12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II
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- Aline Alcaide da Costa
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1 II 2ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! 2 1
2 O : É o conjunto de atos cronologicamente concatenados (procedimentos), submetido a princípios e regras jurídicas destinadas a compor as lides de caráter penal. Sua finalidade é, assim, a aplicação do direito penal objetivo, com a apuração do delito e a atuação do direito estatal de punir em relação ao réu, bem como a aplicação das medidas de segurança adequadas às pessoas socialmente perigosas e a decisão sobre as ações conexas à penal. Princípios: Princípio da ampla defesa(cf 5 LV) Princípio do contraditório(cf 5 LV) Princípio do juiz natural(cf 5 LIII) Princípio da publicidade(cf 5 XXXIII) Princípio da vedação das provas ilícitas(cf 5 LVI). 2
3 Fontes Formais (tornam conhecido o Direito de cognição) alei, o costume, princípios e analogia Aplicação da lei no espaço e tempo: Vigência: aspecto jurídico-objetivo objetivo temporal Designa a existência específica de uma norma jurídica (plano da existência). Validade (temporal, espacial, pessoal e material): aspecto jurídico- formal subjetivo emanada de uma autoridade superior competente e mediante o processo legislativo próprio. Eficácia (eficácia social e eficácia jurídica): aspecto social é o as normas jurídicas devem ser formalmente válidas e socialmente eficazes. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO: A lei Penal no Espaço se submete ao princípio da absoluta territorialidade, que impõe a aplicação da lex fori ou locus regit actum, segundo o qual, aos processos e julgamentos realizados no território brasileiro, aplica-se a lei processual nacional. 3
4 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL No tempo: Irretroatividade da lei processual penal / aplicação imediata / validade dos atos praticados; IP SEQUÊNCIA DO a PM toma conhecimento do crime / intervém na ocorrência a PC registra a ocorrência no REDS* a PC (delegado) inicia o IP - finalizado o IP ele é remetido ao MP - O MP pode pedir o arquivamento do IP, pedir novas diligências Oferecer a denúncia No caso do arquivamento o juiz deve aceitar ou remeter ao procurador que aceita, oferece a denúncia ou designa outro membro para oferecer (art. 28) No caso do oferecimento - Se o juiz criminal aceita a denúncia do promotor inicia-se a instrução criminal * REGISTRO DE EVENTOS DE DEFESA SOCIAL ANTIGO B.O 4
5 AVERIGUADO investigado; INDICIADO suspeito; art. 6 ACUSADO Oferecimento e aceitação da denúncia. RÉU Recebimento da denúncia CONDENADO Sentença condenatória Inquérito: É obrigatório para a polícia em crimes de ação pública; É indisponível para a polícia - art. 17 CPP; Sigiloso: art. 20 do CPP S.E.I sigiloso/escrito/inquisitivo O IP é dispensável??? O IP é meramente informativo portanto dispensável; Direitos e garantias X ausência de ampla defesa, inviolabilidade de domicílio, liberdade de locomoção, sigilo das comunicações; direito à intimidade etc; 5
6 Inquérito: ausência de contraditório X ausência de defesa; PRAZO 1. Réu solto 30 dias!! 2. Preso em flagrante ou preventivamente: 10 dias!!!! 3. Prisão temporária ou hediondo: 30 dias prorrogáveis por mais 30; 4. Lei /06 30 dias se preso e 90 dias se estiver livre 5. Lei 1.521/51 10 dias preso ou solto; 6. lei nº 5.010/66 15 dias prorrogáveis por mais 15 Inquérito: Se o IP não terminar no prazo? Indiciado preso relaxamento da prisão!!!! Sempre!! Indiciado solto pode ser pedido novo prazo limite é o prazo prescricional Art
7 AÇÃO PENAL É o direito público subjetivo do Estado Administração, de pedir ao Estado a aplicação do direito penal objetivando a satisfação da pretensão punitiva. É o direito público de invocar a tutela do Estado em matéria criminal; Por meio da ação penal que se instala o processo judicial para a concretização do devido contraditório; Art. 5 XXXV CF / art.24 a 68 do CPP. É um direito-garantia mas deve obedecer as exigências legais (condições de ação) e prerrogativas constitucionais(justa causa e princípios) 13 CONDIÇÕES: Legitimidade da parte: apenas o titular do jus puniendi pode propor a ação MP/ particular (ações penais privadas); Particular: direito de agir - legitimação extraordinária o jus puniendi continua sendo do Estado Interesse processual: inerente ao direito de ação, necessidade do autor utilizar o procedimento adequado e útil(ex: um crime prescrito); Possibilidade jurídica do pedido: a ação pode ser pedida sempre que não houver nenhum impedimento à condenação Frederico Marques: previsão da ordem jurídica brasileira para a providência pretendida pelo interessado. 14 7
