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Transcrição:

Revogado pela LEI ORDINARIA n 668/1996 LEI ORDINARIA n 649/1996 de 07 de Junho de 1996 (Mural 07/06/1996) INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE ARROIO DO SAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. João Luiz da Rocha, Prefeito Municipal de Arroio do Sal, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições que lhes são conferidas por Lei, faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 Fica instituído e aprovado o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Arroio do Sal, doravante denominado Plano Diretor, bem como suas normas básicas para orientação e controle do desenvolvimento urbano, de acordo com esta Lei. Art. 2 Constituem os objetivos do Plano Diretor: I- Ordenar o espaço físico do Município, orientado a expansão dos núcleos urbanos e preservando áreas não apropriadas para uso urbanos; II- Garantir condições adequadas de infra estruturas e equipamentos de uso coletivo para os terrenos destinados a receber atividades urbanas; III- Preservar e valorizar o patrimônio cultural e natural do Município, proteger o meio ambiente e todas as áreas verdes identificadas como para lazer e recreação da população, através do controle de uso do solo; IV- Promover a melhoria de qualidade de vida e a fixação das populações rurais; V- Cumprir o que determina a Lei Estadual Nr. 10.116, de 23 de março de 1994. Art. 3 O Plano Diretor poderá ser modificado na forma determinada pelo parágrafo 1 do Artigo 23 da Lei Orgânica Municipal. Art. 4 Projetos e implantações de obras e serviços, arruamentos, loteamentos, desmembramentos e edificações, particulares ou públicas, na área urbana do Município, ficam sujeitas as normas estabelecidas pela presente Lei, dependendo sua implantação de aprovação prévia do órgão técnico de Planejamento Municipal, sem prejuízo das demais exigências legais ou regulamentares aplicáveis. Art. 5 Fazem parte desta Lei, os seguintes elementos técnicos: I- Prancha 01 - Planta do Município de Arroio do Sal. II- Prancha 02 - Planta da Sede do Município (Zoneamento).

CAPÍTULO II DO USO E DÁ OCUPAÇÃO DO SOLO Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 6 Considera-se zoneamento, para fins da presente Lei, a divisão do Município de Arroio do Sal em áreas de uso(s) e/ou intensidade(s) de ocupação diferenciadas. 1 O Município fica em duas áreas : Urbana e rural. 2 Entende- se por área urbana do Município, aquela compreendida dentro do perímetro urbano e graficamente representada pela Prancha 02 que acompanha a presente Lei. 3 Entende-se por área rural, toda a área municipal não abrangida pela área urbana e definida através da Lei Estadual Nr. 10.116 de 23 de março de 1994. Art. 7 A descrição técnica da área urbana de Arroio do Sal, que também compreende todos os Balneários, será feita atrvés da Lei (Lei do Perímetro Urbano), no prazo máximo de 90 (noventa ) dias, a contar da data de publicação da presente Lei. 1 Os vértices do polígono que delimita a área urbana, rural e as Zonas de Preservação Legal de que trata esta Lei, serão materializados no terreno por meio de marcos de concreto. 2 A descrição de trata o presente artigo deverá ser executada por profissional legalmente habilitado e conterá o seguinte: a) coordenada das Vértices ; b) rumo dos alinhamentos ; c) comprimento dos alinhamentos d) ângulo interno dos vértices. Art. 8 As Zonas são unidades territoriais que apresentam identidade própria quanto às suas características fiscais, usos predominantes e tipologia edificada. 1 Os corredores do comércio e serviços se caracterizam pela concentração dessas atividades ao longo das vias principais. 2 As Zonas e Corredores de uso urbano serão delimitados por vias, logradouros públicos, fundo de lotes e outros constantes na plante de Zoneamento (Prancha 02). 3 A delimitação das Zonas que seccione quarteirões abrangerá os imóveis com frente para as vias limítrofes. 4 A área urbana de Arroio do Sal abrange, de acordo com a Prancha 02 e expressas no Quadro I ( Do Regime Urbano) as seguintes Zonas e Corredores. Corredores: Zona 01 - Beira Mar Zona 02 - Central Zona 03 - Lagoa Itapeva

