Sumário Aids: a magnitude do problema A epidemia no Brasil Característica do Programa brasileiro de aids Resultados de 20 anos de luta contra a epidemia no Brasil Tratamento Prevenção Direitos humanos Desafi os futuros: metas para o combate à aids de 2003 a 2006 Promover a eqüidade Promover a universalidade Promover a sustentabilidade
2 Aids: a magnitude do problema A aids matou no mundo mais de 3 milhões de pessoas em 2002, e estima-se que 5 milhões contraíram o HIV ao longo de um ano, elevando para 42 milhões o número de pessoas que vivem com o vírus. Deste total, mais de 24 milhões das pessoas infectadas pelo HIV encontram-se na África, 17 milhões são mulheres e quase 13 milhões são adolescentes ou crianças. Cerca de 6 milhões de pessoas precisariam tomar os medicamentos anti-retrovirais. Apenas 300 mil pessoas têm acesso ao tratamento, sendo que 135 mil no Brasil. A epidemia no Brasil 597 mil pessoas infectadas pelo HIV na faixa etária de 15 a 49 anos (0,65% da população). 10.000 óbitos ao ano (segunda causa de óbitos entre homens jovens e quarta causa entre mulheres). 120.000 óbitos desde 1980. 3.702 municípios do País com casos de aids (66% dos municípios no País). Cerca de 21.000 casos novos de aids por ano (incidência de 15 casos por 100 mil/hab). País notifi ca 21 mil casos de aids / ano A aids reduziu em 3 meses a expectativa de vida do brasileiro. Tendências da epidemia: heterossexualização, feminização, interiorização e pauperização. Características do Programa Brasileiro de DST e Aids A resposta brasileira à epidemia de aids caracteriza-se: 1 2 3 Pela precocidade: a primeira resposta do governo se dá na Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, em 1983, quando a aids ainda não tinha nome. Dois anos depois foi criado o Programa Nacional de DST e Aids pelo Ministério da Saúde. Pela participação da sociedade civil: a resposta começa a ser elaborada, em 1983, a partir da demanda social e em conjunto com a própria sociedade civil organizada. Por manter articuladas as ações de prevenção, tratamento e garantia dos Direitos Humanos.
3 Resultados de 20 anos de luta contra a epidemia no Brasil Tratamento Governo garante tratamento a 100% das pessoas com aids. Total de 135 mil pacientes com acesso aos antiretrovirais em 2003. Sobrevida da pessoa com aids cresce 12 vezes: de 5 para 58 meses. Cai em 50% a mortalidade das pessoas com aids no País. Ao todo, 90 mil mortes são evitadas. País evita 358 mil internações em 5 anos. Cai custo de tratamento do paciente com aids. Redução é de 54% entre 1997 a 2001. País economiza U$2,2 bilhões com a assistência a pessoas com aids entre 1996 a 2002. US$ 1,23 bilhão economia com internação e tratamento de doenças oportunistas US$ 960 milhões economia com redução de preços de medicamentos. Brasil fabrica 8 dos 15 medicamentos usados no tratamento. Os genéricos para aids são até 80% mais baratos que os medicamentos de marca. Prevenção Brasil evita 600 mil novas infecções pelo HIV: em 1992, o Banco Mundial estima que na virada do século haveria 1,2 milhão de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil. Chegamos ao ano 2000 com menos da metade estimada. A cada ano, menos brasileiros são diagnosticados com aids. País evitou 58 mil casos entre 1994 e 2002. Uso consistente do preservativo é de 58% entre pessoas com parceiros eventuais e 11% entre pessoas com parceria fi xa. Compra e distribuição de preservativos crescem mais de 15 vezes nos últimos 10 anos. Redução da infecção pelo HIV em grupos vulneráveis: Profi ssionais do sexo: cai de 18% para 6,1% em 2000. (Índice menor que o Canadá, 15%, e Tailândia,19%) Homossexuais: cai de 10,8%, em 1999, para 4,7%, em 2001. Usuários de Drogas Injetáveis: representavam 21,4% dos casos de aids, em 1994, e, em 2000, passam a representar 11,4%. Direitos Humanos O governo, em parceria com a sociedade civil, incluiu nas políticas públicas voltadas às pessoas vivendo com HIV/AIDS e grupos mais vulneráveis à epidemia, o acesso à justiça, à saúde e ao trabalho digno e benefícios sociais, em ações voltadas à redução do estigma e discriminação, promovendo a inclusão social e a garantia dos direitos humanos. Governo desenvolve 1.780 projetos em parceria com a Sociedade Civil entre 1999 e 2002. Investimento de U$S 31 milhões.
