PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BIÊNIO 2013-2014 MINISTÉRIO DAS CIDADES



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Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Transcrição:

PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BIÊNIO 2013-2014 MINISTÉRIO DAS CIDADES

MINISTÉRIO DAS CIDADES SECRETARIA EXECUTIVA COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA Plano Diretor de Tecnologia da Informação Biênio 2013 2014 Versão 1.8 2014 Brasília-DF, Janeiro de 2014

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente DILMA VANA ROUSSEFF Ministro de Estado das Cidades AGUINALDO RIBEIRO Secretário-Executivo Carlos Antonio Vieira Fernandes Unidades constituintes do CGTI I- Gabinete do Ministro - GAB; II- - SE; a) Gabinete da - GAB/SE; b) Diretoria de Desenvolvimento Institucional - DDI/SE; c) Departamento Nacional de Transito - DENATRAN/SE; d) Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA/SE; e) - CGMI/SPOA; III- Secretaria Nacional de Habitação - SNH; IV- Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA; V- Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos - SNAPU; VI- Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SEMOB

GRUPO DE ELABORAÇÃO DO PDTI ELABORAÇÃO ANTONIVAL LIMA ALBUQUERQUE JUNIOR - COORDENAÇÃO ANDRE LUIS GOMES MACHADO GUSTAVO RODRIGUES SILVEIRA ISAAC ISMAEL DA SILVA SANTOS JAQUELINE ALVARENGA CARNEIRO VALDIRENE CARNEIRO DE SOUZA ASSESSORAMENTO LUCIANO MARK DE SOUSA GONÇALVES RAIMUNDO RODRIGUES DA COSTA FILHO REVISÃO ANDRE LEANDRO MAGALHÃES RONALD ALVES VIEIRA EVANDRO LUIZ BRAZ DA SILVA SIDNEY LISZT COSTA RODRIGUES Ministério das Cidades (SE) Coordenação Geral de Modernização e Informática (CGMI) SAUS, Quadra 01, lote 1/6 Bloco H 12º andar Edifício Telemundi II 70070-010 Brasília DF Tel.: (61)2108-1643 www.cidades.gov.br

HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Data Versão Modificações Autor 19/11/2012 1.0 Elaboração do primeiro esboço do PDTI Antonival para adequar às orientações da SLTI. 19/12/2012 1.1 Alteração do ano constante na capa do André Machado PDTI de 2013 para 2012. 19/12/2012 1.2 Alterações na estrutura organizacional, Ronald Vieira consolidação da cor preta na tabela de análise qualitativa dos Riscos. 27/12/2012 1.3 Revisão da estrutura organizacional da Ronald Vieira unidade de TI. 29/01/2013 1.4 Inclusão das alterações recomendadas pelo Ministério do Planejamento. Valdirene Carneiro 22/02/2013 1.5 Inclusão do Plano de Investimento. Valdirene Carneiro 06/03/2013 1.6 Refinamento das metas e ações para inclusão de necessidades levantadas nas Valdirene Carneiro áreas de negócio. 18/03/2013 1.7 Ressalvas das metas e ações após aprovação do CGTI Valdirene Carneiro 22/01/2014 1.8 Inclusão da Política de aquisição, Jaqueline substituição e de descarte de Carneiro equipamentos de Tecnologia da Informação; e atualização do Plano de Ações, conforme revisado e aprovado pelo CGTI-MCidades.

