Relatório. Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9. SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal



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Transcrição:

Relatório Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9 SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal Testes de Coincineração com diferentes combustíveis alternativos Sumário Executivo 29 de Setembro de DACP23 DIN EN ISO/IEC 1725 Laboratório de ensaios acreditado pelo DACH Instituição de Acreditação Química GmbH, de acordo com a norma EN ISO/IEC 1725 A certificação é válida para os procedimentos de ensaio relacionados no anexo do certificado Laboratório autorizado (notificação) pelas autoridades alemãs em relação com a lei para a protecção do ambiente ( 26, 28 BlmSchG) para medições de emissões, qualidade do ar ambiente, odor. Realização das calibrações e dos ensaios de função relativo aos equipamentos automatizado de monitorização Laboratório para a análise de dioxinas de produtos base de forragem autorizado pela Comissão Europeia (DG VI). ERGO Forschungsgesellschaft mbh Board Members: Dr. Michael Ball, Olaf Päpke Geierstr. 1, 2235 Hamburg, Phone: 4 / 69 7 96, Fax: 99 Bankinformation: Commerzbank Hamburg BLZ 2 4 Account No. 277826 Local court: Hamburg HRB 22799 FA HamburgBarmbekUhlenhorst Tax No. 71 856 1913

Caracterização das emissões gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 2 de 39 Relatório Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9 SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal Testes de Coincineração com diferentes combustíveis alternativos Sumário Executivo 29 de Setembro de Requerido por: Fábrica SECILOutão, Apartado 71, 29191 Setúbal, Portugal Encomenda n. : 45175947 Data da Encomenda: 16 de Agosto de Local de Medição: Fábrica SECILOutão Instalações: Forno n.º 8 e Forno n.º 9 Período de Medição: 5 a 12 de Abril e 29 de Junho a 19 de Julho de Nº de projecto ERGO: A62952, A25152 Gestor de Projecto: Dr. U. Düwel, Dipl.Ing. Schröder Telefone: (+494) 69 7 96 Nº de páginas: 39

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 3 de 39 Indíce página 1 Introdução...4 2 Descrição do processo...5 3 Resumo dos resultados...5 4 Caracterização das medições...11 Anexo I: Condições de operação Anexo II: Gráficos com resultados do Forno 8 Anexo II: Gráficos com resultados do Forno 9

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 4 de 39 1 Introdução A SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A., Fábrica SECILOutão, Portugal, adjudicou à ERGO Portugal, Laboratório da Qualidade Ar, Lda. a realização de medições para determinação de dioxinas e furanos (policloropdibenzodioxinas policloropdibenzofuranos), metais pesados (incluindo mercúrio), cloreto de hidrogénio, fluoreto do hidrogénio, dióxido de enxofre, óxidos do azoto expressos como dióxido do azoto, monóxido de carbono, partículas totais e carbono orgânico total (TOC) nos efluentes gasosos dos fornos de cimento n.º 8 e n.º 9 da unidade de produção do Outão, de acordo com os requisitos do DecretoLei nº 85/ de 28 de Abril (Incineração de resíduos). Os ensaios foram tecnicamente executados pela casamãe, Eurofins ERGO Forschungsgesellschaft mbh, Hamburgo, Alemanha, de acordo com todos os requisitos de qualidade da EN ISO/EC 1725. No âmbito de uma vasta investigação, têm sido realizadas experiências com a utilização de vários combustíveis alternativos em fábricas de cimento. Para além de questões técnicas sobre o manuseamento e dosagem, o mais importante é avaliar se a queima de combustíveis alternativos conduz a um aumento da concentração de substâncias perigosas no efluente gasoso. As investigações baseiamse nos parâmetros definidos pelo DecretoLei nº 85/, de 28 de Abril. As medições foram efectuadas nos fornos n.º 8 e n.º 9, na fábrica SECIL, sita em Outão, de 5 a 12 de Abril e de 29 de Junho a 19 de Julho de. Durante os testes foram utilizados como combustíveis alternativos, de animais, RDF (VFV) (RefuseDerivedFuel), RDF (Fluff) e Chip s de pneus. Os combustíveis alternativos foram caracterizados e analisados quimicamente. As medições foram efectuadas de acordo com um plano de monitorização definido pelo cliente. Muitos anos de experiência têm revelado que testes realizados sob as mesmas condições podem originar resultados díspares, pelo que se devem efectuar medidas repetidas em condições de operação iguais. A variação dos resultados é atribuída à composição das matériasprimas (cru), que não pode ser influenciado e que por vezes têm que ser compensados com ajustes nas condições de operação de uma fábrica de cimento. Ao avaliar os dados estes factores têm que ser considerados. Os são utilizados como referência. Os tipos e quantidades de combustíveis alternativos utilizados são apresentados nas tabelas do anexo I.

