CORREÇÃO GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a. 1. O fornecimento de bens e serviços não mercantis (não comercializáveis) destinados ao consumo coletivo e individual constitui uma das funções principais do sector institucional (A) Administrações Privadas. (B) Sociedades não Financeiras. (C) Sociedades Financeiras. (D) Administrações Públicas. 2. A Contabilidade Nacional não regista algumas atividades realizadas numa economia, devido, nomeadamente, (A) à dificuldade em expressá-las em termos monetários. (B) à redistribuição efetuada pelo mercado. (C) ao problema da múltipla contagem. (D) ao comportamento dos preços ao longo dos anos. 1 3. A Figura 1 apresenta, de forma simplificada, os fluxos que se estabeleceram entre os sectores institucionais Famílias, Sociedades Financeiras, Sociedades não Financeiras e Administrações Públicas de uma economia, em 2012. Considere, ainda, que esta economia não estabeleceu relações económicas com o Resto do Mundo. Com base na Figura 1, podemos afirmar que, nesse ano, o valor (A) da poupança líquida das Famílias foi 100 unidades monetárias. (B) da Despesa interna do país foi 400 unidades monetárias. (C) do Rendimento disponível das Famílias foi 520 unidades monetárias. (D) do défice orçamental do Estado foi 50 unidades monetárias. 4. Numa dada economia, o fluxo monetário referente ao pagamento, por uma câmara municipal, de um empréstimo bancário contraído constitui (A) um recurso das Administrações Públicas e um emprego das Sociedades Financeiras. (B) um emprego das Administrações Públicas e um recurso das Sociedades não Financeiras.
(C) um emprego das Sociedades não Financeiras e um recurso das Administrações Públicas. (D) um recurso das Sociedades Financeiras e um emprego das Administrações Públicas. 5. Suponha que uma economia formada apenas por dois produtores, A e B, apresentou, em 2012, a situação evidenciada no Quadro 5. 2 Com base no Quadro 5, podemos dizer que, em 2012, o valor dos consumos intermédios dessa economia foi (A) 400 milhares de unidades monetárias. (B) 150 milhares de unidades monetárias. (C) 250 milhares de unidades monetárias. (D) 550 milhares de unidades monetárias. 6. O investimento corresponde, em parte, à aplicação das poupanças das Famílias, das Administrações Públicas e das Sociedades na criação de novo capital fixo. Assim, constitui exemplo de investimento (A) a ampliação dos escritórios realizada pelas Sociedades não Financeiras. (B) a venda de obrigações no mercado de títulos realizada pelas Sociedades Financeiras. (C) a compra de um veículo automóvel utilitário realizada pelas Famílias. (D) a constituição de um depósito, por um período de um ano, realizada pelas Administrações Públicas. GRUPO II 1. O Quadro 9 apresenta o valor do Produto do país C calculado a preços correntes e o valor do Produto do mesmo país calculado a preços constantes, em 2010 e em 2011. O Produto do país C apresenta o mesmo valor em 2010, calculado quer a preços correntes, quer a preços constantes, mas apresenta valores diferentes em 2011. Verifica-se ainda que os valores do Produto, calculado quer a preços correntes, quer a preços constantes, se alteram de 2010 para 2011. Explicite três das razões que justificam a situação apresentada.
R: 3 GRUPO III 1. Classifique as seguintes afirmações em Verdadeiras ou Falsas. Corrija as falsas. 1.1. No âmbito da Contabilidade Nacional, o critério utilizado para classificar (agregar) os agentes económicos é o critério institucional. 1.2. As Administrações Públicas não contribuem para a Formação Bruta de Capital Fixo. R: Falsa As Administrações Públicas podem contribuir para a formação bruta de capital fixo, nomeadamente através da construção de infraestruturas. 1.3. Uma empresa pode pertencer a mais do que um ramo de atividade. 1.4. O critério utilizado para o cálculo do Produto Nacional é um critério de nacionalidade. 1.5. Na ótica da Despesa consideramos três tipos de Consumo: aquele que é efetuado pelas Famílias, o que é efetuado pelo Estado e o que é efetuado pelas Empresas (financeiras e não financeiras). R: Falsa Na ótica da despesa consideramos apenas dois tipos de consumo: privado e público.
