MATERIAL DE APOIO MEDIDAS CAUTELARES. COMPETÊNCIA: A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação principal. No caso de cautelar preparatória, será feito prognóstico da competência da ação principal. Em razão da urgência, nada impede que mesmo sendo absolutamente incompetente, possa o juiz deferir medidas cautelares, encaminhando os autos, posteriormente, ao juiz competente para re-ratificação. Se já ajuizada ação cautelar preparatória perante juiz relativamente incompetente, com a finalidade de se evitar a prorrogação da competência também para a ação principal, deverá a parte apresentar exceção, porém, no prazo de cinco dias. Nas cautelares meramente conservativas (notificações, interpelações, por exemplo), não haverá prevenção para a ação principal. A competência do juiz a quo para a ação cautelar termina no momento em que é interposto recurso da sentença na ação principal. A partir de então, a competência para o conhecimento das medidas cautelares transfere-se para o juízo ad quem, salvo se o recurso for o de embargos de declaração, ou seja recurso com previsão de possibilidade de juízo de retratação. Não haverá essa transferência, também, por expressa disposição legal, nos casos das medidas cautelares de ATENTADO e ALIMENTOS PROVISIONAIS. Intervenção de terceiros no processo cautelar: OPOSIÇÃO E CHAMAMENTO AO PROCESSO: são totalmente incompatíveis com o processo cautelar. A DENUNCIAÇÃO DA LIDE é admitida desde que seja cabível no processo principal. De outro lado, a assistência, a nomeação à autoria e o recurso de terceiro prejudicado são admitidos no processo cautelar. - 1
MEDIDAS PREPARATÓRIAS PRAZO PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. Sendo a medida preparatória, deverá o interessado ingressar com a ação principal no prazo de trinta dias contados da efetivação da medida, sob pena de cessão da eficácia da medida cautelar. Somente se aplica às medidas constritivas de direitos (exemplo: busca e apreensão). Se a medida não for constritiva, não acarreta ofensa à esfera jurídica da parte contrária, de modo que não se aplica o prazo do art. 806. Não se aplica: produção antecipada de provas, exibição, notificação, justificação etc. Cessada a eficácia, poderá ser ajuizada nova medida cautelar, desde que baseada em fato novo. Nos casos em que envolva direito de família, a jurisprudência vem abrandando o rigor da norma, levando em consideração os interesses fundamentais em jogo. SUSPENSÃO DA EFICÁCIA DA LIMINAR E DA SENTENÇA: Poderá o Ministério Público, na situação indicada no art. 4º, da Lei n.º 8.437/92, requerer a suspensão da eficácia da liminar e da sentença proferida em ação cautelar. São requisitos para tanto: Liminar ou sentença (que possa produzir efeitos jurídicos imediatos) proferida contra o Poder Público. Manifesto interesse público ou flagrante ilegitimidade. E para evitar grave lesão a um dos seguintes bens jurídicos tutelados: saúde, segurança, ordem e economia públicas. Não poderá ser requerida após o trânsito em julgado. Competência: Presidente do Tribunal competente para o julgamento de eventual recurso. - 2
A suspensão vigorará enquanto não transitada em julgado a decisão de mérito na ação principal ( 9º), salvo se houver decisão em sentido contrário do Presidente do Tribunal. Magistratura SP. 41) A medida cautelar tem função a) cumulativa, necessária, quando uma lide não pode ser deduzida em um único processo. b) de afirmar a existência de eventual ofensa a um direito ou quanto à necessidade de controlar a validade de uma norma jurídica. c) declaratória para esclarecimento de uma relação jurídica. d) acautelatória, preventiva, não podendo, em regra, gerar efeitos satisfativos, sob pena de frustrar o contraditório e a apreciação final do mérito do processo. 25. Indique a afirmativa que não está de acordo com as normas processuais em vigor. (A) A produção antecipada da prova pode consistir em interrogatório e, após a sentença homologatória, os autos serão entregues ao requerente. A sentença proferida nessa ação não é declaratória e não faz coisa julgada material, havendo apenas documentação judicial de fatos. (B) Nos procedimentos cautelares, a caução pode ser real ou fidejussória. Quando a lei não determinar a espécie de caução, esta poderá ser prestada mediante depósito em dinheiro, papéis de crédito, títulos da União ou dos Estados, pedras e metais preciosos, hipoteca, penhor e fiança. (C) Cessa a eficácia da medida cautelar: se a parte não intentar a ação no prazo de 30 dias, contados da efetivação da medida cautelar; se não for executada dentro de 30 dias ou se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito. E, se por qualquer motivo cessar a medida, é defeso à parte repetir o pedido, salvo por novo fundamento. (D) Comete atentado a