Relatório: síntese das discussões acerca da Avaliação da Aprendizagem no IFPR/Campus Campo Largo

Documentos relacionados
Análise da Minuta da Resolução Diretoria de Ensino GT de Avaliação

Questão 1 Como tem sido a prática de avaliação desenvolvida em nosso campus?

Art. 1º Esta resolução dispõe sobre a sistemática de avaliação do processo ensino aprendizagem no âmbito do Instituto Federal do Paraná.

RESOLUÇÃO Nº 50 DE 14 DE JULHO DE 2017

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. ANO DA TURMA: 7º semestre EMENTA

PROPOSTA DE DIRETRIZES PARA A INTEGRAÇÃO CURRICULAR. ATUALIZAÇÃO DOS PPC s

METODOLOGIA REVISÃO PPC SERVIÇO SOCIAL - UFPR Setor Litoral

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

METODOLOGIA REVISÃO PPC SERVIÇO SOCIAL - UFPR Setor Litoral

ENEM: seleção e inclusão Como melhorar? Ariane Norma de Menezes Sá Coordenadora do COGRAD/ANDIFES

1º O caráter contínuo e cumulativo da avaliação implica a necessidade de diagnóstico e registro da aprendizagem, também contínuos.

IV Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP Relato de Experiência

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº XXX de XXX de Estabelece as normas de avaliação dos processos de ensino aprendizagem no âmbito do IFPR.

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Relatório Oficina Eixos Comuns

Eixo Organização de Tempo e Espaço

Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid.

PROJETO CRIAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO SOBRE AVALIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PROEN

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Avaliação Diretrizes da Avaliação Educacional

NORMATIVA COMPLEMENTAR DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO DO IFC CÂMPUS ARAQUARI CAPÍTULO I

Critérios de Avaliação. 1º Ciclo. Ano Letivo 2016/2017. A Presidente do Conselho Pedagógico Felicidade Alves

RESOLUÇÃO 41/ RIFB/IFB

Universidade Estadual Paulista

PORTARIA Nº 32, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2019.

TÍTULO I PROCEDIMENTOS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO CAPÍTULO I DO PROCESSO AVALIATIVO SEÇÃO I DO PLANO DE ENSINO

CURSO DE NIVELAMENTO DE MATEMÁTICA ELEMENTAR: UMA FORMA DE COMBATE À EVASÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ(UFPA).

PORTARIA NORMATIVA Nº 16, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Plano de Ensino Docente

Avaliação da Aprendizagem no IFPR Campus Colombo. Descrição da síntese das questões debatidas no campus:

I - Oferecer ensino em diferentes áreas do conhecimento, aprimorando a formação básica proporcionada pelo ensino médio;

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55)

Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Vitória publica:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2015/PROEN

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO - SEC COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE ITAMBÉ

PROFESSORES(AS) MEDIADORES(AS) PRESENCIAIS: O RESSIGNIFICAR DO PAPEL DOCENTE NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROGRAMA DE DISCIPLINA

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55)

NORMATIVA DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO DO IF CATARINENSE CÂMPUS ARAQUARI CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico

INSTRUÇÃO NORMATIVA/PROEN Nº 02, DE 26 DE ABRIL DE 2016

Plano de Ensino Docente

Regulamento da I CONFERÊNCIA DAS LICENCIATURAS biênio 2015/2016 CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA

Critérios de Avaliação. Departamento. 1º Ciclo. Ano Letivo 2015/2016. A Presidente do Conselho Pedagógico Felicidade Alves

Integralização de Carga Horária Regulamento Institucional Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte

PROJETO PARA O BIÊNIO (2010/2-2012)

SAIBA MAIS MUDANÇA DO SISTEMA DE MATRICULAS

Planejamento curricular Parte 1. Práticas Pedagógicas & Comunicação e Expressão Oral (SFI 5836) Profa. Nelma R. S. Bossolan 21/08/2014