01 - Rota do Mar 02 - Av. Principal de Acesso à Arroio do Sal 03 - Av. Principal de Acesso ao Balneário de Rondinha 04 - Interpraias 5 As Zonas e Corredores serão tecnicamente detalhadas nas condições previstas através do Art. 45 Letra F. Art. 9 Em cada zona serão especificados usos conformes e proibidos, sendo permissíveis quaisquer outros constantes no Quadro 1 do Regime Urbano. I- Por uso conforme, entende-se aquele que deverá predominar na zona, dando-lhe a característica. II- Por uso permissível, entende-se aquele capaz de se desenvolver nas zonas, sem comprometer as suas características III- Por uso proibido entende-se aquele que não é permitido, por não ser compatível com as características da zona. Seção II DOS USOS URBANOS Art. 10 Para efeitos desta Lei, ficam instituídas as seguintes categorias de uso: I- Residencial - R- Compreendendo locais de moradias permanentes, tais como: a) residências unifamiliares; b) residências multifamiliares; c) habitações coletivas de permanência prolongada, tais como internatos, asilos,casa de repouso, hotéis e similares. II- Comércio e serviços perigosos (CSP) Compreendendo depósitos de materiais perigosos, notadamente : a) explosivos, em área construída não superior a 100 m2; b) gás liquefeito de petróleo(glp), em área construída não superior a 100 m2. c) tóxicos ou inflamáveis, em área construída não superior a 100 m2 III- Comércio e Serviços Diversificados (CSD) Compreende quaisquer estabelecimento de comércio varejista e de serviço não incluídos nas categorias CSP E CSTP. IV- Comércio e Serviços Geradores de Trafego Pesado (CSTP) Compreende: a) agências e garagens de companhias transportadoras, de mudanças e de outras que operem com frota de caminhões ou ônibus, em áreas superior a 500m2 (quinhentos metro quadrados). b) Posto de abastecimento de veículos, em área superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados). c) Entrepostos, depósitos, armazéns e estocagens de matérias primas, estabelecimentos atacadistas e/ ou varejistas de material grosseiro, com área construída superior a 500m2, tais como:

- insumos para agricultura e pecuária - materiais de construção; - sucata. d) estabelecimento de comércio ou aluguel de veículos pesados ou máquinas e grande porte, especialmente máquinas agrícolas, tratores e caminhões. V- INDÚSTRIA I (IND I) Compreende a indústria cuja instalação não exceda a 300m2 (trezentos metros quadrados), de área construída, que não prejudique a segurança, o sossego e a saúde da vizinhança, que não ocasione o movimento excessivo de pessoas e veículos, que não eliminem gases fétidos, poeiras e trepidações. VI- INDÚSTRIA II (IND II ) Compreendendo a indústrias cujo área construída seja superior a 300m2 (trezentos metros quadrados), e que por suas características ocasione demasiado movimento de pessoas, veículos, prejudique a segurança e o sossêgo da vizinhaça. Único Toda a indústria deverá anexar ao processo de construção, após ter sido caracterizada pelo órgão competente desta municipalidade a sua zona de uso, licença fornecida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), comprovando a sua adequação a referida zona e às diretrizes ambientais. VII- USO ESPECIAL (UE) Compreende cemitérios, capelas mortuárias, centro administrativo, estádios,asilos, bombeiros, serviços de comunicações, terminais de transportes coletivos e cargas, mercado público, parques. São também consideradas atividades especiais. a) As de cultivo de hortaliças e frutas: São aquelas passíveis de comercialização ou consumo próprio ficando, no entanto, o proprietário proibido de utilizar agrotóxicos, considerado o perímetro urbano da cidade. Fica proibido também, a criação de animais no perímetro urbano,exceto daqueles considerados caseiros e, sem uso comercial. b) As de lazer, recreação e turismo Compreendendo clubes, associações recreativas e desportivas e praças. único Deverá ser analisado pelo órgão de planejamento municipal a instalação dos Usos Especiais (UE), citados no inciso VII do Art. 11 da presente Lei, sempre de acordo com as características da área. Seção III DO REGIME URBANISTICO Art. 11 Para fins desta Lei, a área urbana da sede, configurada na Prancha 02, fica dividida em zonas diferenciadas pelo uso e/ou intensidade de ocupação assim definidos no Quadro I - Do Regime Urbanístico. Art. 12 Para efeitos desta Lei, a cada Zona Urbana mapeada conforme Prancha 02 corresponderá um Regime Urbanístico regulado pelo Indicadores definidos nas Seções IV e V da presente Lei. Seção IV DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES Art. 13 O controle das edificações será realizado através dos seguintes mecanismos. a) Altura;

