ÍNDICE - Jornal de Brasília...2 Saúde...2 Roche vai cadastrar quem tomou remédio...2 Jornal de Brasília...3 Saúde...3 Chega ao Brasil 1º lote de Efavirenz genérico...3 Revista Veja...4 Geral...4 Cacau maravilha...4 O Dia (RJ)...4 Ciência...4 Tailândia quer anti-aids mais barato que o Brasil...4 O Dia (RJ)...6 Ciência...6 Convenção define significado de "proibido fumar"...6 Folha de Londrina (PR)...7 Política...7 Manifestação distribui bolo para população...7 Diário de Pernambuco (PE)...8 Economia...8 Um pequeno perfil das agências reguladoras...8
Jornal de Brasília Saúde Roche vai cadastrar quem tomou remédio A Roche anunciou que vai realizar um registro dos pacientes que usaram o medicamento Viracept (mesilato de nelfinavir). Trata-se de um anti-retroviral, que era parte do coquetel fornecido pelo Ministério da Saúde a pacientes com o vírus HIV. No dia 7 de junho, a empresa anunciou que estava recolhendo todos os lotes do medicamento, em pó e em comprimido. No dia anterior, a companhia iniciou um recall na Europa e em outras regiões do mundo. A medida não afetou os mercados em que a produção é de responsabilidade de outra empresa farmacêutica, como ocorre com Estados Unidos, Canadá e Japão. Em lotes do Viracept foram encontrados uma impureza química conhecida como ácido etil éster metanossulfônico. A licença de comercialização do medicamento foi suspensa na Europa. No Brasil, a produção está suspensa. A Roche está conduzindo diversos estudos para avaliar os possíveis efeitos colaterais da impureza química encontrada no medicamento. A empresa pede para os pacientes que procurem o serviço de saúde no qual é feito o acompanhamento, para que o Viracept seja substituído por outro medicamento anti-retroviral. A farmacêutica disponibiliza o telefone 0800 7733-310 e site www.roche.com.br para mais esclarecimentos.
Jornal de Brasília Saúde Chega ao Brasil 1º lote de Efavirenz genérico A diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, e a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Marie- Pierre Poirier, receberam o primeiro lote da versão genérica do anti-retroviral Efavirenz. A compra foi possível porque, em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou o licenciamento compulsório da droga, do laboratório Merck.
Revista Veja Geral Cacau maravilha Chocolates superamargos são um refresco para o coração Anna Paula Buchalla No fim dos anos 90, descobriu-se que o chocolate amargo ajudava a proteger a saúde cardiovascular. Essa qualidade foi reforçada na semana passada, com a publicação de um estudo na revista da Associação Médica Americana. De acordo com pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, 6 gramas diários de chocolate amargo são suficientes para reduzir a pressão arterial. Seis gramas equivalem a um quinto de uma barra pequena e têm apenas 30 calorias. Ou seja, não é preciso entupir-se da guloseima para ter benefícios. Ao longo de dezoito semanas, foram avaliados os efeitos desse tipo de chocolate em 44 homens e mulheres com hipertensão leve. Os participantes registraram, ao término do trabalho, uma queda média de 2,9 pontos na pressão máxima (sistólica) e de quase 2 pontos na mínima (diastólica). Aparentemente modesta, essa redução teve repercussões clínicas importantes. A prevalência de hipertensão baixou de 86% para 68%. Atribuir propriedades medicinais ao chocolate é algo que se busca desde que o seu consumo se disseminou na Europa. Quando foi produzida a primeira barra de chocolate, em 1847, pela fábrica inglesa Fry&Sons, a guloseima era freqüentemente receitada para tratar os mais diversos males - de pulmões fracos a escorbuto. Na segunda metade do século XX, por causa das altas taxas de açúcar e de gordura saturada, o