Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil/RJ



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REABILITAÇÃO CARDÍACA

Transcrição:

SESDEC/RJ Vigilância Epidemiológica e Exame Físico Renata Campos Velasque Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil/RJ

Principal Objetivo do Sistema de VE_PFA/Pólio Manter a Poliomielite Erradicada no Brasil Identificar, notificar e investigar Todo caso PFA

Riscos para Reintrodução da Poliomielite no Brasil Intenso fluxo de passageiros provenientes de áreas endêmicas Rotatividade de recursos humanos nos serviços de saúde Carência de sensibilização dos profissionais e gestores em saúde para a importância da VE e notificação de casos de PFA Coberturas vacinais com VOP de Rotina não homogêneas Coletas inoportunas e/ou inadequadas Não alcance das metas de qualidade da VE_PFA

RISCOS DA REINTRODUÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL PAÍS CASOS 2009 CASOS 2008 TOTAL 2008 ULTIMO CASO INDIA 124 298 559 27/06/09 AFEGANISTÃO 12 10 31 23/06/09 PAQUISTÃO 21 15 117 13/06/09 NIGÉRIA 343 424 798 07/06/09 SUDÃO 42 01 26 25/05/09 ANGOLA 13 19 29 20/05/09 KENIA 17 0 0 30/05/09 NIGER 15 11 12 28/05/09 BENIN 20 01 06 19/04/09 Fonte: http://www.polioeradication.org/casecount.asp dados de 15 de julho de 2009

Indicadores Operacionais de Avaliação da Qualidade do SVE_PFA Taxa de notificação: Avaliar a sensibilidade da vigilância Meta mínima: um caso de PFA por 100.000 habitantes < 15 anos Notificação Negativa/positiva: Informar semanalmente a ocorrência ou ausência de casos de PFA Meta mínima: pelo menos 80% das unidades notificadoras Investigação em 48 horas: Implementar ações de controle oportunas Meta mínima: pelo menos 80% dos casos notificados Coleta oportuna de amostra de fezes: Monitorar circulação de Poliovírus e/ou PVDV Assegurar a erradicação da Poliomielite Meta mínima: pelo menos 80% dos casos notificados com uma amostra de fezes coletada até o 14º dia do início da deficiência motora

VEp PFA/Poliomielite Somente através do cumprimento destes indicadores é que poderemos ter uma detecção rápida de um possível caso importado, permitindo assim a adoção de medidas pertinentes em tempo hábil.

Definições de caso Suspeito Todo caso Deficiência Motora Flácida de início súbito em: Menores de 15 anos independente da HD Indivíduo de qualquer idade com história de viagem a países com circulação de poliovírus nos últimos 30 dias ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para países endêmicos que apresentem HD de pólio Confirmado Caso de PFA com isolamento do poliovírus selvagem com/sem seqüela 60 dias após déficit motor Caso de PFA com isolamento de PVDV com seqüela 60 dias após déficit motor

Definições de caso Compatível Caso de PFA sem coleta adequada de fezes - Com seqüela 60 dias após déficit motor - Evolução para óbito ou ignorada Descartado Caso de PFA com coleta adequada de fezes - Sem isolamento do poliovírus selvagem Poliomielite Associada à Vacina (PAV) PFA com isolamento do vírus vacinal Com seqüela 60 dias após déficit motor

SITUAÇÃO DO ESTADO DOR RIO DE JANEIRO CASOS/ ANO 2008 2009 CASOS ESPERADOS 37 37 Nº. NOTIFICADOS 19 09 TAXA NOTIFICAÇÃO 0,5 0,2 CASOS FEZES OPORT 10 03 TAXA COLETA FEZES 0,6 0,4

EXAME FÍSICO INTRODUÇÃO O exame físico na clinica diagnostico Na Vigilância Epidemiológica entrada do caso no sistema o descarte dele após a investigação. O exame é dividido em Inspeção, Palpação e testes específicos:

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EXAME FÍSICO PRIMEIROS SINTOMAS FEBRE ALTA DOR DE GARGANTA SINTOMAS RESPIRATÓRIOS VÔMITO DOR ABDOMINAL CONSTIPAÇÃO

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POLIOMIELITE PFA DE INICIO SÚBITO EVOLUÇÃO 3 DIAS PROXIMAL SENSIBILIDADE CONSERVADA E ARREFLEXIA FLACIDEZMUSCULAR E ASSIMETRIA