b) Índice de Aproveitamento (IA) c) Taxa de Ocupação (TO) d) Recuos (laterais, frontais e de fundos) e) Lote Mínimo Subseção I DA ALTURA E DOS RECUOS NAS EDIFICAÇÕES Art. 14 A altura da edificações é a relação entre as alturas máximas de construção permitidas e os terrenos sobre os quais acedem as construções. 1 Relativamente ao afastamento das construções quanto ao alinhamento com a via pública, os pavimentos serão contados a partir da cota altimétrica do passeio ou do terreno natural no plano da fachada, coicidindo com o centro da mesma. 2 Relativamente as divisas laterais e de fundos, os pavimentos serão contados a partir da cota altimétrica do terreno natural que coincidir com o centro da fachada correspondente. 3 Nas edificações destinadas a atividades residenciais e de escritórios em geral, a altura do pavimento, pé direito, será de no mínimo 2,60 (dois metros e sessenta centimetros). 4 No pavimento térreo das edificações, quando destinado a atividade comercial, a altura do pavimento, pé direito, será regulamentada pelo Código de Edificações. Art. 15 Quando a edificação alcançar quatro pavimentos e o uso previsto for multifamiliar, a utilização térrea será obrigatoriamente sob pilotis, assegurando desta forma condições de iluminação, ventilação e privacidade de seu uso. Art. 16 Recuos são as distâncias mínimas que as construções devem observar relativamente ao alinhamento com a via pública e as demais divisas dos terrenos sobre os quais acederem. Único Toda e qualquer abertura edificada nas laterais e/ou nos fundos de um terreno terá a distância mínima ao lote lindeiro de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). Art. 17 Quando a edificação tiver dois ou mais blocos será obrigatório um afastamento entre eles, correspondente no mínimo a: A= h + 3,00m ---- 8 Sendo A o afastamento e H a altura do bloco mais alto Art. 18 O recuo frontal (ou de jardim ) constante do Quadro I delimita a área onde deve predominar os elementos naturais, sobre os de construção, com vistas a valorização da paisagem urbana. Art. 19 Fica vedada a construção em áreas de recuo para ajardinamento,mesmo em sub solo, excentuados: I- Murros de arrimo decorrentes dos desníveis naturais dos terrenos ; II- Vedação nos alinhamentos ou nas divisas laterais, desde que utilizados elementos construtivos onde predomine os espaços vazios, garantindo visibilidade;

III- Escadarias ou rampas de acesso, quando necessárias pela formação ou conformação do terreno natural; IV- Guarita para guarda de segurança. Art. 20 Quando os recuos para ajardinamento já existentes forem absorvidos por alargamento viários, poderá o Município eliminá-los, total ou parcialmente, mediante proposta do órgão Técnico de Planejamento Municipal, da mesma forma quando eliminados os recuos viários, estes poderão ser transformados em recuos para ajardinamento. Art. 21 Os terrenos de esquina atingidos por recuo de ajardinamento em mais de uma testada terão o recuo secundário reduzido em 50% ( cinqüenta por cento ), sendo este não inferior a 2,00 m(dois metros). Art. 22 Nos prédios que não atendam às normas desta Lei, relativas ao recuo para ajardinamento, não serão permitidas obras de reformas ou ampliação na área correspondente ao recuo, ressalvados os serviços de conserto e manutenção. Único Os projetos anteriormente aprovados e parcialmente executados nos padrões da Lei anterior, terão assegurado o direito de conclusão das obras. Subseção II DO INDICE DE APROVEITAMENTO (IA) Art. 23 Índice de aproveitamento é a relação entre a área máxima de construção permitida e a área do