RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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1/22 REQUERIMENTO REFª: Nome: Deolinda Ribas

Informações sobre o processo ;

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Famalicão. Processo nº 9441/15.8T8VNF Insolvência de Maria da Conceição Marques Pereira Moreira

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3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO...

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RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.)

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Comércio. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Conde. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

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Secção de Comércio. Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

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RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência.

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RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de. Direito do Tribunal Judicial da Comarca de. Aveiro Juízo de Comércio de Oliveira de. Azeméis

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Gondomar. 2º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 4227/13.7TBGDM Data: Insolvência de José Damião Oliveira Silva e Carolina Manuela Pinheiro Silva

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO

do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

de Famalicão Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Local do Porto. J2 Processo nº 5134/14.1TBVNG Insolvência de Francisco Germano da Silva e Maria Olinda Correia Botelho da Silva

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Famalicão. J2 Processo 5536/14.3T8VNF Insolvência de Cristiana Lara Azevedo Gonçalves Pereira

Barcelos. V/Referência: Data: Insolvência de António José Ferreira Martins e Cândida Maria Moreira da Costa

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Vila Nova de Famalicão. J2 V/Referência: Processo 5112/15.3T8VNF Data: Insolvência de Nuno Hélder Vilaça Gomes e Ana Patrícia Jorge Conceição

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida)

Transcrição:

2016 RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca dos Açores Ribeira Grande Inst. Local Secção Cível J2 Processo n.º 174/16.9T8RGR Deolinda Ribas Pedro Miguel Pereira Costa e Sara Graça Costa Garcia 17-05-2016

Capítulo: INTRODUÇÃO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES... 4 2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS INSOLVENTES... 4 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 4 2.3. ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA... 4 2.4. DATAS DO PROCESSO... 5 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 5 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 5 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS 6 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 6 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 7 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 8 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 8 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 10 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES... 10 7.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO... 11 7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 13 7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE... 13 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE)... 15 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE)... 21 2

Capítulo: INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO Os devedores Pedro Miguel Pereira Costa e Sara Graça Costa Garcia apresentaram-se à insolvência, tendo sido proferida sentença no dia 4 de abril de 2016. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório. A Administradora da insolvência 3

Capítulo: IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DOS INSOLVENTES 2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS INSOLVENTES Nome NIF 208 375 481 NISS 10321271343 Nome NIF 217 415 288 NISS 10321295941 Morada Estado Civil Pedro Miguel Pereira Costa Sara Graça Costa Garcia Rua Mons Jacinto Costa Almeida, 22, Cabeceiros, Ribeirinha, 9600-000 Ribeira Grande Casados sob o regime da comunhão de adquiridos 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 2.3. ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: dribas@nadv.pt Site para consulta: ; 4

Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 2.4. DATAS DO PROCESSO Data e hora da prolação da sentença: 04-04-2016 pelas 15h19m Publicado no portal Citius 15 de abril de 2016 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 25-05-2016 pelas 14:00 horas 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Os devedores procederam, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos: a) Comprovativos de recebimento de rendimento social de inserção e abono de família; b) Declaração de dívida emitida pela segurança social; c) Carta de cobrança da NOS Comunicações, S.A.; d) Assentos de nascimento de ambos os insolventes; e) Certificados de Registo Criminal de ambos os insolventes; f) Relação de credores; g) Senhas de acesso ao portal das finanças; h) Cópia dos documentos de identificação dos insolventes. 5

Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS O insolvente marido encontra-se desempregado e aufere 530,25 como Rendimento Social de Inserção. A insolvente mulher é doméstica e não aufere qualquer tipo de rendimento ou prestação social. 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da insolvência resultam da análise efectuada à inf ormação colocada à disposição da Administradora de Insolvência (petição inicial e documentos fornecidos), bem como das diligências efectuadas por esta. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos da actual situação de insolvência dos devedores: Os insolventes são casados em comum e têm três filhos, sendo que dois deles são ainda menores; O insolvente marido encontra-se desempregado e aufere 530,25 como Rendimento Social de Inserção e a insolvente mulher é doméstica e não aufere qualquer tipo de rendimento ou prestação social ; Residem com os seus filhos, um genro e um neto numa habitação pertencente à Câmara Municipal de Ribeira 6