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 8 1 INTRODUÇÃO... 10 1.1 MISSÃO DO MINISTÉRIO DAS CIDADES... 11 2 TERMOS E ABREVIAÇÕES... 12 3 METODOLOGIA APLICADA... 14 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA... 14 5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES... 15 5.1 PRINCÍPIOS... 15 5.2 DIRETRIZES DE TI... 16 6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE TI... 17 7 RESULTADOS DO PDTI ANTERIOR... 18 8 REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI... 19 8.1 MISSÃO... 20 8.2 VISÃO... 20 8.3 VALORES... 20 8.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE TI... 20 8.4.1 Perspectiva: Cliente... 20 8.4.2 Perspectiva: Processos Internos... 20 8.4.3 Perspectiva: Recursos... 21 8.5 ANALISE SWOT DA TI ORGANIZACIONAL... 21 9 ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO... 22 9.1 OBJETIVOS SETORIAIS... 22 9.2 PAC, PAC2 E PMCMV... 24 10 INVENTÁRIO DE NECESSIDADES... 25

10.1 CRITÉRIO DE PRIORIZAÇÃO... 25 10.2 NECESSIDADES IDENTIFICADAS... 25 11 PLANO DE METAS E AÇÕES... 28 11.1 PLANO DE METAS... 28 11.2 PLANO DE AÇÕES... 32 12 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS... 44 13 PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DE TI... 53 14 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E DE DESCARTE DE EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.... 54 14.1 DIRETRIZES DE AQUISIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS... 55 14.2 DIRETRIZES DE DESCARTE DE EQUIPAMENTOS... 57 15 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PDTI... 58 15.1 CRONOGRAMA... 59 16 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO... 60 17 CONCLUSÃO... 61 ANEXO I PORTFÓLIO DE SERVIÇOS... 62 ANEXO II NECESSIDADES NÃO PRIORIZADAS... 66 ANEXO III PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS... 67

Apresentação O apresenta ao Ministério das Cidades e a seu quadro funcional o Plano Diretor de Tecnologia da Informação para o biênio 2013-2014 (PDTI 2013-2014), fruto do empenho da Coordenação- Geral de Modernização e Informática, na busca por uma Administração Pública que prime pela melhor gestão dos recursos e maior qualidade na prestação de serviços aos cidadãos. Para tal, torna-se essencial a realização de um bom planejamento de TI que viabilize e potencialize a melhoria contínua da performance organizacional. Este PDTI é o instrumento que permite nortear e acompanhar a atuação da área de TI, definindo estratégias e o plano de ação para implantá-las no biênio 2013-2014, compreendendo todas as ações de TI indispensáveis para o desenvolvimento dos objetivos estratégicos do Ministério. O PDTI contempla o planejamento de todas as ações de TI, indispensáveis para o atendimento dos objetivos estratégicos deste Ministério, no período de sua vigência entre janeiro de 2013 a dezembro de 2014, devendo ser revisado no primeiro semestre de 2013, ou sempre que surgirem fatos que justifiquem sua atualização, como a recomposição do CGTI, responsável pela elaboração e aprovação deste documento. Nas reuniões ordinárias do Comitê Gestor de TI e nas revisões serão avaliadas as atividades em execução, suas alterações, ajustes e novas demandas. Novas demandas podem surgir de necessidades não levantadas nas áreas de negócio e áreas meio, acórdãos dos órgãos de controle, atualização do Plano Estratégico Institucional do Ministério das Cidades, emergências de infraestrutura, cortes orçamentários, novos acordos e parcerias com patrocinadores externos. O contexto atual de intensas mudanças faz com que as organizações tenham que se adaptar rapidamente às alterações do ambiente em que atuam. No entanto, há organizações que ainda atuam de maneira reativa, apenas respondendo às demandas geradas ou influenciadas por essas mudanças. Há gestores que ainda 8/83