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 5 de 39 2 Descrição do processo A fábrica de cimento dispõe de préaquecedores com quarto estágio de ciclones e fornos equipados com arrefecedores de satélite. Durante os testes de caracterização das emissões atmosféricas foram injectados, juntamente com o combustível tradicional, combustíveis alternativos ao nível do queimador principal e préaquecedor. O efluente gasoso é despoeirado e tratado através de electrofiltros e filtros de mangas. Durante os períodos de medição os moinhos de cru estiveram, de uma forma geral em funcionamento (com a excepção de um dos dias de testes, como se pode constatar no anexo I). A compilação dos dados relativos às condições de processo foi efectuada recorrendo às bases de dados/sistemas de controlo fabris. Os dados são apresentados nas tabelas do anexo I. 3 Resumo dos resultados Os resultados das medições são apresentados de forma sumária nas tabelas 3.1 e 3.2. Conforme disposto no DecretoLei nº 85/, de 28 de Abril, as concentrações foram normalizadas para a temperatura de 273 K, pressão de 113 hpa em base seca e corrigidas para um teor de 1% de oxigénio (seco). Avaliação A avaliação dos resultados apresentados nas tabelas 3.1 e 3.2 permite verificar se há diferenças significativas entre os testes em branco e os testes com utilização de combustíveis alternativos no que refere aos parâmetros mencionados. Dos gráficos do anexo II e do anexo III obtémse uma impressão visual mais precisa dessas diferenças. Alguns dos compostos (dioxinas/furanos e os metais pesados) foram sempre detectados em níveis muito baixos, e nalgumas amostras em concentrações inferiores a um factor de 1/1 dos valores limite. Situações em que a irrelevância do significado destes valores pode ser avaliada através da comparação com os valores limite definidos no DecretoLei n.º 85/, de 28 de Abril. Os valores limite foram introduzidos nos gráficos bem como um nível de avaliação que corresponde a 1/1 do valor limite de cada parâmetro. Nos casos em que os valores medidos forem inferiores ao nível de avaliação, as diferenças entre os resultados não têm qualquer significado (ruído), porque na maioria dos casos coincidem com o limite de detecção e com o branco do procedimento de medição ou estão relacionadas com as variações da composição do cru. Forno 8: Para alguns dos parâmetros medidos, a interpretação é evidente uma vez que não é possível distinguir os resultados dos ensaios dos limites de detecção e dos níveis de avaliação.