Capítulo: CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA Grande, despendendo o montante de 17,00 a título de renda; Os insolventes não possuem quaisquer bens móveis ou imóveis. A conjugação destes fatores levou a que os devedores se vissem totalmente impossibilitados de cumprir com as suas obrigações. 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. Contudo, o presente dispositivo não tem aplicação porquanto não sendo o insolvente comerciante, não está obrigado legalmente a ter contabilidade organizada. No que se refere à informação financeira passível de se verificar os activos e passivos, verifica-se que os insolventes não entregam declaração de rendimentos desde 2011. 7

Capítulo: PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA Tendo em conta o supra referido, designadamente, a circunstância de os insolventes não serem no momento comerciantes, não se referenciou qualquer empresa de que aqueles sejam titulares, não tendo, por isso, aplicabilidade o presente dispositivo. 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou prosseguimento do processo de Insolvência. Decorre do artigo 1.º do CIRE, que o processo de insolvência tem como escopo a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores. Estão sujeitos a apreensão no processo de insolvência todos os bens integrantes da massa insolvente, a qual abrange todo o património do devedor à data da declaração de insol vência, bem como os bens e direitos que ela adquira na pendência do processo. Como referem Carvalho Fernandes e João Labareda [ ], da conjugação dos n.ºs 1 e 2 do art. 46.º resulta que, em rigor, a massa não abrange a totalidade dos bens do devedor susceptíveis de avaliação pecuniária, mas tão só os que forem 8

Capítulo: Cenários POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES penhoráveis e não excluídos por disposição especial em contrário, acrescidos dos que, não sendo embora penhoráveis, sejam voluntariamente oferecidos pelo devedor, quanto a impenhorabilidade não seja absoluta. São absolutamente impenhoráveis os bens imprescindíveis a qualquer economia doméstica que se encontrem na residência permanente do executado ( ). A signatária encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património dos insolventes, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e Repartição de Finanças, tendo desta busca resultado que o insolvente transmitiu a terceiros em 26-01-2015 a viatura de matrícula 97-12-IE, de marca Opel, modelo Astra (transmissão esta que terá visado o pagamento de uma dívida). Em consulta no site de venda de automóveis www.standvirtual.com, na data de 17-05-2016, verificou-se que o valor atual da viatura é de cerca de 600,00. Tendo em conta a explicação apresentada, poderia ser colocada em questão a eventual resolução em benefício da massa de tal negócio. No entanto, ocorre que o bem supra referido tem um valor estimado em muito inferior aos 5.000,00 a que se refere o nº 7 do artº 232º do CIRE, pelo que se presume a insuficiência da massa. O cenário possível que se apresenta para os credores é, pois, no sentido do encerramento. 9

Assim, considerando que: 1. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 2. Os bens apreendidos a favor da massa são provavelmente de valor inferior às dívidas contraídas; 3. Não havendo Plano de Pagamentos; O Administrador da Insolvência propõe que se delibere no sentido do encerramento por insuficiência de bens da massa insolvente.. 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES Nas acções / execuções pendentes contra os insolventes não se discute qualquer questão cuja decisão que venha a ser proferida possa afectar a massa insolvente (no sentido de lhe acrescentar ou retirar bens ou valor), pelo que não se requer a apensação das mesmas. No que se reporta aos processos executivos o pedido de apensação apenas se justificará em caso de dificuldade de apreensão para a massa insolvente dos bens penhorados no âmbito desses processos, o que, até ao momento não se verifica, pelo que não se requer a apensação dos mesmos. 10

