Detecção de polimorfismo em cana-de-açúcar utilizando marcadores SSR

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Transcrição:

Detecção de polimorfismo em cana-de-açúcar utilizando marcadores SSR Camila de Marillac Costa NUNES; Alexandre Siqueira Guedes COELHO; Ana Carolina Fagundes da Silva MARTINS; Jarênio Rafael Ozeas de SANTANA; Daniel Garcia SILVA. Programa de Pós-Graduação em Agronomia PPGA / UFG. Área de concentração em Genética e Melhoramento de Plantas. Órgão financiador: CNPq E.mail: camilamarillac@hotmail.com Palavras-chave: Saccharum spp.; mapeamento genético; segregação. Introdução A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma das culturas de maior importância socioeconômica do agronegócio brasileiro, sendo responsável pela geração de 2% do PIB nacional e 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos (Unica, 2010). As projeções atuais do Instituto FNP preveem um crescimento de 70% na área plantada com cana-de-açúcar. Assim, a utilização de ferramentas biotecnológicas em análises genéticas é capaz de ampliar os conhecimentos existentes sobre a estrutura e o comportamento de genomas complexos, como o da cana-de-açúcar, e reduzir significativamente o tempo de desenvolvimento de novas variedades (Figueira, 2008). A os marcadores moleculares têm atuado como importantes ferramentas no melhoramento clássico da cana-de-açúcar, pois detectam o polimorfismo diretamente ao nível do DNA, permitindo fazer inferências em todo o genoma sobre as relações entre genótipo e fenótipo. Assim, a incorporação dos marcadores moleculares no melhoramento da cana-de-açúcar auxilia, desde a escolha dos melhores genitores para um cruzamento e identificação de genótipos superiores, à construção de mapas genéticos (Pinto, 2008). O mapeamento genético consiste em determinar a posição relativa de marcadores moleculares no genoma e visa igualmente determinar a distância genética entre dois marcadores consecutivos. Assim, o objetivo principal de um trabalho de mapeamento é ordenar o genoma, de maneira regular, visando à localização de genes de interesse ou de regiões próximas, que controlam caracteres quantitativos (QTL), e a identificação de marcadores fortemente ligados a estes genes (Schuster & Cruz, 2008).

Todavia, como a construção de mapas é viabilizada pela análise de segregação de marcadores, em organismos poliploides, como a cana-de-açúcar, o mapeamento genético é muito mais complexo que em organismos diploides, devido ao grande número de marcas geradas e a inadequação dos softwares desenvolvidos para genomas diplóides às análises de poliplóides (Albino et al., 2006). Diante disso, este trabalho tem por objetivo mostrar como ocorre a segregação de marcadores microssatélites (SSR) em uma geração F 1, proveniente do cruzamento de duas variedades comercias de cana-de-açúcar. Material e Métodos Experimento de campo Os genótipos utilizados para a realização deste trabalho são provenientes do cruzamento realizado na Estação de Cruzamentos de Serra do Ouro, em Murici- AL, entre as variedades comerciais RB-97-327 e RB-72-454. As sementes produzidas foram colhidas, dessecadas em sílica-gel e encaminhadas à Universidade Federal de Goiás, a qual é vinculada à Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucro-Alcooleiro (Ridesa), para que os experimentos pudessem ser estabelecidos. A semeadura foi realizada em agosto de 2009 e, após dois meses, as mudas obtidas foram transferidas para copos descartáveis contendo substrato Plantmax, resultando em 989 plântulas, mantidas em casa-de-vegetação. Em fevereiro de 2010, 820 plântulas sobreviventes foram transplantadas dos copos descartáveis para garrafas pet contendo areia, substrato e terra, as quais foram mantidas em casa-de-vegetação durante nove meses. Em novembro de 2010, 800 plântulas foram transplantas para um campo experimental, localizado no município de Inhumas-GO, pertencente à Usina Centroálcool, vinculada ao Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar da Universidade Federal de Goiás (PMGCA-GO). O delineamento utilizado foi o de blocos aumentados de Federer (Federer, 1956), sendo cada bloco constituído por seis parcelas, das quais duas são testemunhas comuns a todos os blocos. As variedades comerciais utilizadas como testemunhas foram a RB 99-395 e a RB 98-710. O espaçamento utilizado entre parcelas foi de 0,7m, tendo cada parcela 0,5m.

