Produção de palmito de pupunheira, na Amazônia Central Bianca Galúcio Pereira 1 ; Kaoru Yuyama 1 ; Elaine Cristian de Sousa Coelho 2 1 INPA- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Coordenação de Tecnologia e Inovação e 2 Divisão de Suporte e Apoio às Reservas. Av. André Araújo, 2.936 - Petrópolis - CEP 69067-375 Manaus-AM. kyuyama@inpa.gov.br; elaine.coelho@inpa.gov.br; bianca@inpa.gov.br RESUMO Estudou-se o efeito do espaçamento e diferentes tipos de adubos na extração de estipe de pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) para o palmito, durante o ano agrícola no período de 2008 a 2013 na Amazônia Central, com o objetivo de avaliar a melhor produtividade. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com três repetições, seguindo esquema fatorial 2x5 com espaçamento (1x1 m e 1x 0,5 m) e adubação (mineral, mineral+esterco, torta de filtro, composto, composto+esterco) aplicados anualmente. O resultado mostra que o menor espaçamento (maior densidade de plantas) teve maior extração de palmito em todo período. A adubação com adubo mineral e esterco de galinha teve maior estabilidade e maior produção durante o período de cinco anos. Em geral, o terceiro ano de produção de palmito atingiu o auge com 27 a 32 mil estipes/ha extraídas. Durante o ano todo se pode extrair o palmito, observando-se apenas a altura da planta com 1,5 m. Observou-se uma flutuação na produção que pode acompanhar o regime das chuvas, mês de março e final do período chuvoso. É um cultivo economicamente viável para o agricultor familiar, onde uma área plantada com dois ou três hectares pode-se extrair o palmito após 12 meses e abastecer restaurantes, feiras e mercados com produtos frescos. PALAVRAS-CHAVE: Bactris gasipaes Kunth, espaçamento, adubação, produção de estipe, ABSTRACT Five-year review of the production of palm peach palm in Central Amazonia The effect on the palm of spacing and different types of fertilizers was studied when extracting stipe of peach palm (Bactris gasipaes Kunth) during the planting seasons from 2008 to 2013 in Central Amazon. The experimental design was a randomized complete block with three replicates, 2x5 factorial arrangement with 1x1 m and 1x 0.5m spacing and fertilizers (mineral, mineral + manure, filter cake, compost, compost + manure) applied annually. The result shows the smallest gap (highest plant density) achieved the greatest extracted palm amount every season. The fertilization with mineral fertilizer and chicken manure had higher stability and higher production during the five years. Overall, the third year of palm production reached the peak with 27 to 32 Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0885
000 extracted stems/ha. During the year the stipe production presented a fluctuation that may accompany each year s rainfall regime, according to the type of fertilization it had received and sometimes it can present a production peak similar to that in March and late rainy season. In the cultivation of peach palm for palm heart production in the Amazon region, the stipe can be extracted any time of the year, taking only the plant height of 1.5 m into account is very interesting for small producers, where two or three acres can have the palm extracted so as to supply restaurants, fairs and markets with fresh produce. Keywords: Bactris gasipaes Kunth, spacing, fertilizers, peach palm stipe production. Entre as espécies perenes cultivado na