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 6 de 39 Situação aplicável às partículas totais, soma de cádmio (Cd) e tálio (Tl), soma de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V, dioxinas/furanos (ITEQvalue). É possível concluir que para os metais pesados e dioxinas/furanos, não há variações entre os testes em branco e os testes com combustíveis alternativos, mas também que as emissões actuais são consideravelmente inferiores quer aos valores limite quer aos níveis de avaliação (1/1 do valor limite). Os valores de fluoreto de hidrogénio são todos inferiores ao limite de detecção do procedimento de medição, que se situa numa gama entre os,2 e,3 mg/nm 3. Os valores de mercúrio são muito inferiores ao valor limite e quase todos se situam abaixo do nível de avaliação (1/1 do valor limitel). Na medição de 11 de Julho, com utilização de farinhas e Chip s de pneu como combustível um dos resultados foi de,1 mg/nm 3. Este valor é claramente mais elevado do que os níveis dos outros ensaios, mas ainda cinco vezes inferior ao valor de limite de emissão. Este valor pode ter uma de três origens: a) um outlier normal da medição, b) uma variação na composição do cru e/ou do combustível tradicional e 3) uma composição particular do combustível alternativo. É de salientar que esta última razão pode ser negligenciada uma vez que o material foi exactamente o mesmo, i.e., com a mesma composição, do utilizado em cinco dias sem que se tivesse verificado mais nenhuma diferença nas emissões de mercúrio. Notese que mesmo este aparente outlier é muito inferior ao valor limite. As emissões de gases ácidos como o ácido clorídrico (HCl) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) dependem das quantidades introduzidas, e da absorção, no moinho de cru. Da observação do diagrama do Forno 9 verificase que todos os valores medidos em contraste com o Forno 8 são inferiores ao nível de avaliação, ainda que tenham sido incinerados combustíveis alternativos com características semelhantes. Pode concluirse que a absorção no moinho de cru do Forno 8 pode não ser tão eficaz como no Forno 9. A formação de dióxido de enxofre está relacionada com a existência de compostos orgânicos com enxofre ou pirites nas matériasprimas [1]. O enxofre do combustível será maioritariamente transformado em sulfato. O que se traduz numa influência pouco provável do enxofre existente no combustível alternativo. Com base nestes dados, não é evidente que as variações dos níveis de cloreto de hidrogénio e dióxido de enxofre estejam relacionadas com a incineração de combustíveis alternativos. O que é confirmado pelo facto de se terem registado variações significativas nos teores de cloreto de hidrogénio e dióxido de enxofre no conjunto dos testes em branco. As concentrações dos óxidos de azoto expressos como NO 2, monóxido de carbono (CO) e compostos orgânicos totais (COT), foram registadas em gamas claramente mensuráveis. Os níveis de óxidos de azoto estão relacionados com as temperaturas de incineração, o excesso de ar no forno e com as condições de processo. Altas temperaturas e um excesso de ar elevado dão origem a elevadas concentrações destes compostos [1]. As variações situamse dentro da gama já verificada em ensaios anteriores [2]. Não é possível constatar qualquer influência da incineração de combustíveis alternativos.

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 7 de 39 Os níveis de monóxido de carbono e de compostos orgânicos totais (TOC) estão altamente relacionados com o conteúdo em compostos orgânicos das matériasprimas utilizadas na produção do cimento [1]. O local onde se procede à alimentação das matériasprimas é aquecido (ex. préaquecedor), provocando a libertação dos compostos orgânicos voláteis que por sua vez são determinados na chaminé. Da mesma forma, e sob as mesmas condições ocorre a formação de monóxido de carbono. As variações de compostos orgânicos voláteis e de monóxido de carbono situamse dentro de intervalos já verificada em ensaios anteriores [2], pelo que não é possível constatar qualquer influência da incineração de combustíveis alternativos no comportamento destes parâmetros.

Caracterização das emissões gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 8 de 39 Data 8.4. 9.4. 1.4. 11.4. 12.4. 4.7. 5.7. 8.7. 11.7. 12.7. 13.7. 14.7. 15.7. 18.7. 19.7. Incineração/Material branco e Chips e Chips e Chips e Chips e Chips e RDF branco branco Dioxinas/ furanos I TEQ,19,12,13,15,13,13,13,14,6,25,16,25,13,1,11 Partículas totais 1, <,4 <,4,8,6,5,5,4,5 <,4 <,4 <,4 <,4 <,4 <,5 Monóxido do carbono Monóxido e dióxido de azoto expressos como NO 2 Carbono orgânico total Cloreto de hidrogénio Fluoreto de hidrogénio 569 782 626 56 645 44 487 235 543 456 637 77 783 677 1417 195 689 791 896 829 653 7 53 568 519 498 573 692 545 614 2 24 19 18 28 16 13 15 17 16 15 16 15 12 14 1,1,6,6,8 1,1,6 2,1 3,2,6 1,1 2, 2, 2,2 1,2,7 <,2 <,2 <,1 <,2 <,2 <,2 <,2 <,3 <,2 <,3 <,3 <,2 <,2 <,3 <,3 Dióxido de enxofre 47 13 19 17 27 < 2,2 3,9 13 < 2,3 < 2,5 14 < 2,4 12 1 < 2,7 Mercúrio,6,14,21,36,28,15,28,32,1,2,16,29,29,9,7 Metais pesados, soma de Cd e Tl Metais pesados Sb até V,4 <,3,3 <,2 <,2 <,2,2,5 <,4,4 <,2 <,2 <,2 <,2 <,2,72,37,5,28,44,54,92,86,46,91,11,12,63,62,8 Tabela 3.1: Forno n o 8 Concentrações medidas na chaminé em mg/nm 3 (Dioxinas/furanos in ng/nm 3 ), corrigidas para condições normalizadas (113 mbar, 273 K, seco) e para o teor em oxigénio de 1 Vol%, seco