terreno. Art. 24 Não serão computadas na aplicação do Índice de Aproveitamento ( IA); a) as áreas destinadas ao serviço geral do prédio, tais como:casas de máquinas de elevadores; de bombas e transformadores; instalações centrais de gás ; ar condicionado; calefação ; aquecimento de água ; contadores e medidores em geral; instalação de coleta e depósito de lixo. b) As áreas de circulação dos prédios, tais como: vestíbulos; corredores; escadas e poços de elevadores. c) A parcela de área das sacadas correspondentes a uma profundidade máxima de dois metros. d) As construções em terraços situados na cobertura de prédios residenciais destinados a salões de recreações de uso privativo, até o limite de 50% (cinqüenta por cento ), da área do pavimento inferior. e) Salões de recreação de uso privativo, até o limite de 50%(cinqüenta por cento) da área do pavimento em que se situam. f) As vagas para estacionamento. Único As áreas referidas na letra C, para efeito de exclusão na classificação do Índice de Aproveitamento (AI), não deverão constituir dependências de serviço das unidades autônomas. Subseção III DA TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) Art. 25 A taxa de ocupação é a relação entre a projeção horizontal máxima de construção e a área total do terreno. 1 A taxa de Ocupação (TO) tem por função: a) Incentivar áreas de lazer e recreação nas edificações situadas em locais carentes de equipamentos de lazer e cultura de uso permanente;

b) Preservar áreas livres, em razão de seus aspectos visuais, de composição da paisagem urbana ou da ocorrência de elementos naturais, em especial de vegetação existente; c) Adequar as construções às condições físicas do solo no que se refere a sua permeabilidade e relevo. 2 No cálculo da projeção horizontal máxima de construção permitida, não será computada a parcela de área das sacadas correspondentes a uma profundidade máxima de 2m (dois metros ), respeitados os recuos obrigatórios estabelecidos no Quadro I. Subseção IV DOS DEPÓSITOS E POSTOS DE REVENDA DE GÁS Art. 26 Os depósitos e postos de revenda de gás liquefeito de petróleo são instalações destinadas ao armazenamento e venda do produto encontram-se no USO (CSP) Comércio e serviços Perigosos e dependerão para funcionar de Alvará próprio do qual constará a capacidade máxima de armazenamento e deverão seguir as normas fixadas pela Comissão Nacional de Combustíveis. Subseção V DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS Art. 27 Os prédios de habitação coletiva e os destinados a atividade geradoras de tráfego deverão contar com áreas próprias para estacionamento, dimensionadas de acordo com o Quadro II. 1 Para efeito de aplicação desta Lei, ficam consideradas como estacionamento de veículos as áreas reservadas às vagas e aquelas destinadas a circulação interna. 2 A disposição das vagas para estacionamento deverá permitir movimentação independente para cada veículo. 3 As vagas de estacionamento edificadas ou apenas cobertas, não poderão ocupar a área correspondente ao recuo frontal, nem a área livre garantida pela Taxa de Ocupação(TO). Art. 28 Nas Edificações destinadas a atividade industriais e comerciais, é obrigatório previsão do local de estacionamento interno e destinado à movimentação de veículos de carga, conforme as atividades nelas desenvolvidas, adequadas às proporções do estabelecimento. CAPÍTULO III DAS ZONAS DE PRESERVAÇÃO LEGAL Art. 29 As zonas de Preservação Legal (ZPL) são aquelas sujeitas à preservação permanente por disposição de lei federal, estadual e municipal. 1 São consideradas Zonas de Preservação Legal, na forma do artigo 2 do Código Florestal,instituído pela Lei Federal Nr. 4771, de 15/09/65, e suas alterações, bem com o que dispõe o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, bem como: a) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artificiais, desde o seu nível mais alto medido horizontalmente, em faixa marginal cuja largura mínima será de 100m (cem metros). b) Nas nascentes, ainda não intermitentes e nos chamados olhos d`água, qualquer que seja sua situação topográfica, num raio mínimo de 50m (cinquenta metros ) de largura.