acreditam ser impossível definir estratégias de ação devido à rapidez e à constância dessas mudanças. Dentro desse cenário de instabilidade, o planejamento se torna cada vez mais importante e vital e deve ser construído de maneira realista e flexível, com o engajamento e comprometimento de todos os colaboradores da organização. As organizações que não planejam correm riscos de não alcançarem os objetivos desejados. Com uma visão de futuro estabelecida, as organizações poderão se adaptar às constantes mudanças que ocorrem na sua área de atuação e agilizar seu processo de tomada de decisões. O planejamento é uma importante ferramenta para a tomada de decisão e faz com que os gestores estejam aptos a agir com iniciativa frente às constantes mudanças que ocorrem. Permite focalizar os esforços onde os benefícios são maiores ou onde há maior necessidade (eficácia e efetividade), aproveitar melhor os recursos disponíveis, minimizando o desperdício (eficiência e economicidade), aumentar a inteligência organizacional por meio de aprendizado e responder mais adequadamente às mudanças do ambiente. Não obstante a proposta apresentada, ainda existem muitos caminhos a serem percorridos, temos plena confiança na capacidade e envolvimento de todas as unidades e servidores que participaram deste projeto, a quem realmente cabe desenvolver as políticas públicas a cargo do Ministério em busca de seus objetivos constitucionais. Finalmente, lamentamos que o documento tenha sido realizado de forma reacionária e em tempo inadequado para o cumprimento de extensivas (e necessárias) pesquisas juntos aos usuários finais, em virtude do pouco tempo disponível para a sua realização, e evidenciamos a necessidade de uma revisão urgente no decorrer do primeiro semestre de 2013 com o apoio de consultoria externa para auxílio de um levantamento mais extensivo das necessidades dos usuários, tendo em vista a imensa utilidade que o Plano Diretor de Tecnologia da Informação terá para o cumprimento das responsabilidades inerentes a cada Secretaria que compõe o Ministério das Cidades. 9/83

1 Introdução As organizações, públicas ou privadas, estão cada vez mais dependentes dos recursos da Tecnologia da Informação, de modo que essa área a cada dia se torna estratégica para a consecução dos objetivos institucionais. Isto significa que as metas da organização, de algum modo, passam pela TI e o Plano Diretor de TI (PDTI) deve refletir o Planejamento Estratégico Institucional (PEI). A implantação de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação, alinhado às competências legais e atividades Finalísticas do Ministério das Cidades, o apoio da Alta direção e o comprometimento das áreas de negócio na gestão eficiente da informação, proporcionará a minimização de riscos e a geração de inúmeros benefícios para o Ministério, como por exemplo: Alinhamento da TI com as estratégias do MCidades; Segurança, integridade, confiabilidade e disponibilidade dos dados e das informações; Tomada de decisão com base em informações seguras; Comparar cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos em tecnologia e dos que ainda serão realizados; Evolução para bases de dados corporativas; Maior transparência dos recursos, atividades e gastos de TI; Maior economicidade nas aquisições e gastos de TI; Uso adequado e responsável dos recursos de TI; Avaliar a evolução da maturidade do Gerenciamento de TIC em relação a padrões internacionais; Definir processos, indicadores, métodos e controles para as diversas camadas da Arquitetura Tecnológica; Maior desempenho dos recursos tecnológicos de TI; Conformidade legal e metodológica com as determinações dos órgãos federais de controle para a TI; Maior integração das ações das áreas finalísticas e operacionais de TI; 10/83

Melhor comunicação intersetorial na implantação de soluções de TI; Maior satisfação dos usuários de TI. 1.1 Missão do Ministério das Cidades Combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte. Esta é a missão do Ministério das Cidades, criado em 1º de janeiro de 2003, contemplando uma antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana. Ao Ministério compete tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Através da Caixa Econômica Federal, operadora dos recursos, o Ministério trabalha de forma articulada e solidária com os estados e municípios, além dos movimentos sociais, organizações não governamentais, setores privados e demais segmentos da sociedade. A criação do Ministério das Cidades constituiu um fato inovador nas políticas urbanas, na medida em que superou o recorte setorial da habitação, do saneamento e dos transportes (mobilidade) e trânsito para integrá-los levando em consideração o uso e a ocupação do solo. Outro aspecto fundamental de sua criação está na busca da definição de uma política nacional de desenvolvimento urbano, em consonância com os demais entes federativos (município e estado) e demais poderes do Estado (legislativo e judiciário), além da participação da sociedade, visando a coordenação e a integração dos investimentos e ações nas cidades do Brasil dirigidos à diminuição da desigualdade social e à sustentabilidade ambiental. 11/83