região Amazônica, a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) para produção de palmito, é um dos Agronegócios mais promissor. A grande vantagem desta espécie em relação a outras espécies produtoras de palmito como jussara (Euterpe edulis), palmeira imperial (Roystonea oleracea), açaí do amazonas (Euterpe precatória) que são unicaule, que logo após a extração de palmito precisa ser novamente plantada. O açaí do Pará (Euterpe oleraceae) apesar de ter perfilhos (multicaule) tem o crescimento mais lento. Outra vantagem é a facilidade na operação de processamento de palmito, que não escurece e aproveita a parte do estipe tenro que pode ser processado em diversos formatos. A pupunheira, sendo nativa da região, a espécie já está adaptada ao clima quente e úmido, que pode extrair o palmito com apenas 12 meses após o plantio e por meio de seus perfilhos esta atividade pode continuar por diversos anos. Entre grande quantidade de variedades, o preferido e aqueles que não possuem o espinho na bainha e estipe. Yuyama et al. (2005) encontrou maior produtividade com a densidade de 1x1 m (10.000 plantas/ha) e posteriormente, Bezerra & Yuyama (2006) e Yuyama et al. (2013) obteve a maior produção de palmito com espaçamento de 1x0,5 m (20.000 plantas/ha). Como se sabe que os solos da região Amazônica são pobres em nutrientes e baixa ph, e a pupunheira mostrou que é exigente em nutriente e matéria orgânica, pois o tratamento com adubação orgânica (um pá de esterco/planta) + químico (225 de N; 90 de P 2 O 5 ; 180 de K 2 O/ha) foi que tiveram maior produção de palmito e mais precoce (Yuyama et al., 2005; 2013; Bezerra & Yuyama (2006). No Agropecuário Jayoro, que trabalha com a cultura de cana de açúcar e guaraná e sobram diversos resíduos orgânicos que pode ser aproveitada como adubo. O presente trabalho avaliou o efeito de espaçamento e diferentes fontes de Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0886
adubos sobre a produção de palmito de pupunheira e quantificar a produção de estipe extraído durante o cinco anos de 2008 a 2012 na Amazônia Central. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi instalado na área experimental do Agropecuário Jayoro, em Presidente Figueiredo, AM. A Empresa trabalha com a usina de cana de açúcar e nos últimos anos vem estudando uma cultura alternativa, como guaraná, pupunha e camucamu. A área foi anteriormente foi cultivado com a cana de açúcar. O clima da região, segundo a classificação de Köppen (1948), é do tipo Ami, caracterizado por apresentarse chuvoso, úmido e quente, com maior incidência de chuvas no período de dezembro a maio. A temperatura é uniforme ao longo de todo o ano, variando entre a máxima de 38 ºC e a mínima de 20 ºC. A umidade relativa do ar apresenta-se alta e uniforme durante o ano, sendo de 97% o valor médio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições, segundo esquema fatorial 2x5, sendo os fatores: espaçamentos (1x0,5 m e 1x1 m) e adubação (M - adubação química com 225-90-180 kg -1.ha -1.ano -1 de N-P 2 O 5 -K 2 O (Yuyama et al., 2005), sendo o N e K 2 O parcelados em três vezes; M+E - adubação mineral (N e K 2 O parcelados em três vezes) + uma pá de esterco de galinha.cova -1.ano - 1 ; T - torta de filtro de cana-de-açúcar (duas pás.cova -1 ); Composto (mistura de torta de filtro + casca de semente de guaraná + cinza de caldeira, duas pás.cova -1 ) e C+M composto + adubação mineral (N e K 2 O parcelados em três