A Educação Nutricional é o alicerce para o autocuidado e adesão ao tratamento. Entretanto, representa um grande desafio para o nutricionista clínico e, para ser posta em prática, requer, além de profissionais capacitados, planejamento e materiais didáticos. No caso específico dos doentes renais crônicos, os aspectos nutricionais estão entre as principais causas de não adesão. A fostatemia é tida como medida eficiente da adesão à dieta e à medicação. Valores maiores do que 5,5 mg/dl estão relacionados com aumento da mortalidade cardiovascular, calcificação de vasos e complicações do metabolismo ósseo e mineral, mas também servem como forte indício de não adesão. O aprendizado do controle de fósforo é uma das prioridades no contínuo e interativo processo de mudança de hábitos e estilos de vida que é a Educação Nutricional. Desse modo, o conhecimento dos obstáculos que se têm pela frente pode representar a diferença entre o acerto e o fracasso de uma abordagem. A intenção deste kit didático produzido com o apoio e incentivo da EMS é oferecer ao nutricionista ferramentas de trabalho, como as Dinâmicas Nutricionais, link com material disponível na internet e o Modelo Transteórico de Comportamento Alimentar. Este modelo possibilita o reconhecimento de qual estágio de mudança de comportamento alimentar está nosso paciente, qual o grau de motivação para mudança e o que podemos fazer para ajudá-lo. As dinâmicas nutricionais são nossas aliadas nessa tarefa e o material didático disponível na internet facilita nosso dia-a-dia. Esperamos contagiar e motivar vocês com esta idéia e tornar a Nutrição Educacional uma realidade. Dra. Carmen Tzanno Branco Martins Nutricionista Barbara Margareth Menardi Biavo Nutricionista Clarissa Baia Bargas Uezima Arquivos em www.hdcdialise.com.br/nutricao.html
Material: Cartolina branca Figuras e/ou fotos de alimentos Figuras de quelantes Objetivo: Verificar se os pacientes sabem montar um prato com uma refeição saudável. Mecânica: São utilizadas figuras de alimentos adequados e inadequados à prescrição dietética. Antes de iniciar a sessão de diálise os pacientes são divididos em grupos e cada um monta com as figuras de alimentos, o que eles consideram ser uma refeição saudável para eles (desjejum, almoço, lanche da tarde e jantar). Após a montagem, durante a sessão de diálise, faz-se uma discussão sobre a adequação dos pratos que cada grupo montou. Dinâmica do Self Service: Desenvolvida pela Associação de Diabetes Juvenil ADJ e adaptada ao doente renal crônico pelas nutricionistas Bárbara Margareth Menardi Biavo e Clarissa Baia Bargas Uezima.
ERVILHA
GRÃO DE BICO
FEIJÃO
SOJA
CHUCHU COZIDO
MANDIOQUINHA COZIDA
MANDIOCA COZIDA
BATATA COZIDA
ABOBRINHA COZIDA
ABÓBORA COZIDA
BRÓCOLIS COZIDO
QUIABO COZIDO
BERINJELA COZIDA
COUVE-FLOR COZIDA
VAGEM COZIDA
PEPINO
PIMENTÃO
REPOLHO
AGRIÃO
CENOURA
ALFACE
LIMÃO
CAQUI
MORANGO
PÊSSEGO
MAÇÃ
ACEROLA
MELANCIA
AMEIXA
MANGA
CAJU
BANANA MAÇÃ
ABACAXI
PERA
MARMELADA MARMELADA
GOIABADA GOIABADA
CHOCOLATE
SAL DIET SAL DIET
SAL LIGHT SAL LIGHT
CALDO DE CANA
GATORADE
ÁGUA DE CÔCO
CASTANHA
AMÊNDOA
AMENDOIM
AVELÃ
NOZES
CÔCO
MARACUJÁ
MELÃO
ABACATE
MEXERICA
UVA
KIWI
LARANJA
MAMÃO
BANANA PRATA
BANANA NANICA
OVO
CARNE SUÍNA
CARNE BOVINA
FRANGO
QUEIJO
IOGURTE
LEITE LEITE
BUCHO
MOELA
CORAÇÃO
FÍGADO
NUGGETS
ALIMENTOS INDUSTRIALIZ. BASTA AQUECER
HAMBÚRGUER INDUSTRIAL.
LINGUIÇA
SALSICHA
PEITO DE PERU
MORTADELA
SALAME
TEMPEROS INDUSTRIALIZADOS
PIZZA
CERVEJA
REFRIGERANTES A BASE DE COLA
DOCE DE AMENDOIM
CALDO DE CARNE CALDO DE CARNE
PRESUNTO
ATUM ATUM
SARDINHA SARDINHA