Avaliação de cultivares de alface no norte do estado de Mato Grosso Luis Marlon M. Triches¹; Flávia B. S. Botelho 1 ; Márcio R. Zanuzo¹; Cleber Luiz Cocco 1 ; Antônio Marcos Prates 1. 1 Universidade Federal do Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Agronomia, Av. Alexandre Ferronato, 1200, 78557-267, Sinop MT; luis_marlon15@hotmail.com; flaviabs28@hotmail.com; marcio.zanuzo@gmail.com; cleber_cocco@hotmail.com; antonioprates@hotmail.com. RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a adaptabilidade agronômica de diferentes cultivares de alface para a condição de verão na região de Sinop-MT. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT Campus Sinop), em solo do tipo Latossolo vermelho-amarelo. Foram avaliados 12 cultivares de alface, sendo elas Rubette, Raider Plus, Amanda, Luisa, Florença, Hortência, Babá de Verão, Regina-2000, Regina-71, Laurel, Mariane e Verônica, sendo adotado o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Como variáveis foram analisados: a coloração das folhas, tipo de bordas e limbo foliar, o diâmetro da cabeça, a área foliar, o peso da matéria fresca e o diâmetro do caule. Foram utilizadas seis plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey com p<(0,05). Os resultados mostraram que para cada parâmetro avaliado uma cultivar diferente se destacou, sendo que para os parâmetros peso da matéria fresca e área foliar a cultivar que obteve destaque foi a Laurel, com 229,67 g e 63,67 cm² planta - ¹, já para o parâmetro diâmetro da cabeça a cultivar que se destacou foi a cultivar Hortência, com 22,60 cm, em relação ao diâmetro do caule foi observado que a cultivar Babá de Verão obteve os melhores resultados, com valor de 24,80 mm. Com estes resultados podemos indicar que a cultivar recomendada por este estudo é a cultivar do tipo americana Laurel, por ter apresentado maiores valores de peso e área foliar, que são parâmetro importantes na comercialização do produto in natura. PALAVRAS-CHAVE: Lactuca sativa L., adaptada, pendoamento, verão. ABSTRACT - Evaluation of lettuce cultivars in the northern Mato Grosso state. The aim of this study was to evaluate the agronomic adaptability of different lettuce cultivars for summer conditions in the region of Sinop-MT. The experiment was carried out at the Federal University of Mato Grosso (UFMT Campus Sinop) in an Oxisol red-yellow. Twelve cultivars of lettuce were evaluated, namely Rubette, Raider Plus, Amanda, Luisa, Florença, Hortência, Babá de Verão, Regina-2000, Regina-71, Laurel, Mariane and Verônica. A randomized complete block design with four replications was used. The evaluated traits were the color of leaves, type of leaf edges, diameter of the "head", leaf area, fresh weight and stem diameter. Data were subjected to analysis of variance and means compared by Tukey test with p < (0.05). Results showed that for each trait evaluated a different cultivar stood out, for the fresh weight and leaf area the cultivar that was highlighted was Laurel, with 229.67 g and 63.67 cm² plant - ¹. For head diameter the cultivar that stood out was Hortência with 22.60 cm, for stem diameter was observed that the cultivar Babá de Verão got the bigger results with a value of 24.80 mm. With these results the cultivar recommended by this study is the iceberg lettuce Laurel, which showed higher values in the most Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4324
important parameters for the commercialization of the product "in natura", fresh weight and leaf area. KEYWORDS: Lactuca sativa L., Adapted, bolting, summer. INTRODUÇÃO A alface (Lactuca sativa L.) é uma planta herbácea anual pertencente à família Asteracea, tem como centro de origem a região Asiática. É a sexta hortaliça mais consumida no país, sendo um componente básico de saladas preparadas nos domicílios domésticos e comerciais (Moretti & Mattos, 2005). Sendo considerada a hortaliça folhosa mais importante na alimentação do brasileiro, o que assegura a essa cultura, expressiva importância econômica (Carvalho et al., 2005). É uma cultura de clima ameno, se desenvolvendo melhor em temperaturas diurnas entre 17 e 28 C e noturnas inferiores a 15 C, mas não abaixo de 7 C. A umidade relativa mais adequada ao bom desenvolvimento da alface varia de 60 a 80. Umidade muito elevada favorece a