chocolate transformou-se em vilão da boa saúde. Há menos de dez anos, o chocolate foi reabilitado - em sua forma amarga. Rico em antioxidantes, sobretudo polifenóis e flavonóides, ele auxilia no combate aos radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo, danificam o músculo cardíaco e causam o envelhecimento das células. Se consumido com moderação, até a sua gordura saturada pode ser boa. Os últimos estudos concluíram que, uma vez ingerida, ela se converte em ácido oléico no fígado. Encontrado também no azeite de oliva, o ácido oléico funciona como uma vassoura nas artérias, limpando-as do acúmulo de colesterol. Quanto maior a concentração de cacau, maior é a quantidade de compostos antioxidantes presente no chocolate - e, conseqüentemente, mais saudável ele é (veja a tabela). Diante da comprovação de tantos benefícios, a indústria passou a investir pesado no segmento dos amargos. Foram colocados no mercado chocolates com altíssimo teor de cacau - os superamargos. Neles, a concentração de cacau varia entre 56% e 99%. "É um produto que agrada tanto àquela parcela da população preocupada com a saúde quanto a outra, mais específica, composta de apreciadores de chocolate fino e puro", diz a pesquisadora Priscilla Efraim, do Instituto de Tecnologia de Alimentos. O Dia (RJ) Ciência Tailândia quer anti-aids mais barato que o Brasil
Tailândia - A Tailândia quer cortes de preços ainda maiores do que o obtido nesta semana pelo Brasil em acordo com o laboratório Abbott para evitar a quebra da patente do medicamento anti-aids Kaletra, disse nesta sexta-feira uma autoridade sanitária do país. Vichai Chokevivat, mentor da polêmica iniciativa de quebrar as patentes do Kaletra e de duas outras drogas, disse que a oferta da Abbott ao Brasil - US$ 1.000 por paciente/ano - ainda é muito cara em comparação com as versões genéricas, que saem a US$ 695 por ano. A Tailândia diz ser legal o licenciamento compulsório que anunciou recentemente para dois medicamentos anti-aids e para um remédio para o coração. O país alega que a decisão respeita as regras da Organização Mundial do Comércio. Ativistas aplaudiram a iniciativa, enquanto os laboratórios protestaram. A Tailândia é elogiada por ter conseguido reduzir o ritmo da epidemia de aids e de oferecer tratamento a mais de 100 mil dos seus 580 mil portadores do vírus HIV. Mas o governo diz sofrer pressões orçamentárias, já que está aumentando a procura pelo tratamento na rede de saúde pública, que atende a mais de 80 por cento dos 63 milhões de tailandeses. Do Terra, com agências
O Dia (RJ) Ciência Convenção define significado de "proibido fumar" Em 146 países do mundo, o aviso de "é proibido fumar" passará a significar exatamente isso: "é proibido fumar". Parece óbvio. Mas além de elaborar leis internacionais para combater o tráfico de cigarros, autoridades que participam de um importante encontro antitabagista da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotaram definições rigorosas sobre o significado de ser proibido fumar em bares e escritórios. As diretrizes, que não possuem força de lei, estipulam que "não há nível seguro de exposição à fumaça dos cigarros", acrescentando explicitamente que medidas paliativas como a criação de áreas para fumantes, a instalação de filtros de ar ou o uso de ventiladores não funcionam. As diretrizes não vigorarão nos EUA, na Rússia e na Indonésia, três países que não integram a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (FCTC), da OMS. Cerca de 1 bilhão de pessoas morrerão neste século devido a doenças relacionadas com o consumo de tabaco se os governos dos países ricos e pobres não se mobilizarem para combater esse hábito, afirmou Bettcher, no início da conferência.