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 9 de 39 Data 5./6.4 29.6. 3.6. 1.7. 4.7. Incineração/Material branco Chips Chips Chips Chips Dioxinas/ furanos I TEQ 5.7. Chips e RDF(Fluff) 6.7. e Chips 7.7. e Chips 8.7., e Chips 13.7. Biomass a e RDF 14.7., e RDF 15.7. 18.7. 19.7. RDF branco branco,15,11,9,14,1,11,12,12,11,8,6,9,1,11 Partículas totais 2,,4 <,3 <,4,5,7,4 <,4 1,2,8 <,4 <,4,5 <,4 Monóxido do carbono Monóxido e dióxido de azoto expressos como NO 2 Carbono orgânico total Cloreto de hidrogénio Fluoreto de hidrogénio 68 729 591 674 554 482 53 658 66 43 439 43 454 358 88 636 55 492 692 768 635 551 523 837 961 863 627 725 35 19 16 14 13 14 15 18 16 14 14 14 15 13 1,8,2,3,5,6,4 <,3,6,5,3,5,6,5,3 <,2 <,2 <,2 <,3 <,3 <,3 <,3 <,4 <,3 <,3 <,3 <,2 <,2 <,2 Dióxido de enxofre 199 < 2,5 < 2,4 < 2,3 4 3,6 < 2,4 < 3,5 < 2,5 < 2,9 < 2,4 < 2,7 < 2,3 < 2,4 Mercúrio,48,4,3,4,3,4,1,13,5,3,6,4,3,3 Metais pesados, soma de Cd e Tl Metais pesados Sb até V,7,4,2,4,4 <,3,4,3,4 <,2 <,2 <,3 <,2,2,13,2,63,77,92,15,97,19,9,17,39,11,53,53 Table 3.2: Forno n o 9 Concentrações medidas na chaminé em mg/nm 3 (Dioxinas/furanos in ng/nm 3 ), corrigidas para condições normalizadas (113 mbar, 273 K, seco) e para o teor em oxigénio de 1 Vol%, seco

Caracterização das emissões gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 1 de 39 Forno 9: Para alguns dos parâmetros medidos, a interpretação é evidente uma vez que não é possível distinguir os resultados dos ensaios dos limites de detecção e dos níveis de avaliação. Situação aplicável às partículas totais, soma de cádmio (Cd) e tálio (Tl), soma de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V, dioxinas/furanos (ITEQvalue), mercúrio, cloreto de hidrogénio (HCl). É possível concluir que para os metais pesados e dioxinas/furanos, não há variações entre os testes em branco e os testes com combustíveis alternativos, mas também que as emissões actuais são consideravelmente inferiores quer aos valores limite quer aos níveis de avaliação (1/1 do valore limite). Não foi possível verificar se os teores de fluoreto de hidrogénio (HF) se situam abaixo do nível de avaliação, dado que este valor é inferior ao limite de detecção do procedimento de medição utilizado, que se situa numa gama entre os,2 e,3 mg/nm 3 e dentro da qual se enquadram os valores medidos. Quase todos os valores de dióxido de enxofre (SO 2 ) medidos durante a incineração de combustíveis alternativos se situam em níveis inferiores ao nível de avaliação. No entanto, no teste em branco realizado nos dias 5/6 de Abril, registouse um valor de 199 mg/nm 3. Este valor está relacionado com uma redução na operação do moinho de cru. No dia 6 de Abril, o moinho de cru parou completamente durante o período de amostragem do dióxido de enxofre, o que explica este valor mais elevado. Os resultados das medições de óxidos de azoto expressos como NO 2, monóxido de carbono (CO) e compostos orgânicos totais (COT) conduzem às mesmas conclusões anteriormente apresentadas durante a avaliação do Forno 8. Não foi possível proceder à aplicação de métodos estatísticos dado que o número de ensaios que representa exactamente as mesmas condições de operação é limitado