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TÔNUS MUSCULAR A avaliação é realizada pela inspeção (observação), palpação dos grupamentos musculares, movimentação passiva dos membros e as dismetrias causadas pela movimentação ativa dos músculos da face. PARALISIA FLÁCIDA TÔNUS HIPOTONIA ATONIA PARALISIA ESPASTICA Tônus HIPERTONIA PARESIA PODE TER OU NÃO ALTERAÇÃO DO TÔNUS AO TESTE PERIMETRIA MENSURAÇÃO DA MASSA MUSCULAR DOS MEMBROS, QUANTIFICA A ATROFIA E DA A LOCALIZAÇÃO: LOCALIZAÇÃO DA ATROFIA PROXIMAL, DISTAL E EM TODO O MEMBRO

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TESTE MUSCULAR TESTE BILATERAL EM MEMBROS SUPERIORES, MEMBROS INFERIORES E MUSCULATURA CERVICAL Grau 0 - Ausência de movimento e de qualquer resposta muscular ao comando. Nenhuma atividade (0).PARALISIA Grau 1- Ausência de movimento, mas o músculo ou grupo muscular apresenta miofasciculações (pequenas contrações musculares que podem ser visualizadas a olho nu). Atividade traço (T). PARALISIA Grau 2 - Realiza o movimento quando a força de gravidade é anulada por uma postura adequada. Precário (P). PARESIA Grau 3 - Realiza o movimento contra a força de gravidade, mas sem nenhuma resistência aplicada. Regular (R). PARESIA Grau 4 - Realiza o movimento contra a força de gravidade e contra uma resistência pequena. Bom (B). Grau 5 - Realiza o movimento contra a gravidade e contra uma resistência importante. Normal (N).

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SENSIBILIDADE No caso específico das paralisias flácidas agudas, é importante a avaliação da sensibilidade superficial, térmica, tátil e dolorosa Criança resposta prejudicada Comparação distal proximal e entre os dimídios CLASSIFICAÇÃO 1 - Hipoestesia - sensibilidade diminuída 2 - Hiperestesia - Sensibilidade aumentada 3 - Parestesia - Sensação de dormência 4 - Prejudicada - Não foi possível uma identificação da resposta da pelo paciente. 5 - Normal - Sem alterações.

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REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS PROFUNDOS Eles denotam a eficácia do arco reflexo e, portanto, a perfeita interação do 1º neurônio motor, que se localiza no corno anterior da medula. São testados sem o auxílio da visão, com o paciente relaxado e bilateralmente. Membros Inferiores. Reflexo Aquileo (nervo tibial L5 - S2). Reflexo Patelar (nervo femoral L2 - L4). Membros Superiores. Reflexo Bicipital (nervo músculocutâneo C5 - C6). Reflexo Tricipital (nervo radial C6 - C8). CLASSIFICAÇÃO Arreflexia - Ausência de resposta ao teste Hiporreflexia - Diminuição da resposta ao teste. Hiperreflexia -Aumento ou uma exarcebação da resposta ao teste. Normoflexia - resposta adequada ao teste

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REFLEXOS SUPERFICIAIS SÃO OS REFLEXOS CUTÂNEOS PLANTAR EM FLEXÃO E EXTENSÃO (CENTRO L5 S2 ) RESPOSTA EM CUTÂNEO PLANTAR EM FLEXÃO RESPOSTA EM CUTÂNEO PLANTAR EM EXTENSÃO (Babinski) Com o mesmo estímulo, ocorre uma extensão dos dedos em forma de leque. RESPOSTA EM CUTÂNEO PLANTAR EM EXTENSÃO EM MENORES DE TRÊS ANOS (IMATURIDADE DO SNC)

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SINAIS DE IRRITAÇÃO MENINGEAS Rigidez de nuca. Teste executado pela flexão e extensão da passiva da nuca (cabeça), com o paciente em decúbito dorsal com os membros estendido relaxados. A resposta normal deve ser uma movimentação livre de resistência. PRESENTE Sinal de Kernig. Teste paciente em decúbito dorsal ao fletir um dos membros inferiores, o contralateral irá fletir involuntariamente. DENOTANDO KERNIG PRESENTE Sinal de Brudzinski. Paciente em decúbito dorsal ao realizar a flexão da nuca, determina uma flexão involuntária das pernas e coxas. DENOTANDO BRUDZINSKI PRESENTE

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LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO /LCR INFLAMATÓRIO DISCRETO AUMENTO Nº CÉLULAS DISCRETO AUMENTO PROTEÍNAS ENMG ACHADOS COMUNS À DOENÇAS DO 1º NEURÔNIO MOTOR

Fotos de Sebastião Salgado Site: http://www.endofpolio.org

OBRIGADA! POR UM MUNDO LIVRE DA PÓLIO