GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO



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Transcrição:

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Planejamento Anual - 2012 Prof. Helcio Denis - CREF 002163-G/SP - G/SP - CRP-124.184-LP 5ª série 6º ano do Ensino Fundamental II Educação Física I. APRESENTAÇÃO A Educação Física além de aprimorar e melhorar os movimentos desenvolve o bem estar geral e prepara também para uma melhor convivência social, política, biológica e ecológica, assim, de uma forma prazerosa, e vinculando a experiência prática aos aspectos corporais estará contribuindo para o processo de aprendizagem e inclusão escolar. Aprender a movimentar-se implica planejar, experimentar, avaliar, optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço, interagir com outras pessoas, enfim, uma série de procedimentos cognitivos que devem ser favorecidos e considerados na construção do conhecimento. O papel da Educação Física, adquire a função de instrumento facilitador quando na prática, demonstra o sentido, o significado concreto, a intenção e aplicabilidade dos conteúdos adquiridos em sala de aula, ou seja, na teoria. Transcendendo para a vida em sociedade. A atividade motora é um meio de adaptação, de transformação e de relacionamento com o mundo, dessa forma é que se percebe a teia de relações que a Educação Física esta inserida e as conexões estabelecidas com as demais áreas do conhecimento. A Educação Física trata da cultura relacionada aos aspectos corporais, que se expressa de diversas formas, dentre as quais os jogos, a ginástica, as danças e atividades rítmicas, as lutas e os esportes. Essa variabilidade dos fenômenos humanos ligados ao corpo e ao movimentar-se é ainda mais importante quando se pensa na pluralidade dos modos de viver contemporâneos... (PCEF). O jogo e o esporte escolar, pela atividade coletiva, é um meio de socialização muito grande, desenvolve a consciência comunitária, a cooperação e a participação. Se ministrado sob a forma de treinamento de habilidades e competências individuais, respeitando a diversidade e as diferenças, passa a ter fundamental importância na inclusão escolar e também social. Deve ter a finalidade de dar oportunidade, de formar para a cidadania e apoiar-se no princípio da busca de superações, qualidade de vida e oportunidade para todos. Dessa forma, espera-se educar o aluno para a vida. 1

II. METODOLOGIA O desenvolvimento metodológico das aulas seguirá os seguintes princípios: Aulas expositivas e recursos tecnológicos; Aulas práticas nos espaços: interno e externo; Pesquisas por meios tecnológicos; Atividades individuais e em grupos; Aulas teóricas em sala de aula; Aulas laboratoriais aluno ativo; Jogos desportivos e recreativos; Torneios escolares internas. III. OBJETIVO Emocional Autodisciplina; Autoconfiança; Responsabilidade; Aprender a Ganhar e Perder; Consciência de si mesmo e aprendizado a partir de erros; Autoestima. Social Cooperação Social; Trabalho em Equipe; Colaboração; Resolução de Conflitos; Competição sadia; Promover a integração do grupo através de atividades lúdicas e específicas; Intensificar o respeito às regras, aos colegas, à diversidade, estimulando à participação e à solidariedade. Cognitivo Resolução de Problemas; Orientação Espacial e temporal; Raciocínio Lógico no desporto; Desenvolvimento da Memória; Planejamento e Execução; Agrupamento e Classificação; Raciocínio matemático; Questionamento Eficaz; Táticas e Estratégias; Habilidades Investigativas; Pensamento Criativo. 2

IV. CONTEÚDOS Habilidades motoras básicas (HMB) com e sem elementos; Qualidades Físicas (QF) combinadas com e sem elementos; Coordenação Motora Geral e Coordenação Viso Motora; Pré-desportivos e Desporto ppd - esporte escolar: handebol, futsal e basquete; Jogos populares, cooperativos, pré-desportivos, salão e de rua; Educativos de corrida; Atletismo (corridas e arremessos); Aparelho locomotor e seus sistemas Correção Postural; Noções gerais sobre ritmo; Valores morais e éticos na atividade física e desportiva; Regras desportivas. V. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS A. Representação e comunicação Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal; Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão; Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs; Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate; Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor. B. Investigação e compreensão Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas. Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais. Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde. 3