Caracterização das emissões gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 11 de 39 Sumário De acordo com o programa de testes de combustíveis alternativos, foram incinerados:, de animais, RDF (VFV) (RefuseDerivedFuel), RDF (Fluff) e Chip s de pneus. Nos efluentes gasosos do forno n.º 8 e do forno n.º 9 foram realizadas medições de dioxinas/furanos (policloropdibenzodioxinas e policloropbibenzofuranos), metais pesados (incluindo mercúrio), cloreto de hidrogénio, fluoreto de hidrogénio, dióxido de enxofre, óxidos de azoto expressos como dióxido de azoto, monóxido de carbono, partículas totais e compostos orgânicos totais (COT). Para alguns dos parâmetros (cloreto de hidrogénio, dióxido de enxofre, óxidos de azoto, monóxido de carbono e compostos orgânicos totais) as concentrações medidas estão principalmente relacionadas a composição da matériaprima mas também dependem dos efeitos de absorção no moinho de cru e das condições de operação do processo. Outros dos parâmetros medidos (dioxinas/furanos, metais pesados, fluoreto de hidrogénio e partículas totais) surgem, para todas as condições estudadas, em concentrações muito baixas, na mesma gama do que os limites de detecção e valor do branco dos procedimentos de medição definido como nível de avaliação não sendo possível estabelecer uma distinção significativa (consultar o capítulo 3: Avaliação). Para todos os parâmetros, incluindo metais pesados e dioxinas/furanos, não é possível constatar qualquer influência da utilização de combustíveis alternativos. 4 Caracterização das medições Para a medição de dioxinas/furanos foram determinados todos os congéneres considerados no Anexo I do DecretoLei n.º 85/ de 28 de Abril. O valor ITEQ foi calculado de acordo com o procedimento descrito no Anexo I, que está em conformidade com a Norma Europeia EN 1948. Os valores obtidos para os metais pesados, consideram a análise das fases particulada e gasosa, assim como as suas combinações (compostos), de acordo com o DecretoLei n.º 85/ de 28 de Abril. Nas tabelas 3.1 e 3.2 é apresentada a soma de grupos de elementos de acordo com o Anexo II.1.1 do D.L. já referido. No caso do resultado de um elemento individual ser inferior ao limite de detecção, considerase metade desse valor para o cálculo da soma do grupo dos vários elementos. Os resultados obtidos para partículas totais, cloreto de hidrogénio, dióxido de enxofre e fluoreto de hidrogénio representam o valor médio ao longo de um período de amostragem de meia hora. Os resultados do monóxido de carbono, óxidos de azoto expressos como NO 2 e carbono orgânico total (COT) referemse ao valor médio de cinco períodos de medição, cada um com uma duração de meia hora. Os valores de dioxinas/furanos referemse a um período de recolha da amostra de seis horas, e os metais pesados a um período de aproximadamente uma hora.

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 12 de 39 O caudal de amostragem foi ajustado para condições isocinéticas no bocal da sonda durante a determinação de dioxinas/furanos, metais pesados e mercúrio. A amostragem de dioxinas/furanos, metais pesados e partículas foi realizada num conjunto de pontos distribuídos pela secção de amostragem de acordo com os requisitos da EN 13284. Detalhes técnicos dos sistemas de amostragem e análise são apresentados nos relatórios técnicos deste projecto. ERGO Portugal, Laboratório da Qualidade do Ar Lda. Lisboa, 29 de Setembro, Lic. Eng. Helena Varela Direcção Operacional da ERGO Portugal Laboratório da Qualidade do Ar, Lda. ERGO Forschungsgesellschaft mbh Hamburgo, 29 de Setembro, Dr. Uwe Düwel Consultor em controlo de poluição atmosférica Lic. Eng.Hauke Schröder Gestor do Projecto [1] European Commission Integrated Pollution Prevention and Control (IPPC), Reference Document on Best Available Techniques in the Cement and Lime Manufacturing Industries December 21 [2] ERGO Forschungsgesellschaft mbh: Report: Stack testing measurements in the flue gas of the Fábrica de Cimento, Secil Outão, Portugal, Coincineration tests with alternative fuel (CSS) kiln 9, Executive Summery, April 3 th 22 Dados utilizados para elaboração do relatório: Medições nos efluentes gasosos, amostragem e análise de todos os parâmetros: Ergo Forschungsgesellschaft mbh, Hamburg, Germany Dados do processo: Fornecidos pelo cliente Amostragem dos combustíveis alternatives durante as medições: Realizada pelo cliente Processamento das amostras de combustíveis alternatives e análise laboratorial: SGS Multilab, ZI Saint Guénault, 7 rue Jean Mermoz, 918 Courcouronnes, France.

