6 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros



Documentos relacionados
6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL

Laboratórios de CONTROLO (LEE) 2 o Trabalho Motor DC Controlo de Velocidade

Sistemas de Controle (CON) Ações Básicas de Controle e Controle Proporcional

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Sensores e Atuadores (2)

Medição tridimensional

FORMULÁRIOS DR PARANÁ ELABORAÇÃO DE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

Tipos de malha de Controle

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006. Controlo de velocidade de um motor D.C.

SISTEMA DE APONTAMENTO

Desenvolvimento de Veículos Autônomos em Escala, Sistemas de Comando, Visualização do Movimento e Aquisição de Dados.

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão

4 Avaliação Experimental

Avaliação Prática II Seleção Final 2015 Olimpíadas Internacionais de Física 15 de Abril 2015

Universidade de São Paulo. Escola Politécnica

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

TECONOLOGIAS EMPREGADAS NO ACIONAMENTO DE ROBÔS MANIPULADORES

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Evocar os conceitos do MRUV (movimento retilíneo uniformemente variado), do MRU (movimento retilíneo uniforme) e a decomposição de forças.

Um especialista em manutenção preditiva

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

ESCOLA NAVAL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

Acionamento de Motores CA

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

CONTROLO DE SISTEMAS

Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem

Sistemas Embarcados. Controladores PI, PD e PID

Me todos de Ajuste de Controladores

Selecione o tipo de rolamento e configuração. Limitações dimensionais

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um

Sensores - Encoder. Encoder linear Mesmo princípio de funcionamento dos encoders rotativos; Podem ser incremental ou absoluto.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

TRABALHO: CONTROLE DE UM SISTEMA PÊNDULO-CARRO

Correntes. Os problemas de uma empresa da área de. Conceito

Manual de Instalação do Encoder

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

LABORATÓRIO DE CONTROLE I APLICAÇÃO DE COMPENSADORES DE FASE DE 1ª ORDEM E DE 2ª ORDEM

UNICAMP Faculdade de Engenharia Elétrica

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

S O IC N Â C E etro) M O TR C (taquím LE E S étrico TO N E M A o taquim C C V o Transdutores Transdutores de velocidade: dínam E E T D IP

Robótica Industrial. Projeto de Manipuladores

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Modelo Matemático e Controle de um Robô Móvel Modelo do motor que aciona cada roda do robô

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS. Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho

Aula 19. Conversão AD e DA Técnicas

EQE-594 Controle e Instrumentação de Processos Profa. Ofélia de Q.F. Araújo EQ/UFRJ CONTROLE SELETIVO e OVERRIDE

Espaço de Trabalho. θ 2

PRECAUÇÕES PARA MINIMIZAR O RUÍDO DO TRANSFORMADOR A SECO

TTT VI Conferência Brasileira sobre Temas de Tratamento Térmico 17 a 20 de Junho de 2012, Atibaia, SP, Brasil

TC 2 UECE 2012 FASE 1 PROF. : Célio Normando

Manual de Usuário. (Y-200, Y-300, Y-400, Y-500, Y-550, Y- 600, Y-700, Y-850, Y-1200, Y-1500 e Y- 2000)


Instruções complementares. Centragem. para VEGAFLEX Série 80. Document ID: 44967

RELATÓRIO FINAL PROJETO DESAFIO CONTROLE DE POSIÇÃO ATRAVÉS DE MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

1 ATUADORES HIDRÁULICOS

Válvulas controladoras de vazão

Objetivo Geral: - Conhecer as semelhanças e diferenças entre máquinas de corrente contínua e máquinas síncronas.

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Com a introdução da automatização, os calibradores no entanto, vão perdendo a sua importância dentro do processo de fabricação.