Desafios futuros: metas para o combate à aids de 2003 a 2006
5 Promover a eqüidade Respeitar as diferenças para que todos tenham direitos iguais. Regional A epidemia estabiliza no Sudeste e no Centro- Oeste e cresce no Norte, Nordeste e no Sul. Reduzir o crescimento da epidemia em todo o país, priorizando as ações nas regiões mais afetadas e reduzindo as diferenças regionais. Priorizar Norte, Nordeste e Sul e diminuir diferenças regionais. por 100.000 INCIDÊNCIA 25 20 Sul Sudeste 15 C. Oeste 10 Nordeste Norte 5 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fontes: CN-DST/AIDS MORTALIDADE por 100.000 20 15 Sudeste 10 Sul 5 C. Oeste Norte Nordeste 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fontes: CN-DST/AIDS
6 De gênero Epidemia cresce 9 vezes mais entre mulheres que entre homens. Queda de mortalidade por aids é menor entre mulheres. Aprimorar a abordagem para a prevenção e tratamento entre as mulheres. Masculino Feminino Queda de mortalidade é menor entre mulheres (por 100.000 hab)
7 Social População de menor renda e menor escolaridade estão mais expostas à aids. Promover a inclusão de populações de baixa renda nas ações de controle da epidemia. % % Para as populações vulneráveis Grupos estigmatizados, de difícil acesso e excluídos são mais vulneráveis à epidemia. Risco de contrair o HIV nessas populações é entre 8 e 12 vezes maior que entre a população em geral. Promover a inclusão de populações vulneráveis. Populações mais expostas ao HIV % de infectados % de infectados Cobertura (prevenção) 2001/2002 Presos 20 (1997) - 65% Profissionais do Sexo 17,8 (1996) 6,1 (2000) - Usuários de Drogas Injetáveis Homens que Fazem Sexo com Homens 49,5 (1996) 7 Salvador (2000) 11% 10,8 (1999) 4,7 (2001) 52%
8 Apoio às pessoas vivendo com HIV e Aids e Direitos Humanos As pessoas vivendo com HIV e aids são protagonistas da resposta brasileira à epidemia. Isso se deve à parceria estabelecida entre governo e sociedade civil e é um importante diferencial para a garantia do acesso ao tratamento, assistência, diagnóstico e monitoramento da doença. Fortalecer a rede social de apoio para ampliar a inclusão das pessoas com HIV e aids. Diminuir o estigma e a discriminação.