ocorrência de doenças, fato que constitui um dos problemas da cultura produzida em estufa plástica (Cermeño, 1990). Por ser uma cultura caracterizada como de clima ameno, a alface não se desenvolve bem em condições de altas temperaturas (Cásseres, 1980). Uma das problemáticas envolvidas com a alface está relacionada ao pendoamento gerado por fatores como temperatura e adubação sucessiva de nitrogênio (Kvet et al., 1971). A ocorrência de dias longos associados à temperatura elevada acelera o processo do florescimento precoce e/ou pendoamento. Ao passar do estádio vegetativo para o reprodutivo a planta inicia a produção de látex que lhe confere um sabor amargo e a torna imprópria para o comércio (Cásseres, 1980). Na ausência de estudos onde se caracterizem a avaliação de cultivares de alface com características desejáveis ao consumidor, no que diz respeito às características de crescimento e desenvolvimento, o presente estudo tem por objetivo avaliar o desempenho agronômico de cultivares de alface para as condições de verão no município de Sinop-MT. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em canteiros situados na UFMT Campus Sinop, que se localiza a 11º50 53 de latitude sul e 55º38 57 de longitude oeste e 350 m de Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4325
altitude. Foram avaliadas 12 cultivares de alface, cedidas pela Universidade Federal de Lavras, sendo elas: Rubette, Raider Plus, Amanda, Luisa, Florença, Hortência, Babá de Verão, Regina-2000, Regina-71, Laurel, Mariane e Verônica. Sendo as variedades Amanda, Hortência Verônica e Mariane do tipo crespa, as variedades Raider Plus, Rubete e Laurel do tipo americana, as variedades Regina-71, Regina-2000, Babá de Verão e Luiza do tipo lisa e a ultima variedade é a Florença, que é do tipo mimosa. A semeadura foi realizada em bandejas de poliestireno expandido de 128 células com substrato comercial Plantmax, acondicionadas em casa de vegetação da UFMT por um período de 28 dias com temperatura de 25ºC e UR ± 80%. Após este período as mudas foram transplantadas para canteiros adubados com 20 toneladas por hectare de adubo orgânico (cama de frango). O material foi transplantado no dia 29/10/2011 com espaçamento de 0,25 x 0,25 m em um canteiro de 30 x 2 m totalizando 60 m². Após a implantação da cultura no canteiro foi realizado uma adubação de cobertura, aplicada aos 27 dias após o transplantio utilizando-se 40 kg de N ha -1, 300 kg de P 2 O 5 ha -1, 150 kg de K 2 O ha -1 e 1 kg de B ha -1. Aos 40 dias após o transplantio, foram realizadas as avaliações de coloração das folhas, tipo de bordas e limbo foliar, diâmetro da cabeça, área foliar, peso da matéria fresca da pare aérea e diâmetro do caule. Para as avaliações dos parâmetros agronômicos foram utilizadas seis plantas por parcela. Os caracteres tipos de borda e de limbo foliar, foram avaliados por meio de uma escala de notas proposta por Fiorini et al. (2005), a seguir: 1, borda/limbo crespos; 2, borda/limbo muito enrugados; 3, borda/limbo enrugados; 4, borda/limbo pouco enrugados; e 5, borda/limbo lisos. Para a escala de cores foi utilizada uma escala de 1 a 3 para auxiliar na avaliação da coloração das plantas. As notas 1, 2 e 3 serão atribuídas a plantas com coloração verde-clara, verde intermediário e verde-escuro, respectivamente. Para a avaliação de diâmetro da cabeça foi utilizado uma régua milimétrica e as medidas foram realizadas no ato da colheita. O peso fresco mensurou-se com o auxílio de uma balança semi-analítica portátil e os resultados foram expressos em gramas (g). A avaliação da área folhar foi realizada com o auxilio de um integrador de área foliar (Li-Cor 3100). Para esta avaliação foram retirado cinco folhas da região mediana do Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4326
