INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

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Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de fevereiro de Número abril.2018

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de abril de Número junho.2019

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de fevereiro de Número abril.2019

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de janeiro de Número março.2019

Gráfico 1: Taxa de variação trimestral do PIB (comparado aos trimestres imediatamente anteriores, %) Fonte e elaboração: FGV IBRE

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de junho de Número agosto.2017

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de abril de Número junho.2017

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de março de Número maio.2017

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de outubro de Número dezembro.2018

- 12 MESES - Exportação: US$ 241,1 bi; Importação: US$ 238,9 bi; Saldo: +US$ 2,2 bilhões. Novembro/2013 Resultados de 2013

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de julho de Número setembro.2017

2) A taxa trimestral móvel do PIB no trimestre findo em fevereiro, comparada com o mesmo período do ano anterior,

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de maio de Número julho.2017

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de novembro de Número janeiro.2019

(+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve redução de 4,8%;

Gráfico 1: Taxa de variação trimestral do PIB

Gráfico 1: Taxa de variação acumulada em 12 meses do PIB (comparado aos mesmos períodos dos anos anteriores, %) Fonte e elaboração: IBRE/FGV

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de setembro de Número novembro.2016

Gráfico 1: Taxa de variação acumulada em 12 meses do PIB (comparado aos doze meses anteriores, %) Fonte e elaboração: IBRE/FGV

Monitor do PIB-FGV Indicador mensal de setembro de Número novembro.2018

Destaques. Julho: Janeiro-Julho: 12 meses (Agosto-Julho):

Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão. Saldo acumula déficit de US$ 3,7 bilhões no ano. Destaques entre parceiros e produtos

Gráfico 1: Taxa de variação acumulada em 12 meses do PIB (comparado aos doze meses anteriores, %) Fonte e elaboração: IBRE/FGV

Resultados de Junho de 2014

Saldo mensal registra superávit de US$ 644 milhões. Balança acumula saldo positivo de US$ 8,1 bilhões. Commodities continuam puxando pauta exportadora

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial

ANO 6 NÚMERO 54 NOVEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro Tatiana Lacerda Prazeres Secretária de Comércio Exterior

Janeiro 2015 São Paulo, 26 de fevereiro de BALANÇA COMERCIAL REGISTRA O MAIOR DÉFICIT MENSAL COM A CHINA.

Balança mensal registra superávit de US$ 2,1 bilhões. Saldo acumula déficit de US$ 1,6 bilhão no ano. Destaques entre parceiros e produtos

Balança comercial acumula saldo positivo de US$ 7,5 bilhões. Principais produtos exportados

Julho O fraco desempenho comercial pode ser atribuído à combinação entre redução das exportações e avanço das importações;

São Paulo, 13 de setembro de 2012

Saldo comercial ficou negativo no mês de outubro. Balança acumulada permanece em torno de US$ 8 bilhões

São Paulo, 19 de março de 2013.

Novembro 2014 São Paulo, 16 de dezembro de 2014 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA PODERÁ ENCERRAR O ANO DEFICITÁRIA

BIC. Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior

Resultados de Junho/2013 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

Dezembro 2014 São Paulo, 21 de janeiro de SUPERÁVIT ANUAL COM A CHINA É O MENOR DOS ÚLTIMOS SEIS ANOS

SÍNTESE AGOSTO DE 2015

Setembro 2014 São Paulo, 05 de novembro de BALANÇA COMERCIAL COM A CHINA É DEFICITÁRIA EM US$ 458 MILHÕES EM SETEMBRO

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO/2019. Exportações catarinenses atingem maior valor para o período desde o início da série histórica JAN-MAI 2019

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

Outubro São Paulo, 28 de novembro de 2012.

Análise da Balança Comercial Brasileira de 2011

Dezembro São Paulo, 14 de janeiro de 2013.

Tabela 1 - Balança Comercial: janeiro outubro de 2015 em comparação com janeiro outubro de 2014

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO

ano XIX n 1, Janeiro de 2015

1) O PIB recuou 3,6% em 2016; esta taxa é a vigésima terceira taxa negativa do indicador, na taxa

Produção Industrial e Balança Comercial

São Paulo, 23 de maio de 2013.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2012

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Dezembro 2014 São Paulo, 19 de Janeiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEM PRIMEIRO DÉFICIT ANUAL EM 14 ANOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Fevereiro 2015 São Paulo, 19 de Março de 2015 FEVERE REIRO REGISTRA O MENOR VALOR PARA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DESDE JANEIRO DE 2010.

Novembro São Paulo, 17 de dezembro de 2012.