2 São consideradas Zonas de Preservação Legal (ZPL), No Município de Arroio do Sal, para os efeitos dessa Lei: a) As lagoas da Itapeva, Camboím, Cavalhada, Dos Porcos, Tupancy b) As dunas fixas, em processo natural de fixação ou imóveis c) As áreas de banhados d) A faixa litorânea e) Os arroios e nascentes, permanentes e temporários f) Os Parques Naturais e Reservas equivalentes. 3 O regime urbanístico a ser estabelecido para Zonas de Preservação Legal, admitará somente obras destinadas ao lazer ou recreações, ficando os outros casos a serem definidos pelo órgão de planejamento da Prefeitura Municipal. 4 A Prefeitura submeterá à deliberação do Legislativo, no prazo de noventa dias a partir da Publicação da Presente Lei, projeto estabelecendo o Mapeamento das Zonas de Preservação Legal e seus respectivos Planos de Manejo. CAPÍTULO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO Art. 30 Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos de glebas inseridos na zona urbana. Art. 31 Fica vedado o parcelamento do solo para fins urbanos, conforme definido na Lei Estadual Nr. 10.116, de 23/03/94, em seu artigo 17. Art. 32 Os parcelamentos terão legislação própria, obedecidas as Diretrizes Gerais deste Plano Diretor, e respeitadas a Legislação ambiental federal, estadual e municipal. Art. 33 O Município poderá promover e incentivar o reloteamento. Art. 34 A abertura de qualquer via, logradouro público ou privado, deverá enquadrar-se às normas da presente Lei e dependerá de prévia orientação do órgão técnico de Planejamento Municipal. Art. 35 A percentagem de áreas destinadas ao sistema viários e a implantação de equipamentos urbanos e comunitários, será proporcional as necessidades populacionais previstas pela gleba, e nunca inferior a 35% (trinta e cinco por cento), da mesma, salvo nos loteamentos destinados ao uso industrial cujos os lotes forem maiores do que 15.000 m2 (quinze mil metros quadrados), casos em que esta porcentagem poderá ser reduzida. Art. 36 No parcelamento do solo, sob a forma de loteamento, é obrigatório a instalação de equipamentos para o abastecimento de água potável, energia elétrica e iluminação pública, esgotamento pluvial e sanitário, bem como pavimentação e tratamento paisagístico dos logradouros públicos, de acordo com as especificações técnicas estabelecidas pelo órgão Técnico de Planejamento Municipal. 1 A implantação da infra-estrutura poderá ser feita por etapas, de acordo com o cronograma de execução aprovado e registrado nos prazos estabelecidos na legislação pertinente. 2 Cada etapa deverá compreender a realização de todas as obras previstas no projeto aprovado em uma parcela da gleba ligada à via pública oficial existente. Art. 37 Fica assegurada por esta lei, a simplificação dos requisitos urbanísticos previstos nos artigos 31 e 32, para parcelamento do interesse social ou regularização fundiária, a ser definido na Lei Municipal de Parcelamento de Solo.

Art. 38 O Estado examinará, obrigatoriamente antes da aprovação do Município, os projetos de parcelamento de solo destinados a fins urbanos, conforme determina o artigo 27, da Lei Estadual Nr. 10.116 de 23/03/94. Art. 39 Nas encosta em declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento), somente será permitido projeto de terraplanagem e construção para aproveitamento das áreas, quando, além da consonância com as normas básicas aprovadas pela presente Lei, houver projeto de recomposição e restauração ecológica e paisagística, de acordo com as Leis Federais vigentes. único Na utilização dos lotes, além dos preceitos do Código florestal, observar-se- ao as seguintesn disposições, destinadas à máxima preservação de vegetação existente. a) os projetos de terraplanagem e construção, levarão em conta, obrigatoriamente, a localização de vegetação de grande porte já existente; b) a Prefeitura, estabelecerá formas de estímulos ao desenvolvimento de projetos de paisagismo e ajardinamento dos locais terraplanados. Art. 40 Caberá a administração pública a fiscalização do cumprimento, pelas entidades públicas ou privadas, das disposições em defesa do meio ambiente contidas nesta Lei e nos demais diplomas legais e regulamentares federais, estaduais e municipais. único Para exercer a fiscalização do que trata este artigo. a Administração Municipal poderá firmar convênios ou contratos com entidades públicas ou privadas, que atuem especificamente neste Setor. CAPÍTULO V DAS EDIFICAÇÕES Art. 41 As edificações deverão atender as disposições da Lei Municipal de Edificações e suas modificações posteriores, respeitadas as diretrizes Gerais de Ocupação do Território. 