de gestão 4.619.271 4.658.037 Comissão de depositário 564.703 569.442 Taxa de supervisão 176.001 177.823 Comissão de garantia 2.293 3.274 Outras 63.238 771 5.425.506 5.409.347 5.724.848 5.752.877 22. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2018 31-12-2017 Fornecimentos e serviços externos Condomínio 2.473.698 2.125.113 Seguros 298.318 309.119 Vigilância e Segurança 215.429 253.239 Electricidade 209.172 238.914 Avaliação dos Activos Imobiliários - Reavaliações 203.482 276.458 Reparação 127.915 283.637 Conservação 95.627 110.133 Honorários 67.864 61.567 Beneficiação 56.594 42.787 Auditoria 49.620 41.820 Água 47.603 28.668 Custas Processuais 42.042 12.021 Gás 23.076 16.469 Outros 97.408 74.223 4.007.848 3.874.168 RELATÓRIO E CONTAS 2018 29

23. CUSTOS EFETIVOS DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SOCIEDADE GESTORA Dando cumprimento ao exigido do n.º2 do art.º 161 do RGOIC, apresenta-se de seguida o montante total de remunerações do exercício de 2018 e 2017 suportadas pela Fundger Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A.: Remunerações fixas: Orgão de gestão 23 359 Empregados 1 157 260 1 180 619 Remunerações variáveis: Orgão de gestão Empregados 31 700 31 700 Nº médio de Colaboradores remunerados: Orgão de gestão - Empregados 35 O número de colaboradores não inclui os cedidos por outras empresas do Grupo, cujos respetivos gastos se encontram registados na rubrica Outros encargos administrativos". 35 23. IMPOSTO DO SELO E IMT O Fundo contestou junto da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) a liquidação de imposto cobrado por instituições de crédito no âmbito da utilização/concessão de crédito, bem como juros e comissões relacionadas, através da apresentação de reclamações graciosas para os anos de 2015 a 2017, e de pedido de revisão oficiosa para 2014. Estas contestações baseiam-se na qualificação dos fundos de investimento imobiliário como instituições financeiras, sendo assim aplicável à utilização de crédito e respetivos juros e comissões a isenção estabelecida na alínea e) do n.º 1 do artigo 7.º do Código do Imposto do Selo, conforme reconhecido em Informação Vinculativa já veiculada pela AT. Em 7 de janeiro de 2019 o Fundo foi notificado das decisões finais sobre as reclamações graciosas relativas ao imposto liquidado em 2016 e 2017, tendo sido estabelecida a restituição do tributo indevidamente pago, no montante total de 609.727 euros, valor que será reconhecido como proveito no exercício de 2019. Em relação ao imposto liquidado em 2014, 2015 e a uma parte do imposto liquidado em 2016, houve um indeferimento dos pedidos de restituição apresentados, decisões que o Fundo contestou através da entrega de recursos hierárquicos em janeiro e fevereiro de 2019. No que respeita ao Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) suportado em aquisições de imóveis, o Fundo apresentou pedido de revisão oficiosa para que seja reconhecida a isenção estabelecida no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 1/87, de 3 de janeiro, com a consequente restituição dos valores indevidamente liquidados nos períodos de maio de 2015 e maio de 2017, que totalizam 520.029 euros RELATÓRIO E CONTAS 2018 30

RELATÓRIO DE AUDITORIA RELATÓRIO E CONTAS 2018 31

BDO I_ - Tel: +351 217 990 420 Áv. da RepúbLica, 50 100 Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboa www.bdo.pt RELATÓRIO DE AUDITORIA RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Opinião Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Fundo de Investimento Imobiliário Fundimo (adiante também designado simplesmente por Fundo), gerido pela sociedade gestora Fundger Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.Á. (adiante também designada simplesmente por Entidade Gestora), que compreendem o balanço em 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 633 377 397 euros e um total de capital do fundo de 555 546 030 euros, incluindo um resultado líquido de 26 131 859 euros), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos monetários relativas ao ano findo naquela data, e o anexo às demonstrações financeiras que inclui um resumo das políticas contabilísticas significativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do Fundo de Investimento Imobiliário Fundimo em 31 de dezembro de 2018 e o seu desempenho financeiro e fluxos monetários relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento imobiliário. Bases para a opinião A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras abaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. Matérias relevantes de auditoria As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essas matérias. - BDO & Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 100, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 earos. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 20161384. A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portagal, é membro da 800 International Limited, sociedade inglesa limitada por garantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes.