PLANO DE ENSINO CARGA HORÀRIA 40

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS LICENCIATURA PLENA

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense Conselho Superior

PANORAMA DOS PROCESSOS AVALIATIVOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS

Plano de Ensino Docente

RELATÓRIO FINAL DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS PERÍODO LETIVO 2018

Ingrid Janaína dos Santos Ferreira 1 ; Paulo Cézar Pereira Ramos 2 ; Maria Aparecida dos Santos Ferreira 3 INTRODUÇÃO

Plano de Ensino Docente. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 2º semestre EMENTA

Formulário de Aprovação de Curso e Autorização da Oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Formação Continuada em Química Orgânica para o ENEM

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º semestre

Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico

Textos da aula passada

ENTRE ESCOLA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E SOCIEDADE, organizados na seguinte sequência: LIVRO 1 DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO NA RELAÇÃO COM A ESCOLA

REGULAMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS DE DOCENCIA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS OBRIGATÓRIOS DO SETOR DE EDUCAÇÃO CAPÍTULO I

Plano de Ensino Docente. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 1º

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 2º Quadrimestre de Caracterização da disciplina Práticas de Ensino de Biologia l NHT

Plano de Ensino Docente

CULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR

PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40

Relatório de Pesquisa Interna Avaliação docente

PORTARIA N 799 DE 26 DE MAIO DE 2011

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO DO IFRS CAMPUS ERECHIM

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal do Amapá Unidade de Auditoria Interna

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. TURMA: 3º semestre. Cleber Mateus Duarte Porciuncula EMENTA

Ações de Formação Continuada de Professores

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de ciências, Metodologias, Palestra educativa.

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE FORMAÇÃO DE TECNÓLOGOS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Ações decorrentes dos processos de auto avaliação e de avaliações externas Profa. Maria Helena Krüger

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO SEMESTRE DA TURMA: 1º ANO DA TURMA:2015

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: UMA PROBLEMATIZAÇÃO DE CONCEPÇÕES NATURALIZADAS

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PAE) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Palavras-chave: avaliação, ciclo de alfabetização, procedimentos avaliativos, registro.

EDITAL DE ABERTURA DE VAGAS PARA MONITORES N.º 001/2016

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ANO LETIVO

REGULAMENTO DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DA FACULDADE DE ANICUNS. TÍTULO I Dos Princípios Gerais

Programa de Aperfeiçoamento de Ensino PAE. Diretrizes para as Disciplinas da Etapa de Preparação Pedagógica

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO

Plano de Ensino Docente

CAPÍTULO I - Conceituação e Objetivos

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA

Transcrição:

Relatório: síntese das discussões acerca da Avaliação da Aprendizagem no IFPR/ 01. Metodologia empregada Em antedimento ao Memorando Eletrônico nº 207/2016, encaminhado pela PROENS em 22 de dezembro de 2016, aos Diretores Gerais, aos Diretores de Ensino, Pesquisa e Extensão e aos Chefes das Seções Pedagógicas, o Campus Campo Largo organizou sua Semana Pedagógica de modo a assegurar a retomada das discussões sobre a avaliação da aprendizagem no IFPR neste momento formativo. Com isso, no dia 02/02/2017 (das 14h às 18h) os docentes e técnicos em educação vinculados ao ensino, sob a coordenação da Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão, assistiram ao vídeo com considerações teórico-metodológicas sobre a avaliação, formulado pela Professora Drª Sandra Terezinha Urbanetz. Na sequência, todos os participantes realizaram a leitura do artigo Avaliação na Perspectiva Histórico-Crítica de autoria do educador João Luiz Gasparin. Finalizada essa atividade, os participantes, divididos, mediante sorteio, em seis grupos de trabalho, passaram a debater e enumerar considerações sobre duas questões propostas pela PROENS. Cada grupo de trabalho indicou um relator, o qual passou a integrar o GT local/campus Campo Largo, ficando este responsável pela sistematização dos resultados. Concluídas as discussões em grupos, todos os participantes se reuniram novamente e os relatores apresentaram as conclusões de cada grupo para o grande grupo, formando-se uma plenária de discussões. Já no dia 03/02/2017 (das 14h às 18h30min), os mesmos grupos se dedicaram à leitura crítico-analítica da Portaria nº 120/2009 e da minuta da Resolução proposta à PROENS em 2014 pela então Comissão de Avaliação da Aprendizagem. Logo após, os grupos se manifestaram acerca de outros três questionamentos, também propostos pela PROENS. Outra vez, encerradas as discussões nos grupos de trabalho, todos os participantes voltaram a se reunir e os relatores apresentaram as conclusões de cada grupo para o grande grupo. Dos debates e discussões dos grupos de trabalho, o GT/Local buscou sintetizar as discussões, questão a questão, conforme segue.

