Processo de Programação da Alta Hospitalar



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Transcrição:

Grupo Hospitalar Conceição - GHC Hospital Nossa Senhora da Conceição Gerência de Unidade de Internação - GUI Procedimento Operacional Padrão POP Nº: Processo de Programação da Alta Hospitalar Data: Agosto/2011 Responsáveis Revisão: Equipe Multiprofissional (Médicos, Enfermagem, Auxiliar Administrativo, Assistentes Sociais, profissionais da Central de Leitos e da Higienização). Conceito A alta não é um ato isolado, pode e deve ser planejada com antecedência. É um conjunto de atividades realizadas por uma equipe multiprofissional ao longo da internação, desde a admissão até o momento da alta, a fim de agilizar e facilitar o processo de alta hospitalar, assegurando as condições necessárias para a autonomia do paciente e a qualidade da assistência. Locais Equipes da Unidade de Internação do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Registro do Processo de Alta Sistema Informatizado, prontuário do paciente, coerente com o fluxograma de programação da alta. Descrição das Atividades 1. Programação da Alta Hospitalar (24 horas de antecedência): - Médico faz a programação de alta dos pacientes para o dia seguinte. - Potencializar as discussões nos Rounds, mesmo que semanais, para um melhor planejamento e programação da alta. - O Médico informa a Enfermeira quais os pacientes que estão com previsão de alta; - O Médico e a Enfermeira fazem o levantamento de necessidade do paciente e encaminha as demandas para a equipe de enfermagem, o administrativo e o Serviço Social (via consultoria). - O Serviço Social faz contato com a família e agenda e verifica a necessidade ou não de transporte. - Enfermeiro orienta o paciente e seus familiares sobre cuidados domiciliares e, se necessário, encaminha paciente/familiar para orientações do TNEP, agiliza medicamentos e orienta cuidados em saúde, etc.

2. Alta Efetiva (no dia da alta hospitalar) - Médico comunica a alta do paciente a Enfermeira. - O Médico registra a nota de alta no sistema (alta prescrita), imprime e assina. - O Médico entrega a nota de alta e toda a documentação referente à internação (receita, exames, etc) ao paciente ou a família e faz as orientações necessárias para a continuidade do cuidado. - A Enfermeira informa o Auxiliar Administrativo sobre a alta do paciente. - O Auxiliar administrativo verifica se o Serviço Social contatou familiar. - O Auxilia Administrativo faz a requisição de transporte para o paciente que se desloca dentro de Porto Alegre, quando necessário. - O Serviço Social, conforme a necessidade do paciente, faz os encaminhamentos necessários para a alta do paciente (transporte, vagas institucionais, etc). - O Técnico de Enfermagem, responsável pelo leito, monitora o tempo da liberação do leito, informando ao Enfermeiro. - O Paciente libera o leito (encaminhado à sala de alta), caso não haja familiar para levá-lo ao domicílio. - O Auxiliar Administrativo informa a Central de Leitos (por telefone) a saída do paciente. - A Central de Leitos altera a situação do leito no sistema Leito Sujo. - O Técnico de Enfermagem retira equipamentos e utensílios utilizados pelo paciente, já quando da saída do paciente do leito. - A Higienização Central de Recebimento de Intercorrências - CRI (via sistema) identifica o leito sujo e, por rádio, informa a encarregada da Terceirizada. - A encarregada designa a equipe responsável para a higienização do leito. - Ao término da higienização a equipe informa, por rádio ou bip, à encarregada. - A encarregada repassa a informação para a Higienização CRI. - A Higienização - CRI libera o leito para a Central de Leitos (via sistema). - O Técnico de Enfermagem, responsável pelo leito, monitora o término da higienização e prepara o leito para nova internação. - A Central de Leitos dá destino ao leito. Observações - O Técnico de Enfermagem é o responsável pelo monitoramento da desocupação do leito pelo paciente e do término da higienização do leito que está sob sua responsabilidade, mantendo sempre o Enfermeiro informado. - Na ausência do Auxiliar Administrativo, o Enfermeiro será o responsável por comunicar a Central de Leitos (por telefone) a saída do paciente. - Os Auxiliares Administrativos e os Enfermeiros farão o contato com a Central de Leitos por telefone. 2

