PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E PRESERVAÇÃO: O USO PEDAGÓGICO DE FONTES PRIMÁRIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA Mauro Castilho Gonçalves 1 Cláudia Borges Serra 2 Tiago Donizette da Cunha 3 Joana Jesus Silva 4 Introdução O projeto Patrimônio, memória e preservação: o uso pedagógico de fontes primárias no ensino de História foi desenvolvido sob a coordenação do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade de Taubaté, SP (CDPH) e objetivou criar mecanismos de guarda e preservação de documentos relacionados à história da industrialização e urbanização da cidade de Taubaté, a partir de técnicas arquivísticas, para possibilitar o acesso às pesquisas acadêmicas e escolares. Foram selecionadas fontes documentais específicas, tais como um fundo denominado fichas de operários da Companhia Taubaté Industrial (CTI), fábrica criada no final do século XIX e desativada em meados dos anos de 1980. Além disso, a documentação relacionada às Semanas Monteiro Lobato também foi alvo do projeto, pois esse material contém informações relevantes sobre o processo de urbanização da cidade, especialmente durante a década de 1950, ápice da industrialização do município. Para que essa dimensão arquivística do projeto fosse realizada, foram definidos alguns critérios de levantamento, organização e análise do conteúdo das fontes, delineados em item posterior. No que tange à dimensão extensionista, em linhas gerais, o projeto pretendeu divulgar as instituições de ensino superior e escolas das diferentes redes de ensino não só o conteúdo das fontes e suas possibilidades de pesquisa científica, mas também suas potencialidades pedagógicas e didáticas, especialmente aquelas relacionadas ao ensino de História nas diferentes fases da escolarização de crianças e adolescentes. Para tanto, o objetivo foi elaborar projetos de formação continuada de docentes das escolas públicas e produzir material didático-pedagógico voltado às séries iniciais do Ensino Fundamental. Para a realização do projeto nas escolas, foram selecionadas quatro instituições de ensino onde realizamos observações e entrevistas para coleta de dados, objetivando a produção de um material didático específico. O público-alvo do projeto foram os professores de História do Ensino Fundamental Ciclo I e II da rede municipal de ensino do município de Taubaté e os alunos matriculados nessas séries. Material e Métodos Três perspectivas metodológicas foram consideradas no que se refere à realização das atividades do projeto em tela. São elas: a histórica, a arquivística e a didático-pedagógica. Em primeiro lugar, no que tange à pesquisa histórica, consideramos a natureza e o contexto de produção das séries e do fundo selecionados para a pesquisa e intervenção 5. Em outras palavras, nessa perspectiva, o projeto privilegiou a relação entre o documento e as condições objetivas de sua produção. Metodologicamente, a documentação foi trabalhada a partir de critérios pré-estabelecidos, tais como: seleção das informações contidas nas fontes, análise das informações coletadas e cotejamento com os referenciais teóricos estabelecidos pelo projeto, além do paralelo entre as fontes primárias e as instituições/sujeitos contextualizadas no tempo e espaço da sua produção. Foram definidas categorias para analisar o conteúdo das fontes, quais sejam: indústria e cultura, cuja elaboração e discussão encontram-se esboçadas no próximo item deste artigo. Na segunda perspectiva foram adotados os procedimentos relacionados às técnicas da ciência arquivística, no sentido da preservação do documento, permitindo, assim, o acesso às informações contidas nas fontes primárias. Fundamental foi o trabalho na chamada conservação preventiva, ou seja, medidas de intervenção indireta, para aumentar a vida útil do documento, dando atenção especial aos riscos ambientais e às condições físicas e funcionais. Além disso, nossa perspectiva esteve relacionada à informatização do acervo, para seu maior controle e manipulação, buscando tornar viva a memória e a história da industrialização e da cultura na cidade de Taubaté, compartilhando os arquivos com mais eficiência para dinamizar os processos que envolvem o centro de documentação. Além disso, a intenção do projeto foi 1 Universidade de Taubaté castilho@unitau.br 2 Universidade de Taubaté cbserra@unitau.br 3 Universidade de Taubaté tiago_donizette@yahoo.com.br 4 Universidade de Taubaté joanajesus@hotmail.com 5 As séries e o fundo dizem respeito às fontes primárias selecionadas para a realização da intervenção arquivística e a pesquisa histórica para a produção do material didático-pedagógico. São elas: as fichas de admissão dos operários que trabalharam na Companhia Taubaté Industrial (CTI) e a documentação referente às Semanas Monteiro Lobato.