caule de cada planta colhida, excluindo-se as folhas da região apical, por não terem concluído o seu desenvolvimento e também as folhas da região basal por estarem em processo de senescência. Para a avaliação do diâmetro do caule foi utilizado um paquímetro digital de precisão, onde foram medidos os diâmetros de todas as seis plantas colhidas de cada parcela para a obtenção dos resultados. Os tratamentos foram dispostos em delineamento experimental de blocos casualizados com 12 tratamentos (cultivares) e três repetições, totalizando 36 parcelas. Cada parcela foi constituída de 12 plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey com p<(0,05). RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância mostrou diferença significativa para os parâmetros peso fresco e diâmetro de caule (Tabela 1). Parâmetros como diâmetro de cabeça e área foliar não foram significativos com p<(0,05). Para a característica peso fresco a maior média foi observada para a cultivar Laurel do tipo americana com valor de 229,67g porém não diferiu das cultivares Raider Plus, Rubete, Babá de Verão, Regina-71, Hortência, Mariane, Regina-2000, Verônica, Amanda e Luiza. Diferindo somente da cultivar Florença com peso de 66,57 g. Ludke (2009) observou em um experimento com a cultivar laurel em sistema convencional, que o máximo rendimento (590,49 g planta -1 ) foi observado quando foi utilizado o biofertilizantes Bioembrapa, com dosagem de 341,54 kg ha -1. Já Thompson & Doerge (1996) para alface lisa tiveram máximo produção com 165 kg ha -1 de nitrogênio. No presente experimento a quantidade de nitrogênio total aplicada ao solo foi de 40 kg ha -1. Em relação ao diâmetro de cabeça as alfaces não diferiram significativamente entre si com p<(0,05). Observa-se nesse estudo que a maior média do diâmetro de cabeça foi observado na cultivar Hortência do tipo crespa com valor de 22,60 cm e o menor diâmetro de cabeça na cultivar Laurel do tipo americano com diâmetro de cabeça de 16,27 cm. Rodrigues (2008) trabalhando com a cultivar Hortência verificou que esta variedade obteve um diâmetro de cabeça de 26,16 cm. Esse valor corrobora com os valores Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4327
obtidos no presente trabalho. Já para o diâmetro de caule houve diferença significativa entre os tratamentos com p<(0,05). A maior média do diâmetro de caule foi observada na cultivar Baba de Verão do tipo lisa com valor de 24,80 mm, porém a mesma não diferiu das cultivares Regina-71, Rubete, Hortência, Verônica, Mariane, Laurel, Raider Plus, Regina-2000, Luiza e Amanda. O menor diâmetro de caule foi observado na cultivar Florença, do tipo mimosa, com 12,2 mm. Santi et al., (2008) observaram em um experimento com a cultivar Baba de Verão o diâmetro de caule de 20,64 mm, possivelmente devido a dose de nitrogênio utilizado. Em relação à área foliar não houve diferença significativa entre os cultivares avaliados com p<(0,05). A maior área foliar foi obtida na cultivar laurel tipo americana com valor de 63,67 cm² planta - ¹ enquanto o menor valor foi apresentado na cultivar Florença tipo mimosa com 31,53 cm² planta - ¹. As características crespicidade e cor não aparecem nos testes de variância por serem caracteres qualitativos, sendo que para estes foram atribuídos às notas para cada classificação. Os demais parâmetros foram avaliados quantitativamente, obtendo-se assim as diferenças significativas ou não entre as cultivares, os parâmetros que obtiveram diferenças significativas foram novamente testados por teste de média Tukey para a comprovação da cultivar que obteve a melhor e a pior média entre as variedade em questão para cada um dos parâmetros avaliados neste estudo. Entre todas as cultivares estudadas e entre todos os caracteres avaliados obtivemos resultados satisfatórios para praticamente todas as cultivares, sendo que estas apresentaram diferenças significativas em todos os caracteres, exceto no índice de área foliar, provando que por mais que haja diferença entre as folhas das diferentes cultivares estudadas estas não se mostraram diferentes perante às analises estatísticas. Conforme mostra a tabela 1. Os caracteres avaliados foram tomados com base na comercialização do produto fresco, com isso há a necessidade de separar as cultivares que melhor e/ou pior se mostraram perante as análises de cada caráter avaliado, podendo-se obter facilmente uma variedade específica para cada produtor, conforme a sua utilização e comercialização. Os caracteres crespicidade e cor são características intrínsecas de cada cultivar Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4328