1 As Edificações executadas em desacordo com as diretrizes da presente Lei ou as normas estabelecidas na legislação municipal de edificações, ficarão sujeitas a embargos administrativos e demolições sem qualquer indenização por parte do Município. 2 Nas Edificações já existente em local de uso proibido, só será permitida obras de manutenção de prédio. Art. 42 Nenhum imóvel poderá ser ocupado sem prévia expedição de licenciamento de uso, pela Prefeitura Municipal. 1 A Expedição ou alteração de alvarás de uso, a que se refere este artigo, será regulamentada pelo Executivo Municipal 2 Nenhum imóvel poderá ser ocupado com uso diferente daqueles constante no respectivo alvará. 3 Nos casos em que o uso objeto do requerimento já estiver sendo exercido contínuamente, desde data anterior a da promulgação desta Lei, o alvará correspondente será concedido, independente do zoneamento constante deste Plano Diretor, sempre que o uso em referência for compatível com as normas vigentes na época do seu início e sempre que não causar danos a terceiros, a critério da Prefeitura Municipal, com parecer do órgão de Planejamento. Art. 43 Não será permitida a construção em lotes isolados com área inferior as especificações na zona considerada a testada inferior a 12m (doze metros), salvos em terrenos escriturados ou averbados no Registro de Imóveis em data anterior à vigência da presente Lei. CAPÍTULO VI DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

Art. 44 A partir da aprovação da presente Lei, fica criado o Departamento de Planejamento Municipal (DPM), vinculado a Secretária Municipal de Obras e com corpo técnico próprio, que terá a finalidade de acompanhar permanentemente o desenvolvimento urbano da sede e dos balneários do Município, coordenando e executando para tanto, os trabalhos técnicos necessários à aplicação e atualização deste Plano Diretor. Único O executivo fixará por Decreto, a composição e a forma de funcionamento de Departamento de Planejamento Municipal (DPM). h) efetuar o detalhamento urbanístico das áreas especiais de interesse urbanístico conforme determina a Lei Estadual Nr. 10.116 de 23 de março de 1994. Art. 45 São atribuições do Departamento de Planejamento Municipal: a) manter atualizado o acervo de dados e informações obtidas para a atualização do presente Plano Diretor, especialmente sobre: - uso do solo; - densidade populacional; - demografia e renda - volume edificado; - parcelamento do solo; - infra-estrutura e equipamento urbano; - cadastro imobiliário. b) acompanhar a aplicação de presente Lei; c) analisar a aprovar projetos de edificações e parcelamento do solo; d) analisar e conceder alvará de localização e funcionamento de atividade; e) emitir parecer técnico sobre casos omissos ou polêmicos da presente Lei; f) promover o detalhamento dos dispositivos legais da presente Lei, para seu melhor atendimento e interpretação; g) propor prioridade de investimento adequadas ao desenvolvimento do Município, consubstanciadas em relatórios justificativo; CAPÍTULO VII DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE URBANISTÍCO Art. 46 O Estado e o Município, no âmbito de suas competência, poderão instituir áreas especiais de interesse urbanístico, notadamente de: I- Urbanização preferencial; II- Urbanização restrita; III- Renovação urbana; IV- Regularização Fundiária. Único As áreas de interesse urbanístico citadas acima, estão definidas, respectivamente, nos artigos 42,43,44 e 45 da Lei Estadual Nr. 10.116, de 23 de março de 1994. Art. 47 Das áreas Especiais de Interesse Urbanístico, ficam desde já definidas como sendo de Urbanização Preferencial e Regularização Fundiária no solo urbano de Arroio do Sal áquelas demarcadas na prancha 02 - Zoneamento.

CAPÍTULO VIII DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 48 A permissão para construir será outorgada pela Prefeitura Municipal, respeitado os limites construtivos imposto pela regulamentação emanada pela Presente Lei. Art. 49 Fica assegurado aos proprietários do imóvel em área de preservação permanente, exercer em outro local, ou alinear o direito de nele construir, o que será definido em Lei especifica, que estabelecerá os critérios, os locais e condições em que será possível a transferência do direito de construir. CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 50 A participação da comunidade no processo de desenvolvimento urbano, será definida por Lei Municipal, com base no que dispõe o Capitulo V da Lei Estadual Nr. 10.116 de 23 /03/94. Seção II DO CADASTRO IMOBILIÁRIO Art. 51 O cadastro imobiliário abrangerá, no mínimo, os seguintes elementos: I- área e dimensões do imóvel; II- aspectos construtivos; III- estado de conservação e idade; IV- usos