2 Termos e Abreviações COBIT Control Objectives for Information and Related Technologies É um Framework para gestão de Tecnologia da Informação. CGMI Coordenação Geral de Modernização e Informática. CGRH- Coordenação Geral de Recursos Humanos. CGSI Comitê Gestor de Segurança da Informação CGTI CMM/CMMI Modelo de Capacidade e Maturidade para Desenvolvimento de Software. No Brasil utiliza-se o modelo MPR-BR. COLIC - Coordenação de Licitação e Contratos CONJUR Consultoria Jurídica DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito. D.R. - Documento de Referência FRAMEWORK Modelo ou conjunto de conceitos utilizado para resolver um problema específico. ITIL Information Technology Infrastructure Library ou biblioteca de boas práticas nos serviços de tecnologia da informação. É um Modelo para Gerenciamento de Infraestrutura Tecnológica. ISO International Organization for Standardization ou Organização Internacional para Padronização. MPS-BR Melhoria de Processo de Software Brasileiro. PAC Programa de Aceleração do Crescimento. PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação. PMI Project Management Institute ou Instituto de Gerenciamento de Projetos. 12/83

PSI Política de Segurança da Informação. SE SLTI Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. SEMOB Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade. SNH- Secretaria Nacional de Habitação. SNAPU Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos. SNSA Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. SOA Service-Oriented Architecture ou arquitetura orientada a serviços. TCU Tribunal de Contas da União. TI Tecnologia da Informação. 13/83

3 Metodologia Aplicada Para a elaboração do presente documento foi utilizado o modelo de referência proposto pela SLTI, tentando adequá-lo a realidade do Ministério das Cidades e a atual conjuntura vivida pela Coordenação Geral de Modernização e Informática. Buscamos o alinhamento efetivo às necessidades do órgão a partir dos documentos de sua criação, focando em sua missão precípua e principalmente no alinhamento ao PPA do governo Federal proposto para 2012-2015, uma vez que ainda carece da implementação de um planejamento estratégico para o órgão, o que está em vias de execução pela SE e com o apoio da CGRH. Deve-se esclarecer que o documento é baseado, ainda, no Plano de Metas 2012, o qual foi revisado pela equipe de Planejamento e adotado no Plano atual. Fica, portanto, evidenciada a necessidade de realização de reuniões com as áreas finalísticas no decorrer de 2013 a fim de atualizar as informações de acordo com as necessidades de cada área. Além disso, o contato direto com as áreas possibilitará um aprofundamento mais detalhado como, por exemplo, a avaliação da situação atual da Governança e gestão de TI, a descrição da arquitetura tecnológica e do quadro de pessoal. 4 Documentos de Referência A seguir são apresentados os documentos usados como referência para a elaboração do presente PDTI: ID Documento DR1 Portaria nº 480, de 25 de Setembro DE 2012. DR2 Instrução Normativa nº 04, de 12 de novembro de 2010. DR3 Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003. DR4 PDTI 2011/2012 Ministério das Cidades DR5 http://www.cidades.gov.br/ 14/83

