PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014

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Transcrição:

ANO III / Nº 73 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes O plantio de algodão foi finalizado na Região de Chapadão do Sul, e, até o momento, a cultura apresenta um desenvolvimento adequado. O algodão safra plantado em dezembro está entrando na fase reprodutiva que inicia-se quando o primeiro botão floral fica visível. Foto 01. Algodão em fase B1. Nesta fase (B1) devemos ficar atentos para o controle do Bicudo. Recomenda-se que sejam feitas aplicações nas áreas de acordo com o BAS final (bicudo capturado por armadilha por semana, durante as nove semanas do armadilhamento pré-safra). As áreas que ficaram com BAS de 0 a 1 (área azul) realizar uma aplicação em área total; BAS de 1 a 2 (área amarela) realizar 2 aplicações, e as consideradas vermelhas, ou seja, BAS maior que 2, que ocorre com maior frequência na região realizar 3 aplicações sequenciais com intervalos de 5 dias. Usar sempre produtos específicos e doses adequadas para o controle do bicudo, devidamente registrados no MAPA. Nesta fase o controle de algumas pragas, tais como as lagartas tendem a ficar mais difícil, pois o algodão começa a fechar as entrelinhas com o desenvolvimento dos ramos reprodutivos. Além do mais, as lagartas como a e Heliothis tem o habito de atacar os botões florais e maças, estruturas que são mais protegidas durante uma pulverização. 1

Foto 02 e 03. Ataque de no botão floral. Na tabela abaixo temos os números de mariposas capturadas por noite (MHN) do Núcleo 01. Núcleo 1 Chapadão do Sul (Mariposas capturadas por noite) Código Identificador (NÚCLEO 01) Armadilha DELTA Período das leituras: 27/01/14 a 03/02/2014 Armadilha LUMINOSA Heliothis Spodoptera Pseudoplusia includens Outras N1.1-27 7 19 N1.2 58 267 N1.3 1,3 3 N1.4 N1.5 N1.6 N1.7 N1.8 47 MÉDIA 1,3 34 #DIV/0! 7 143 #DIV/0! - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado Já está sendo realizando em caráter experimental o controle de plantas tigueras de algodão as margens das rodovias com o pulverizador adaptado em uma camionete. Os primeiros testes já foram realizados e a eficiência da operação foi positiva. É importante que se faça o controle destas plantas que nascem as margens das rodovias, pois são hospedeiras de doenças e pragas, como exemplo, o bicudo, que é uma praga somente da cultura do algodão e se reproduz somente na presença da mesma. Encontram-se também as margens das rodovias plantas tigueras de soja, as quais são hospedeiras de lagartas, que são polífagas, e podem atacar as plantas de algodão. As plantas de soja tigueras as margens das rodovias são fonte de inoculo da ferrugem asiática, uma das principais doenças da cultura e de maior preocupação para os sojicultores. \O uso de herbicidas para o controle das plantas de algodão nas margens das rodovias também controla a soja tiguera, sendo assim, esta operação é de grande importância para a agricultura regional. 2

Foto 04. Controle de plantas tiguera de algodão as margens da rodovia MS 306. Núcleo 2 Costa Rica e Alcinópolis Eng. Agr. Robson Carlos dos Santos Chegou ao fim à semeadura do algodão safrinha na região Norte do Estado, Neste Núcleo, o algodão safrinha foi semeado em duas modalidades; a adensada onde o espaçamento entrelinhas é reduzido para 45 centímetros; e a semeadura convencional com espaçamento de 90 centímetros entrelinhas. Nesta semana as precipitações foram baixas, com esta diminuição os sintomas de mela (Rhizoctonia solani) também foram minimizados, fazendo com que alguns produtores suspendessem aplicação de fungicida para o controle da mesma. Foto 05. Algodão safrinha com espaçamento de 90 centímetros na região do Baús. A equipe técnica de cada fazenda deve ficar atenta nas áreas semeadas com algodão safrinha, realizando intensamente o Manejo Integrado de Pragas a fim de evitar que, as pragas que estão em plântulas tigueras emergidas da cultura anterior comecem a atacar as plântulas de algodão. Outro fator importante é o controle das plântulas tigueras na hora certa evitando a competição das mesmas com o algodão safrinha. 3

Foto 06. Diabrotica speciosa após atacar plântula tiguera de soja migra para plântula de algodão. No algodão safra as atenções estão voltadas para os tratos culturais, tais como adubação de cobertura nitrogenada, aplicações de herbicidas pós-emergentes em jato dirigido, inseticidas para controle de lagartas, mosca-branca, pulgões e outros problemas fitossanitários. Todas as propriedades da região já realizaram pelo menos uma aplicação de inseticida para controle de lagarta e/ou Heliothis virescens em algodões com tecnologia WideStrike, Os algodões convencionais a quantidade de aplicações específicas para o controle de lagartas variam entre as propriedades, algumas fizeram apenas uma aplicação e outras já acumulam cinco aplicações específicas em algodões com 45 DAE. Foto 07. Spodoptera. em planta de algodão. Neste Núcleo os índices médios de captura nas armadilhas Luminosas e Delta estão representados por apenas uma propriedade, pois somente esta propriedade encaminhou os índices de capturas para o Monitor técnico do Núcleo. Nesta semana os índices médios de captura nas armadilhas Luminosas da semana ficaram em 143,5 mariposas de falsa-medideira, seguida por 19 de., 6 de Spodoptera e 1 de Heliothis virescens. Já nas armadilhas do tipo Delta a média ficou em 0,79 MNH. Segue abaixo tabela com os índices de captura por fazenda. 4