Matérias relevantes de auditoria Síntese da resposta de auditoria 1. Valorização dos ativos imobiliários Os ativos imobiliários, cuja valorização é determinada por avaliações realizadas por peritos externos, e as respetivas mais e menos-valias potenciais, têm um peso muito significativo no Balanço e Demonstração dos Resultados. Assim, a verificação dos cálculos e pressupostos subjacentes às avaliações constitui uma área significativa de auditoria. As divulgações relacionadas com a composição dos ativos imobiliários e a sua valorização estão incluídas nas notas 1, 3 e 6 do Anexo, sendo de salientar que, conforme requerido pelo artigo 144 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, são obtidas, para cada imóvel, avaliações de dois peritos, correspondendo a respetiva valorização à média dos valores determinados pelas duas avaliações. Principais procedimentos de auditoria efetuados: (i) Análise da aplicação dos procedimentos de controlo interno em vigor relacionados com as avaliações de ativos imobiliários; (ii) Verificação detalhada dos relatórios de avaliação (incluindo áreas, pressupostos, cálculos e métodos de avaliação) e confirmação de que os imoveis se encontram registados pela média simples dos valores atribuidos pelos peritos avaliadores; (iii) Verificação do cumprimento das disposições legais sobre a periodicidade das avaliações e a diferença máxima de valores entre as duas avaliações requeridas para cada imóvel. 2. Reconhecimento do rédito A confirmação do adequado reconhecimento do rédito associado a rendas, nomeadamente no âmbito de negociações com os inquilinos ou de eventuais cláusulas específicas nos contratos de arrendamento, e a confirmação do adequado reconhecimento das vendas de ativos imobiliários e apuramento das respetivas mais-valias, constituem uma área significativa de auditoria, Para confirmação da plenitude e a exatidão do valor das rendas: (i) Análise dos contratos de arrendamento e sua reconciliação com os registos contabilístico; (ii) Verificação global das rendas contabilizadas. Para confirmação da plenitude e exatidão do valor das vendas: (i) Confirmação da propriedade dos ativos imobiliários; (ii) Análise específica de contratos de venda, confirmação da correta identificação da propriedade a abater nos ativos imobiliários e validação do cálculo das mais e menos-valias. 3. Cumprimento de regras e limites legais e regulamentares A confirmação do cumprimento das regras e limites previstos no Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, nos Regulamentos da CMVM e no Regulamento de Gestão do Fundo assume uma particular importância na auditoria, com potencial impacto na autorização do Fundo e na continuidade das suas operações. Principais procedimentos de auditoria efetuados: (i) Analise dos procedimentos de monitorização do cumprimento das regras e limites legais e regulamentares e do cumprimento das políticas de investimento estabelecidas no Regulamento de Gestão do Fundo. (ii) Recálculo dos limites legais e regulamentares; (iii) Verificação do impacto de eventuais situações de incumprimento. 2

Responsabilidades do árgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstrações financeiras O órgão de gestão da Entidade Gestora é responsável pela: (i) preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos monetários do Fundo de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento imobiliário; (ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares; (iii) criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da capacidade do Fundo de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades. O órgão de fiscalização da Entidade Gestora é responsável pela supervisão do processo de preparação e divulgação da informação financeira do Fundo. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Á nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISÁ detetará sempre uma distorção material quando exista. Ás distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria de acordo com as SÃ, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também: (1) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno; (ii) (iii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade Gestora do Fundo; avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão; 3

BDO A (iv) (v) (vi) (vii) (viii) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opirdão. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o Fundo descontinue as suas atividades; avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada; comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Entidade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante a auditoria. das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Entidade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública; declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora que cumprimos os requisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas. Á nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matérias previstas no n. 8 do artigo 161 0 do Regime Geral dos Organismos de nvestimento Coletivo. RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES Sobre o relatório de gestão Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com as demonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais. Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE) n 537/2014 Nos termos do artigo 10.0 do ReguLamento (UE) n 537/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acima indicadas, relatamos ainda o seguinte: 4

(i) (ii) (iii) Fomos nomeados auditores do Fundo pela primeira vez, pela Entidade Gestora, para um mandato que corresponde ao exercício de 201 5, e fomos subsequentemente nomeados para um segundo mandato compreendido entre 2016 e 2019. O órgâo de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência de qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstrações financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISÁ mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria para responder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorção material nas demonstrações financeiras devido a fraude. Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatório adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora em 15 de março de 2019. (iv) Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77., n. 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora durante a realização da auditoria. (v) Informamos que, para além da auditoria das demonstrações financeiras anuais, prestámos ao Fundo serviços de auditoria aos proveitos de exploração do Parque de Estacionamento do Chiado, permitidos por lei e regulamentos em vigor. Sobre as matérias previstas no n. 8 do artigo 161. do Regime Gera! dos Organismos de Investimento Coletivo Nos termos do n. 8 do artigo 161.0 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, aprovado pela Lei n. 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte: (i) (ii) O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dos resultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimento coletivo; Á adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos e passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aos instrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral e aos ativos imobiliários; (iii) O controlo das operações com as entidades referidas no n. 1 do artigo 147. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo; (iv) (v) (vi) (vii) O cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos e o cumprimento do dever previsto no n. 7 do art. 161.0 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo; O controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema de negociação multitateral; O controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação; O cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quando aplicável. 5

UPO Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar. Lisboa, 15 de março de 2019 João Paulo Torres Cunha Ferreira, em representação de BDO & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o n 20161384) 6