Balança Comercial Brasil e Minas Gerais Junho Belo Horizonte 2017

Julho Principais produtos exportados

ano XIX n 3 Março de 2015

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

Janeiro 2015 São Paulo, 23 de Fevereiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM DÉFICIT DE US$ 3,2 BILHÕES NO PRIMEIRO MÊS DO ANO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Fevereiro 2015 São Paulo, 23 de março de DÉFICIT COM A CHINA ALCANÇA US$ 3,6 BILHÕES NO PRIMEIRO BIMESTRE DE 2015.

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Agosto , , , ,9

São Paulo, 18 de junho de 2013.

Aos poucos informações agregadas sobre indicadores econômicos brasileiros mostrando algumas semelhanças nos seus resultados.

Fevereiro , , , ,9

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015

ano V, n 49 Maio de 2015

Balança comercial registra em junho o quarto superávit consecutivo de 2015.

Transcrição:

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX Icomex de abril referente a balança comercial de março Número 24 12.Abril.2019 O volume do comércio recua O saldo da balança comercial de março foi de US$ 5 bilhões, o que levou a um saldo acumulado no primeiro trimestre do ano de US$ 10,5 bilhões. Em valor, as exportações recuaram 10,2% e as importações 4,9% na comparação entre os meses de março de 2018 e 2019. O resultado de março levou a uma queda no acumulado do ano até março tanto das exportações (-3,7%), como das importações (-0,7%) e o resultado foi uma redução do superávit comercial do 1º trimestre de 2019 em relação a igual período de 2018 (US$ 12,2 bilhões. O Gráfico 1 mostra a composição do saldo comercial com os principais parceiros do país. A queda do superávit está associada ao menor saldo com a China (passou de US$ 4,1 bilhões para US$ 3,3 bilhões), com o desempenho na Argentina (passa de um superávit de US$ 2 bilhões para um déficit de US$ 334 milhões), com a América do Sul, exceto Argentina (US$ 2,5 bilhões para US$ 1,8 bilhões), e União Europeia (US$ 2,9 bilhões para US$ 1,2 bilhões). No caso dos Estados Unidos, o resultado deficitário em US$538 milhões no primeiro trimestre de 2018 muda para um superávit de US$ 185 milhões no mesmo período de 2019 e no Oriente Médio, melhora de US$ 1,1 bilhões para US$ 1,7 bilhões. O maior ganho, porém, foi com os países asiáticos (exceto China), onde no lugar do déficit de US$ 260 milhões, foi registrado um superávit de US$ 1,2 bilhões. Gráfico 1: Exportação Brasileira Principais Blocos Econômicos MARÇO-2019/2018 - US$ milhões FOB Fonte: Fonte: www.mdic.gov.br. Elaboração: IBRE/FGV. IBRE/FGV

A piora do saldo com a Argentina é atribuída à queda no nível de atividade desse país, que reduziu as suas compras externas. Na China, na comparação dos trimestres, as exportações cresceram 13,6% e as importações 31,6%, o que explicaria a queda no superávit. Observa-se, porém, que o resultado das importações é influenciado pela importação de uma plataforma no trimestre. Se excluirmos essa importação, o crescimento desse fluxo cai para 4,8% e o superávit no primeiro trimestre de 2019 teria sido de US$ 5,3 bilhões, acima do registrado em 2018. A análise dos principais produtos exportados em 2019 e que também constam da lista dos principais produtos de 2018 mostra um recuo nas vendas de 5 produtos (soja, minério de ferro, celulose, carne de frango e carne bovina) entre os meses de março de 2018 e 2019 (Gráfico 2). Ressalta-se o bom desempenho das exportações de semimanufaturas de aço e de demais manufaturados na comparação mensal e na trimestral. Nos dois casos, o mercado estadunidense contribuiu para o resultado. Nas demais manufaturas, esse mercado explicou 25% do total das vendas brasileiras e registrou crescimento de 90% e nas exportações de semimanufaturas, participação de 64% e crescimento de 37%. O protecionismo de Trump não prejudicou, até o momento, a exportação global do Brasil para esse país. Gráfico 2: Variação (%) principais produtos exportados. Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV. 2

A queda no valor no mês de março está associada ao recuo em todos os índices de preços e volume das exportações e importações (Gráfico 3). Na comparação dos trimestres, a queda os preços exportados (-6,1%) supera o das importações (-0,5%), mas no tocante ao volume, as exportações aumentam (+2,5%) e as importações caem (-1,1%). Gráfico 3: Variação (%) nos índices de volume e preço das exportações e importações. Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: IBRE/FGV. A dinâmica das exportações é mais bem compreendida com a análise desagregada das commodities e não commodities. Como mostra o Gráfico 4, o volume exportado de não commodities cai na comparação mensal (-12,3%) e no trimestre (-9,1%). As commodities registram elevação de 12,3% entre os trimestres de 2018 e 2019, mas o resultado de março (0,3%) indica uma possível redução no ritmo desse crescimento. Os preços das commodities e não commodities recuam. Observa-se que a queda nos preços das commodities atinge as principais exportações brasileiras, exceto o minério de ferro que teve aumento de 4,8 % entre o acumulado do ano até março de 2018 e 2019 (Gráfico 5). No caso do aumento no volume exportado, a liderança coube ao complexo soja (25,4%) e ao grupo petróleo e derivados (24,6%). Gráfico 4: Variação (%) no volume e preços das commodities e não commodities. 3