9 Promover a universalidade A saúde é dever do estado e direito do cidadão. Preservativos O uso do preservativo aumentou mais de 15 vezes em 10 anos. Mas ainda é preciso ampliar seu uso. Cerca de 85% dos casos de aids no Brasil são de transmissão sexual e o uso do preservativo entre jovens na primeira relaçâo sexual é de 55%. O uso é maior entre as pessoas que mantém relaçôes com parceiros eventuais: Homem parceria eventual - 78,2% de uso Mulher parceria eventual - 68% Homem parceria estável - 34,6% Mulher parceria estável - 34,9% Atualmente, são consumidos quase 700 milhões de preservativos ao ano. Apesar disso, é preciso aumentar o consumo de preservativos no País. Elevar o volume de preservativos disponibilizados em todo o país, de 700 milhões/ano para 1,2bilhão/ano. Para isso, propõe-se: Implantar o preservativo social, por meio da redução de impostos, ampliação dos pontos de venda e distribuição e definição de preço máximo ao consumidor. Distribuir preservativos na rede pública de educação, numa parceria entre os Ministérios da Saúde e de Educação. Aumentar o volume de compra e de distribuição de preservativos pelo setor público. Aumenta consumo de preservativos no País Comercializado Distribuição Pública Usuários de drogas injetáveis USO DO PRESERVATIVO EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS 1999 2001 2002 42,1% 62,9% - Homossexuais 67% - 70% Profissionais do sexo - 67,3% (com clientes) - FONTE: CN-DST/AIDS
10 Tratamento s Em todo o País existem 889 unidades de saúde que oferecem assistência às pessoas vivendo com HIV e aids. Ao todo, 135 mil pessoas, 100% das que necessitam de tratamento anti-retroviral, recebem os medicamentos. Para manter essa política, há um forte esforço do governo na redução dos custos dos medicamentos, seja com a produção de genéricos, seja com a negociação com laboratórios. Com o tratamento economizou-se R$ 2 bilhões nos gastos com internações hospitalares e doenças oportunistas. Os Níveis de resistência primária ao tratamento de aids no Brasil são um dos menores no mundo, as taxas de adesão ao tratamento são altas, mas ainda há o que melhorar, principalmente em relação à qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde. São necessárias ações para manter a política de distribuição universal dos medicamentos. Manter todos as conquistas na área de tratamento por meio da redução de preços de medicamentos e desenvolvimento tecnológico para produção nacional. Garantir o acesso universal aos medicamentos anti-retrovirais e de infecções oportunistas. Alterar Decreto Presidencial para permitir a importação de medicamentos patenteados no Brasil e a compra segundo a lei n0 8.666. Proceder a licença compulsória, caso necessário. Melhorar qualidade de serviço: ampliar de 76% para 100% os serviços que atendem todos os requisitos de qualidade. Ampliar a rede de assistência nas regiões Norte e Nordeste. Taxa de resistência primária aos anti-retrovirais é menor no Brasil
11 Cai o custo do tratamento por paciente. Aumenta o gasto global do Ministério da Saúde com anti-retrovirais Gastos do Ministério da Saúde com anti-retrovirais 3 medicamentos importados consomem 63% do orçamento
12 Prevenção da transmissão do HIV da mãe para o filho Cresce, a cada ano, o acesso das gestantes HIV + ao tratamento com AZT para evitar a infecção com HIV pelo recém-nascido. Ainda assim, das 17 mil gestantes HIV+/ano, menos de 6 mil/ano conhecem seu status sorológico e recebem o tratamento adequado. A taxa de cobertura é de cerca de 33%. Garantir que, 100 % das gestantes soropositivas tenham acesso ao diagnóstico e ao tratamento da aids. Quase 6 mil gestantes HIV+ tratadas por ano 5.923
13 Diagnóstico Cresce a demanda pelo diagnóstico do HIV no Brasil, mas ainda existem entre 300 e 400 mil pessoas infectadas que não sabem que têm o vírus da aids. Em média, no Brasil, o diagnóstico é realizado entre 4 a 5 anos após a infecção. 30% da população brasileira fez o diagnóstico. A cada ano são feitos 1,8 milhões de testes. Aumentar em 1,5 vezes (de 1,8 milhão de testes/ano para 4,5 milhões de testes/ano) o diagnóstico do HIV. Quantos já se testaram Características de quem não se testou