parte que, no curso do processo, viola penhora, arresto, seqüestro ou imissão na posse; prossegue em obra embargada ou pratica qualquer outra inovação ilegal no estado de fato. 26. Assinale a alternativa incorreta acerca dos procedimentos cautelares. (A) A justificação prévia far-se-á em segredo de justiça se for indispensável. Provado quanto baste o alegado, expedir-se-á mandado que conterá a assinatura do juiz do qual emanar a ordem. (B) Aquele que for obrigado a dar caução requererá a citação da pessoa a favor de quem tiver de ser prestada, indicando na petição inicial a estimativa dos bens. (C) A ação de exibição de documentos não pode ser cumulada com o pedido liminar de sua busca e apreensão. (D) É lícito pedir alimentos provisionais nas ações de separação judicial e de anulação de casamento, desde que estejam separados os cônjuges. Arresto: - 3
Medida cautelar de apreensão de bens que tem por fim garantir futura execução por quantia certa. Quaisquer bens penhoráveis podem ser objeto de arresto. Tem como efeito imediato a afetação do bem apreendido. O arresto tem como causa remota título executivo (art. 841, I) e causa próxima o comportamento do devedor (art.813). Três modalidades: arresto preparatório, incidental e ex officio ou de causa presumida. O arresto preparatório contenta-se com a presença de um título executivo representativo de dívida líquida e certa, ainda que inexigível. O arresto incidental tem como fundamento o art. 615, III, do CPC. Este artigo permite ao credor requerer, na inicial, a tomada de medidas assecuratórias urgentes. Na própria inicial, o credor já requer a cautela, a ser efetivada como forma de estar o juízo seguro. O arresto cautelar ex officio ou de causa presumida é aquele realizada na própria ação de execução por quantia certa contra devedor solvente, quando o executado não for encontrado, porém, forem encontrados bens (art. 653, do CPC). O executado será procurado três vezes. Não sendo encontrado, será realizada a citação por edital, iniciando-se o prazo para o ajuizamento de embargos que, no caso, será apresentado por curador. A sentença não faz coisa julgada material, salvo no caso do art. 810. 62. Leia as assertivas a seguir: I. A medida cautelar de arresto de bens pode ser deferida quando o devedor, que tem domicílio certo, caindo em insolvência, põe ou tenta pôr seus bens em nome de terceiros. II. Admite-se como prova literal da dívida líquida e certa, para fins de conceder o arresto de bens, a sentença ilíquida pendente de recurso que condene o devedor ao pagamento de obrigação que possa se converter em dinheiro. - 4
III. Antes de deferir o arresto, o juiz poderá designar audiência de justificação prévia, mas em segredo de justiça. IV. O deferimento do arresto de bens, na hipótese de o devedor com domicílio certo, que possui bens de raiz, e intenta hipotecá-los, sem lhe restar algum ou alguns livres que garantam o pagamento de suas dívidas, é causa de presunção de sua insolvência civil. Assinale a alternativa correta. (A) As assertivas III e IV são falsas. (B) A assertiva III é falsa, mas a I é verdadeira. (C) A assertiva II é verdadeira, mas a I é falsa. (D) As assertivas I e IV são verdadeiras. (E) A assertiva IV é verdadeira, mas a II é falsa. Busca e apreensão: A busca e apreensão é medida de apreensão judicial de pessoas ou coisas. A expressão encerra vários institutos processuais. Ato processual específico da efetivação de sentença impositiva de obrigação de dar ou de execução para entrega de coisa; Ação movida pelo guardião para retomada da guarda de menor (ação de conhecimento). Neste caso, apesar Quando tem natureza cautelar, exige fumus e periculum. Alimentos provisionais: Em nosso ordenamento, há dois tipos de ações alimentícias: uma de natureza cautelar e outra de natureza satisfativa. AÇÃO CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS: pressupõe a futura existência de uma relação jurídica principal. - 5
NATUREZA SATISTATIVA: ação de alimentos provisórios. A liminar concedida antecipa o próprio mérito da ação. Competência: segue a regra de que o acessório acompanha o principal, porém, mesmo que interposto recurso, assim como ocorre na ação de atentado, a competência será do juízo de primeiro grau (Art. 853). Deverá o requerente promover a ação principal no prazo de 30 dias, contados da efetivação da medida. Investigação de paternidade: podem ser fixados alimentos provisionais, a partir da citação, desde que presentes os requisitos para a concessão da cautela: periculum in mora e fumus boni iuris. Art. 7º, da Lei 8.560/92: permite ao juiz fixar alimentos na sentença que reconheça a paternidade, ainda que o autor não tenha formulado pretensão específica nesse sentido. Atualmente, restringe-se à forma de cautelar preparatória, uma vez que a providência poderá ser requerida, incidentalmente, em ação de alimentos, separação judicial, divórcio, anulação de casamento, até mesmo sob a forma de tutela antecipada. 