C. Contextualização sócio-cultural Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão. VI. Avaliação A avaliação será contínua e realizada pelo: Professor: como agente investigador, facilitador, capacitador e observador do processo ensinoaprendizagem utilizar-se-á da: Auto-avaliação com critérios pré-definidos; Participação nas aulas (envolvimento e colaboração); Freqüência nas aulas e em atividades extras; Vestimenta adequada à prática da atividade física (tênis, moletom, bermuda e camiseta) Atividades da escola (provões, eventos culturais, recreativos entre outros). Aluno: como agente participante, colaborador e atuante no processo de ensino-aprendizagem participará da avaliação por meio da: Auto-avaliação; Participação e frequência nas aulas; Participação nas atividades teórico-prática das aulas. VII. Recuperação A recuperação será continua ao longo dos bimestres, durante as aulas ou em outros momentos, individualmente ou em grupos, por meio de: Registro por escrito de conteúdos apresentados em aula; Atividade-sintese registrada por escrito em relação a um determinado conteúdo; Pesquisas em sites ou outras fontes para apresentação verbal, oral ou escrita. 4

VIII. Considerações A. Perfil da série 5ª série / 6º ano Pretende-se que o aluno, comprometendo-se com sua própria aprendizagem, deverá desenvolver através das aulas de Educação Física: Suas habilidades e competências de modo a atuar de maneira autônoma, crítica e responsável; tornando-se agente principal de seu processo de aprendizagem; analisando, participando e interagindo de maneira cordial e social com o grupo de amigos, funcionários da escola e professor; Hábitos saudáveis de higiene, respeito a si próprio e ao grupo, organização pessoal e social, favorecendo assim, a relação de interação com todos os envolvidos no processo educativo. B. Habilidades e competências... Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos. Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Destacamos aqui o termo mobilizar. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário. A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. Vejamos um exemplo: Quando uma pessoa começa a aprender a dirigir, parece-lhe quase impossível controlar tudo ao mesmo tempo: o acelerador, a direção, o câmbio e a embreagem, o carro da frente, a guia, os espelhos (meu Deus, 3 espelhos! Mas eu não tenho que olhar para frente?). Depois de algum tempo, tudo isso lhe sai tão naturalmente que ainda é capaz de falar com o passageiro ao lado, tomar conta do filho no banco traseiro e, infringindo as regras de trânsito, comer um sanduíche. Adquiriu esquemas que lhe permitiram, de certo modo, "automatizar" as suas atividades. Por outro lado, as situações que se lhe apresentam no trânsito nunca são iguais. A cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser extremamente complexas. Atuar adequadamente em algumas delas pode ser a diferença entre morrer ou continuar vivo... Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia Competências e Habilidades: você sabe lidar com isso? Educação e Ciência On-line, 2008 - Brasília: Universidade de Brasília. 5

C. Este Planejamento Anual: O planejamento, bem como, o conteúdo programático, foi baseado nas... teorias, práticas e vivências didático-pedagógicas adquiridas ao longo destes 27 anos de profissão, tendo a Proposta Curricular do Estado de São Paulo - Educação Física 2008, como um dos instrumentos colaborativos na elaboração deste documento; A garantia da aplicabilidade e execução deste planejamento requer condições MÍNIMAS e NECESSÁRIAS para as aulas de Educação Física. Tais condições são: Quadra - Espaço com marcações (linhas) desportivas; Sanitários e bebedouro com fácil acesso; Material didático-pedagógico: bolas (iniciação, vôlei, basquete, handebol e futsal), corda elástica, corda, aros e cones; Equipamentos desportivos (traves, postes, tabelas de basquete e redes); Material de recreação (dama, xadrez, peteca e mesa para tênis de mesa). São Paulo - 2012. 6