Folha de Londrina (PR) Política Manifestação distribui bolo para população Servidores estaduais da Saúde protestaram contra a falta de medicamentos excepcionais e ampliação da carga de trabalho para 40 horas Curitiba - Mais de 60 servidores da Secretaria de Estado da Saúde fizeram ontem uma manifestação em frente ao Centro Regional de Especialidades, no anel central de Curitiba, para mostrar o suposto descaso das autoridades paranaenses com a população. Foram distribuídos pedaços de bolo de chocolate simbolizando que o governo estaria ''dando um bolo'' na população ao não entregar medicamentos excepcionais para pacientes crônicos. Uma menina de um ano e sete meses foi apresentada como uma das vítimas do descaso do Estado. A garota, cujo nome não foi divulgado para preservar a família, precisa desde o final do ano passado de uma vacina para aumentar sua imunidade. Mas a vacina está em falta. ''É uma responsabilidade do governo do Paraná, que não tem competência para gerenciar os recursos e tem tirado do povo o direito de medicamentos excepcionais que são constitucionalmente responsabilidade dele'', disse Gabriela Sternhein, diretora do Sindicato dos Profissionais em Saúde do Estado do Paraná (SindSaúde). Os médicos teriam solicitado ajuda do Conselho Tutelar para forçar o Estado a fornecer a vacina para a menina - que tem que ficar internada constantemente pela baixa imunidade. Os servidores também protestaram contra o desconto das horas não trabalhadas dos funcionários. Alguns teriam recebido pouco mais de R$ 1 no mês passado. Os servidores teriam se recusado a trabalhar 40 horas semanais, já que a jornada de trabalho era de 30 horas semanais. ''Funcionários e população são tratados com a mesma medida, com descaso. Por incompetência da Secretaria de Saúde'', avaliou. Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Saúde reiterou que os servidores terão que cumprir a jornada de 40 horas semanais estabelecida pela Lei Estadual 13.666 de 2002 e pelo Decreto Estadual 4.345 de 2005. Foi reafirmado também que aqueles que não cumprirem a jornada terão as horas não trabalhadas descontadas do salário, conforme circular da Secretaria da Saúde em vigor desde 29 de março. Anteontem, o próprio governador Roberto Requião (PMDB) disse à FOLHA que os medicamentos estão sendo comprados regularmente. Apenas estariam suspensos os medicamentos sem protocolo - aqueles que não fazem parte dos excepcionais cadastrados junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Luciana Pombo Equipe da Folha
Diário de Pernambuco (PE) Economia Um pequeno perfil das agências reguladoras Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Criação: Lei nº 9.427/1996 Vinculação: Ministério de Minas e Energia Missão: proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade Site: www.aneel.gov.br - Telefone: 144 Agência Nacional do Petróleo (ANP) Criação: Lei nº 9.478/1997 Vinculação: Ministério de Minas e Energia Missão: promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, em conformidade com os interesses do país Site: www.anp.gov.br - Telefone: 0800.970.0267 Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Criação: Lei nº 9.472/1997 Vinculação: Ministério das Comunicações Missão: regular, fiscalizar e outorgar, de modo a promover o desenvolvimento das telecomunicações do país de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infraestrutura capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos Site: www.anatel.gov.br - Telefone: 0800.33.2001 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Criação: Lei nº 9.782/1999 Vinculação: Ministério da Saúde Missão: proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso Site: www.anvisa.gov.br - Telefone: 0800.61.1997 Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Criação: Lei nº 9.961/2000 Vinculação: Ministério da Saúde Missão: promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde Site: www.ans.gov.br - Fone: 0800.701.9656 Agência Nacional de Águas (ANA) Criação: Lei nº 9.984/2000 Vinculação: Ministério do Meio Ambiente Missão: implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, instrumento legal inspirado no modelo francês que permite a gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos Site: www.ana.gov.br - Telefone:(61) 2109.5400 Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) Criação: Lei nº 10.233/2001 Vinculação: Ministério dos Transportes
Missão: implementar as políticas; regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária Site: www.antaq.gov.br - Telefone: (61) 3447.1035 Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Criação: Lei nº 10.233/2001 Vinculação: Ministério dos Transportes Missão: concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário; permissão para transporte coletivo regular de passageiros; autorização para transporte de passageiros por empresa de turismo e sob regime de fretamento, transporte internacional de cargas, transporte multimodal e terminais Site: www.antt.gov.br - Telefone: 0800.61.0300 Agência Nacional do Cinema (Ancine) Criação: Medida Provisória 2.228/2001 Vinculação: Ministério da Cultura Missão: fomento, regulação e fiscalização das indústrias cinematográficas e videofonográfica Site: www.ancine.gov.br - Telefone: (21) 2292.8955