1 Introdução. 2 Material

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

Kit de Máquinas Elétricas Rotativas - XE801 -

Lubrificação IV. Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança. Sistema selado

Desenvolvimento de Amperímetro Alicate Baseado em Magnetômetros GMR para Medição de Correntes Elétricas Contínuas

Quadro 1: Classificação do fluxo aéreo segundo o atraso médio das aeronaves

1 Esfera de aço 1 Transitor BC547

Adaptação de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 13/01/2006 Última versão: 18/12/2006

PID control. (proportional, integral, derivative)

Aula 17 Projetos de Melhorias

Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva

ENGRENAGENS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

CRONÔMETRO MICROPROCESSADO

Pedro Rocha

Sistemas supervisórios

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes

REDES DE COMPUTADORES HISTÓRICO E CONCEITOS

Manual de Laboratório Física Experimental I- Hatsumi Mukai e Paulo R.G. Fernandes

Processos em Engenharia: Introdução a Servomecanismos

MICROMASTER MM4. Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Edição IND 1 Drives technology Suporte Técnico Drives Hotline

Tipos de controladores e funcionamento

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares

SK, SÉRGIO KIMURA. ELEKTRO Eletricidade e Serviços SA BRASIL RESUMO

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Guia Rápido O que há de novo no SIG?

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares

1 Introdução. 2 Características técnicas. 3 Instalação

Avaliação de Desempenho de Sistemas

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005

KPF08 e KPF-12. Controladores de Fator de Potência. [1] Introdução. [4] Grandezas medidas. [2] Princípio de funcionamento.

Transcrição:

6 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se um sistema de acompanhamento de alvos do tipo pan-tilt atuado por motores de corrente contínua e fixo em um corpo em movimento. Para tal montou-se uma bancada de testes no Laboratório de Dinâmica e Vibrações da PUC, descrita no Capítulo 5, e, paralelamente, implementou-se um programa de simulação em Matlab, descrito nos capítulos 2 e 3. O programa teve por finalidade permitir a análise de situações de difícil reprodução em um ambiente de laboratório e a simulação de sistemas que fazem uso de sensores de alto custo, não disponíveis para a bancada de testes. A modelagem foi feita no domínio do tempo, permitindo a utilização de equações bastante complexas para representar o sistema, o que não é possível quando se faz uma modelagem no domínio da freqüência. No modelo apresentado, as equações de movimento foram mantidas na sua forma não-linear. Apesar de se assumir a hipótese de que o sistema é composto por corpos rígidos, flexibilidades e amortecimentos estruturais devido aos redutores de velocidades foram incluídos no modelo. Além disso, considerou-se também folgas nos redutores, atritos seco e viscoso, limites de saturação para as correntes e tensões nas armaduras dos motores. Um método para a inclusão dos atrasos de tempo para atualização dos sinais de controle e dados obtidos pelos sensores (principalmente o sensor de visão) durante a integração numérica das equações de movimento foi apresentado. Erros aleatórios nos sensores também foram incluídos no programa de simulação. No caso dos sensores de posição angular o programa permite escolher entre sensores que possuem erros aleatórios, como potenciômetros, ou erros determinísticos, como encoders óticos. Foi apresentado um método para a modelagem dos erros determinísticos dos encoders óticos.

