Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências da Saúde/Maringá, PR.

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Transcrição:

HOSPITAL MACRORREGIONAL E REDE MÃE PARANAENSE: MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE INFANTIL PARA NEONATOS E LACTENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR E AMBULATORIAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DE MARINGÁ - FASE II Camilla Diacópulos Silva (PIBIC/CNPq/FA/Uem), Sergio Ricardo Lopes de Oliveira (Orientador), e-mail: sergiolopes.uem@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências da Saúde/Maringá, PR. Medicina, saúde materno-infantil Palavras-chave: avaliação, neonatos, CISAMUSEP Resumo: O objetivo deste estudo foi dar continuidade à avaliação da implantação da Rede Mãe Paranaense com maior enfoque no desempenho das maternidades quanto ao atendimento dos neonatos. Foram realizadas análises retrospectivas de dados de ficha estruturada de 126 neonatos recebidos no ambulatório de risco intermediário do CISAMUSEP. Desses, 80 nasceram em Hospital Escola, os quais apresentaram elevadas taxas de cesariana e melhores indicadores de qualidade na realização dos exames de triagem neonatal, sendo também mais rapidamente encaminhados para o ambulatório de referência e melhor assistidos que os de outras maternidades. Apenas 20,6% dos neonatos receberam a visita dos agentes do Programa da Saúde da Família, mostrando a necessidade de melhorias da atenção primária. Introdução Reduzir a mortalidade materna e infantil em todas as regiões do Paraná requer atuação contínua, sistêmica e conjunta (PARANÁ, 2013). Com esses objetivos nasceu em 2011 o programa Rede Mãe Paranaense, estando fundamentada no marco conceitual das Redes de Atenção à Saúde propostas por Mendes (2010). Nesse cenário de ampliação de serviços, são

crescentes a necessidade e o interesse em avaliar e monitorar os resultados alcançados em relação à organização e provisão dos serviços, e também no que se refere aos possíveis impactos produzidos na saúde e bem-estar da população (ALMEIDA; GIOVANELLA; 2008). Um diferencial da Rede Mãe Paranaense foi a adição de um terceiro grau de risco: o risco intermediário. As crianças desse grupo são encaminhadas para o ambulatório de risco intermediário na cidade de Maringá/PR, o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (CISAMUSEP). Dentre as diversas maternidades que encaminham seus pacientes para esse ambulatório, destaca-se a maternidade do Hospital Universitário Regional de Maringá (HURM). Visto que uma avaliação apropriada indica processos que estão adequados, se houve resultados inesperados e o que pode ser modificado a partir da implantação do programa (BRASIL, 2005b; SOÁREZ; PADOVAN; CICONELI, 2005), os objetivos do trabalho foram avaliar o programa diante da assistência aos neonatos acompanhados no ambulatório de risco intermediário do CISAMUSEP. Materiais e métodos Trata-se de estudo quantitativo transversal, descritivo, com coleta prospectiva e análise retrospectiva de dados. A população de estudo foram todos neonatos atendidos no ambulatório de risco intermediário do CISAMUSEP na cidade de Maringá/PR no período de fevereiro a dezembro de 2013. Foi utilizada ficha estruturada para captar variáveis maternas sociodemográficas, obstétricas, variáveis do neonato e época da visita do PSF. Os dados coletados foram analisados sendo calculados risco relativo (RR), intervalo de confiança (IC) e o valor do teste T sendo adotado índice de confiança de 95% e p < 0,05. Resultados e Discussão Foram coletados dados referentes a 126 atendimentos de primeira consulta no ambulatório de referência para neonatos de risco intermediário da 15ª Regional de Saúde do Paraná. Desses, 80 nasceram na maternidade do HURM e 46 em outras maternidades. A Tabela 1 apresenta os resultados da análise das variáveis em função da maternidade de origem. Observou-se que o HURM apresentou maior índice de cesariana, neonatos de baixo peso e pequenos para idade gestacional estatisticamente significativa, sendo que