originadas a partir dos cruzamentos entre progenitores onde se atribui somente notas. Para o caráter peso fresco das plantas a variedade que mais se destacou foi a cultivar americana Laurel e a que obteve a menor média de peso foi a cultivar Florença, segundo o teste de média (Tabela 2). Este caractere é muito importante, devido alguns produtores comercializarem seus produtos por peso fresco e não por unidade. Já para o parâmetro do diâmetro da cabeça a maior média foi observada na alface cultivar Hortência e a menor foi observada na cultivar Laurel tipo americana, porém não foi observada diferença significativa entre os tratamentos avaliados mostrando que os cultivares apresentam boa estabilidade genética para esta variável. Em relação ao diâmetro do caule a maior média observada foi na cultivar Babá de Verão e a menor média foi observada na cultivar Florença, porém não houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade. Outra característica importante em alface é a área foliar. Nesse estudo não houve diferença significativa para os cultivares analisados, porém as maiores e menores áreas foliares foram encontradas nas cultivares Laurel do tipo americana e Florença do tipo mimosa, respectivamente. REFERÊNCIAS CARVALHO JE; ZANELLA F; MOTA JH; LIMA ALS. 2005. Cobertura morta do solo no cultivo de alface Cv. Regina 2000, em Ji-Paraná/RO. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 29, n. 5, p. 935-939. CÁSSERES E. 1980. Producción de hortalizas. São José: Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, 387p. CERMEÑO ZS. 1977. Cultivo de plantas hortícolas em estufas. Lisboa: Litexa, cap. 17, p. 261-75. FIORINI CVA; GOMES LAA; LIBÂNIO RA; MALUF WR; CAMPOS VP; LICURSI V; MORETTO P; SOUZA LA; FIORINI IVA. 2007. Identificação de famílias F2:3 de alface homozigotas resistentes aos nematoides-das-galhas. Horticultura Brasileira, v.25, p.509-513. KVET J; ONDOCK JP; NECAS J; JARVIS PG. 1971. Methods of growth analysis. In: SESTAK Z; CATSKY J; JARVIS PG, eds. Plant photosynthetic production; manual of methods. The Hague, W. Junk. p.343-391. LUDKE I. 2009. Produção orgânica de alface americana fertirrigada com biofertilizantes em cultivo protegido. Dissertação de Mestrado. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília. 79p. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4329
MORETTI CL; MATTOS LM. 2005. Processamento mínimo da alface crespa. Brasília, DF: EMBRAPA. 6p. Comunicado Técnico, n. 25. SANTI A; CARVALHO MAC; CAMPOS OR; SILVA AF; ALMEIDA JL; MONTEIRO S. 2010. Ação de material orgânico sobre a produção e características comerciais de cultivares de alface. Horticultura Brasileira 28: 87-90. THOMPSON TL; DOERGE TA. 1996. Nitrogen and water interactions in subsurface trickle-irrigated leaf lettuce: I. Plant response. Soil Science Society of American Journal. Madison, v. 60, n. 1, p. 163-168. Tabela 1 - Resumo da análise de variância para os caracteres avaliados no experimento (Summary of analysis of variance for the evaluated traits). Sinop-MT, UFMT, 2011. FV GL QM Peso fresco** Diâmetro cabeça** Diâmetro Caule Área Foliar*** Cultivares 11 0,07167* 14,578 NS 0,01677* 0,01328 NS F 3,260 2,740 3,090 1,780 Média 2,138 19,358 1,237 1,767 CV (%) 6,940 11,910 5,960 4,890 *: Caracteres que obtiveram médias significativas ao nível de 5% de probabilidade NS : Caracteres que não obtiveram médias significativas ao nível de 5% de probabilidade **Peso fresco e diâmetro de cabeça=log (X) ***Área foliar=log (X+10) Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4330
Tabela 2- Médias das Cultivares para cada carácter avaliado (Means of cultivars for each evaluated traits). Sinop-MT, UFMT, 2011. Peso Diâmetro Diâmetro Área Foliar(cm 2 Cultivar Tipo CP* Cor fresco(g) cabeça (cm) Caule(mm) planta -1 ) Amanda Crespa 1 1 112,07ab 21,90a 14,70ab 48,57a Raider Plus Americana 3 3 193,21ab 16,63a 17,70ab 55,67a Rubete Americana 3 3 190,73ab 16,67a 18,83ab 59,73a Regina-71 Lisa 5 1 177,17ab 19,77a 19,40ab 51,73a Regina-2000 Lisa 5 1 138,93ab 19,40a 17,20ab 44,10a Babá de Verão Lisa 5 2 177,97ab 20,63a 24,80a 42,97a Luisa Lisa 4 1 92,67ab 18,60a 15,47ab 41,73a Hortência Crespa 1 1 154,23ab 22,60a 18,53ab 57,33a Florença Mimosa 2 2 66,57b 17,57a 12,20b 31,53a Verônica Crespa 1 1 118,20ab 20,70a 18,03ab 51,73a Mariane Crespa 1 1 154,90ab 21,57a 18,30ab 48,60a Laurel Americana 3 3 229,67a 16,27a 17,70ab 63,67a *: Crespicidade Médias seguidas de letras iguais não tem diferença significativa pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 4331