Relatório Anual de Actividades 2008

Documentos relacionados
Relatório Anual de Actividades 2008

Relatório Anual de Actividades 2008

Relatório Anual de Actividades 2008

Relatório Anual de Actividades 2008

Valor crítico. PESO Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO. Tolerância. Valor crítico. Tolerância. Valor crítico. Tolerância

Valor crítico. PESO Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO. Tolerância 85% 85% 5% 100% 50% 85% 85% 5% 100% 50% Valor crítico.

Relatório Anual de Actividades 2008

Relatório Anual de Actividades 2008

Situação da Flavescência Dourada e do Scaphoideus titanus na Região Norte de Portugal

DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE Direção de Serviços de Controlo e Estatística 2013

Documento para reflexão

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Testes de Diagnóstico

Relatório Anual de Actividades 2008

Pedido Único a 2009 Pedido de Apoio Medidas Agro e Silvo Ambientais a 2010

Relatório Anual de Actividades 2008

Divisão de Vitivinicultura

SEMINÁRIO MARCAS E CERTIFICAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO RIBEIRA DE PENA 8 DE MAIO 2014

Mercado de Trabalho e Políticas de Emprego no Alto Minho

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

Associação Florestal do Lima Rua Poço de Cabaços, Lote 1, R/C Feitosa Ponte de Lima Telef./Fax:

ANEXO I-PROPOSTA ATUALIZAÇÃO TABELA PREÇOS OUTROS BENS E SERVIÇOS

Relatório Anual de Actividades 2008

Políticas de Agricultura e Desenvolvimento Rural: Balanço , Perspectivas & Propostas de Acção Alto Minho 2030

Definir uma estratégia de valorização do potencial industrial e das principais especializações inteligentes do Alto Minho

Associação Florestal do Lima Rua Poço de Cabaços, Lote 1, R/C Feitosa Ponte de Lima Telef./Fax:

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

PARTE I Geografi a do Minho

Escolarização na Região do Norte: evolução e desafios José Maria Azevedo, com a colaboração de Josefina Gomes (CCDRN)

Relatório do BSC 2014

Carta de Missão Ministério rviço / Organismo Cargo 1. Missão do organismo

O Papel das Câmaras Municipais no Licenciamento das Explorações Leiteiras. O caso da Câmara Municipal da Trofa

Prospecção do fitoplasma da Flavescência Dourada e do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., e medidas de erradicação

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto R E N

DRAPC QUAR Tempo médio de emissão de pareceres, em dias [(RP2008/OF2008)*100] - [(RP2007/OF2007*100)] Sistema de registo de reclamações

ENQUADRAMENTO TERRITORIAL

Resolução de conflitos no domínio transfronteiriço A experiência adquirida e os novos caminhos

Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores. Cristina Carlos, Rosa Amador

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

ANEXO 4 - Consultas e Listagens

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

Quadro de Avaliação e Responsabilização 2014

Plano de formação. Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal. Março 2018

Relatório Anual de Actividades 2008

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

nº de Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTSP) em projeto piloto 1-100,0

PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO 2009

Reforma pós-2013 e Pacote Leite

A - MEMÓRIA DESCRITIVA TIPO

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO DE 2010

Relatório de Atividades Anexo C Relatório BSC

Quadro de Avaliação e Responsabilização

PORTARIA N.º 36/2005

2008 QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

INQUÉRITO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES EXTERNOS

PPDA DA SONORGÁS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS

Relatório Anual de Actividades 2008

SECTOR AGRÍCOLA E AGROPECUÁRIO NA REGIÃO DE LEIRIA

PLANO ESTRATÉGICO FUNDAÇÃO AFID DIFERENÇA

QUAR 40% 75% INDICADORES. CLASSIFICAÇÃO Ind 1 Número de acordos EA subscritos meta 2012 Tolerância

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

CONSELHO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA

1. Introdução Avaliação ex-ante como ponto de partida Principais objectivos Avaliação de natureza operacional 3

Regulamento Interno AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS COLABORADORES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA. IX LEGISLATURA 2.ª Sessão Legislativa

Flavescencia dourada em Portugal: Ponto de Situação da doença e medidas de controlo à produção e circulação de materiais de propagação de videira

REGULAMENTO DO PRÉMIO DE MÉRITO. Preâmbulo

2008/2009. Os Encantos da Princesa do Lima. Pré - projecto: nº3;elsa Montenegro Nº7. Autores (as): Andrea Nobre nº2;andreia Novo.

