RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO...

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CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

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CONCLUSÃO

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(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Ernesto José Ribeiro Pimentel) =CLS= O tribunal é competente. O processo é o próprio.

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CONCLUSÃO

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Transcrição:

2016 RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Comarca de Braga Guimarães - Inst. Central 1.ª Secção Comércio J3 Processo n.º 2008/16.5T8GMR Deolinda Ribas Hunivac - Eletromecânicas, Ld.ª 04-08-2016

Índice ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE... 5 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA... 6 2.4. DATAS DO PROCESSO... 6 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. 7 4.1. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE... 8 4.2. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 8 5. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 10 6. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 11 6.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA... 11 6.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA... 12 6.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 12 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 14 7.1. DA APREENSÃO DE BENS... 14 7.2. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 15 2

8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)... 16 9. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)... 16 3

1. INTRODUÇÃO Pela credora Cristina Filipa Soares Gomes foi requerida a insolvência da sociedade Hunivac - Eletromecânicas, Ldª, tendo sido proferida sentença em 4 de agosto de 2016. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório. A Administradora da Insolvência 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE SOCIEDADE Hunivac - Eletromecânicas, Ldª NIPC 505 022 206 SEDE Rua Parque Industrial Cerdeirinhas, Lote 17 Apartado 53, Pepim, 4850-909 Vieira do Minho MATRICULA Conservatória do Registo Comercial de Braga OBJECTO SOCIAL Estudos, projetos, produção, aproveitamento e instalação de equipamentos para a indústria da ventilação industrial, tratamento de ar, climatizações eletromecânicas, canalizações de fluidos e gases e aproveitamento de energias alternativas. CAPITAL SOCIAL 400.000,00 Sócio Henrique Gomes de Carvalho Quota 280.000,00 50 % 70 % Sócio Fernando José Canavezes Esteves Quota 120.000,00 50 % 30 % Gerente Henrique Gomes de Carvalho FORMA DE OBRIGAR A assinatura de um dos gerentes. 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 5

2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: dribas@nadv.pt 2.4. DATAS DO PROCESSO Declaração de Insolvência: Data e hora da prolação: 20-06-2016 pelas 15h59m Publicado no portal Citius 21 de junho de 2016 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Tendo sido realizadas as notificações para efeito do cumprimento do disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, por cartas registadas expedidas no dia 28 de junho de 2016, a carta expedida para a devedora foi devolvida com o fundamento 6

mudou-se e a carta expedida para a gerente da devedora foi devolvida com o fundamento desconhecido. Tendo localizado outra morada do gerente, a signatária remeteu novamente a notificação, tendo sido esta igualmente devolvida, desta vez com a indicação de Não existe. Assim, não foi possível estabel ecer contacto direto com a insolvente ou seu representante legal. 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS 4. A Administradora da Insolvência realizou as diligências necessárias à averiguação da actividade da insolvente nos últimos anos. No entanto, e pese embora tais diligências e esforços efectuados pela signatária (deslocações à sede da insolvência e comunicação à Contabilista Certificada), não foram facultados quaisquer demonstrações financeiras ou informações sobre a sociedade. Pela Contabilista Certificada da sociedade e requerente da insolvência foi transmitido que esta renunciou às suas funções junto da autoridade tributária em 31 de julho de 2014. Certo é que pelas informações retiradas do portal do Ministério da Justiça Publicações a sociedade não efetuou qualquer depósito de contas na Conservatória do Registo Comercial desde o ano de 2011. 7

4.1. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE A sociedade tem a sua sede registada em instalações arrendadas, sitas na Rua Parque Industrial Cerdeirinhas, Lote 17 Apartado 53, Pepim, 4850-909 Vieira do Minho. 4.2. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência. As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da insolvência resultam da análise efectuada à informação colocada à disposição do Administrador de Insolvência, nomeadamente a petição inicial, deslocação à sede e contacto com a proprietária do imóvel onde a insolvente teve as suas instalações. Deste modo, indicam-se os seguintes factos que foram possíveis apurar em relação à situação actual de insolvência da devedora: A insolvente foi constituída em janeiro de 2001 e não se encontra a laborar há cerca de dois anos; Das diligências encetadas pela signatária para averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, verificou-se a existência do veículo de matrícula EU-25-65, de marca Opel, do ano de 1990; Questionada a requerente e Contabilista Certificada da sociedade esta veio informar que o veículo já tinha sido 8

entregue para abate, não tendo conseguido o cancelamento da matrícula devido à existência de penhoras; Após consulta do portal do Ministério da Justiça Publicações a sociedade não efetuou qualquer depósito de contas na Conservatória do Registo Comercial desde o ano de 2011; As dívidas da insolvente derivam essencialmente de contribuições, faturação, créditos laborais e crédito bancário; Reclamaram créditos os seguintes credores: o AGERE - Empresas de Águas, Efluentes e Resíduos de Brag, EM o Bcinergia - Instalações Eléctricas, S.A. o Bcinergia - Instalações Eléctricas, S.A. o Cristina Filipa Soares Gomes o Fonseca & Alves, Ld.ª o Gavedra - Comercialização e Técnica de Gás, S.A. o Instituto da Segurança Social, I.P. o M. Couto Alves, S.A. o NOS Comunicações, S.A. o Novo Banco, S.A. o Soporgás - Sociedade Portuguesa de Gás, Ld.ª 9