160 Os movimentos do alvo e do corpo no qual o sistema de acompanhamento de alvos é montado, chamado de corpo 0, foram considerados prescritos, devendo ser definidos pelo usuário do programa antes do início da simulação. Nas simulações apresentadas neste trabalho foram escolhidas quatro situações diferentes de movimento para o alvo e o corpo 0. Na primeira considerou-se o corpo 0 e o alvo fixo. Na segunda o corpo 0 fixo e o alvo movendo-se à sua frente com movimentos circulares. Na terceira considerou-se o alvo fixo e o corpo 0 movendo-se como se fosse um veículo trafegando numa pista com ondulações. Na quarta considerou-se o alvo e o corpo 0 movendo-se, como se fossem um míssil (corpo 0) perseguindo um avião em manobra circular (alvo). No Capítulo 3 foram descritos os controladores utilizados. Optou-se por controles que independem do modelo matemático do sistema, evitando, assim, uma reprogramação do algoritmo de controle contido no programa toda vez que um sistema diferente é simulado. Além disso, utilizou-se um controlador para cada atuador. Três tipos diferentes de arquitetura de controle foram propostas. A complexidade delas aumenta a medida que mais sensores estão disponíveis no sistema. O tipo mais simples, chamada de arquitetura de controle do tipo 1, é utilizada quando se possui apenas o sensor de visão. Neste caso, a realimentação para as malhas de controle é feita apenas pelo sensor de visão e as variáveis de realimentação são os erros angulares de azimute e elevação. Também conhecido como controle servo-visual direto, esta é a configuração mais simples para o sistema. Sua maior desvantagem é que as tensões de controle são atualizadas somente após a obtenção dos referidos erros angulares, um processo realizado em freqüências relativamente baixas, devido ao processamento de imagem requerido. O maior tempo para a atualização dos sinais de controle torna o controlador menos eficiente. Estes sinais são obtidos por meio de controladores PID (proporcional-integral-derivativo), PI (proporcional-integral) ou P (proporcional). Como não se utiliza o modelo do sistema nos controladores, os ganhos foram obtidos pelo método experimental da resposta em freqüência desenvolvido por Ziegler-Nichols. Quando o sistema também possui sensores para medir os ângulos relativos de rotação do corpo 1 e do corpo 2, é possível utilizar uma arquitetura de controle mais eficiente, uma vez que estes sensores conseguem realizar as medições com

161 freqüências mais altas do que o sensor de visão. Esta arquitetura, chamada de tipo 2, permite a atualização das tensões de controle mais rapidamente do que o tempo de atualização dos dados fornecidos pelo sensor de visão. Para isso fez-se uso de duas malhas de controle, uma externa e outra interna. Na malha externa, com os erros angulares de azimute e elevação, obtidos pelo sensor de visão e com os valores dos ângulos relativos dos corpos obtidos pelos sensores, calculam-se os valores que os ângulos devem ter para que o eixo central aponte para o alvo (ângulos desejados). As malhas internas, bem mais velozes do que a externa, utilizam controladores PID, PI ou P. Tais controladores, alimentados pelos erros obtidos a partir da diferença entre os valores dos ângulos desejados e os medidos pelos sensores, fornecem tensões de controle para os motores elétricos. Os ganhos dos controladores foram ajustados pelo método de Ziegler-Nichols. Quando o sistema possui girômetros para medir as componentes da velocidade angular inercial do corpo 2 uma outra arquitetura de controle, chamada de tipo 3, pode ser empregada. Nela utilizam-se duas malhas em cada controlador, com os girômetros nas malhas internas e o sensor de visão nas externas. Nas malhas externas, com os erros angulares fornecidos pelo sensor de visão, obtêm-se as componentes desejadas da velocidade angular inercial do corpo 2 de modo que o eixo central mantenha-se perseguindo o alvo eficazmente. As referidas componentes são obtidas por meio de controladores de lógica fuzzy do tipo Mamdani desenvolvidos neste trabalho. As entradas para cada controlador são: o erro angular obtido pelo sensor de visão, a derivada deste erro e o nível de saturação da tensão do motor. A saída é um incremento para o valor da componente desejada da velocidade angular inercial. Nas malhas internas, que são mais velozes que as externas, busca-se manter as componentes da velocidade angular inercial do corpo 2 nos valores desejados. Para isso sinais de erros, compostos pelas diferenças entre os valores desejados e os valores obtidos pelos girômetros, são enviados para controladores PID, ou PI ou P, cujas saídas são as tensões de controle. Os ganhos destes controladores são obtidos pelo método de Ziegler-Nichols. Nas simulações apresentadas no Capítulo 4 constatou-se que o aumento nos erros dos sensores e, principalmente, o aumento das folgas nos redutores e dos atrasos de tempo para atualização das tensões de controle prejudicam o desempenho do sistema.