02. Das questões propostas pela PROENS: 2.1. Como tem sido a prática de avaliação desenvolvida em nosso campus? Ao passo que avançamos na inserção da avaliação por conceito, essa forma de expressar os resultados do processo ensino aprendizagem ainda é um desafio para os docentes, estudantes e comunidade escolar. Essa afirmação é perceptível quando nos deparamos, na maioria das vezes, com as seguintes situações a) no dia a dia da avaliação do ensino aprendizagem cada docente a realiza da sua maneira, de modo muito individualizado, influenciado pela trajetória acadêmica, por sua base epistemológica e pela peculiaridade de cada curso, turma e modalidade de oferta de curso (articulado na forma integrada ou subsequente); b) não há, de modo completo, a identificação dos conhecimentos prévios e do contexto dos estudantes; c) a ausência de interdisciplinariedade e de autoavaliação dos docentes; d) quando a avaliação escrita se sobrepõe a outras formas de avaliação; entre outros. De todo modo, mesmo diante dos ruídos e falta de apropriação da complexidade que envolve o sistema de avaliação expressos por conceitos, o grupo de docentes está aberto a novas proposições didático-pedagógicas, como a introdução de problematizações em sala de aula, bem como, a inserção no processo avaliativo de diversos meios e critérios para a operacionalização da avaliação. 2.2. As práticas de avaliação que desenvolvemos são coerentes com a educação profissional e tecnológica inclusiva, transformadora e de qualidade pretendida pelo IFPR? A normativa que rege o processo avaliativo no IFPR é coerente com a educação profissional e tecnológica inclusiva. Porém, na prática, o processo avaliativo, mesmo sendo por conceitos, apresenta características de exclusão, pelas seguintes pontuações: a) da falta de conhecimento da trajetória e contexto dos estudantes; b) da formação docente; c) do pouco envolvimento dos discentes nas ações de pesquisa e extensão; d) da ausência de conciliação entre aulas teóricas e práticas e, algumas vezes, a ausência de aulas práticas; e) das práticas avaliativas incoerentes com a função do Instituto Federal; entre outros.