Caracterização das emissões gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 13 de 39 Anexo I Tabelas dos dados de processo

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 14 de 39 Forno 8 Testes em branco Testes de biomassa Testes de coincineração Data 8.4. 18.7. 19.7. 9.4. 1.4. 11.4. 12.4. 4.7. 5.7. 8.7. 11.7. 12.7. 13.7. 14.7. 15.7. Hora 1:14 17:25 9:59 16:45 16:14 22:59 1: 21: 1: 17: 9: 18: 9: 17: 14:3 21:22 9:19 18:56 9:29 :48 12: 18:51 1:36 17:48 11:59 21:18 9:5 2:53 9:26 18:19 Alimentação ao moinho de cru t/hora 177,6 17,2 154,8 144,5 17,1 172,2 165,8 173,6 165,3 154,7 128,5 181,2 168,5 168,4 185,6 Alimentação ao Forno t/hora 161,8 135,6 12,3 155,5 155,8 162,2 167,5 169,2 167,1 151,3 173,8 159,4 145, 147,8 146,1 Produção de clinquer t/hora 89,9 75,3 56,8 86,2 56,7 9, 93,2 94,3 92,3 84,4 97, 88,6 8,5 82,1 81,2 Alimentação de coque ao queimador principal Alimentação de coque ao preaquecedor Alimentação de animais ao queimador principal Alimentação de RDF ao queimador principal Alimentação de ao queimador principal Alimentação de Chip s de pneu ao preaquecedor Alimentação de RDF ao preaquecedor t/hora 7,5 6,9 6, 7,5 6,5 6,8 7,6 6,9 6,9 5,8 6,3 6, 4,5 4,4 4,2 t/hora 1,1 1,4 1,1 1,3 1,4 1,6 1,4 1, 1,3,3 1,1,4,5,4,9 t/hora,,,,,,, 2,9 2,5 4,6 3,5 2,9 3,5 3,8 4, t/hora,,,,,,,,,,,,,,,7 t/hora,,, 1,5 1,8 1,4 1,,,,,,,,, t/hora,,,,,,,,,,5 1,,5,7,9, t/hora,,,,,,,,,,,,,,,

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 15 de 39 Forno 9 Testes em branco Testes de coincineração Data 5.4 6.4 18.7 19.7 29.6 3.6 1.7 4.7 5.7 6.7 7.7 8.7 13.7 14.7 15.7 Hora 11:2 2:57 1: 12: 1:21 19:11 1:9 16:34 14:54 21:29 11:57 18:51 9:4 16:43 1:22 19:21 9:19 18:1 8:58 16:4 9:57 16:55 1:56 18:11 12:38 19: 1:9 16:34 9:26 18:19 Alimentação ao moinho de cru t/hora 88,5,2 28,6 283,9 27,3 272, 28,6 235,4 277,8 286, 287,7 279,7 29,4 293,1 279,1 Alimentação ao Forno t/hora 2,9 211,6 248,6 247,9 242,6 244,6 252,1 24,7 242,5 245, 245,4 24, 239,9 236,2 25,9 Produção de clinquer t/hora 177,1 119,3 145,1 144,7 141,5 141,9 147,2 14,5 166,5 143,3 143,2 14, 14, 137,9 146,9 Alimentação de coque ao queimador principal Alimentação de coque ao preaquecedor Alimentação de animais ao queimador principal Alimentação de RDF ao queimador principal Alimentação de ao queimador principal Alimentação de Chip s de pneu ao preaquecedor Alimentação de RDF (Fluff) ao preaquecedor t/hora 13,5 11,5 15,1 14,2 13,4 13,5 11,4 11,1 14,4 12,3 12,4 1,3 12,1 12,1 13,1 t/hora 1,8 2,2 2,4 2,4,,6,9 2,2 1,2 1,4 1,2 1, 2,1 2, 2,3 t/hora,,,,,,,,,,, 3,2,,6, t/hora,,,,,,,,,,,, 1,1 1, 1,5 t/hora,,,,,,,,, 1,6 2,1 1,7 1,2 1,, t/hora,,,, 2,5 2,4 1,9 2,5,5 1,9 1,9 2,,,, t/hora,,,,,,,, 1,2,,,,,,