Não foi possível apurar as causas da insolvência uma vez que não foi possível contactar os representantes da sociedade. 5. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve a Administradora da insolvência efectuar uma análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. A contabilidade da empresa foi processada, sob a responsabilidade técnica da Contabilista Certificada Cristina Filipa Soares Gomes, com o NIF 241 327 512, sendo que esta renunciou às funções que exercia em 31 de julho de 2014. Em termos gerais, a contabilidade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da realidade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de entidades com as quais se relaciona, nomeadamente investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, clientes, Estado e outros. Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias. Certo é que até à elaboração do presente relatório não foi facultado o acesso à contabilidade. 10

Regista-se o facto da insolvente não ter efectuado o depósito na Conservatória do Registo Comercial, após o ano de 2011. 6. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA 6.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência e não se encontra a laborar. A signatária deslocou-se à morada da sede da insolvente, não tendo sido possível localizar a mesma mesmo após questionados os que seriam os vizinhos do local onde esta se encontraria. Foi igualmente verificada a existência de uma sociedade paralela, com o nome de Hunivac 2 Unipessoal, Ldª, NIPC 507 719 662. A signatária deslocou-se à sede desta última, na Praça Cónego Francisco Pacheco Pereira, 24, S. Victor, Braga, tendo verificado que esta corresponde a uma loja que se encontra disponível para arrendamento. 11

6.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA Após recolhas de elementos sobre a sociedade, não foi possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de Insolvência. Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se poderá concluir pela impossibilidade de manutenção da empresa. Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão daquela situação, tendo-se por inexequível a apresentação de um qualquer plano de recuperação. 6.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou manutenção da actividade do estabelecimento ou estabelecimentos compreendidos na massa insolvente. Das diligências encetadas pela signatária para averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Autom óvel, verificou - se a existência do veículo de matrícula EU-25-65, de marca Opel, do ano de 1990. 12

Questionada a requerente e Contabilista Certificada da sociedade esta veio informar que o veículo já tinha sido entregue para abate, não tendo conseguido o cancelamento da matrícula devido à existência de penhoras. Não foram localizados quaisquer outros bens da propriedade da insolvente. Ora, sendo a massa insolvente insuficiente para a satisfação das custas do processo e das restantes dívidas da massa insolvente, desta situação se dá, desde já, conhecimento nos termos e para os efeitos no disposto nos artºs 232.º e 230º, n.º 1, al. d), a fim de, caso assim se entenda, ser declarado encerrado o presente processo de insolvência. Assim, considerando que: 1. De acordo com a percepção recolhida pela Administradora de Insolvência e tendo em atenção as análises já referidas e explicitadas acima, afigura-se que a Insolvente não tem qualquer capacidade económica ou financeira de poder vir a solver os seus compromissos; 2. Não existe por parte dos Credores ou qualquer legit imado intenção de apresentação de um Plano de Insolvência; a Administradora da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º do CIRE: a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a insolvente prestava a sua actividade (n.º 2 do art.º 156.º do CIRE); b) O encerramento do processo de insolvência por insuficiência da massa (artºs 232.º e 230º, n.º 1, al. d)). 13

c) A notificação da AT -Autoridade Tributária e Aduaneira Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à cessação imediata da actividade da Insolvente, em sede de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (I.R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do C.I.R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril), reportada à data da sentença de declaração da insolvência, ou seja, 17 de junho de 2016. 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.1. DA APREENSÃO DE BENS Das diligências encetadas pela signatária para averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Autom óvel, verificou - se a existência do veículo de matrícula EU-25-65, de marca Opel, do ano de 1990. Questionada a requerente e Contabilista Certificada da sociedade esta veio informar que o veículo já tinha sido entregue para abate, não tendo conseguido o cancelamento da matrícula devido à existência de penhoras. Não foram localizados quaisquer outros bens da propriedade da insolvente. 14

7.2. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado cfr. al. i) doa rt.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIR E, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Para o efeito, regista-se, desde já a inexistência de colaboração por parte da gerência e a ausência de elementos referentes à devedora. 15

8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) Não foram localizados quaisquer bens móveis ou imóveis da propriedade da insolvente passível de apreensão. 9. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) Em anexo 16