a taxa de realização dos testes de triagem neonatal também foi maior. Rosso e Silva (2006), em análise de unidades de saúde sem e com parceria da universidade, verificaram que os usuários atendidos por acadêmicos possuem 1,81 vezes mais oportunidades de saírem satisfeitos com o serviço em relação àqueles sem a presença de alunos e a presença destes também facilita a implantação e cumprimento de protocolos. Apenas 20,6% dos neonatos receberam a visita dos agentes do Programa da Saúde da Família, mostrando a necessidade de melhorias da atenção primária. Tabela 1 Análise univariada de variáveis obstétricas e neonatais de acordo com a maternidade de origem, Maringá/PR - 2013 Variável Não HU HU RR p Pré Natal < 7 consultas 14 29 0,91 0,45 7 consultas 27 49 Via de Parto Cesariana 35 41 1,46 0,005 Vaginal 11 38 Prematuridade a Sim 4 18 0,47 0,09 Não 31 57 Peso de Nascimento < 2500g 8 27 0,53 0,04 2500g 37 54 Adequação Peso / Idade Gestacional PIG 7 27 0,49 0,03 AIG 31 45 Reflexo vermelho Não 13 2 12,52 <0,001 Sim 28 77 Triagem auditiva Não 14 9 2,89 0,004 Sim 29 71 Oximetria de pulso Não 32 4 15,6 <0,001 Sim 8 74 Tipagem sanguínea materno Não 8 1 13,91 <0,001 Sim 38 79 Tipagem sanguínea neonato Não 38 7 9,77 <0,001 Sim 7 74 Anotação completa CSC Não 34 17 3,65 <0,001 Sim 7 58 Anotação completa vacinação Não 14 3 8,14 <0,001 Sim 29 72 Visita PSF Não 34 59 1,09 0,25 Sim 7 19 a Para tal variável, houve perda de 12,6% e menos que 10% para as outras

Conclusões Muitas gestantes não realizaram o acompanhamento de pré-natal adequadamente e o índice de incompletude de anotação de sorologias foi elevado. Além disso, a classificação de risco intermediário para gestantes negras não proporcionou atendimento de pré-natal mais adequado para as mesmas. Um dado importante observado foi que o atendimento dos neonatos em Hospital Escola foi melhor do que em outras maternidades além do elevado índice de realização de testes de triagem neonatal e preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança. O Programa da saúde da família não atingiu o preconizado quanto à visita domiciliar às puérperas e neonatos independentemente do local do parto. Agradecimentos Agradeço meu orientador Sergio Ricardo Lopes de Oliveira por todos os ensinamentos durante o período do projeto e a mestranda Talita Tolentino Ronqui por compartilhar seu conhecimento sobre a incrível área da pediatria. Referências ALMEIDA, P. F.; Giovanella, L. Avaliação em Atenção Básica à Saúde no Brasil: mapeamento e análise das pesquisas realizadas e/ou financiadas pelo Ministério da Saúde entre os anos de 2000 e 2006. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1727-1742, ago. 2008. MENDES, Eugenio Vilaça. 'As Redes De Atenção À Saúde: Revisão Bibliográfica, Fundamentos, Conceito E Elementos Constitutivos', Mendes EV. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 61-85, 2011. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde. Linha Guia da Rede Mãe Paranaense, 2013. ROSSO, JOSÉ ANTÔNIO; Silva, R. M. Avaliação da qualidade do atendimento em unidades primárias de saúde: comparação de estruturas com e sem a presença de acadêmicos de medicina. Arq Catarin Med, v. 35, n. 2, p. 47-55, 2006.

SOÁREZ PC, PADOVAN JL, CICONELLI RM. Indicadores de saúde no Brasil: um processo em construção. Rev Adm Saude. 2005;7(27):57-64.