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 16 de 39 Anexo II Gráficos do Forno 8 Nos gráficos seguintes, os resultados inferiores aos limites de detecção são apresentados com um valor igual a esse limite. Para mais detalhes consultar a tabela 3.1.

35 3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 17 de 39 Forno 8: Partículas totais e RDF 1/1 valor limite Valor Limite Diário

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 18 de 39 Forno 8: Metais Pesados, soma de Sb até V e RDF e e e e e 1/1 valor limite Valor Limite

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 19 de 39 Forno 8: Metais Pesados, soma de Cd e Tl e RDF 1/1 valor limite Valor Limite

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 2 de 39 Forno 8: Mercúrio e RDF 1/1 valor limite Valor Limite

12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 21 de 39 Forno 8: Cloreto de hidrogénio e RDF 1/1 valor limite Valor Limite Diário

1,8,6,4,2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 22 de 39 Forno 8: Fluoreto de hidrogénio e RDF 1/1 valor limite Valor Limite Diário

3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 23 de 39 Forno 8: Dióxido de enxofre 1/1 valor limite e RDF

,1,8,6,4,2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 24 de 39 Forno 8: Dioxinas e furanos e RDF 1/1 valor limite Valor Limite Concentração [ng/nm 3 ]

14 12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 25 de 39 Forno 8: Monóxido de carbono Valor Limite Diário e RDF

12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 26 de 39 Forno 8: Monóxido e dióxido de azoto expressos como dióxido de azoto Valor Limite Diário e RDF

4 35 3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 27 de 39 Forno 8: carbono orgânico total e RDF

Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 28 de 39 Annex III Gráficos do Forno 9 Nos gráficos seguintes, os resultados inferiores aos limites de detecção são apresentados com um valor igual a esse limite. Para mais detalhes consultar a tabela 3.2.

35 3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 29 de 39 Forno 9: Partículas totais 1/1 valor limite Valor Limite Diário e RDF, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 3 de 39 Forno 9: Metais Pesados, soma de Sb até V 1/1 valor limite Valor Limite RDF, e RDF e RDF, e e e e RDF(Fluff)

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 31 de 39 Forno 9: Metais Pesados, soma de Cd e Tl 1/1 valor limite Valor Limite e RDF, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF

,6,5,4,3,2,1 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 32 de 39 Forno 9: Mercúrio 1/1 valor limite Valor Limite e RDF, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF

12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 33 de 39 Forno 9: Cloreto de hidrogénio 1/1 valor limite Valor Limite Diário RDF, e RDF e RDF, e e e e RDF(Fluff)

1,8,6,4,2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 34 de 39 Forno 9: Fluoreto de hidrogénio 1/1 valor limite Valor Limite Diário RDF, e RDF e RDF, e e e e RDF(Fluff)

3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 35 de 39 Forno 9: Dióxido de enxofre 1/1 valor limite e e e RDF(Fluff) e RDF RDF, e RDF, e

,1,8,6,4,2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 36 de 39 Forno 9: Dioxinas e furanos 1/1 valor limite Valor Limite e RDF, e Chips, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF Concentração [ng/nm 3 ]

14 12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 37 de 39 Forno 9: Monóxido de carbono Valor Limite Diário e RDF, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF

12 1 8 6 4 2 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 38 de 39 Forno 9: Monóxido e dióxido de azoto expressos como dióxido de azoto Valor Limite Diário e RDF, e e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF

4 35 3 25 2 15 1 5 Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9, SECILOutão 29 de Setembro de, Pág. 39 de 39 Forno 9: carbono orgânico total Valor Limite Diário e e e RDF(Fluff) RDF, e RDF e RDF, e