ID DR6 DR7 http://catir.softwarepublico.gov.br/ Documento Portaria 227 de 04 de julho de 2003 - Ministério das Cidades DR8 Portaria 283 de 18 de agosto de 1995 DR9 Constituição Federal de 1998 DR10 Decreto-lei nº 200/1967 DR11 Cobit 4.1 DR12 ITIL V3.0 DR13 Plano Plurianual da União - 2012 a 2015. DR14 Estratégia Geral de Tecnologia da Informação - EGTI 2011/2012 DR15 Plano de Metas 2012 5.1 Princípios 5 Princípios e Diretrizes Princípios são direcionamentos básicos e gerais que delimitam de onde devemos partir em busca de algo, regularmente delimitado por instrumentos legais, diretrizes de governo, recomendações e determinações das instâncias de controle, melhores práticas de mercado e pelo próprio contexto da estrutura de TI do MCidades. P1 P2 P3 P4 PRINCÍPIOS Alinhamento dos objetivos institucionais de TI às estratégias de negócio As contratações de bens e serviços de TI deverão ser precedidas de planejamento, seguindo o previsto no PDTI Planejamento dos investimentos de hardware e software seguindo políticas, diretrizes e especificações definidas em instrumentos legais Estímulo à atuação dos servidores do MP como gestores, terceirizando a execução FONTE EGTI 2011/2012, COBIT 4.1 e Acórdão 1.603/2008 Plenário TCU IN SLTI/MP Nº 04 Acórdãos 1.558/2003 e 1.603/2008 - Plenário IN SLTI/MP Nº 04 EGTI 2011/2012 Decreto-Lei Nº 200/1967 Decreto Nº 2.271/1997 P5 Garantia de suporte de informação EGTI 2011/2012 15/83

P6 P7 P8 P9 PRINCÍPIOS adequado, dinâmico, confiável e eficaz Estímulo ao desenvolvimento, à padronização, à integração, à normalização dos serviços e à disseminação de informações Utilização racional dos recursos de TI, visando a melhoria da qualidade e da produtividade do ciclo da informação Promoção da integração entre os sistemas de gestão governamental Estímulo à adoção de soluções livres sempre que atenderem às necessidades do negócio P10 Garantia da segurança em TI FONTE Decreto 1.048/1994 EGTI 2011/2012 EGTI 2011/2012 Portaria SLTI/MP 05/2005 EGTI 2011/2012 EGTI 2011/2012 IN GSI/PR Nº 01 P11 Garantia da melhoria contínua da infraestrutura de TI EGTI 2011/2012 P12 Melhoria da eficiência dos processos de TI EGTI 2011/2012 P13 Estímulo e promoção da formação, do desenvolvimento e do treinamento dos servidores que atuam na área de TI Decreto 1.048/1994 5.2 Diretrizes de TI As diretrizes são as linhas segundo as quais se traça um plano par a alcançar uma finalidade. As diretrizes deste PDTI são as seguintes: DIRETRIZES D1 Promover a governança de TI no MCidades D2 Buscar excelência, inovação e criatividade na gestão D3 Garantir que as propostas orçamentárias de TI sejam elaboradas com base em planejamentos e alinhadas com os objetivos de negócio D4 Terceirizar atividades de execução, possibilitando a atuação dos servidores do quadro do MCidades em atividades de gestão D5 Garantir a disponibilidade e integridade da informação D6 Estabelecer, gerir, incentivar e manter políticas públicas por meios eletrônicos D7 Investir no aumento da produtividade e otimização dos recursos de TI D8 Promover a melhoria dos sistemas de informação do MP D9 Buscar a integração entre os sistemas de gestão governamental D10 Estimular a adoção de metodologia de desenvolvimento de sistemas, procurando assegurar padronização, integridade e segurança 16/83

DIRETRIZES D11 Adotar padrões abertos no desenvolvimento de tecnologia da informação e Comunicação D12 Promover o atendimento às normas de acessibilidade (e-mag) e interoperabilidade do Governo Eletrônico (e-ping), incluindo padrões de governança D13 Garantir a segurança da informação e comunicações D14 Buscar a melhoria contínua da infraestrutura de TI D15 Manter os processos internos de TI mapeados, formalizados, mensurados e otimizados D16 Promover capacitação/formação de servidores de TI no MCidades 6 Estrutura Organizacional da Unidade de TI A estrutura da Coordenação Geral de Modernização e Informática, atualmente é composta por duas Coordenações e três divisões, a saber: Coordenação-Geral de Modernização e Informação Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas e Administração de Dados Coordenação de Tecnologia da Informação Divisão de Desenvolvimento de Sistema Divisão de Administração de Dados Divisão de Tecnologia e Suporte Coordenação de Tecnologia da Informação (CTI) com a Divisão de Tecnologia e Suporte (DTS) e a Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas e Administração de Dados (CDSAD), com a Divisão de Desenvolvimento de Sistemas 17/83

