Dicas para a Transição no seu Município
1. Cartilha Brasil Sem Miséria Para auxiliar a gestão municipal na superação da extrema pobreza, o MDS construiu a cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. Ela explica de maneira simples, mas com informações completas, os principais programas do Brasil Sem Miséria. Saiba como implantar e melhorar esses programas em sua cidade: inicie seus trabalhos pela leitura desse documento. Ele está no site do MDS, no endereço www.brasilsemmiseria.gov.br, clicando no banner Plano Brasil Sem Miséria no seu município. 2. Articulação entre as áreas de governo Para superar a miséria, é fundamental que as secretarias do seu município trabalhem em grande sintonia, em especial nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho e agricultura/desenvolvimento rural. Uma das maneiras de conseguir isso é designar um coordenador dos esforços para superar a extrema pobreza, além de envolver-se pessoalmente nessa articulação. Se os responsáveis pelas pastas envolvidas tiverem conhecimento e experiência na área que comandam, além de capacidade de coordenação, a chance de que as políticas sejam bem implementadas e deem resultado aumenta muito. 3. Gestor do Bolsa Família e do Cadastro Único O novo prefeito ou a nova prefeita deve indicar o Gestor Municipal do Bolsa Família e do Cadastro Único. Essa pessoa faz a articulação entre as áreas de assistência social, saúde, educação e outras, de modo a viabilizar a gestão do Programa. E é a principal interlocutora do MDS para o tema. Também é preciso indicar os responsáveis pelo Bolsa Família nas áreas de educação e saúde, que responderão pelo acompanhamento das condicionalidades de saúde e de educação do Programa no município. Mais informações pelo telefone 0800 707 2003. 2
4. Atualização do Cadastro Único O ciclo 2012 de revisão das informações de beneficiários do Programa Bolsa Família (Revisão Cadastral) se encerra agora em 30 de dezembro de 2012. As famílias que não fizerem a atualização dentro do prazo podem ter seus benefícios bloqueados ou até mesmo cancelados. Para evitar que famílias pobres deixem de receber os benefícios por desinformação ou dificuldade de se locomover até os locais onde se realiza a atualização cadastral, é imprescindível que os municípios realizem a Busca Ativa. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. 5. Averiguação cadastral Todos os anos, além do processo natural de revisão de cadastros, o Bolsa Família passa também por averiguação de inconsistências e/ou irregularidades cadastrais. Os municípios devem apurar as inconsistências e os indícios de irregularidade a partir das listagens fornecidas pelo MDS. Os prazos devem ser cumpridos para que as famílias que efetivamente fazem jus aos benefícios não fiquem sem recebê-los. As famílias com benefícios já bloqueados devem ter seus cadastros atualizados até 22 de fevereiro de 2013, ou os benefícios serão cancelados. 6. Cobertura do Bolsa Família Cada município brasileiro tem uma meta de atendimento (vagas) no Bolsa Família, baseada em estimativas calculadas com base no Censo. Se a sua cidade ainda não preencheu todas as vagas disponíveis ou, pelo contrário, tem muito mais famílias do que a estimativa, isso pode ser um sinal de que é necessário dar maior atenção ao cadastramento e à atualização cadastral no seu município. Saiba mais em www.brasilsemmiseria.gov.br/municipios. 3
7. Pronatec O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria) oferta gratuitamente cursos de qualificação profissional. Para saber como o seu município pode aderir, basta acessar www.brasilsemmiseria.gov.br e clicar no ícone Pronatec. É fundamental negociar com os ofertantes do Pronatec (Senai, Senac, Senat, Institutos Federais e rede estadual de educação profissional e tecnológica) os cursos e a quantidade de vagas adequados às necessidades de qualificação profissional no seu município. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. IMPORTANTE: O Acessuas Trabalho transfere recursos para apoiar a área de assistência social dos municípios em suas estratégias de inclusão produtiva, especialmente a do público-alvo do Brasil Sem Miséria. Mais informações na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município e na página do MDS na internet (www.mds.gov.br). 8. PAA e PNAE Fique atento para o novo modelo de adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que está detalhado na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. Além das regras de adesão, a forma de pagamento também mudou: agora o dinheiro vai direto do governo federal para a conta do produtor, da cooperativa ou da associação. Também é importante observar se pelo menos 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) estão sendo investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar local. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. 9. Brasil Carinhoso A partir de janeiro estará disponível o sistema para identificação das vagas de creches que são ocupadas por crianças beneficiárias do Bolsa Família (www.simec.mec.gov.br). A prefeitura que apresentar essas informações receberá um adicional de 50% sobre o valor do Fundeb para cada vaga ocupada por criança do Bolsa Família. Outra vantagem do Brasil Carinhoso é a antecipação dos recursos do Fundeb para vagas em novas turmas de educação infantil. Os municípios podem prestar informações sobre essas vagas no mesmo sistema do MEC, chamado Simec. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. 4
10. Mais Educação Todo ano, o MEC promove uma ampla campanha de adesão das escolas públicas municipais e estaduais ao Programa Mais Educação. O programa repassa recursos para que as escolas ofereçam educação em período integral. A adesão de novas escolas pode ser feita de 26 de novembro de 2012 até o final de março de 2013 no site www.simec.mec.gov.br. Estimule a adesão de suas escolas municipais ao Mais Educação. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. 11. Cras É fundamental que seu município tenha a quantidade de Centros de Referência de Assistência Social (Cras) adequada para garantir o bom atendimento ao público de baixa renda. Uma comissão formada por gestores da área de assistência social do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios define, periodicamente, critérios para ampliar a rede de instalações e serviços da assistência social, incluindo os Cras. Os municípios contemplados com os recursos federais devem atentar para o bom andamento e a execução adequada das obras de construção, bem como pela manutenção dos Cras e de seus serviços. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. Porte populacional Até 20 mil habitantes De 20 mil a 50 mil habitantes De 50 mil a 100 mil habitantes De 100 mil a 900 mil habitantes Mais de 900 mil habitantes Parâmetros Mínimo de 1 Cras para até 2.500 famílias referenciadas Mínimo de 1 Cras para até 3.500 famílias referenciadas Mínimo de 2 Cras, cada um para até 5.000 famílias referenciadas Mínimo de 4 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas Mínimo de 8 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas 5
12. Creas O seu município ainda não tem Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)? Então saiba qual a quantidade adequada de Creas para a sua cidade, de acordo com o porte populacional. Mais informações a respeito na cartilha Brasil Sem Miséria no seu Município. Porte populacional Até 20 mil habitantes De 20 mil a 50 mil habitantes De 50 mil a 100 mil habitantes Mais de 100 mil habitantes Parâmetros Atendimento em Creas Regional ou implantação de 01 Creas, quando a demanda justificar Implantação de pelo menos 01 Creas Implantação de pelo menos 01 Creas Implantação de 01 Creas a cada 200.000 habitantes 6