gerar catálogos Web (HTML) prontos para consulta via internet, objetivo parcialmente concluído, em função do tempo disponível para a realização do projeto, e que retomaremos neste ano de 2010. Por último, foram utilizados os procedimentos relacionados à produção do material didáticopedagógico relacionado à formação continuada de professores de História vinculados à rede municipal de Ensino Fundamental Ciclos I e II, a partir dos conhecimentos e métodos oriundos da História, da Didática e da Prática de Ensino. Para tanto, foi produzida uma cartilha adaptada ao nível do Ciclo I do Ensino Fundamental, para uso dos docentes desse segmento de ensino e elaborado um curso de extensão para docentes de História do Ensino Fundamental II que privilegiou o uso de novas metodologias de ensino a partir de fontes primárias documentais. Quanto aos materiais utilizados, foram selecionados dos arquivos do CDPH, jornais de época, fichas de admissão dos operários da CTI, cartas, livros-caixa, relatórios da fábrica, atas de reuniões etc. No que tange à dimensão didático-pedagógica do projeto, os dados coletados nas escolas foram fundamentais para a produção da cartilha que será utilizada pelos professores das séries finais do ciclo I do Ensino Fundamental. Resultados e Discussão O CDPH caracteriza-se como espaço de aprimoramento para os iniciantes da pesquisa histórica, no sentido de contribuir para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos da Universidade de Taubaté e de outras instituições de ensino superior e centros de pesquisa. Possui um acervo que pode ser dimensionado em dois eixos básicos: o da indústria e o da cultura. Ambos se articulam na medida em que aquele setor reúne um corpus documental que registra parte significativa da história urbana da cidade de Taubaté constituída durante o século XX, especialmente quando consideradas a evolução industrial, a organização da cultura e a expansão da educação. O acervo existente no CDPH pode ser relacionado à história da industrialização e da organização da cultura letrada na cidade e o papel político e ideológico exercido por diferentes instituições e sujeitos (incluímos nesse espectro tendências católicas e liberais, principalmente), na imprensa, na educação, no interior da Igreja católica e na política. Nesse particular constata-se uma relação intrínseca entre o acervo depositado no CDPH e a história da cidade de Taubaté, pelo menos no decorrer do século XX. Os eixos apresentados constituem-se elementos nevrálgicos, não só para compreendermos o processo histórico da cidade durante esse século, mas também para aprimorar e expandir as produções científicas na área das ciências humanas, em particular no que se refere à pesquisa histórica. Intenciona-se, portanto, estabelecer uma correlação entre a história da cidade, localizada no século XX, e o conjunto documental depositado e disponibilizado pelo CDPH. Do ponto de vista da categorização, indústria é aqui entendida para além da fábrica no sentido atribuído, de um lado por WARDE (1984), quando analisou as concepções de desenvolvimento e civilização de Émile Durkheim, e de outro por THOMPSON (1998), quando investigou o tempo e a disciplina de trabalho no emergente capitalismo industrial inglês. Ambas as abordagens defendem que o surgimento da indústria provocou complexas transformações não apenas na dimensão da tecnologia, mas, fundamentalmente, nas concepções e práticas sociais. O segundo eixo cultura tomado como campo, no sentido de Bourdieu (1969), ou seja, como um sistema de forças onde sujeitos se agregam e disputam entre si espaços de hegemonização de seus interesses e projetos, está relacionado ao primeiro, na medida em que se inscreve como uma arena de elementos conflitivos (Thompson, 1998, p. 17). As categorias campo e arena auxiliam, segundo esse historiador inglês, na compreensão do real, podendo ser consideradas eixos de confluência de onde gravita a cultura. Além disso, no caso específico que trata este projeto, cultura é aqui entendida como uma complexa rede criada por instituições datadas e localizadas num espaço específico. Imprensa, educação, igreja e fábrica, tornaram-se, nesse caso, os fios condutores da articulação da rede do sistema, compreendido aqui como campo e/ou arena. Nossa preocupação residiu, portanto, na recuperação de documentos que registram a história e a memória da cidade, a partir dos eixos apresentados acima. Segundo RIBEIRO (2003), O acesso à informação nos arquivos pode ser definido como a disponibilidade de qualquer suporte afirmativo para consulta, em resultado quer de uma autorização legal para o efeito, quer da existência de instrumentos de acesso adequados [...] A existência de instrumentos capazes de orientar na localização e recuperação de qualquer dado ou suporte informativos, que decorre da função serviço/uso inerente a qualquer sistema de informação (neste acaso, o arquivo), é uma condição necessária (embora não a única) para que o acesso de efetue e, dependendo da qualidade desses mesmos instrumentos, é uma condição essencial para que o acesso seja eficaz e a pesquisa de informação tenha sucesso (RIBEIRO, 2003, p. 47-48). A perspectiva extensionista do projeto em tela foi efetivada a partir do contato e presença sistemática da equipe nas escolas selecionadas para a coleta de dados. Nesse particular, a escola - entendida como