67. Leia as assertivas a seguir: I. A ação cautelar de alimentos provisionais deve ser proposta no primeiro grau de jurisdição, ainda que o processo principal esteja no Tribunal aguardando julgamento. II. Enquanto os alimentos provisórios fixados em ação de alimentos devem atender às necessidades do autor, na ação cautelar de alimentos provisionais, os alimentos fixados initio litis devem atender às necessidades do autor e o necessário para custear a demanda. III. Na ação de alimentos, o cônjuge casado pelo regime da comunhão parcial de bens receberá, além dos alimentos provisórios, parte da renda líquida dos bens do casal, no montante a ser fixado pelo juiz. - 6
IV. Na ação cautelar de alimentos provisionais, se o autor não comparecer à audiência de justificação prévia, o juiz determinará o arquivamento do feito. V. Na ação de alimentos, os alimentos provisórios podem ser revistos pelo juiz a qualquer tempo, desde que quaisquer das partes aleguem a ocorrência de modificação de sua situação financeira. Assinale a alternativa correta. (A) A afirmativa I é verdadeira, mas a III é falsa. (B) A afirmativa II é falsa, mas a IV é verdadeira. (C) A afirmativa V é falsa, mas a II é verdadeira. (D) A afirmativa IV é verdadeira, mas a I é falsa. (E) A afirmativa III é verdadeira, mas a IV é falsa. Arrolamento de bens: Medida cautelar a ser utilizada quando ocorra fundado receio de extravio ou dissipação dos bens e interesse na sua conservação. Ou seja: conservação dos bens existentes. Pode ter por objeto somente coisas corpóreas de valor econômico. Tem legitimidade para o seu requerimento todo aquele que possui interesse na conservação de bens. É ínsita a constrição, de modo que não se resume à listagem dos bens. Efetivase por meio de apreensão, listagem e depósito. Se a medida consistir em apenas listar os bens, o caso será de cautelar inominada. Aos credores somente é permitido requerer o arrolamento nos casos em que tenha lugar a arrecadação de herança (no caso de herança jacente). JUSTIFICAÇÃO: - 7
Procedimento que tem por finalidade constituir princípio de prova quanto à existência de um fato ou relação jurídica. Não tem caráter contencioso, objetivando apenas documentar os depoimentos de testemunhas. A documentação poderá servir a um futuro processo judicial ou administrativo, ou apenas servir de documento ao requerente. Todo o juízo de valor será feito pelo seu futuro destinatário. A prova colhida converter-se-á em documentada. Em verdade, trata-se de procedimento de jurisdição voluntária que segue o procedimento cautelar, de modo que não é necessário periculum in mora para a sua admissão. Não sendo cautelar, o juízo que processá-la não estará prevento para qualquer outra ação. Apesar de não ter caráter contencioso, os interessados serão citados para a medida, porém, não poderão apresentar defesa. Se o interessado não atuar, há a incidência do art. 862, com a participação do Ministério Público? Entende-se que a regra deve ser conjugada com o art. 127, da CF e 82, do CPC. Ou seja: deve haver interesse público primário. A decisão proferida na justificação é irrecorrível (art.865,cpc), devendo o interessado aguardar eventual demanda contenciosa. As justificações para registro civil (art. 111, da LRP) não serão entregues às partes. Produção antecipada de provas: A doutrina também chama essa ação de cautelar de asseguração de provas. Será ajuizada de forma antecedente à demanda satisfativa. É possível a produção de qualquer meio de prova, não se restringindo ao interrogatório da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial. A sentença é meramente homologatória. O juiz simplesmente chancela um ato produzido a pedido da parte. Salvo exame de regularidade formal e de inexistência das condições da ação, o juiz nada decide. - 8
A cautelar não tem natureza litigiosa, mas apenas conservativa de direito, assim como a notificação, a interpelação e o protesto. É admissível a intervenção de terceiro, na forma de assistência provocada. A inicial não reclama a exposição da lide e de seu fundamento. Não está o autor obrigado a propor a ação principal no prazo de trinta dias. Ou seja: esse prazo somente é aplicado às medidas que importarem em restrição de direitos. Não às medidas conservativas de direito, pois, neste caso, não houve prejuízo ou ofensa à esfera jurídica da outra parte. A valoração da prova será feita pelo juízo da causa principal e não ao juiz da medida cautelar preparatória. Previne a competência para o ajuizamento da ação principal? Não, por ser mera medida conservativa de direitos. Atualmente, contudo, em homenagem ao