Análise da Minuta da Resolução Diretoria de Ensino GT de Avaliação
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- Carolina Câmara Minho
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1 Análise da Minuta da Resolução Diretoria de Ensino GT de Avaliação Com base na solicitação enviada pelo Memorando 207/2016, a Diretoria de Educação a Distância constituiu o Grupo de Trabalho sobre Avaliação (Anexo I - Portaria 006/2017 do GT) e articulou a discussão no I Encontro de de Formação Pedagógica EaD 2017 da Diretoria de Ensino e Desenvolvimento de Recursos Educacionais. Apresentamos a seguir os encaminhamentos e a síntese da discussão: 1. Discussão da Minuta O I Encontro de Formação Pedagógica da Diretoria de Educação a Distância foi realizada entre os dias 15 e 17 de fevereiro. Estiveram presentes os servidores da Diretoria de Ensino da Educação a Distância, coordenadores de cursos ofertados, Assessores pedagógicos desses cursos e membros dos NUTEAD. Foram destinados dois dias para aprofundamento do tema Avaliação do ensino aprendizagem, sendo o primeiro dia destinado a apresentação e aprofundamento sobre as diferentes concepções pedagógicas e sobre a relevância da contemplação das Temáticas Obrigatórias no Ensino Médio Técnico. Já o segundo dia foi destinado à palestra da Profª Marize Passos, IFES - CEFOR, sob o título de Avaliação Formativa, e a palestra da Profª Vania Carla Camargo sobre a Avaliação utilizada na oferta atual de cursos EaD ofertados por esta diretoria e a realização de uma mesa redonda sobre a temática da avaliação. O terceiro dia foi destinado para as discussões coletivas da minuta que estabelece as normas de avaliação dos processos de ensino aprendizagem no âmbito do IFPR, em atendimento ao memorando acima mencionado.. Para os trabalhos referentes à minuta, adotamos a seguinte dinâmica: no período da manhã, dia 17/02, dividimos os presentes em quatro grupo e realizamos as orientações conforme abaixo: I ENCONTRO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EAD 2017 Debate sobre a Minuta de Resolução que estabelece as normas de avaliação dos processos de ensino aprendizagem no âmbito do IFPR Questões norteadoras, comum aos grupos: 1. A partir de sua trajetória pessoal e profissional, quais experiências com modelos de avaliação você possui? 2. Como essa experiência influencia sua forma de analisar o processo de avaliação da aprendizagem em nossa instituição? 3. Como tem sido a prática de avaliação desenvolvida em nosso campus/diretoria EaD? 4. As práticas de avaliação que desenvolvemos são coerentes com a educação profissional e tecnológica inclusiva, transformadora e de qualidade pretendida pelo IFPR? 5. Quais temas, princípios ou procedimentos, abordados na minuta de resolução o grupo considera que podem ser acatados como consenso?