14 Promover a Sustentabilidade Descentralização das ações com participação social s Atualmente, 158 municípios em todo o País já estão aptos a receber recursos específi cos para aids por meio de repasse direto do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde. Outros 253 municípios deverão se habilitar para essa modalidade de incentivo. Intensificar a descentralização das ações, reforçando a rede municipal de saúde por meio de transferência de recursos. Ampliar em 170% o número de municípios que recebem recursos para ações contra aids. Melhorar a qualidade da gestão em saúde nos estados e municípios. Promover a participação da sociedade civil e o controle social por ela exercido em todas as esferas do governo, mas, prioritariamente, a participação e o controle na esfera local. Nova política de financiamento garante cobertura de 91% dos casos de aids Abrangência: 411 Municípios 27 estados Cobertura: 94 milhões hab (54%) 193 mil casos aids (91%) Valor: R$ 100 milhões ano
15 Apoio à sociedade civil s O Ministério da Saúde apóia 2.320 projetos da Sociedade Civil Organizada nas áreas de Prevenção, Assistência, Direitos Humanos e Ativismo Garantir o repasse de recursos para ações da sociedade civil na nova modalidade de incentivo para ações de aids, baseado no resultado e na visibilidade do uso do recurso público Apoiar o movimento social para garantir maior participação da sociedade nos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde. Política internacional para o fortalecimento do eixo Sul-Sul a) Participação brasileira na defi nição de acordos internacionais em fóruns como Organização Mundial de Saúde, Organização Mundial do Comércio, Unaids etc. b) Processo de cooperação bilateral: reforçar o repasse de experiências e tecnologias para o controle da epidemia entre os países em desenvolvimento (eixo Sul-Sul), por meio de: Ampliar a cooperação no eixo Sul-Sul ampliar projetos demonstrativos para acesso a medicamentos em países do hemisfério sul (5 países da América Latina e 5 países da África) Transfererir tecnologia para implantação de fábricas de medicamentos em países do hemisfério Sul. Regulamentar o parágrafo 6 da Declaração de Doha.
16 Síntese das metas e ações 1) Ampliar em 170% o número de municípios que recebem recursos para ações contra a aids Enquanto a epidemia está estabilizada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, tanto a incidência quanto a mortalidade continuam aumentando nas regiões Sul, Norte e Nordeste. Repasse de recursos aos 26 estados e 411 municípios com maior incidência de aids (política de incentivo). Até 2002, apenas 150 municípios recebiam recursos específicos para ações em aids. Ação vai garantir cobertura de 91,42% dos casos de aids no Brasil. Cobertura até 2002 era de 70%. Valor total do repasse: R$ 100 milhões/ano. 10% dos recursos irão direto para ONG que trabalham com DST/aids Apoiar o movimento social para garantir maior participação da sociedade nos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde. 2) Reduzir número de casos de aids de 15 para 10/100 mil habitantes/ano Ampliando o consumo de preservativo; Ampliando diagnóstico do HIV; Ampliando diagnóstico e tratamento das DST na Rede de Atenção Básica; Garantido assistência à pessoa soropositiva. Garantir o repasse de recursos para ações da sociedade civil na nova modalidade de incentivo para ações de aids, baseado no resultado e na visibilidade do uso do recurso público 3) Dobrar o uso de preservativos no País, passando de 550 mil para 1,2 bilhão Implantar o preservativo social com: Redução de impostos; Ampliação dos pontos de venda; Definição do preço máximo ao consumidor (entre 0,20 e 0,25 centavos). Implantar fábrica de preservativos (Acre) garantindo ampliação da produção nacional e desenvolvimento sustentável para a região. Garantir acesso ao preservativo masculino a adolescentes de 15 a 19 anos, sexualmente ativos, da rede pública de ensino fundamental e médio Estimativa de cobertura: 4.898.000 adolescentes Projeto experimental em cinco cidades: Curitiba, São Paulo, São José do Rio Preto, Rio Branco e Xapuri Início: agosto de 2003 Ampliar em 33% a distribuição gratuita de preservativos (dos 300 milhões/ano atuais para 400 milhões/ano). 