princípio da imediatidade do juiz, determina-se que o juiz que colheu a prova antecipadamente seja o juiz da ação principal. Não são devidos honorários advocatícios, pois não existe litígio ensejador da sucumbência. Todos os interessados serão citados para essa cautelar (aqueles que participam ou participarão do processo exemplo: denunciado à lide. Apesar do contido na Súmula 154 do STF, atualmente, adota-se entendimento no sentido de que se o processo cautelar assume conotações de protesto e medida preparatória de ação, a citação nele interromperá a prescrição. Seqüestro: Medida cautelar específica para assegurar futura execução para entrega de coisa certa, ou para garantir a eficácia de uma sentença executiva latu sensu. Consiste na apreensão de objeto determinado. É necessário que exista um objeto litigioso, não, porém, que esse objeto já seja disputado em juízo. Pode ser requerido como medida urgente pelo credor na própria execução. - 9
Pode ser objeto do seqüestro: a) rixas e danificações (tutela é a segurança das pessoas envolvidas). ARt. 822, III inclusão dos conviventes. O seqüestro gera direito de preferência sobre o bem atingido pela constrição. Exemplo: norma de extensão seqüestro dos bens sob guarda de inventariante, tutor, curador, depositário e de qualquer outro administrador. POSSE PROVISÓRIA DOS FILHOS, NOS CASOS DE SEPARAÇÃO JUDICIAL OU ANULAÇÃO DE CASAMENTO, E GUARDA E EDUCAÇÃO DOS FILHOS, COM REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS. Estas medidas têm por finalidade definir, provisoriamente, qual dos genitores terá a guarda dos filhos na pendência da ação que imponha o rompimento da convivência dos pais. Vem perdendo a sua razão prática, uma vez que tais medidas podem ser requeridas, em tutela antecipada, no bojo das ações de separação judicial, divórcio, reconhecimento e dissolução de sociedade de fato. Definida qual dos genitores terá a posse dos filhos, passa-se a definir o direito de visitação, que, inclusive, poderá ser deferido a outros parentes (art. 19, ECA). A medida garante a eficácia e utilidade da ação onde se disputa a posse dos filhos. É constritiva de direitos, de modo que seria necessária a observância do art. 806, do CPC. Não obstante, o rigor desse artigo, aos poucos, é mitigado pela jurisprudência, principalmente nas demandas que envolvem direito de família. Habeas corpus. Alimentos provisórios. Liminar em cautelar de separação de corpos, arrolamento de bens, guarda de filho, alimentos provisionais e outras. Prazo para a ação principal. 1. Enquanto não efetivada integralmente a liminar de arrolamento dos bens, obstada, no presente caso, pela ocultação de imóvel pelo paciente, o prazo de trinta dias para o ingresso da ação principal (art. 806 do Código de Processo - 10
Civil) não corre, permanecendo incólume a referida liminar, também, no que diz respeito aos alimentos objetos da execução. 2. Habeas corpus indeferido. (HC 47.834/GO, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 06.12.2005, DJ 24.04.2006 p. 391) De acordo com esse posicionamento, entende-se que ao há caducidade da medida defesa pelo não ajuizamento da ação principal, em razão do grave risco ao direito fundamental do ser humano (vide, a propósito, RT 824/220). Se o juiz verificar que os filhos não devem permanecer em poder dos pais, deferirá a medida a terceiros. Aplica-se, nesse caso, não a cautelar, mas sim, tutela antecipada nas ações de guarda ajuizadas por terceiro ou pelo Ministério Público, com competência do Juiz da Infância e da Juventude. POSSE DISPUTADA PELOS PAIS, NA AÇÃO DE SEPARAÇÃO: COMPETÊNCIA JUIZ DA VARA DE FAMÍLIA. POSSE REQUERIDA POR TERCEIRO: COMPETÊNCIA DO JUIZ DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. SEPARAÇÃO DE CORPOS: Aponta a doutrina ser preferível adotar-se o entendimento de que a separação de corpos pode ser empregada de modo a abranger duas possibilidades: A) pedido de separação de corpos de conteúdo exclusivamente jurídico, cessando a convivência mútua. Nesse caso, tem natureza meramente acautelatória. Afigura-se hipótese de jurisdição voluntária. CIVIL. FAMÍLIA. SEPARAÇÃO JUDICIAL. CONVERSÃO EM DIVÓRCIO. ART.1.580 DO CÓDIGO CIVIL. CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS. - Defere-se a conversão de separação em divórcio, desde que observado o prazo de um ano, contado do trânsito em julgado da sentença que decretou ou - 11
da decisão homologatória da separação judicial, ou daquela que concedeu a medida cautelar de separação de corpos. (REsp 726.870/MG, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 28.11.2006, DJ 18.12.2006 p. 371) B) pedido de separação de corpos de conteúdo material, englobando pretensão de afastamento de um dos cônjuges do lar. Reclama processo contraditório, de natureza cautelar. - 12