Núcleo 2 Costa Rica e Alcinópolis (Mariposas capturadas por noite) Código Identificador (NÚCLEO 02) Armadilha DELTA Período das leituras: 27/01/14 a 03/02/2014 Heliothis Armadilha LUMINOSA Spodoptera Pseudoplusia includens Outras N2.1 N2.2 0,38 34,5 1,5 6,5 61 N2.3 1,19 2 0,5 1,5 123 N2.4 N2.5 0,6 N2.6 N2.7 1 20,5 10 252,5 5,5 N2.8 N2.9 N2.10 MÉDIA 0,79 19,00 1,00 6,00 145,50 5,50 - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado Núcleo 3 Centro e Sul (São Gabriel a Naviraí). Eng. Agr. Guilherme Foizer A Região Central está semeando o algodão de segunda safra, o clima tem favorecido o desenvolvimento inicial da cultura pois com as precipitações que vem ocorrendo tem se uma boa umidade no solo. A previsão e que nos próximos 15 dias termine a semeadura do algodão nessa região. A Região Sul apresenta elevado volume de precipitação, que favorece o desenvolvimento vegetativo dos algodões mais novos, e o enchimento das maçãs nos que estão em fase reprodutiva. No entanto, esses elevados volumes precipitados estão prejudicando a sanidade das lavouras, pois as condições climáticas estão favoráveis à ocorrência de doenças, principalmente amancha angular, que tem como agente a bactéria Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum, que causa perda de área foliar e frutos. 5

Foto 08 e 09. Da esquerda para direita, folha e maçã atacada por Xanthomonas axonopodis. Áreas atacadas com essa doença não devem ser aproveitadas para produção de semente, uma vez que, o principal modo de disseminação desta bactéria é via sementes. Controle químico com produtos a base de cobre são recomendado, de preferência preventivamente, mas o clima seco favorece o controle dessa doença. Lembrando que em áreas com histórico de problemas com mancha angular devemos usar variedades resistente Foto 10. Botão floral com larva de Bicudo. A população de bicudo tem se mostrado alta nas áreas onde na safra passada não foi realizado o controle correto da praga, e, em razão disso, os produtores têm que fazer novas aplicações em área total, para que a praga não cause perdas consideráveis na produtividade. Devido a esta alta infestação, medidas mais rigorosas devem ser tomadas, como reduzir o intervalo de aplicação nas bordaduras para 3 dias, e, no caso das áreas mais atacadas, que estão com 8 % de botões florais com danos de alimentação e oviposição (o ataque está concentrado em uma faixa de 150 metro próximo a bordadura), devem ser realizadas baterias de 3 aplicações a cada 5 dias. A AMPASUL realizou a coleta de solos e raízes em todas as lavouras de algodão da Região Sul para a identificação de áreas infestadas por nematoide. Foi possível comprovar, através destas amostras, que o nematoide Pratylenchus brachyurus está causando sérios problemas no desenvolvimento de alguns talhões, chegando a 1600 nematoide/g de raiz nas áreas mais infestada. Esses resultados serão de fundamental importância para o planejamento da próxima safra, visto que, nas áreas infestadas, terão de realizar rotação de cultura diferenciada, visando reduzir a população de nematoide nestas áreas. Foto 11. Reboleira de nematoide Pratylenchus brachyurus. 6

As médias de captura de. essa semana nas armadilhas luminosas e delta foram semelhante à da semana passada (Luminosa média de 13,20 MHN e delta média de 0,7MHN), no entanto, foi possível observar que na Região Sul a captura foi maior que na Região Central, isso pode ser devido ao algodão no sul estar em fase mais adiantada de maturação. Mais informações, relacionadas à captura por armadilha e de outras espécies, estão na tabela logo a baixo. Código Identificador (NÚCLEO 03) Núcleo 3 Centro e Sul (Mariposas capturadas por noite) Armadilha DELTA Período das leituras: 27/01/14 a 03/02/2014 Heliothis Armadilha LUMINOSA Spodoptera Pseudoplusia includens Outras N3.1 19 6 8 N3.2 N3.3 0,35 13 1 5 34 N3.4 N3.5 1,3 7 1 0 N3.6 N3.7 N3.8 0,71 15 2 6 28 N3.9 0,42 12 4 MÉDIA 0,70 13,20 2,80 4,75 31,00 #DIV/0! - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado Visite nossa página no facebook (https://www.facebook.com/programafitossanitario), e nosso site (http://www.ampasul.com.br) Redação: Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes (Coordenador Técnico da Ampasul), Eng. Agr. Guilherme Foizer (Monitor Técnico da Ampasul) e Eng. Agr. Robson Santos (Monitor Técnico da Ampasul) 7