vezes) e densidade de uma planta por cova, totalizando dez tratamentos. Calcário dolomítico foi utilizado a base de 2 t/ha em todas as plantas em todas as parcelas. O composto orgânico (casca de guaraná+bagaço de cana+torta de filtro) e torto de filtro de cana de açúcar foi aplicado a cada três meses uma pá por planta, fornecida na própria empresa. O adubo mineral e esterco foram baseados no trabalho de Yuyama et al. (2005). Onde utilizou o esterco com a base de meia pá para espaçamento de 1x0,5 m e um pá para espaçamento de 1x1 m, por ano. A uréia e KCl foi parcelado em três vezes no período de chuva/ano. O plantio de pupunheira foi realizado no mês abril de 2007 e a primeira extração de palmito foram no mês de abril de 2008. A extração de palmito iniciou quando as plantas atingiram a altura de 1,5 m (distância que vai do colo da planta até a bifurcação de duas ultimas folhas. A extração do palmito foi realizada mensalmente a partir do abril de Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0887
2008 a março de 2014, durante 72 meses. No ano de 2013, por falta de insumos, não houve adubação. Os dados foram submetidas a análise de variância, pelo teste F e comparação de médias pelo Teste de Tukey, ao nível de 5 % de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO O resultado mostriou que o espaçamento menor (1x0,5 m com 20.000 plantas/ha) foi superior em produção de estipe colhida, em cinco anos de avaliações com a produção acima de 16 mil chegando até 41 mil estipe/ha/ano, enquanto o espaçamento maior (1x1 m com 10.000 plantas/ha) ficou entre 8 a 22 mil estipe/ha/ano (Tabela 1). Como a quantidade de plantas por área é o dobro do outro o perfilhamento das plantas também foi maior conseqüentemente maior número de estipe colhida por área, mostrando que para o agronegócio do palmito de pupunha necessita de maior densidade de plantas por área, concordando com Yuyama et al. (2005), e quando atingir a altura de 1,5 m pode ser extraído o palmito, dando chance para que os perfilhos possam desenvolver rapidamente e novamente ser extraído o palmito. As plantas bem nutridas com alta densidade a tendência de crescimento é no sentido vertical, onde tem maior espaço, e ajudado pelo estiolamento das plantas, as plantas atingem a altura em menor tempo, que pode ser confirmado com menor número de nós e comprimento entre nós é maior. Houve maior estabilidade de produção a partir do terceiro ano, onde no espaçamento de 1 x 0,5 atingiu o máximo de produção enquanto no espaçamento de 1x1 m no quarto ano. A adubação com diferentes tipos mostrou comportamento diferente entre as plantas, principalmente no estabelecimento inicial. Somente as parcelas que receberam adubos mineral + esterco de galinha, atingiu a altura para o corte no 12 mês, seguida de composto + mineral com 13 meses, mineral e Torta de Filtro com 14 meses e composto com 15 meses (Tabela 2). Houve a produção de palmito em quase todos os meses, na região da Amazônia Central, geralmente tem um período de estiagem que vai de agosto a novembro, porém para efeito de extração de palmito aparentemente não houve nenhum efeito, mostrando que as plantas bem nutridas com raízes profundas, não sofrem no período de estiagem. Neste trabalho mostrou que o comprimento e diâmetro do palmito não tiveram diferença significativa estatisticamente. A produção do estipe Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0888