Documentos Necessários para a Alta Hospitalar - Nota de alta médica, com o detalhamento da situação clínica, medicações, orientações referentes aos cuidados necessários em caso de urgência e a contra-referência para a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência; - Orientações (impressas ou por escrito) das demais áreas profissionais necessárias para a continuidade do cuidado, como: Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia e outros; - Registro das orientações referentes à continuidade do cuidado ao paciente e/ou familiares. - Cópias dos exames; - Assinatura legível pelos responsáveis das informações e nota de alta. Resultado Esperado - Programação da alta do paciente com qualidade; - Agilidade na liberação e reocupação dos leitos; - Melhoria da comunicação e dos fluxos internos. Processo Educativo com os Pacientes e Familiares No decorrer da internação e principalmente no momento da alta os pacientes e familiares devem receber aconselhamento e orientação para otimizar a aderência a tratamentos e a continuidade do cuidado. É recomendável que estas orientações sejam impressas ou por escrito para facilitar seu entendimento. Ações Preventivas Revisão do POP no final do segundo semestre e capacitação das equipes. 3

REFERÊNCIAS ACEP/American College of Emergency Physicians. Emergency Department Crowding: high impact solutions. 2008. 13 pages. BALDI, Giovanni. Bed management. SIMEU Journal. Bologna, Italia: Istituto Ortopedico Rizzoli, n.1, marzo/2011. BITTENCOURT, Roberto José; HORTALE, Virgínia Alonso. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 25(7): 1439-1454, jul/2009. COOKE, Timothy; WATT, Denise; WERTZLER, William; QUAN, Hude. Patient expectations of emergency department care: phase II a cross-sectional survey. CJEM-JCMU, 8(3): 148-157, may/2006. DERLET, Robert; RICHARDS, John. Tem solutions for Emergency Department Crowding. Western Journal of Emergency Medicine. v.ix, n.1, p.24-27, january/2008. ROWE, Molly. The hospital of the future. Healthleaders Magazine. July 10, 2008. McGLINCHEY, Patricia. Boston Medical Center: case study. Boston: Program for Management of Variability in Health Care Delivery, 2006. p.131-154. Disponível em: www.bu.edu/mvp WEBER, Ellen; MASON, Suzanne; CARTER, Angela; HEW, Ruth. Emptying the corridors of shame: organizational lessons from England s 4-Hour Emergency throughput target. Annals of Emergency Medicine, 57(2): 79-89, february/2011. WELCH, Shari J. Innovative solutions banish ED boarding. EM News, june/2010. Disponível em: www.em-news.com Preparação para Alta Hospitalar - Protocolo Gerenciado - IAM c/ supra ST Unidade Morumbi Albert Einstein Hospital Israelita - Revisão Dez/2010 A preparação da alta hospitalar e a continuidade de cuidados ao idoso. Papel do Assistente Social. V JORNADAS DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO 14 e 15 de Março de 2006. Carla Marvão - Hospital de S. João Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Manual de Planejamento e Gestão de Altas. Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados. Lisboa. Setembro 2009. 4