(DDS) e a Divisão de Administração de Dados (DAD), conforme apresentado no organograma acima. Vale ressaltar, esta estrutura não é a mais adequada para atender as necessidades do Ministério e os desafios da CGMI, uma vez que não comporta o atendimento das diversas necessidades a serem atendidas pela CGMI causando dificuldades para o cumprimento das atividades e funções da unidade. A Coordenação Geral de Modernização e Informática do Ministério tem como principais atividades participar da formulação e implementar as políticas de modernização administrativa e informática no âmbito do Ministério, em consonância com os órgãos centrais do Sistema, bem como propor diretrizes para o desenvolvimento das atividades da área, planejar e coordenar as ações de modernização administrativas dos órgãos em conformidades com as políticas públicas, elaborar e propor normas de utilização de uso dos recursos tecnológicos que permitam o seu bom uso, e assistir aos Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração na área de sua competência. As atribuições da CGMI foram dados pela Portaria 227 de 04 de julho de 2003 que aprova o Regimento Interno dos órgãos do Ministério das Cidades. O presente PDTI abrange a necessidade das Secretarias finalísticas, bem como os órgãos vinculados que fazem parte da estrutura do Ministério. Durante a elaboração do PDTI 2013-2014 foi solicitado para cada área do Ministério as suas principais ações e requisitos necessário para o cumprimento de suas metas, indicando, dessa maneira, diversas decisões de uso da tecnologia para alinhamento da TI às necessidades das áreas meio e finalísticas. As necessidades foram revisadas pelo Grupo de Trabalho neste documento mas, em função dos prazos exigidos e da limitação de recursos para a identificação, o conjunto de necessidades pode não estar completo. 7 Resultados do PDTI Anterior Aprovação da Política de Segurança da Informação; Definição da Metodologia de Desenvolvimento de Software; 18/83

Definição da Metodologia de Gestão de Projetos de TI; Elaboração do Plano de Capacitação da CGMI; Elaboração do Planejamento de Recursos Humanos de TI; Aquisição de equipamentos para continuidade de renovação do parque tecnológico; Elaboração de Termo de Referência para aquisição do CPD; Desenvolvimento do Portal com a utilização de Joomla; Preparação da base de dados para implantação do sistema integrado e adaptação do aplicativo front end para os usuários finais. 8 Referencial Estratégico de TI Até a edição deste Plano o Ministério das Cidades ainda não havia concluído o seu planejamento estratégico institucional que serviria de subsídio fundamental para a elaboração deste documento, assim, a missão, visão e objetivos do Ministério, foram tomados com base nos documentos de criação do órgão na estrutura da Presidência. Porém, a unidade de TI do Ministério juntamente com a Secretaria Executiva, SPOA e Coordenação Geral de Recursos Humanos promoveram oficinas de planejamento estratégico com o objetivo de estabelecer premissas básicas de Planejamento Estratégico para a área de Tecnologia de Informação desta instituição enquanto o Planejamento Estratégico do MCidades não esteja concluído, no transcorrer das oficinas foram utilizadas técnicas de Balanced Scorcard e elaboração de análise da matriz SWOT que contou com a colaboração de todas as áreas da CGMI. A seguir apresentamos os resultados das oficinas que contaram com a participação de servidores de todas as áreas do CGMI. 19/83

8.1 Missão Fornecer serviços de tecnologia da informação adequados, seguros e eficientes às necessidades do Ministério das Cidades em benefício da sociedade. 8.2 Visão Ser reconhecida como área estratégica pela qualidade de serviços de TI. 8.3 Valores Comprometimento Competência Parceria Proatividade Respeito Transparência 8.4 Objetivos estratégicos de TI 8.4.1 Perspectiva: Cliente Buscar a satisfação do cliente Criar e melhorar canal de comunicação com o cliente 8.4.2 Perspectiva: Processos Internos Definir e Implementar Modelos de Governança Definir e Implementar modelos de Desenvolvimento de Software Definir e Implementar Política de Segurança da Informação Identificar e mapear processos de trabalho Implementar a Gestão de Serviços Implementar a Gestão de Projetos 20/83