2 6. Quais temas, princípios ou procedimentos, abordados na minuta de resolução o grupo considera como pontos polêmicos, problemáticos ou delicados e que necessitariam de discussões mais aprofundadas? 7. Que sugestões o grupo tem a apresentar para o processo de discussão da avaliação da aprendizagem no IFPR? Orientações aos grupos: - Um membro do GT Avaliação EaD será facilitador de cada grupo; - O grupo deverá escolher um relator; - O grupo realizará a leitura da minuta, ponderando sobre as questões norteadoras; - O relator do grupo deverá organizar, por escrito, as discussões dos participantes e encaminhar ao GT de Avaliação da EaD; - Haverá um modelo padrão para a redação dos relatos; - O relator do grupo fará a leitura do relato ao grande grupo. No período da tarde, realizamos uma plenária onde o relator de cada grupo apresentou a síntese das discussões. Com base nos documentos encaminhados pelos grupos e o debate do GT de Avaliação seguem as considerações: 2. Considerações sobre a Minuta de Avaliação encaminhada pelo memorando 207/2016. Artig o 1º 2º 3º 4º Minuta 4º São princípios de avaliação no IFPR: III ser dinâmica, construtiva, cumulativa, contínua e processual; Proposta e/ou observações (Susana) Discordo do inciso III do 4º pelo motivo apresentado no art. 3º 5º 6º 6º O processo de avaliação de ensino aprendizagem será: I - diagnóstica (...) (Susana) Destaco o art. 6º que afirma que a avaliação de ensinoaprendizagem será diagnóstica e
3 II - formativo (...) formativa. A junção dessas duas noções com a noção cumulativa me parece absolutamente dissonante, portanto incompatível. 7º 8º 8º Para a avaliação do processo ensino aprendizagem, deverão ser utilizados vários instrumentos avaliativos de coleta de dados, como por exemplo: O ato de elencar exemplos dos possíveis instrumentos avaliativos limita a ação do professor. A afirmação da utilização de vários instrumentos avaliativos por si é suficiente. Faço ressalvas à afirmação de utilização de instrumentos para coleta de dados. O processo avaliativo não atua como coleta de dados numa educação diagnóstica e formativa, mas atua sim como mais um recurso facilitador da aprendizagem. O caráter de levantamento de dados é acessório e não principal. Proposta A: 8. Para avaliação do processo ensino aprendizagem, deverão ser utilizados dos vários métodos avaliativos e seus múltiplos instrumentos. Proposta B: Se não acatada a proposta A, favor, fazer a alteração na redação do inciso XV cujo texto que sugerimos é o seguinte: XV - Atividades em ambiente virtual de aprendizagem (AVA) como por exemplo: fóruns, chats, diário de bordo, livro interativo, atividades colaborativas, jogos educativos, laboratórios virtuais,
4 estudos de caso, questões objetivas e discursivas, podcast etc. 9º 10º 9º Os docentes terão autonomia didático/metodológica para definir qual a metodologia e instrumentos avaliativos serão os mais adequados a serem utilizados sempre em consonância com os valores, objetivos e princípios adotados pelo IFPR. 10. Aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos de aprendizagem, altas habilidades ou superdotação, quando necessário, os docentes organizarão, juntamente, com a equipe multidisciplinar do IFPR o Plano de Atendimento Educacional Especializado Considerando as especificidades da modalidade a distância, incluir o seguinte parágrafo: incluir Parágrafo Único: Considerando as especificidades da modalidade a distância, o docente atuará conforme dinâmicas avaliativas aprovadas por meio dos Projeto Pedagógicos dos Cursos e organizações didáticas específicas para a modalidade. Os aspectos apresentados no artigo destacam o aspecto individual do estudante e seu desenvolvimento, porém não apresenta hipóteses de inclusão. Destaca-se a necessidade de ser acrescentado neste artigo, a necessidade de promoção de atividades inclusivas envolvendo a turma como um todo, bem como toda a comunidade escolar, que além de atender os aspectos intelectuais do desenvolvimento do educando proporcione sua socialização, bem como o propicie um espaço para o pleno desenvolvimento da autonomia do estudante como sujeito e como cidadão. 10. Aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos de aprendizagem, altas habilidades ou superdotação, quando necessário, os docentes organizarão, juntamente,