ANEXO 1 1.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR ÁREA PROFISSIONAL TURNOS: MANHÃ E TARDE DE SEGUNDA-FEIRA A DOMINGO MÉDICO 1. Potencializar os estudos de caso e Rounds para o planejamento da programação da alta; 2. Definir os pacientes com previsão de alta; 3. Encaminhar as demandas necessárias para a liberação da alta do paciente para a Enfermagem e o Serviço Social (via consultoria sistema); 4. Organizar as altas até às 11h de cada dia; 5. Orientar o paciente e a família sobre os cuidados necessários no pós-alta; 6. Entregar os documentos para o paciente e/ou família (nota de alta, exames e outros); 7. Reorganizar a agenda dos Residentes para que as liberações das altas e as orientações necessárias aos pacientes e familiares ocorram antes da ida para o Bloco Cirúrgico e Ambulatório; 8. Manter o diálogo permanente com as demais áreas profissionais, visando a agilidade do processo de preparação da alta. ENFERMEIRO 1. Manter contato sistemático com os médicos no sentido de contribuir no planejamento da alta; 2. Informar os Técnicos de Enfermagem os pacientes com previsão de alta; 3. Priorizar, na primeira hora do dia, as necessidades do paciente para a liberação da alta; 4. Monitorar sistematicamente, junto aos Técnicos de Enfermagem, o processo de liberação do leito; 5. Agilizar os procedimentos necessários como: a medicação e os insumos para a alta do paciente; 6. Certificar se a família está orientada pelo TNEP, caso haja necessidade; 7. Certificar se a família está orientada sobre os procedimentos de curativo no paciente; 8. Verificar se o paciente retirou os documentos na Segurança Física e as roupas (e demais pertences) na Emergência; 9. Realizar os contatos com os setores envolvidos no processo de alta (Central de leitos, Serviço Social, Higienização Central de Recebimento de Intercorrências [CRI], TNEP) para sua agilização. 10. Identificar os problemas que possam impactar no tempo de liberação do leito e informar o Assistente de Coordenação de sua área. Cabe ainda ao Enfermeiro, quando da ausência do Auxiliar Administrativo: 11. Priorizar e avisar por telefone imediatamente a liberação do leito para a Central de Leitos Controlar sistematicamente a saída do paciente do leito; 12. Certificar se família entrou em contato com o Serviço Social; 13. Efetua a requisição de transporte quando o paciente se desloca dentro de Porto Alegre. 5

TÉCNICO DE ENFERMAGEM (Responsável pelo Leito) 1. Verificar, sistematicamente, quais os pacientes tem previsão de alta para o dia; 2. Controlar, sistematicamente, a saída do paciente do leito sob sua responsabilidade; 3. Monitorar a conclusão da higienização do leito, informando o enfermeiro; 4. Auxiliar o Enfermeiro no levantamento das necessidades de alta do paciente; 5. Verificar e providenciar os materiais para a organização do leito do paciente; 6. Procurar identificar os problemas que possam impactar no tempo da liberação do leito, mantendo o Enfermeiro informado sobre as pendências; 7. Encaminhar o paciente até o veículo para a conclusão do processo de alta. AUXILIAR ADMINISTRATIVO 1. Priorizar a comunicação da saída do paciente à Central de Leitos (via telefone); 2. Verificar, sistematicamente, quais os pacientes tem previsão de alta para o dia; 3. Fazer a requisição para o transporte do paciente de Porto Alegre, agilizando a alta; 4. Auxiliar o Enfermeiro no levantamento das necessidades de alta do paciente; 5. Auxiliar o Enfermeiro no levantamento dos pacientes/familiares, com previsão de alta, encaminhados ao Serviço Social; 6. Identificar os problemas que possam impactar no tempo da liberação do leito, mantendo o Enfermeiro informado sobre as pendências; 7. Monitorar o controle do tempo entre a liberação do leito (informado à Central de leitos) e a sua reocupação. ASSISTENTE SOCIAL 1. Verificar quem irá buscar o paciente no dia de alta (se houver necessidade); 2. Chamar a família que irá levar o paciente por conta (carro próprio); 3. Chamar um familiar para acompanhar o paciente no transporte (exceto POA); 4. Fornecer recurso para deslocamento ao paciente adulto, lúcido e orientado, após avaliação da enfermagem/médico; 5. Providenciar vaga em instituição adequada para pacientes em situação de abandono e acompanhar até o local com carro do GHC; 6. Providenciar, com antecedência, vale-táxi para os pacientes; caso a alta ocorra à noite deixá-lo aos cuidados da Supervisão de Enfermagem. 6