7.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO No relatório apresentado nos termos do disposto no artigo 155.º do CIRE, deve ser feita menção quanto à apreensão (montante apreendido) ou não do vencimento dos insolventes pessoas singulares e, no caso de não apreensão, deverá constar, de forma sucinta, a justificação para a não apreensão. O vencimento deve ser apreendido com destino à satisfação dos credores dos insolventes, fazendo parte da massa insolvente que abrange todo o património do devedor e os bens e direitos que ele adquira na pendência do processo (art.º 46.º, n.º 1, do CIRE). Na execução singular (art. 824ºdo C.P.C.) determina -se que a impenhorabilidade estabelecida no n.º 1 do preceito (2/3 dos vencimentos, salários ou prestações de natureza semelhante auferidos pelo devedor e bem assim das prestações periódicas auferidas a título de aposentação ou qualquer outra regalia social) tem como limite máximo o montante equivalente a três salários mínimos nacionais à data de cada apreens ão e, como limite mínimo, quando o executado não tenha outro rendimento (e o crédito exequendo não seja de alimentos), o montante equivalente ao salário mínimo nacional. Na execução universal em que a insolvência se traduz, e no caso particular em que é requerida a exoneração do passivo restante, estabelece a lei o princípio de que todos os rendimentos que advenham ao devedor constituem rendimento disponível, a ser afecto às finalidades previstas no art. 241º do C.I.R.E. (cumprimento das obrigações do deved or), excluindo porém desse rendimento disponível e logo dessa afectação do 11

património do devedor ao cumprimento das obrigações para com os seus credores o razoavelmente necessário para o sustento minimamente digno do devedor e do seu agregado familiar, não devendo essa exclusão exceder, salvo decisão fundamentada do juiz em contrário, três vezes o salário mínimo nacional. Uma diferença entre os dois regimes é de realçar, desde logo o facto da norma do C.I.R.E. não mencionar qualquer limite mínimo objectivo, aludindo antes a um conceito indeterminado o razoavelmente necessário para o sustento minimamente digno do devedor e seu agregado. Assim, considera-se adequado dever interpretar-se o art. 239º, nº 3, b), i) do C.I.R.E. no sentido de que a exclusão a í prevista tem como limite mínimo o que seja razoavelmente necessário para garantir e salvaguardar o sustento minimamente digno do devedor e seu agregado familiar. Ora, verifica-se que, no caso concreto, o insolvente marido encontra-se desempregado e aufere 530,25 como Rendimento Social de Inserção e a insolvente mulher é doméstica e não aufere qualquer tipo de rendimento ou prestação social. Face ao entendimento supra manifestado e ao valor dos rendimentos auferidos pelos insolventes, ir-se-á proceder à apreensão de todos os rendimentos que excederem o montante correspondente a duas vezes o salário minino nacional. 12

7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com carácter pleno ou limitado cfr. al. i) do art.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não declarou aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, o administrador da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afectadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. 7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE Os insolventes vieram requerer a exoneração do passivo restante, nos termos do disposto no art.º 235. ess do CIRE. Deve, nos termos do n.º 4 do art.º236.º do CIRE, o administrador da insolvência pronunciar-se sobre o requerimento. 13

É possível delinear a seguinte factualidade com interesse para a emissão do presente parecer, face aos elementos documentais constantes do processo (petição inicial e informaç ões prestadas pelo Requerente, sentença que decretou a insolvência bem como a relação provisória de credores apresentada nos termos dos artºs 154.º e 155º CIRE): 1. Os insolventes são casados em comum e têm três filhos, sendo que dois deles são ainda menores; 2. O insolvente marido encontra-se desempregado e aufere 530,25 como Rendimento Social de Inserção e a insolvent e mulher é doméstica e não aufere qualquer tipo de rendimento ou prestação social; 3. Residem com os seus filhos, um genro e um neto numa habitação pertencente à Câmara Municipal de Ribeira Grande, despendendo o montante de 17,00 a título de renda; 4. Os insolventes não possuem quaisquer bens móveis ou imóveis. 5. Os seus credores e respectivos créditos são os seguintes: Credores Fundamento Montante Data de Constituição Data de Vencimento Autoridade Tributária e Aduaneira IUC vencido nos anos de 2013 e 2014 e coimas e outros encargos administrativos e custas 1.153,89 01-01-2009 16-10-2013 Instituto da Segurança Social dos Açores, IPRA NIPC 510 928 897 Contribuições referentes aos meses de Setembro de 2006 a Outubro de 2007 1.301,52 01-09-2006 01-09-2006 14