atingiu o máximo no terceiro ano em quase todos os tipos de adubação, com exceção de mineral + esterco. O trabalho de Freire (2011) mostra a colheita do palmito que no período de estiagem haveria diminuição de peso do palmito, mas em compensação ganho no aumento de composição química no palmito, sem prejuízo na industrialização. Segundo Freire (2011) avaliando o palmito coletado em diferentes estações climáticas da Amazônia Central, a fibra solúvel diminui apenas no final do período chuvoso e fibra insolúvel no final do período chuvoso ao período de seca, e aumenta no final de período de seca para inicio de período chuvoso. A planta mais alta tem maior peso do palmito, mas levaria maior tempo para extração, levando em conta o ganho de peso e o tempo, deixarem as plantas com a altura acima de 1,5 m o ganho de peso mensal, não compensaria comparando com crescimento de novos perfilhos, que mais seis ou oito meses estarão aptos a ser extraído (Yuyama et al., 2005). A produção no quinto ano mostrou-se estável no espaçamento de 1,0x 0,5 e caiu drasticamente no espaçamento de 1,0x1,0, este fato pode ser atribuído a não adubação do experimento. Os tratamentos que melhor responderam a falta de adubação foram o composto + mineral e a torta de filtro, podendo ser explicado pela liberação lenta de nutrientes e ao efeito residual. CONCLUSÃO Em geral, nestes cinco anos, o número de estipe colhida de pupunheira por área foi maior no espaçamento de 1 x 0,5 m e atingiu o máxima no terceiro ano de colheita. O tipo de adubo que acelera a produção de palmito foi esterco de galinha (2L) + mineral (225-90-180 Kg.ha -1.ano -1 ). O agronegócio de cultivo de pupunheira para extração de palmito levando em consideração a altura da planta é muito interessante para pequeno produtor, onde dois ou três hectares podem extrair o palmito e abastecer restaurantes, feiras e mercados com produtos frescos durante todo ano. AGRADECIMENTOS Ao CNPq pelo apoio financeiro e a Empresa Agropecuária Jayoro, pela seção de área experimental e mão de obra para manutenção, em Presidente Figueiredo, AM. REFERÊNCIAS Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0889
BEZERRA, R.; YUYAMA, K. 2006. Efeito de espaçamento e adubação na produção do palmito de pupunheira na Amazônia Central. Horticultura Brasileira, 24:2172-2175. Supremento CD. FREIRE, D.C.B. 2011. Determinação do ponto ótimo para extração de palmito de pupunheira, análise nutricional e rendimento em função dos períodos dos períodos pluviométricos na Amazônia Central. INPA, Manaus, 67p. (Dissertação de mestrado). YUYAMA, K.; COELHO, E.C.S.; LEANDRO, R.C. 2013. Peach palm production as a function of spacing and fertilizing Conditions during Two growing seasons in Central Amazon. Acta Hort., 1003, ISHS, p.157-162. YUYAMA, K.; FLORES, W.B.; PEREIRA, B.G. e SILVA, I.A. 2005. Efeito da densidade de plantas e da adubação NPK na produção inicial de palmito de pupunheira. R. Bras. Ci. Solo, 29:373-378. Tabela 1. Dados médios de colheita de estipe de pupunheira, extraído mensalmente durante 72 meses, no espaçamento de 1 x 1 m e 1 x 0,5 m, na Amazônia Central. (Average data harvesting stem peach palm extracted monthly for 72 months in a spacing of 1 x 1 x 1 m and 0.5 m in the Central Amazon). Colheita de estipe de pupunheira (n*1000/mês) Adubos/ Meses ano Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar 1 m x 0,5 m 2008 0,53 1,07 2,27 1,73 0,53 2,93 3,20 0,53 2,67 0,67 1,07 3,73 20,93 2009 2,93 3,87 0 0 5,73 1,47 0 