5 com a equipe multidisciplinar do IFPR o Plano de Atendimento Educacional Especializado, de acordo com as políticas institucionais de inclusão. 11º 12º 12º O Conselho de Classe é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute, orienta e delibera sobre os processos de ensino aprendizagem. Sobre o conselho de classe. Compreendemos que a minuta atende aos processos de ensino aprendizagem no âmbito do IFPR, sugerimos a inserção de um artigo que autorize a normativa especial que atenda às particularidades da modalidade a distância. Acrescentar no 12 a modalidade presencial e inserir um novo artigo que trata das especificidades da modalidade EaD, segue proposta: 12. O Conselho de Classe, na modalidade presencial, é um órgão colegiado... NOVO ARTIGO NA MINUTA: O Conselho de Classe, na modalidade EaD, é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute, orienta e delibera sobre os processos de ensino aprendizagem e será normatizado pela Diretoria de Educação à Distância. 13º 13. Os resultados obtidos no processo de avaliação serão emitidos por componente curricular e disponibilizados por meio eletrônico e/ou entrega individual de boletim, devendo ser expressos por conceitos, sendo: A nomenclatura dos conceitos atribuídos às avaliações da aprendizagem do estudante, considera-se que colocado como esta: A ATINGIU, AP ATINGIU PARCIALMENTE e
6 14º I conceito ATINGIU (A) - quando o estudante atingiu os objetivos propostos no processo ensino aprendizagem; II conceito ATINGIU PARCIALMENTE (AP) - quando o estudante atingiu parcialmente os objetivos propostos no processo ensino aprendizagem; III conceito NÃO ATINGIU (NA) - quando o estudante não atingiu os objetivos propostos no processo ensino aprendizagem. 14. A aprovação dos estudantes ocorrerá considerando os seguintes critérios: (...) b) Nos cursos de Formação Inicial e Continuada FIC; Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada Concomitante ou Subsequente; Educação Profissional Técnica de Nível Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROEJA, na forma articulada Integrada ou Concomitante e; na Educação Superior, nos níveis de Graduação e Pós-Graduação, a frequência deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total de cada componente, segundo a organização curricular. NA NÃO ATINGIU por trazer nestes termos um estigma nominal classificatório. O melhor seria a utilização, por exemplo, das letras A para atingiu, B para atingiu parcialmente e C para não atingiu que apesar de manter o aspecto classificatório, não carrega em si a possibilidade de nova adjetivação do estudante avaliado. A nomenclatura dos conceitos atribuídos às avaliações da aprendizagem do estudante, considera-se que colocado como esta: A ATINGIU, AP ATINGIU PARCIALMENTE e NA NÃO ATINGIU por trazer nestes termos um estigma nominal classificatório. O melhor seria a utilização, por exemplo, das letras A para atingiu, B para atingiu parcialmente e C para não atingiu que apesar de manter o aspecto classificatório, não carrega em si a possibilidade de nova adjetivação do estudante avaliado. 14. A aprovação dos estudantes ocorrerá considerando os seguintes critérios: I - Obtenção de conceito ATINGIU (A) ou ATINGIU PARCIALMENTE (B) no componente curricular. II - frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária modular.
7 Adicionar no inciso a) a Modalidade a Distância que não está ali contemplada. Sugiro a adição da especificidade da modalidade a Distância, considerando a frequência aferida também tanto na presencialidade quanto em ambiente virtual. a) Nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na modalidade presencial ou a distância, na forma articulada Integrada a frequência deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total do período letivo, segundo a organização curricular. Na modalidade a distância a frequência poderá ser computada tanto em momentos presenciais quanto em atividades no ambiente virtual de aprendizagem. Adicionar no inciso b) a Modalidade a Distância que não está ali contemplada. b) Nos cursos de Formação Inicial e Continuada, seja na modalidade presencial ou a distância FIC; Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada Concomitante ou Subsequente; Educação Profissional Técnica de Nível Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROEJA, na forma articulada Integrada ou Concomitante e; na Educação Superior, nos níveis de
8 Graduação e Pós-Graduação, seja de forma presencial ou na modalidade a distância, a frequência deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total de cada componente, segundo a organização curricular. 15º 16º 17º Participantes do GT: Carmen Costa - carmen.costa@ifpr.edu.br Gioconda Ghiggi - gioconda.ghiggi@ifpr.edu.br Kriscie Kriscianne Venturi - Kriscie.venturi@ifpr.edu.br Rebeca Szczawlinska Muceniecks Ferreira - rebeca.ferreira@ifpr.edu.br Susana Carla de Souza Ferraz - susana.ferraz@ifpr.edu.br Vania Carla Camargo - vania.camargo@ifpr.edu.br
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