Oitante, S.A. NIPC 513 807 640 Livrança n.º 508225140120291428 subscrita pelos insolventes 10.133,26 07-01-2013 01-04-2015 NOS Açores Comunicações, S.A. NIPC 512 033 498 Crédito relacionado pelos insolventes 440,66 ND 12-11-2015 6. Os requerentes, de acordo com as informações constantes da certidão de registo criminal, não foram condenados por sentença transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data. 7. Os requerentes, de acordo com a informação constante das certidões do registo de nascimento, nunca foram declarados insolventes nem nunca beneficiaram anteriormente de exoneração do passivo restante. 8. Apresentou-se à insolvência em 1 de abril de 2016, a qual foi decretada por sentença proferida no dia 4 do mesmo mês. *-* Isto dito: Dispõe o disposto no art.º 235 do CIRE, que se o devedor for uma pessoa singular, pode ser-lhe concedida a exoneração dos créditos sobre a insolvência que não forem integralmente pagos no processo de insolvência ou nos cinco anos posteriores no encerramento deste. Os critérios de aplicação deste instituto estão previstos nos art.ºs 237.º segs. do CIRE. Não sendo aprovado e homologado na 15

assembleia de apreciação do relatório qualquer plano de insolvência, cumprir-se-á dessa forma o requisito da alínea c) do art.º 237.º. Quanto aos requisitos estabelecidos no art.º 238º (aplicáveis por força do art.º 237º., alínea a) do CIRE), o pedido foi deduzido conjuntamente com a apresentação à insolvência, pelo que nos termos do art.º 236, n.º 1, ele mostra-se tempestivo. Nada consta nos autos ou foi apurado pela administradora de insolvência quanto a ter a devedora fornecido informações falsas a que se refere a alínea b) ou ter beneficiado anteriormente desta exoneração do passivo restante (alínea c)). A aplicação do disposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238.º do CIRE pressupõe a verificação de uma das seguintes situações: o devedor não cumprir o dever de apresentação à insolvência, com prejuízo para os credores, ou se não existir esse dever, se se tiver abstido dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência, com prejuízo para os credo res e sabendo, ou não podendo ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Estando em apreciação um pedido que foi formulado por pessoa s singulares, não estão os insolventes obrigados a apresentar-se à insolvência no prazo estabelecido no art. 18, nº 1 do CIRE, tal como flui do nº 2 deste mesmo preceito, pelo que não se cuida de verificar a verificação em concreto da parte inicial da alínea d). 16

No que se reporta aos demais requisitos desta alínea d), de preenchimento cumulativo, são os seguintes: que o devedor/requerente não se apresente à insolvência nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência; que desse atraso resulte um prejuízo para os credores; que o devedor soubesse, ou pel o menos não pudesse ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Carvalho Fernandes e João Labareda sobre esta matéria escrevem que para além da não apresentação à insolvência, a relevância deste comportamento do devedor, para efeito de indeferimento liminar, depende ainda, em qualquer destas hipóteses, de haver prejuízo para os credores e de o devedor saber ou não poder ignorar, sem culpa grave, que não existe «qualquer perspectiva séria da melhoria da sua situação económica». Está aqui em causa apurar se a não apresentação do devedor à insolvência se pode justificar por eles estarem razoavelmente convictos de a sua situação económica poder melhorar em termos de não se tornar necessária a declaraçã o de insolvência [ ] Importa, pois, verificar se a apresentação do requerente à insolvência se verificou nos seis meses seguintes à verificação desta situação e, em caso negativo, se desse facto advieram prejuízos para os credores. 17

Ora, o conceito de prejuízo pressuposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238 do CIRE consiste num prejuízo diverso do simples vencimento dos juros, que são consequência normal do incumprimento gerador da insolvência, tratando -se assim dum prejuízo de outra ordem, projectado na esfe ra jurídica do credor em consequência da inércia dos insolventes (consistindo, por exemplo, no abandono, degradação ou dissipação de bens no período que dispunha para se apresentar à insolvência). Entende-se que o simples acumular do montante de juros não integra o conceito de prejuízo a que se refere o art. 238, nº 1, al. d) do CIRE. [ ]. Com efeito, a mora resultante do atraso no pagamento, em abstracto, contribui sempre para o avolumar da dívida, designadamente em virtude dos juros que lhe estão assoc iados, em especial quando estamos perante dívidas a instituições financeiras. Ora, sendo a insolvência uma situação de impossibilidade de cumprimento de obrigações vencidas (cfr. art. 3, nº 1 do CIRE), lógica é a constatação de que estas vencem juros (cfr. arts. 804 e segs. do Cód. Civil), o que se traduz no au mento quantitativo do passivo do devedor. Não pode, pois, considerar-se que o conceito normativo de prejuízo previsto na alínea d) do nº 1 do art. 238 do CIRE inclua no seu âmbito o típico, normal e necessário aumento do passivo em decorrência do vencimento dos juros incidentes sobre o crédito de capital, sob pena de se estar a esvaziar de sentido útil a referência legal a tal requisito (prejuízo de credores). 18