Implementar a Gestão de Contratos 8.4.3 Perspectiva: Recursos Melhorar a infraestrutura física Definir e implementar plano de capacitação Valorizar o servidor Alocar com eficiência os recursos financeiros de TI Estrutura e manter quadro adequado de pessoal 8.5 Analise SWOT da TI Organizacional Ambiente Interno Forças Conhecimento Técnico Parque Tecnológico Atualizado Ambiente de Trabalho Persistência Fraquezas Desorganização Falta de Pessoal Falta de Planejamento Falta de Governança de TI Falta de Apoio Superior Falta de Processo Formal/ Planejamento Falta de Feedback para o usuário Ambiente Externo Oportunidades Capacitação Atuação dos Órgãos de Controle Programas do Ministério Ameaças Mudança Política Falta de Planejamento da Instituição Falta de Recursos Financeiros Os documentos relativos às oficinas de Planejamento estratégico, bem como o material do resultado do trabalho, estarão à disposição de todos para consultas na intranet do Ministério. 21/83

9 Alinhamento com a Estratégia da Organização Para realizar o alinhamento da TI às atividades finalísticas do Ministério das Cidades é necessário apresentar os programas de governo que constam do PPA 2012-2015, e introduzidos na PLOA 2013 trazendo também os valores dos recursos envolvidos em cada programa: Programa Descrição do Programa Valor PLO 2013 0089 Previdência de Inativos e Pensionistas da União 26.000 2040 Gestão de Riscos e Resposta a Desastres 1.496.701.173 2048 Mobilidade Urbana e Trânsito 1.818.736.000 2049 Moradia Digna 13.860.982.000 2054 Planejamento Urbano 81.117.429 2064 Promoção e Defesa dos Direitos Humanos 750.000 2068 Saneamento Básico 2.035.854.898 2116 Programa de Gestão e Manutenção do Ministério 849.189.036 das Cidades TOTAL 20.143.356.536 Convém observar os montantes envolvidos nas ações, que enfatiza a responsabilidade dos agentes públicos responsáveis pela execução e monitoramento das ações. 9.1 Objetivos Setoriais De acordo com o PPA 2012-2015 os objetivos setoriais do Ministério das Cidades estão a seguir relacionados, sendo parte da missão da CGMI auxiliá-los a cumprir esses objetivos: Ampliar o acesso aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos, com vistas à universalização; 22/83

Ampliar o mercado imobiliário para atendimento às faixas de renda média e média baixa; Aperfeiçoar a gestão do espaço urbano pela promoção da regularização fundiária de assentamentos informais, requalificação de áreas centrais e prevenção a desastres sócio-ambientais; Estimular a melhoria da gestão dos serviços de saneamento pelo apoio a implementação de sistemas de gestão aos prestadores de serviço, elaboração de Planos de Saneamento Locais e disseminação da gestão associada, especialmente Consórcios Públicos; Formular e implementar a Política e o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano e as Políticas Setoriais do Ministério, de forma integrada, com participação da sociedade e entes federados, de acordo com o Estatuto da Cidade; Implementar a política habitacional visando ampliar o acesso à moradia digna da população de baixa renda nas áreas urbanas e rurais e melhorar as condições de habitabilidade de assentamentos humanos precários; Promover a capacitação institucional e democratizar o acesso à informação para o planejamento e gestão urbana, e incentivar a implementação do Estatuto da Cidade; Promover a cidadania por meio de acesso aos serviços de transportes públicos e mobilidade urbana e a integração à gestão do Sistema Nacional de Trânsito; As competências setoriais de cada secretaria conforme apresentado no Regimento Interno do Ministério, podem ser encontradas na Portaria 383 de 18 de agosto de 2005 e Portaria 227 de 4 de julho de 2003 onde são definidas claramente quais as atividades a serem desempenhadas por cada secretaria setorial do Ministério para o cumprimento dos objetivos anteriormente listados: 23/83