específicos; V- infra-estrutura urbana e serviços públicos disponíveis; VI- regulamentações urbanísticas incidentes. Único O cadastro imobiliário será atualizado permanentemente. Seção III DO SISTEMA VIÁRIO Art. 52 O sistema viário é o conjunto das ruas hierarquizadas que constituem uma rede viária contínua e integrada como suporte físico de circulação urbana. Art. 53 As vias existentes do Sistema Viário permanecem com seus gabaritos. Os perfis das vias para novos loteamentos estão descritos na Lei Municipal de parcelamento do Solo e no Plano Viário, conforme Art. 58 inciso I e III. Seção IV DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 54 Na ausência da Rede de esgoto Sanitário e, até a instalação da mesma, o USO INCENTIVADO para habitação coletiva, Hotel, Pousada, Motel, Albergue e prédio de escritório será autorizado mediante a apresentação de projeto de sistema alternativo de coleta, tratamento e destinação final, devidamente aprovado e licenciado pelo órgão de saneamento do Estado e cujo execução terá seus custos integralmente cobertos pelo empreendedor, sendo expressamente proibido a qualquer tempo a ligação de esgoto sanitário à rede de esgoto pluviais. Art. 55 No caso de desapropriação, as áreas remanescentes dos terrenos desapropriados ou atingidos pela mesma, deverá permitir a inscrição de um círculo, com diâmetro mínimo 10m (dez metros), para garantir a construção mínima no mesmo. No caso de área inferior a desapropriação será total. Art. 56 O município instituíra um programa Prioritário de Obras previsto na presente Lei, num prazo máximo de 10 (dez) meses. 1 O orçamento anual deverá contemplar discriminadamente o Programa Prioritário de Obras. 2 O PROGRAMA PRIORITÁRIO DE OBRAS será revisado a cada 4 (quatro) anos, no primeiro ano de cada administração, sempre submetido à discussão da comunidade e aprovação da Câmara de Vereadores. 3 A realização, pela Prefeitura, de Intervenções não previstas no PROGRAMA PRIORITÁRIO DE OBRAS, dependerá de consulta prévia a comunidade e de aprovação da Câmara de Vereadores, ressalvados os casos de emergência ou de calamidade pública. 4 Além dos dispositivos mencionados no presente Plano Diretor, visando valorizar a paisagem urbana, serão ainda adotadas medidas objetivando: I- Limitar ou proibir a colocação de cartazes e similares em locais onde, de qualquer forma, prejudiquem a paisagem; II- Estabelecer normas para sinalizar os logradouros públicos, implantando equipamento para tais fins; III- Arbonizar as vias e demais logradouros públicos; IV- Padronizar o imobiliário urbano, postes, telefones públicos, caixas de correspondências, bancos de praças, abrigos para ponto de ônibus e táxis, bancas de revistas e outros; V- Definir o tipo de pavimentação de passeio público, os quais serão padronizados conforme estudo a ser desenvolvido pelo órgão Técnico Municipal de Planejamento; VI- Preservar e revitalizar edificações e outros espaços de interesse paisagístico e cultural, instituindo inclusive facilidades fiscais para os autores da iniciativa; VII- Ocorrerão penalidades, a serem expressas em Lei especifica, pelo não cumprimento de intimações que objetivem : a construção de passeios, muro, pintura, instalações e outras melhorias que, por força de Lei ou regulamentos, deverão existir em bom estado de conservação. Art. 57 Nas áreas destinadas a praças, não serão admitidas obras de qualquer espécie, exceto aquelas pertinentes a sua urbanização, conservação e instalações sanitárias, bem como não será admitida a utilização destes espaços para quaisquer atividades de interesse comercial privado ou que importem no desvio da finalidade de lazer e convivência pública das suas áreas. Art. 58 Não serão atingidas por esta Lei as obras em andamento e ante-projeto (desde que não modificados), que tiverem preenchidos as exigências da Legislação em vigor até a data da aprovação desta Lei. Art. 59 Deverão ser submetidas à aprovação da Câmara Municipal, a contar da data da publicação da presente Lei: I) No prazo máximo de 60 (sessenta) dias as leis que regulamentam: o conselho do Plano Diretor; as Áreas Especiais de Interesse Urbanístico e o Parcelamento do Solo Urbano. II- No prazo máximo de 90 (noventa) dias, O Código de Postura e a Lei de Proteção Ambiental.

III- No prazo máximo de 120 (cento e vinte ) dias, A Lei do Plano Viário a Lei do Fundo de Saneamento IV- No prazo de 180(cento e oitenta ) dias, o Código de Edificações. Art. 60 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO EM 07 DE JUNHO DE 1996. João Luiz da Rocha Prefeito Municipal José Antônio D. Monteiro Secretário da Administração Este texto não substitui o publicado no Mural 07/06/1996