4) Priorizar população de baixa renda, mulheres, jovens e população vulnerável MULHERES: a epidemia cresce 9 vezes mais entre as mulheres Fortalecer as ações de prevenção com enfoque também no homem. Objetivo: reduzir as transmissões heterossexuais; promover a autonomia da mulher e a participação do homem nas questões de saúde sexual e reprodutiva; Garantir acesso ao preservativo feminino às mulheres mais vulneráveis às DST/aids em todas as regiões do país; Intensificar ações nos serviços de saúde da mulher. POPULAÇÕES VULNERÁVEIS: risco de infecção entre 8 e 12 vezes maior que na população em geral Promover a inclusão de presos, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis, homens que fazem sexo com homens com políticas de atenção integral à saúde através do SUS; Ampliar parceria com ONG e intensificar ações interministerais (Justiça, Promoção Social, Educação, Direitos Humanos, Trabalho)
17 etc...); Incorporar o conceito de Redução de Danos nas Políticas Públicas de Saúde e aprimorar as estratégias de atuação. BAIXA RENDA: A epidemia cresce mais nos que possuem menos de oito anos de estudo Implantação do preservativo social Inclusão das ações de DST/Aids na atenção básica Direcionamento das campanhas de prevenção para os segmentos mais pobres da população Ampliar a rede social de apoio às pessoas vivendo com HIV/Aids JOVENS: O jovem permanece como um dos grupos mais vulneráveis da epidemia Garantir acesso ao preservativo masculino a adolescentes de 15 a 19 anos, sexualmente ativos, da rede pública de ensino fundamental e médio (4.898.000 pessoas) Parceria com o MEC para ampliar o número de escolas com programas continuados de sexualidade e prevenção das DST/Aids e gravidez Fortalecer a política dirigida a meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social e os que estão cumprindo medidas sócioeducativas Elaborar Diretrizes do Ministério da Saúde para promover a assistência, promoção e prevenção junto aos adolescentes soropositivos 6) Reduzir em 30% a taxa de mortalidade: de 6,31 para 4,42/100.000 habitantes/ano Calcula-se que até 2006, 193 mil pessoas com aids estarão em tratamento. Melhorar qualidade dos serviços que atendem pessoas com aids. Ampliar o diagnóstico precoce, garantindo o acesso da pessoa HIV+ à assistência preventiva, retardando o desenvolvimento da aids. Garantir acesso aos remédios para infecções oportunistas Ampliar a rede de assistências nas regiões norte e nordeste Fortalecer a rede social de apoio para ampliar a inclusão das pessoas com HIV e aids. 7) Garantir o acesso universal aos anti-retrovirais Garantir a sustentabilidade da política de distribuição gratuita dos anti-retrovirais com a redução de preços dos medicamentos Grupo de negociação com Abbott, Merck e Roche para redução dos medicamentos Efavirenz, Nelfinavir e Lopinavir (que consomem 63% do 573 milhões previsto para 2003 para a compra de remédios) Ampliar a fabricação local de medicamentos anti-retrovirais Intensificar as ações para a regulamentação do artigo 6º da Conferência de Doha, que garante o direito de importação e exportação de medicamentos genéricos 5) Diagnóstico do HIV: aumentar em 1,5 vezes o número de exames realizados/ano Estima-se que existam 600 mil pessoas infectadas pelo HIV em todo o País. Destas, entre 300 e 400 mil pessoas não sabem que são soropositivas. Já está em curso a campanha Fique Sabendo, que pretende mobilizar toda a sociedade para aumentar em 1,5 vezes o número de testes/ano. A próxima campanha de aids, em outubro,focalizará a necessidade do diagnóstico do HIV 8) 100% de tratamento para gestantes HIV+ Estima-se que existam 17 mil gestantes HIV+ ao ano no Brasil. Cerca de 30% recebem tratamento ou 6 mil gestantes HIV+ ao ano. Melhorar qualidade do pré-natal, ampliando o diagnóstico das gestantes soropositivas. Investir R$ 17 milhões em testes rápidos de diagnóstico do HIV e da sífilis em todas as maternidades brasileiras; garantir o suprimento de leite fórmula infantil às crianças filhas de mães soropositivas, por seis meses; (portaria 822 de 27/03/03)