162 Nas simulações apresentadas no Capítulo 4 e nos testes feitos com a bancada experimental, no Capítulo 5, ficou evidente a superioridade da arquitetura de controle do tipo 2 em relação ao tipo 1. Em sistemas onde as folgas nos redutores são bem pequenas a arquitetura de controle do tipo 3 é bem mais eficiente do que as demais, conforme se pôde constatar nas simulações apresentadas no Capítulo 4. Esta arquitetura de controle não foi implementada na bancada experimental, pois não havia a disponibilidade de girômetros adequados no laboratório. Nas comparações entre simulações e testes realizados com a bancada experimental, apresentadas no Capítulo 5, constatou-se que os resultados numéricos ficaram coerentes com os experimentais, evidenciando a adequabilidade do modelo numérico. Ocorreram pequenas diferenças entre os resultados numéricos e os experimentais, no entanto, há de se ressaltar que no modelo numérico: i) não se considerou os parafusos e porcas no cálculo das massas e inércias dos corpos; ii) considerou-se o motor 2 como um ponto de massa concentrada (no seu centro de massa) no cálculo do tensor de inércia do corpo 1; iii) não se considerou os cabos (que são elementos flexíveis) no cálculo das massas e inércias dos corpos, iv) não se considerou os torques de atrito que podem aparecer quando os cabos deslizam sob alguma superfície; v) não se consideraram eventuais não-linearidades que podem ocorrer nos circuitos amplificadores de potência; vi) foram utilizados modelos simplificados de atrito e não se levou em conta a possibilidade de haver alterações nos parâmetros destes modelos com a variação da temperatura e posição angular dos rotores; vii) não se levou em conta a possibilidade da alteração dos parâmetros dos motores com a temperatura; viii) não se considerou as inércias das engrenagens dos redutores; ix) utilizaram-se valores de flexibilidade e amortecimento estrutural dos redutores disponíveis na literatura, não tendo sido feitos experimentos para obtêlos; e

163 x) considerou-se que o sensor de visão é perfeitamente calibrado, não havendo, portanto, erros devidos à distorção ótica causada pela lente. O programa implementado em Labview permite ajustar o número de pixels por radiano em função da localização do alvo na imagem capturada. Porém, este ajuste não elimina completamente os erros devido à distorção ótica. 6.2. Sugestões para trabalhos futuros Para trabalhos futuros sugere-se aprimoramentos tanto no modelo numérico como na bancada experimental. Para a bancada sugere-se implementar a arquitetura de controle do tipo 3. A utilização de outros tipos de atuadores, como motores piezoelétricos, motores C.C. do tipo brushless ou motores de passo, também possui um papel importante, pois vai permitir verificar a variação do desempenho do sistema quando diferentes tipos de atuadores são utilizados. Poder-se-ia tentar, ainda, utilizar atuadores mais potentes que dispensassem o uso de redutores de velocidade, com isso as folgas entre os rotores e os corpos seriam eliminadas. Em relação ao programa de simulação poder-se-ia aumentar a sofisticação do modelo como, por exemplo, considerar flexibilidade nos corpos 1 e 2 e erros de alinhamento na montagem dos corpos. Com os erros de alinhamento, os eixos de rotação, elevação e central não se interceptariam obrigatoriamente num ponto. Os eixos de rotação e elevação não permaneceriam obrigatoriamente perpendiculares entre si e o eixo central não permaneceria obrigatoriamente num plano perpendicular ao eixo de elevação. Variações dos parâmetros utilizados nos modelos dos motores e dos torques de atrito com a temperatura também deveriam ser implementados. Prevendo a utilização de outros tipos de atuadores na bancada experimental, seria recomendável incluir os seus respectivos modelos no programa de simulação. Outros métodos experimentais, além do método de Ziegler-Nichols, poderiam ser utilizados para se ajustar os ganhos dos controladores PID presentes, por sua vez, em todas as arquiteturas de controle descritas neste trabalho.