Experimento Laboratorial Para extração de DNA foram coletadas gemas laterais de 752 plântulas, seguindo o protocolo de Aljanabi et al. (1999) adaptado. Após a extração, a quantificação de DNA foi realizada utilizando o espectrofotômetro Qubit (Invitrogen ) e, posteriormente, o DNA de todos os genótipos foi diluído para a concentração de 3 ng/ µl, para utilização dos marcadores microssatélites (SSR Simple Sequence Repeats). Para amplificação dos locos via reação em cadeia da polimerase (PCR) foram utilizados, inicialmente, 15 pares de primers SSR, cuja sequência forward é marcada com fluorocromo específico, de forma a permitir a montagem de cinco painéis triplex. As reações de PCR foram realizadas via touchdown, reduzindo a temperatura em 0.7ºC / ciclo, sendo necessária uma etapa inicial de 94ºC por 15 min. para a ativação da enzima. Posteriormente, o produto da PCR de 282 genótipos foi submetido ao analisador automático ABI PRISM 3100 para a análise dos fragmentos microssatélites fluorescentes, utilizando-se o software GenneMapper. Resultados e Discussão Na cana-de-açúcar, a poliploidia atinge todas as espécies do gênero Saccharum, sendo as espécies aneuplóides as mais frequentes. Assim, alternativas à segregação Mendeliana são possíveis de serem observadas, devido à possibilidade de que a presença de um mesmo alelo em dois genitores ocorra em dosagem semelhante ou diferente no genoma de cada um deles (Aitken et al., 2005). Neste caso, a análise de segregação dos marcadores utilizados para a construção de mapas genéticos pode ser realizada através da metodologia desenvolvida por Wu et al. (1992), citado por Oliveira (2006), na qual a segregação de cada marcador, dominante ou co-dominante, deve ser analisada na progênie com base em sua presença ou ausência. Desta forma, faz-se a identificação de fragmentos de dosagem única no genoma, denominados marcadores single dose (MDS), presentes uma única vez no genoma de um genitor e ausente no outro, segregando na progênie na proporção de 1:1, ou presentes uma única vez em ambos os genitores, segregando na progênie na proporção 3:1.

Mas, além da identificação de fragmentos de dosagem única no genoma, pode-se também proceder à identificação de fragmentos de dosagem dupla, denominados marcadores double dose (MDD), presentes duas vezes no genoma de um genitor, segregando na progênie na proporção 11:3, se o genoma monoplóide do genitor for x=8, ou segregando na progênie na proporção 7:2, se o genoma monoplóide do genitor for x=10 (Aitken et al., 2005). A análise de segregação dos 282 genótipos, juntamente aos dois genitores, revelou presença de polimorfismo entre os genótipos descendentes do cruzamento (Figura 1), para todos os 15 pares de primers SSR utilizados. Observase na Figura 1 que um único par de primer SSR é capaz de gerar uma grande quantidade de fragmentos, os quais podem representar os diferentes alelos do mesmo loco nos vários cromossomos homólogos envolvidos, não permitindo, entretanto, a identificação completa dos genótipos pelo fenótipo visualizado (Oliveira, 2006). Todavia, mesmo que marcadores como os SSR percam a vantagem de co-dominância e passem a funcionar como marcadores dominantes, a presença do grande número de marcas geradas por cada par de primer permite uma leitura ampla dos perfis dos indivíduos da progênie quando comparados aos genitores, o que é fundamental para o estabelecimento dos grupos de ligação nos mapas genéticos. Figura 1. Cromatograma ilustrando o polimorfismo existente entre os genitores P1 (RB 97-327) x P2 (RB 72-454) e três genótipos (1, 2 e 3) descendentes do cruzamento, gerado pelos primers de microssatélites SEGMS79a (NED) e SMC222CG (6- FAM), respectivamente.

Mais 18 pares de primers SSR e 40 combinações de AFLP (Amplified Fragment Length Polymorphism) ainda serão testados para serem utilizadas na população em estudo e, se detectados os polimorfismos esperados, os marcadores a serem utilizados na construção do mapa genético serão escolhidos com base em testes estatísticos de segregação das marcas, de acordo com a metodologia descrita por Wu et al. (1992). Conclusões Foi possível verificar presença de polimorfismo entre os genótipos provenientes do cruzamento das variedades comerciais RB-97-327 e RB-72-454 para as 15 combinações de primers SSR utilizadas; Primers SSR são capazes de gerar um grande número de marcas por genótipo em organismos poliplóides, como a cana-de-açúcar, sendo esta uma vantagem na construção de mapas genéticos saturados. Referências Bibliográficas AITKEN, K. S.; JACKSON, P. A.; MCINTYRE, C. L. A combination of AFLP and SSR markers provides extensive map coverage and identification of homo(eo) logous linkage groups in a sugarcane cultivar. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 110, n.1, p. 789-801, 2005. ALBINO, J. C.; CRESTE, S.; FIGUEIRA, A. Mapeamento genético da cana-de-açúcar. Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento, v. 36, p. 82-91, 2006. ALJANABI, S. M.; FORGET, L.; DOOKUN, A. An improved a rapid protocol for the isolation of polyssacharide and polyphenol-free sugarcane DNA. Plant Molecular Biology Reporter, v. 17, p. 1-8, 1999. FEDERER, W. T. Augmented (or hoonuiaku) designs. Hawaiian Planter s Records, v. 55, p. 191-208, 1956. FIGUEIRA, A. Biotecnologia no melhoramento: mito ou realidade. Revista Opiniões, Ribeirão Preto, v. 3, n. 1, p.14, 2008. OLIVEIRA, K. M. Desenvolvimento de marcadores moleculares EST-SSRs e mapeamento funcional em cana-de-açúcar (Saccharum spp.). 2006. 186f. Tese (Doutorado em Genética e Biologia Molecular)-Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2006. PINTO, L. R. Marcadores moleculares. Revista Opiniões, Ribeirão Preto, v. 3, n. 1, p. 40, 2008. SCHUSTER, I.; CRUZ, C. D. Estatística genômica. Aplicada a populações derivadas de cruzamentos controlados. Viçosa: Editora Universidade Federal de Viçosa, 2008. 568p. UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR - Unica. Dados e cotações. Unica, São Paulo, jan. 2010. Disponível em: <http://www.unica.com.br/dadoscotacao>. Acesso em: 10 Jun. 2011.