O grupo entendeu que o debate acerca da função social dos Institutos Federais e da formação profissional pretendida merece ser ampliado para, na sequência, se ampliar as discussões acerca da alteração do instrumento legal de avaliação do processo ensino-aprendizagem. De todo modo, entre erros e acertos, o grupo assegurou que está fazendo o seu melhor e que procurará realizar, constantemente, a autoavaliação, com vistas à evolução e melhoria da inserção das práticas avaliativas. 2.3. Quais temas, princípios ou procedimentos, abordados na minuta de resolução o grupo considera que podem ser acatados como consenso? Após uma primeira análise, ainda carente de aprofundamento, os grupos entenderam que vários aspectos podem ser acatados como consenso, a saber: a valorização do protagonismo dos estudantes; a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão; a avaliação qualitativa; os princípios da avaliação do IFPR; os critérios a serem considerados no processo avaliativo; a inserção da autoavaliação discente e docente; a importância dos conselhos de classe e os seus participantes; a liberdade metodológica; a inserção dos estudantes com deficiência; a autonomia e a responsabilidade dos estudantes; e os esclarecimentos quanto a recuperação de estudos. 2.4. Quais temas, princípios ou procedimentos, abordados na minuta da resolução o grupo considera como pontos polêmicos, problemáticos ou delicados e que necessitariam de discussões mais aprofundada? Os pontos polêmicos identificados pelos grupos foram: No artigo 6º a ausência do caráter somativo no processo de avaliação; Para alguns grupos o artigo 13 reduziu em apenas três categorias (intervalos) a formalização dos conceitos, o que poderia levar a desmotivação dos estudantes, bem como, não definiu o que significa atingiu parcialmente e não atingiu, o que poderá levar a várias interpretações e subjetividade dos docentes. A sugestão de alguns grupos é o aumento de intervalos, assim como, a inserção do significado de cada um deles, como a Portaria 120/2009 assim o fez. Já outros grupos entenderam

que a sugestão seria a diminuição de intervalos, se resumindo a Apto e Não Apto, eliminando o caráter classificatório. O artigo 16, assim como a Resolução nº 54/11 (Organização Didático- Pedagógica) estabelece que os estudantes do ensino médio integrado que obtiveram 4 resultados não atingiu em componentes curriculares deverão cursar novamente o ano letivo. Essa diretriz merece ser revista, isso porque, no dia a dia, tem se demonstrado um desestímulo aos estudantes, gerando evasão e transferências para outras redes. Esse artigo contradiz os princípios de avaliação do IFPR (artigo 4º), ao passo que não considera, em especial, o desenvolvimento dos estudantes e a percepção do ser humano como sujeito capaz de aprender e desenvolver-se. A sugestão é que seja proporcionado ao estudante a escolha de realizar apenas os componentes que ficou retido ou que tenha progressão parcial, seguindo para próximo ano e, em contra turno, realize as dependências. Esclarecer e debater com mais afinco as competências do Conselho de Classe. Apenas um grupo não concordou com a manutenção do registro dos resultados por conceito, propondo que a Instituição amplie mais as discussões e, que também, promova uma votação para a definição do dilema Nota/Conceito. 2.5. Que sugestões o grupo tem a apresentar para o processo de discussão da avaliação da aprendizagem no IFPR? As sugestões apresentadas pelos grupos de trabalho foram: Acrescentar aos princípios avaliativos do IFPR o diagnóstico e diálogo com o contexto externo, buscando identificar e compreender as tendências do mundo do trabalho que norteiam o setor produtivo local; Debater e criar mecanismos para os estudantes avaliarem os docentes e os técnicos administrativos em educação; Ampliação dos debates acerca do processo avaliativo; Apresentar e discutir com os estudantes e comunidade escolar essa minuta;

Alteração da diretriz que determina que os estudantes retidos em 4 ou mais componentes curriculares devem cursar novamente o período letivo, por contrariar os princípios do IFPR, conforme acima apontado. 03. Conclusões: A atividade proposta pela PROENS e coordenada pelo Campus foi fundamental para discutir e repensar as práticas avaliativas empregadas pelos docentes. Propiciou uma releitura e um novo olhar à Portaria nº 120/1999, no sentido de ampliar os meios de operacionalização da avaliação e registro dos conceitos. Por fim, a análise, ainda que preliminar, da minuta da nova normativa do processo avaliativo, gerou debates e muitas discussões. Para alguns grupos a minuta é um avanço e para outros não. O consenso é que precisamos ampliar ainda mais o debate coletivo, bem como desenvolver outros momentos de formação pedagógica, em especial, para a discussão das práticas avaliativas. É o Relatório. Campo Largo, 13 de fevereiro de 2017. Grupo de Trabalho Local Portaria nº 009 de 02/02/16 da Direção-Geral do Campus