Gráfico 5: Variação (%) dos preços e volume das principais commodities exportadas: jan-mar2019/jan-mar 2018 O comportamento dos preços é refletido nos termos de troca que caíram 4,4% na comparação entre os meses de março e 6,5% na comparação dos primeiros trimestres. O Gráfico 6 indica uma tendência de queda a partir de início de 2017. Entre fevereiro e março foi registrado um aumento nos termos de troca (3,2%) puxado pelo preço do minério e do petróleo. Achamos pouca provável, no entanto, que esses aumentos levem a uma nova escalada de elevação nos preços das commodities. Gráfico 6: Índice dos termos de troca 4

Os índices de preços e volume agregados e por tipo de indústria As exportações da indústria de transformação repetem o desempenho desfavorável que registraram em fevereiro (queda de 18,3% em relação a fevereiro de 2018) com variação negativa de 10,4% em relação a março. Esses resultados levaram a uma retração de 6,9% no volume exportado entre os dois primeiros trimestres dos anos de 2018 e 2019 (Gráficos 7 e 8). Por outro lado, os setores de agropecuária e extrativo registraram variação positiva nas duas bases de comparação, embora o ritmo de crescimento tenha desacelerado em relação aos indicadores dos meses anteriores. Por exemplo, na comparação mensal entre 2018 e 2019, a variação no volume exportado da agropecuária foi de 30,1% (jan2018/19) e 68,4% (fev2018/19) e da extrativa de 19,4% (jan2018/19) e 35,1% (fev 2018/19). O volume importado cai na indústria de transformação seja na comparação mensal ou no acumulado no ano o que é explicado pela lenta recuperação da atividade econômica. Aumentos nas importações da agropecuária e da indústria extrativa associados, de forma geral, a bens com poucos substitutos na oferta doméstica. Gráfico 7: Variação (%) nos volumes exportados e importados por tipo de indústria: março 2019/2018 Gráfico 8: Variação (%) nos volumes exportados e importados por tipo de indústria:jan-março 2019/2018 5

Índices de volume e categoria de uso. O desempenho desfavorável das exportações da indústria de transformação é confirmado pelos resultados em todas as categorias de uso da indústria. Como mostra o Gráfico 9, variação positiva é registrada apenas na comparação trimestral de bens de consumo semiduráveis (3,6%) e para bens intermediários, embora com variações ao redor de 1%. Os piores resultados (os maiores recuos) estão na categoria de bens de consumo duráveis (automóveis) e bens de capital. No caso das importações apenas os bens de capital registraram variação positiva e, como veremos, parte dessa importação se destina ao setor agropecuário. Gráfico 9: Variação (%) nos volumes exportados da indústria de transformação por categoria de uso Gráfico 10: Variação (%) nos volumes importados da indústria de transformação por categoria de uso 6

A diferença do comportamento entre o setor agropecuário e o da indústria de transformação em termos de sinalização via indicadores de comércio exterior é mais uma vez confirmado pelo volume de bens intermediários importados nos dois setores a indústria de transformação registrou queda enquanto a agropecuária, variação positiva. As compras de bens de capital pelo setor agro são superiores aos resultados das importações que compõem a formação bruta de capital fixo da economia, o que mostra o maior dinamismo da formação de capital fixo desse setor em relação a outras indústrias. Gráfico 11: Variação (%) no volume dos bens de capital e intermediários utilizados na agropecuária e na indústria de transformação Em síntese, as exportações brasileiras repetem o mesmo comportamento de anos anteriores, onde o crescimento das vendas externas do Brasil depende do setor agropecuário e da indústria extrativa. Além disso, os dados de importações não sinalizam uma recuperação imediata da indústria de transformação. 7

ANEXO 8

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Metodologia O índice de Fischer é utilizado para o cálculo dos índices de preços. No caso do volume, foi utilizada a forma implícita: o índice de volume é obtido pela divisão da variação do valor do fluxo comercial deflacionado pelo índice de preços. Os índices foram obtidos considerando o controle dos outliers. IBRE Instituto Brasileiro de Economia Diretor do IBRE: Luiz Guilherme Schymura de Oliveira Superintendente de Estatísticas Públicas: Aloisio Campelo Jr. Coordenador do Núcleo de Contas Nacionais: Claudio Monteiro Considera Coordenadora da Pesquisa: Lia Valls Pereira Equipe Técnica: André Luiz Silva de Souza Juliana Carvalho da Cunha Elisa Carvalho de Andrade Luan Mateus Araújo 13