8 Início da ação penal pública: Fim do inquérito policial oferecimento da denúncia pelo MP conclusão dos autos ao juiz - se recebe ordena a citação resposta à acusação em 10 dias Quando se inicia a ação penal?? Maioria da doutrina: com o oferecimento da denúncia!!!! A denúncia é a petição inicial da ação penal pública, é uma peça que formaliza a acusação DENÚNCIA Prazo: 15 dias se solto / 5 dias se preso; contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial; 15 AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA Ofende interesses essencialmente particulares, ou evita-se processos onde o transtorno causado a vítima pela publicidade do crime da a esta a oportunidade preferir o silêncio; Direito italiano não permite apenas a querela! Princípios: Facultatividade: Disponibilidade: Indivisibilidade: art. 48 do CPP 16 8
9 AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA QUEIXA: A queixa inaugura à ação penal, é uma petição inicial; Deve ser oferecida ao juiz!!! Deve conter os requisitos do art. 41 do CPP; Titular: ofendido art. 34 revogado ou não??; Art. 50 a renúncia do representante não afeta o direito de queixa do ofendido Capacidade para oferecimento da queixa? Art. 33 CPP 17 JURISDIÇÃO Iuris: Direito / dictio: dizer Para Vicente Greco é o poder função, atividade de aplicar o direito no caso concreto. É a capacidade do juiz de aplicar ao caso concreto à norma pertinente e posteriormente cobrar a efetivação da norma penal utilizada; É a atividade CONSTITUCIONALMENTE instituída que o Estado edifica o contraditório visando a busca da verdade processual, para atribuir a cada um o que é seu pelo Direito Penal; 18 9
10 Art. 155 C.P.P. O Juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova, produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas 19 PROCESSO E PROCEDIMENTO Procedimento: é o conteúdo do processo; Processo: atividade jurisdicional; SUJEITOS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS (251 A 280 cpp): DO Autor juiz réu Principais: juiz e partes - Aspecto subjetivo da relação jurídica processual. Secundários: auxiliares da justiça. Peritos, intérpretes, etc - incidentalmente participam do processo; 20 10
11 PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO; Previsão expressa pela Constituição Federal de 1988 (art. 5º, LXIeCPP art. 301ess ss.). Medida restritiva de liberdade, cautelar, processual; Consiste na prisão de quem é surpreendido cometendo ou logo após cometer ou em perseguição logo após o ato ilícito; Pena menor de dois anos autor pode se comprometer a comparecer ao juizado, dispensável a prisão em flagrante; 21 PRISÃO EM TEMPORÁRIA FLAGRANTE DELITO X PRISÃO O Art. 1º da Lei 7960/89, dispõe, in verbis: Art. 1º Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, da autoria ou participação do indiciado nos seguintes termos crimes: 22 11
12 ESPÉCIES DE FLAGRANTE Flagrante próprio (propriamente dito) CPP, art. 302, I e II o agente é surpreendido praticando a infração penal ou quando acaba de cometer o fato típico. Excludentes verifica-se depois. Acabou de cometer imediatividade entre a prática e a prisão; Flagrante impróprio (quase-flagrante) CPP, art. 302, III logo após! é aquele em que o agente é perseguido, logo após cometer o ilícito, em situação que faça presumir ser o autor da infração. Imediatividade não absoluta, perseguição não cessada, contínua. Perseguição desordenada: não configura Perseguição com vários agentes: configura Localizar no hospital: configura 23 PRISÃO PREVENTIVA "prisão cautelar de natureza processual" (TOURINHO FILHO) É medida restritiva de liberdade determinada pelo juiz, pode se decretada em qualquer fase da persecução penal com o fim de preservar a ordem pública ou econômica, ou por conveniência da instrução criminal; FINALIDADE: Proporcionar de segurança Garantir a futura execução da pena Assegura os meios de instrução 24 12
13 ESPÉCIES DE LIBERDADE PROVISÓRIA PERMITIDA: caso não couber prisão preventiva; nas hipóteses em que não couber prisão preventiva e os requisitos legais forem preenchidos, inclusive ao acusado primário e de bons antecedentes pronunciado (art º CPP), ou quando condenado por sentença recorrível (art. 594 CPP); Uma vez que não estiverem presentes os pressupostos para a manutenção da preventiva, pode-se requerer a liberdade provisória (sentença condenatória - ver art. 387 único); 25 RESUMO!!! O que é o processo penal - quais seus princípios quais são suas fontes como se aplica e onde se aplica possíveis prisões liberdade provisória; Denúncia/queixa ação penal edificação das provas decisão sentença e coisa julgada 26 13
14 Processo de conhecimento Trabalha com uma crise de certeza e vai findar incerteza SENTEÇA Trans. Em julgado. Processo de execução Trabalha com uma crise de satisfação e o juiz vai agredir a esfera material do cidadão direito a liberdade Processo Cautelar situações q não podem esperar o desenrolar do processo Periculum in libertat / fumus bomiuris 27 rubensjrconsultor@gmail.com. rubenscorreiajr.blogspot.com. Obrigado! 28 14
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