É que se tivesse sido essa a finalidade d a lei, bastaria ter estabelecido o indeferimento liminar do pedido de exoneração do passivo restante quando o devedor se abstivesse de se apresentar à insolvência no período de seis meses posterior à verificação dessa situação. Terá, assim, que se entender que o simples decurso do tempo (seis meses após a verificação da situação de insolvência) não é suficiente para se poder considerar preenchido o requisito aqui em análise, uma vez que tal representaria, estar a valorizar -se um prejuízo que sempre estaria ínsito nesse decurso e que seria comum a todas as situações de insolvência, o que não se mostra compatível com o estabelecimento do prejuízo dos credores como requisito autónomo do indeferimento liminar do incidente. Tratando-se o prejuízo dos credores de um requisito autónomo deste indeferimento liminar, acrescerá o mesmo aos demais requisitos, surgindo, por isso, como um pressuposto adicional, que traz exigências distintas das pressupostas pelos outros, não podendo considerar-se preenchido por circunstâncias que já estão contidas num desses outros requisitos. Neste contexto, terá que se dar ênfase particular à conduta do devedor, devendo apurar-se se este se pautou pela licitude, honestidade, transparência e boa-fé, no que respeita à sua situação económica, só se justificando o indeferimento liminar caso se conclua pela negativa. Ao estabelecer, como pressuposto do indeferimento liminar do pedido de exoneração, que a apresentação extemporânea do devedor à insolvência haja causado prejuízo aos credores, a le i visa os comportamentos que façam diminuir o acervo patrimonial 19

do devedor, que onerem o seu património ou mesmo aqueles que originem novos débitos, a acrescer aos que integravam o passivo que estava já impossibilitado de satisfazer. São estes comportamentos desconformes ao proceder honesto, lícito, transparente e de boa-fé, os quais, a verificarem-se na conduta do devedor, impedem que a este seja reconhecida a possibilidade, preenchidos os demais requisitos do preceito, de se libertar de algumas das suas dívidas, para dessa forma lograr a sua reabilitação económica. Como tal, o que se sanciona são os comportamentos que impossibilitem, dificultem ou diminuam a possibilidade de os credores obterem a satisfação dos seus créditos, nos termos em que essa satisf ação seria conseguida caso tais comportamentos não ocorressem. Face à matéria fáctica que atrás se considerou relevante, nada foi apurado no sentido que aponte para que os insolventes não tenham adotado uma atitude de licitude, honestidade, transparência e boa-fé no que respeita à sua situação económica. Por outro lado, igualmente não foi trazido aos autos qualquer elemento que aponte no sentido da culpa d o devedor na criação ou agravamento da situação de insolvência está também preenchida a alínea e) do art.º 238.º. Não consta, ainda, que os devedores tivessem sido condenados por sentença transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data alínea f) do n.º 1 do artº 238.º do CIRE. 20

Capítulo: INVENTÁRIO (Art.s 153.º e 155º CIRE) Por último, não resulta que os devedores tenham violado qualquer dos deveres de informação, apresentação ou colaboração previstos no CIRE alíneas i) e g) do artº 238.º Os pressupostos formais previstos no CIRE estão preenchido s e não há elementos que levem a signatária a emitir parecer que pudesse concluir pelo indeferimento do pedido. Assim, sendo tendo em conta que nada há que aponte no sentido de terem mantido uma conduta contrária ao Direito, emite -se parecer no sentido que deve ser concedido aos insolventes a possibilidade de após o período de cinco anos previsto no artº. 239, n.º 2 do CIRE, se exonere dos compromissos que até então não lhe seja possível saldar. 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE) Não foram localizados quaisquer bens na esf era patrimonial dos insolventes passíveis de serem apreendidos. 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE) Em anexo. 21