HIGIENIZAÇÃO 1. Manter o monitoramento 24h sobre a situação do leito; 2. Informar imediatamente (via rádio/bip) a terceirizada sobre a inclusão de novos leitos; 3. Acionar a equipe para a higienização do leito; 4. Informar imediatamente, ao término da higienização do leito, a encarregada do chamado; 5. Liberar rapidamente o leito no sistema; 6. Monitorar, sistematicamente o tempo de limpeza dos leitos. ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO 1. Priorizar, na primeira hora do dia, a verificação das necessidades para a liberação da alta nos postos de sua responsabilidade; 2. Entrar em contato com as Referências da Gerência de Internação para solicitar algumas demandas necessárias para a agilidade do processo de liberação do leito (ex.: exames, medicação,...); 3. Monitorar, sistematicamente, junto aos Enfermeiros dos seus postos o andamento do processo de alta dos pacientes; 4. Propor fluxos que contribuam na organização dos processos de trabalho e na agilidade dos encaminhamentos para a internação e o preparo da alta; 5. Incentivar o diálogo permanente entre os diferentes atores deste processo. 7

1.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR ÁREA PROFISSIONAL TURNO: NOITE DE SEGUNDA-FEIRA A DOMINGO SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM 1. Verificar as pendências para a liberação da alta para o próximo dia; 2. Monitorar, sistematicamente, junto aos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem o acompanhamento do processo de alta do paciente (na noite ou do dia seguinte); 3. Informar os Assistentes de Coordenação sobre as pendências do processo de previsão de alta do paciente; 4. Contribuir com processos de comunicação interna entre Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Assistentes de Coordenação, visando à agilidade da informação. ENFERMEIRO 1. Manter contato sistemático com os médicos no sentido de contribuir com o planejamento da alta; 2. Priorizar as necessidades do paciente para a liberação de altas que ocorrerem à noite; 3. Informar os Técnicos de Enfermagem os pacientes com previsão de alta à noite; 4. Agilizar os procedimentos necessários como: a medicação e os insumos para a alta do paciente; 5. Verificar as pendências do seu posto para a liberação da alta do próximo dia; 6. Agilizar os procedimentos necessários para a liberação da alta do próximo dia; 7. Realizar os contatos com os setores envolvidos no processo de alta (Central de leitos, Serviço Social, Higienização Central de Recebimento de Intercorrências [CRI], TNEP) para sua agilização; 8. Monitorar sistematicamente junto aos Técnicos de Enfermagem o acompanhamento do processo de alta do paciente (na noite ou do dia seguinte); 9. Certificar se a família está orientada pelo TNEP, caso haja necessidade; 10. Certificar se a família está orientada sobre os procedimentos do curativo no paciente; 11. Verificar se o paciente retirou os documentos na Segurança Física e as roupas (e demais pertences) na Emergência; 12. Realizar os contatos com os setores envolvidos no processo de alta (Central de leitos, Serviço Social, Higienização Central de Recebimento de Intercorrências [CRI], TNEP) para sua agilização; 13. Identificar os problemas que possam impactar no tempo de liberação do leito e informar a Supervisão de Enfermagem. Cabe ainda ao Enfermeiro, na ausência do Auxiliar Administrativo: 14. Priorizar e avisar por telefone imediatamente a liberação do leito para a Central de Leitos Controlar sistematicamente a saída do paciente do leito; 15. Certificar se família entrou em contato com o Serviço Social; 16. Efetua a requisição de transporte quando o paciente se desloca dentro de Porto Alegre. 8

TÉCNICO DE ENFERMAGEM (Responsável pelo Leito) 1. Verificar se há pacientes com previsão de alta à noite; 2. Controlar, sistematicamente, a saída do paciente do leito sob sua responsabilidade; 3. Monitorar a conclusão da higienização do leito, informando o enfermeiro; 4. Auxiliar o Enfermeiro no levantamento das necessidades de alta do paciente; 5. Verificar e providenciar os materiais para a organização do leito do paciente; 6. Procurar identificar os problemas que possam impactar no tempo da liberação do leito, mantendo o Enfermeiro informado sobre as pendências; 7. Encaminhar o paciente até o veículo para a conclusão do processo de alta. HIGIENIZAÇÃO 1. Manter o monitoramento 24h sobre a situação do leito; 2. Informar imediatamente (via rádio/bip) a terceirizada sobre a inclusão de novos leitos; 3. Acionar a equipe para a higienização do leito; 4. Informar imediatamente, ao término da higienização do leito, a encarregada do chamado; 5. Liberar rapidamente o leito no sistema; 6. Monitorar, sistematicamente o tempo de limpeza dos leitos. 9

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