2,4 1,87 2,67 0,27 8,40 29,41 2010 2,93 5,87 5,60 2,40 4,80 2,67 4,80 2,93 3,20 2,13 2,13 4,53 41,06 2011 2,13 3,60 2,53 2,13 4,40 2,27 2,53 1,87 3,07 2,93 2,27 3,20 32,93 2012 1,87 1,60 2,53 1,47 0,13 1,73 2,00 1,33 2,27 1,20 2,53 2,00 16,19 2013 1,87 2,80 1,47 1,47 0,27 1,87 1,20 2,00 0,00 1,07 0,00 2,67 16,67 1m x 1m 2008 0,93 0,60 0,93 0,73 0,13 0,73 1,13 0,67 1,13 0,13 1,33 1,53 9,97 2009 0,80 0,93 0 0 1,80 0,47 0 0,60 0,53 0,60 0 2,60 8,33 2010 1,06 1,80 1,26 1,06 2,20 1,13 1,26 0,93 1,53 1,46 1,13 1,60 16,47 2011 1,47 2,93 2,80 1,20 2,40 1,33 2,40 1,47 1,60 1,07 1,07 2,27 22,00 2012 0,27 0,53 1,07 0,87 0,27 1,33 1,67 0,13 1,33 0,80 0,67 1,60 10,54 2013 0,33 0,67 0,53 0,53 0,27 0,47 0,67 0,47 0,00 0,27 0,00 0,67 4,87 Tabela 2. Dados médios de colheita de estipe de pupunheira, extraído mensalmente durante 72 meses, no diferentes tipos de adubação, na Amazônia Central. (Average data harvesting stem peach palm extracted monthly for 72 months in different types of fertilization in the Central Amazon) Colheita de estipe de pupunheira (n*1000/mês) Adubos/ Meses ano Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Adubo Mineral 2008 0,00 0,00 2,33 0,83 0,50 2,33 2,33 0,33 2,67 0,33 1,00 1,00 13,65 2009 2,33 2,33 0,00 0,00 4,50 1,67 0,00 1,67 3,83 1,33 0,00 3,33 20,99 2010 0,50 1,17 5,83 1,33 3,83 1,67 3,17 2,17 1,17 3,00 4,00 4,50 32,34 2011 0,50 1,17 3,17 1,00 2,83 1,33 1,83 1,50 1,17 1,67 2,33 2,50 21,00 2012 0,00 0,00 2,17 1,17 0,50 1,67 1,67 0,67 2,33 0,83 1,50 1,50 14,01 2013 1,33 1,17 1,50 1,50 0,00 1,33 0,83 1,50 0,00 0,33 0,00 1,00 10,5 Mineral + Esterco 2008 3,67 2,83 2,67 1,83 0,00 1,50 1,33 0,83 0,83 1,00 2,33 6,17 24,99 2009 1,83 2,67 0,00 0,00 2,50 1,00 0,00 1,16 0,00 1,83 0,67 4,67 16,33 2010 2,50 3,33 4,00 2,33 2,67 4,00 0,83 0,17 1,17 2,50 0,17 4,00 27,67 2011 2,83 4,33 1,67 2,17 4,00 1,67 3,50 3,00 0,33 1,67 0,33 3,33 28,83 Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0890
2012 5,33 2,67 1,83 1,67 0,00 1,00 1,17 1,17 0,67 0,83 3,83 4,50 24,67 2013 0,83 1,50 0,83 0,67 0,33 0,33 0,67 0,67 0,00 1,33 0,00 1,00 8,17 Torta de Filtro 2008 0,00 0,00 0,67 0,50 0,67 2,33 3,00 0,50 2,83 0,00 0,67 0,83 12,00 2009 1,50 1,67 0,00 0,00 4,17 0,33 0,00 2,83 0,50 1,67 0,38 8,83 21,88 2010 2,50 3,33 4,00 2,33 2,67 4,00 0,83 0,17 1,17 2,50 0,17 4,00 27,67 2011 1,50 2,00 2,67 1,33 1,67 2,33 0,50 0,17 1,17 1,50 0,17 2,33 17,34 2012 0,00 0,00 0,67 1,00 0,17 1,33 2,83 0,50 3,17 0,50 0,50 1,17 11,84 2013 1,50 1,50 1,50 0,83 0,17 1,83 0,83 0,83 0,00 0,17 0,00 1,00 10,17 Composto 2008 0,00 0,00 0,00 1,00 0,50 2,17 1,67 0,17 1,83 0,33 1,33 2,67 11,67 2009 2,00 3,00 0,00 0,00 4,17 0,33 0,00 0,67 0,17 0,67 0,00 4,67 15,68 2010 3,33 5,67 0,33 1,50 3,33 0,83 3,33 2,67 4,67 0,83 2,17 1,50 30,16 2011 1,67 3,33 0,33 1,17 2,00 0,50 2,00 1,67 2,67 0,83 1,50 1,17 18,84 2012 0,00 1,00 1,67 0,50 0,17 2,50 1,83 0,33 1,67 1,33 1,33 0,67 13,00 2013 0,67 2,00 1,00 0,50 0,50 1,50 0,50 1,00 0,00 0,50 0,00 2,83 11,00 Composto + Mineral 2008 0,00 1,33 2,33 2,00 0,00 0,83 2,50 1,17 1,33 0,33 0,67 2,50 14,99 2009 1,67 2,33 0,00 0,00 3,50 1,50 0,00 1,17 1,50 2,67 0,00 6,00 20,34 2010 0,83 4,67 5,33 1,33 3,67 1,33 4,33 1,67 4,50 1,00 1,50 2,00 32,16 2011 0,83 2,67 3,00 1,00 2,33 1,00 2,67 1,00 2,50 1,00 1,17 1,33 20,50 2012 0,00 1,67 2,67 1,50 0,17 1,17 1,67 1,00 1,17 1,50 0,83 1,17 14,52 2013 1,17 2,50 0,17 1,50 0,33 0,83 1,83 2,17 0,00 1,00 0,00 2,50 14,00 Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S 0891