instituição de ensino e cultura - pôde ser considerada como um espaço central na formação dos sujeitos e uma de suas mais importantes dimensões está relacionada ao seu vínculo com a comunidade, pois sua função é acolher a uma população específica, formada por crianças, adolescentes e jovens, no sentido de divulgar e discutir com esses sujeitos o arcabouço de conhecimentos historicamente produzido pelos homens, que comumente denominamos conhecimento filosófico e científico, além de estabelecer a logicidade ao senso comum, oriundo da sociedade que a circunda. Nesse sentido, a escola não é (e não pode se tornar) uma instituição isolada da complexa rede do mundo objetivo. Ao considerarmos a instituição escolar desta perspectiva, pretendemos relacioná-la com as forças vivas existentes nas comunidades humanas e, portanto, explicitar suas potencialidades na direção da cidadania, essencial no processo de amadurecimento das sociedades. A escola absorve uma grande quantidade de sujeitos que trazem para dentro dela suas expectativas, angústias e projetos de vida. No caso brasileiro, em especial, após a promulgação da Constituição Federal (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), houve uma significativa mudança nas características do sistema de ensino público, em função do processo de municipalização da rede, basicamente nos níveis da Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II, anteriormente sob a responsabilidade dos estados. Partindo dessa premissa, o que houve, de alguns anos para cá, foi a ampliação da rede municipalizada de ensino, o que acarretou uma multiplicação de escolas localizadas em diferentes regiões das cidades. Poderíamos arriscar uma assertiva: ocorreu um processo de periferização do ensino público, especialmente nos municípios com altos índices populacionais. Considerada a assertiva, poderíamos arriscar a hipótese: a escola foi ao encontro dos bairros e os bairros estão à espera dela. Essa ampliação da rede escolar municipalizada se transformou, ao nosso ver, num grande desafio para Universidades, especialmente no que tange às políticas de extensão e de pesquisa. Milhares de crianças, adolescentes e jovens estão inseridos nesta rede, ao mesmo tempo que professores e profissionais da educação aguardam das Universidades um chamamento para ações que efetivamente produzam resultados práticos em seu cotidiano profissional. Sendo um núcleo nevrálgico inserido no coração das comunidades, a escola pode (e muitas vezes é) ser considerada como centro das atenções e espaço utilizado para a dinamização das atividades comunitárias. Esse foi o espírito que conduziu nossa presença nas escolas selecionadas. Os resultados das visitas, observações e entrevistas, abaixo relacionados, serviram como instrumentos valiosos para a produção da cartilha utilizada como material didático no ano letivo de 2010. ESCOLA I: Vereador Mário Monteiro dos Santos Bairro: Gurilândia / Período de coleta de dados: 21/05/09 a 02/06/09 A escola localiza-se no subúrbio da cidade, próxima a um presídio, onde um número considerável de famílias encontra-se comprometida com tal realidade. As salas de aula são amplas, porém numerosas, contendo em média 40 alunos. Além das salas de aula, o espaço físico da escola abrange salas de recursos, de informática e de arte, teatro, ginásio poliesportivo, quadra de areia, horta, pátio, refeitório e salas dos professores e da direção. De maneira geral, as aulas nas séries citadas são expositivas e a maior dificuldade relatada pelos professores referente ao desenvolvimento do trabalho encontra-se na falta de recursos pedagógicos para apoio às atividades com os alunos. Os professores relatam ainda que a cartilha que traz o conteúdo de História é bastante limitada, embora facilite o trabalho em sala. A equipe pedagógica demonstrou-se receptiva e disposta a colaborar com a proposta do projeto. ESCOLA II: Mário Lemos de Oliveira Bairro: Caieiras zona rural / Período de coleta de dados: 19/06/09 a 27/06/09 Localizada num bairro rural do município, a escola Mário Lemos de Oliveira é freqüentada por alunos moradores exclusivamente da região, onde os recursos econômicos das famílias advêm do cultivo pecuário e agrícola. A unidade atende os níveis da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, possuindo uma turma por série. Sendo assim, o trabalho de observação/entrevista aconteceu no período vespertino, período em que as aulas de 4º e 5º anos são realizadas. Dentre as duas professoras envolvidas, uma relata não sentir dificuldade no ensino de História, pois, ela desenvolve seu trabalho utilizando os recursos didáticos disponíveis, além de criar estratégias paralelas para o processo ensino/aprendizagem, como por exemplo, o uso de imagens (fotografias, figuras, mapas), estudos bibliográficos e entrevistas envolvendo a família e a comunidade. Já a outra professora, trabalha basicamente com a apostila adotada pelo município, desenvolvendo leituras coletivas e realização das atividades do próprio material. ESCOLA III: Professor Luiz Ribeiro Muniz Bairro: Monte Belo / Período de coleta de dados: 11/09/09 a 28/09/09