GRUPO IV 1. Tomando em atenção o quadro: Rubricas Valores (milhões) Consumo privado 9000 Contribuições Sociais 1200 Depreciações 900 Impostos sobre a produção 3500 Juros 300 Lucros 7000 Rendas 3000 Salários 25000 Saldo Rendimentos Resto do Mundo 8000 Subsídios à produção 1300 Variação de existências -640 Calcule: o Rendimento Nacional, o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Líquido. 4 R: RN = 1200 + 3500 + 300 + 7000 + 3000 + 25000 + 8000 1300 = 46700 PIB = 46700 8000 =38700 PNL = 46700 900 = 45800 2. Tomando em atenção o quadro: Rubricas Valores (milhões) Variação de existências 120 Subsídios à produção 90 Saldo Rendimentos Resto do 800 Mundo Rendas 840 Juros 300 Impostos sobre a produção 640 Importações 1140 Formação Bruta Capital Fixo 1600 Exportações 1700 Depreciações 680 Contribuições Sociais 600 Consumo público 2200 Consumo privado 3200 Calcule: a Procura Global, a Despesa Nacional e o Produto Interno Líquido. R: Pglob = 120 + 1600 + 1700 + 2200 + 3200 = 8820 DN = 8820 1140 + 800 = 8480 PIL = 8480 800-680 = 7000
GRUPO V 1. Faça um comentário ao texto, salientando os aspetos mais relevantes (inquérito do Eurobarómetro realizado nos 28 Estados-membros - Jornal Público 24 março 2014): Em média, entre os países da União Europeia (UE), um em cada dez europeus admite ter adquirido produtos ou pago a alguém de forma não declarada. E um em cada 30 recebeu por fora parte do salário (2% em Portugal). Cerca de 4% recebem dinheiro em troca de trabalho ilegal. Comparando com 2007, a percentagem de portugueses que compraram na economia paralela aumentou três pontos. E um quarto dos inquiridos admite que compra, sobretudo, produtos alimentares. Seguem-se os serviços de reparação ou renovação da casa (22%) e a reparação de automóveis (13%). Na Europa, quem trabalha de forma ilegal presta, sobretudo, serviços de reparação e renovação de casas (19%), jardinagem (14%), limpeza (13%) e guarda de crianças (12%). Questionados sobre os motivos que levam a comprar estes produtos ou serviços, 60% dos europeus dizem que o preço mais baixo é determinante na escolha. A Comissão Europeia diz que o trabalho não declarado continua a ser um problema disseminado na Europa, apesar da escala e da perceção do fenómeno variar em função do país. E para tentar travar a tendência prepara-se para lançar uma plataforma de prevenção e dissuasão do trabalho ilegal, para intensificar a cooperação entre Estados-membros na perspetiva de combater o problema com maior eficácia. 5 R: Referir o seguinte: - O inquérito do Eurobarómetro revelou problemas ao nível da economia paralela, quer nas atividades legais (adquirir produtos ou pagar a alguém de forma não declarada), quer nas ilícitas (trabalho ilegal). - Desde 2007 houve um aumento na economia paralela, na ordem de três pontos percentuais. - A aquisição de bens e serviços, na economia paralela, faz-se fundamentalmente nos produtos alimentares, nos serviços de reparação ou renovação da casa e na reparação de automóveis. - O trabalho ilegal reflete-se mais nos serviços de reparação e renovação de casas, jardinagem, limpeza e guarda de crianças. - O preço é determinante na escolha destes produtos e serviços, na economia paralela. - A Comissão Europeia prepara medidas de prevenção e dissuasão do trabalho ilegal através da cooperação entre Estados-membros.