9.2 PAC, PAC2 e PMCMV O PAC é mais que um programa de expansão do crescimento. Ele é um novo conceito de investimento em infraestrutura que, aliado a medidas econômicas, vai estimular os setores produtivos e, ao mesmo tempo, levar benefícios sociais para todas as regiões do país. O Ministério das Cidades está com a responsabilidade de gerir os recursos de investimentos alocados para as áreas de Habitação, Saneamento, Mobilidade Urbana e Programas Urbanos. Os volumes financeiros envolvidos são significativos, o que impõe aos gestores um nível de responsabilização elevado, cabendo a Tecnologia da Informação do Ministério, envidar esforços para que se forneça mecanismos integrados e inteligentes para o gerenciamento adequado dos empreendimentos O Governo Federal investirá R$ 120 milhões nas áreas de resíduos sólidos urbanos (coleta e disposição final adequada de lixo), apoio à elaboração de projetos, e melhoria institucional e operacional dos prestadores de serviços de saneamento básico, de modo a aprimorar a produtividade e qualidade dos serviços prestados. Os recursos adicionais de financiamento serão distribuídos ao longo do período do PAC, perfazendo o total de R$ 78,6 bilhões de investimentos do Governo Federal nas áreas de saneamento e habitação. No setor de Habitação, 1.800 contratos foram assinados e 1,7 milhão de famílias beneficiadas. No Saneamento, os 1.291 empreendimentos contratados levarão água potável a 5,6 milhões de famílias, esgoto sanitário a 5,1 milhões e obras de drenagem a 1,4 milhão de famílias, no PAC As ações de infraestrutura social e urbana serão ampliadas. O PAC 2 vai continuar investindo na urbanização de favelas e em saneamento ambiental e ainda priorizar obras de pavimentação, drenagem e de contenção de encostas, para que as cenas dramáticas das enchentes e dos deslizamentos do último verão sejam esquecidas. 24/83

Nos bairros populares, serão construídos equipamentos públicos que levem à população conforto, segurança e acesso a serviços essenciais, como creches, unidades de saúde, postos policiais e espaços para esporte, cultura e lazer. A universalização do acesso à energia elétrica e à água tratada, no campo e na cidade, a ampliação da agricultura irrigada e a revitalização de bacias hidrográficas são outros objetivos do PAC 2. Na área de habitação, o programa Minha Casa, Minha Vida terá uma nova meta, construir dois milhões de moradias até 2014, a maioria 60% para famílias com renda de até R$ 1.395, que antes não tinham condições de pagar a prestação da casa própria. Com o andamento acelerado das obras do PAC e com o lançamento do PAC 2 e do programa Minha Casa, Minha Vida, a área de TI do Ministério tem a responsabilidade de auxiliar aos analistas e gestores públicos responsáveis pelos empreendimentos do PAC e do PMCMV, em todas as Secretarias envolvidas a desenvolverem ferramentas que permitam ter um melhor controle e efetuar uma gestão eficiente. 10 Inventário de Necessidades 10.1 Critério de Priorização Foi realizado o levantamento de necessidades com cada área do Ministério das Cidades e EGTI2013 Estratégia Geral de Tecnologia da Informação de 2013 do Ministério do Planejamento e agregadas em 5 grupos de atuação conforme quadro abaixo. A priorização será feita nas ações, posteriormente, conforme definição de cada representante da área no Comitê Gestor de Tecnologia da Informação. 10.2 Necessidades Identificadas O termo Necessidade denota, neste documento, toda e qualquer necessidade que a Área de TI precise atender, seja para satisfazer demandas externas seja para melhorar a gestão e os processos da própria Área de TI. 25/83