A unidade escolar está localizada em uma região suburbana de Taubaté, porém próxima ao centro. Devido a esta localização mais central, a escola recebe alunos de diferentes bairros, formando, assim, um grupo heterogêneo quanto à realidade sócio-econômica. As observações e os relatos colhidos por meio das entrevistas nos mostram uma diversidade na metodologia do ensino de História. Alguns professores utilizam o material didático da rede municipal como base única de ensino já outros vão além, propondo pesquisas, leituras extras, confecção de cartazes, trabalhos em grupo, jogos, debates, enfim, utilizam estratégias que ampliam a possibilidade da aprendizagem. O prédio escolar é amplo com grande número de salas de aula para o atendimento aproximado de mil alunos. ESCOLA IV: Diácono José Ângelo Victal Bairro: Santa Luzia / Período de coleta de dados: 22/10/09 a 27/10/09 A escola está localizada na região central da cidade e recebe alunos residentes na proximidade e também moradores de bairros distantes. O prédio está dividido em dois blocos, atendendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. A formação profissional dos docentes das séries selecionadas é bastante diversificada, encontrando professores graduados em Pedagogia, História e Letras. Nesse sentido, as metodologias adotadas também sofrem diversidade. O material didático disponível é a apostila da rede municipal, mas grande parte dos professores trabalha com o resumo do texto trazido na apostila, afirmando que este é descontextualizado da realidade local, além de apresentar atividades pouco significativas para a aprendizagem dos alunos. Existem 9 salas entre as séries dos 4º e 5º anos, nos dois períodos de aula. O número de alunos por classe varia entre 35 e 40 alunos. A escola conta com espaços como, refeitório, pátio, quadra poliesportiva e salas de informática e de recursos. Além do trabalho nas escolas foi realizado um curso de extensão direcionado a 30 (trinta) professores de História do Ciclo II do Ensino Fundamental. As inscrições foram efetuadas a partir de um convite direcionado às escolas da rede municipal. O curso intitulado A história da industrialização e da urbanização em Taubaté (1891-1960): o uso de fontes primárias no ensino de História foi realizado nos meses de setembro e outubro de 2009 nas dependências do CDPH, totalizando uma carga horária de 32 (trinta e duas) horas, oportunidade em que os docentes puderam entrar em contato com as fontes documentais relacionadas ao projeto, além de relacioná-las com o ensino de História da cidade em suas escolas de origem. Outro resultado de considerável dimensão extensionista foi a produção da cartilha Taubaté: viagem pela história de nossa cidade, com uma tiragem de 2000 (dois mil) exemplares, que será utilizada pelas escolas selecionadas pelo projeto, com grandes possibilidades de ampliação para toda a rede de ensino municipal. Conclusão Conscientes da emergência e hegemonia das chamadas novas tecnologias e sem desejar desconsiderá-las, o projeto que apresentamos e viabilizamos visou fundamentalmente que as comunidades escolares e seu entorno entrassem em contato com uma produção histórica responsável pelo registro do passado e, assim, definir formas de preservação da cultura local, em muitos casos abandonada por conta de interesses individuais embasados na lógica do capital e, muitas vezes, ofuscada pela ditadura das mesmas tecnologias que avançaram consideravelmente nas últimas décadas. O projeto, portanto, pretendeu viabilizar o diálogo entre a universidade, a escola e o bairro (comunidade de sujeitos e instituições). Para tanto, teve como foco o ensino da história da cidade. O alcance social da proposta residiu na intencionalidade de relacionar escola-bairro, no sentido do diálogo entre as forças existentes no local, objetivando, além do ensino da história da cidade por meio dos jornais e outras fontes documentais, a produção de uma publicação (cartilha) que apresentasse não só a história daquela região em que a escola está inserida, mas também retrate a situação real e objetiva expressa nas instituições, nas atividades culturais e religiosas, bem como na dinâmica socioeconômica específica. No limite, a escola tornar-se-ia um ambiente sócio-cultural de grande relevância, posto que, por sua natureza e constituição, representa um dos espaços de veiculação e produção de cultura, onde a maioria dos sujeitos passa a maior parte do tempo de suas vidas, apesar de todas as dificuldades e limitações próprias das condições objetivas das instituições de ensino. Os resultados indicaram que, por intermédio do estudo e do uso de fontes documentais, professores e alunos podem, de forma mais consciente e cidadã, valorizar a história e a memória de sua cidade. Além disso, o acervo documental pode ser disponibilizado para a pesquisa acadêmica e produção de novos conhecimentos na área. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição Federal (1988)
. Lei de Diretrizes e bases da Educação nacional (1996) RIBEIRO, F. O acesso à informação nos arquivos. II Vol. Textos universitários de Ciências Sociais e Humanas. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian. Fundação para Ciência e Tecnologia. Ministério da Ciência e do Ensino Superior, 2003. THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Cia das Letras, 1998. WARDE, M. J. Liberalismo e educação. 1984. 203 f. Tese. (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1984.