A Flavescência Dourada da videira

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Ind.2 - Número de acordos de cooperação para prestação de serviços especializados de saúde Peso do Indicador 50%

MAPA DE PESSOAL (POSTOS DE TRABALHO)

Sessão de Esclarecimento

REDE SOCIAL Câmara Municipal de Barcelos Divisão de Acção Social

guia concurso de ideias

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2008 FCT

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

12 14 análise financeira

PERÍODO DEEXECUÇÃO ENTRE 7 DE SETEMBRO E 28 DE SETEMBRO DE 2009

PROJECTO DE LEI N.º637/X APROVA O ESTATUTO DO PROFISSIONAL DE ENOLOGIA. Exposição de motivos

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE APLICAÇÃO QCA III / POPRAM III

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhora e Senhores Membros do Governo

REGULAMENTO DO PRÉMIO ADVID 2018

PARTE I Geografi a do Minho

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO-TIPO DAS COMISSÕES SOCIAIS DE FREGUESIA. Art 1

Parcelário (isip)

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS N.º 002/LITORALRURAL/10212/2017

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR VITIVINÍCOLA ENTRE 2000 E 2009

D I A G N Ó S T I C O S O C I A L R E V I S Ã O REGULAMENTO PARA EMISSÃO DE PARECERES. CLAS Felgueiras

Relatório de Execução do Programa de Desenvolvimento. Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM)

21 de Junho de 2012 Viana do Castelo

PARTE II Empresas TIC do Minho (2003)

Sustentabilidade Energética do Alto Minho : Plano de Ação, Instrumentos & Ações prioritárias

Transcrição:

Relatório Anual de Actividades 2008 DELEGAÇÃO REGIONAL DO MINHO-LIMA 07-03-2009 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE SILVÉRIO CARVALHO

Índice... 3 Resumo... 3 Alinhamento estratégico dos objectivos... 3 Apreciação quantitativa... 5 Justificação dos Desvios... 7 Auto-avaliação da Unidade Orgânica... 8 Apreciação quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados de eficácia, eficiência e qualidade... 8 Actividades desenvolvidas não previstas no Plano de Actividades... 10 Resultados obtidos na gestão de recursos Humanos, Financeiros e Materiais... 14 Conclusões prospectivas e actuação futura... 15 2

Resumo A Delegação Regional do Minho Lima, abrange a totalidade da sub-região estatística NUT III Minho Lima, englobando os dez concelhos do Distrito de Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, com uma área total de 2.219,3 Km2 e uma população residente de 252 mil habitantes. Este território apresenta características muito diversas de ocupação e profundas assimetrias de dinâmica interna. Em que as características de uma agricultura de Montanha se apresentam, por vezes, a escassos quilómetros do litoral e os vales proporcionam condições de várzea ao longo de toda a sua extensão. A actividade agrícola é praticada, de um modo geral, por uma população envelhecida e com um grau de escolaridade muito baixo. Contudo, há actividades que apresentam um dinamismo empresarial de salientar (Vitivinicultura, Hortofloricultura, Bovinicultura Leite e Produção Extensiva de Carne Raças Autóctones). É neste contexto que a actividade da Delegação Regional do Minho Lima se desenvolve, através dos funcionários distribuídos pela sua sede (Vila Nova de Cerveira) e pelos 4 núcleos fixos (Melgaço, Monção, Ponte de Lima e Viana do Castelo). Nos restantes cinco concelhos a acção da Delegação Regional é desenvolvida por ETAL s (Equipas Técnicas de Apoio Local) que aí se deslocam dois dias por semana. Alinhamento estratégico dos objectivos O alinhamento estratégico dos objectivos foi estabelecido na elaboração do Plano de Actividades para o Ano de 2008 que se passa a apresentar pelos quadros seguintes. Relação Objectivos estratégicos DRAPN / Objectivos U.O Objectivo estratégico DRAPN OE 1 Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas. OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes OE 3 Optimizar a utilização dos recursos internos Objectivo Estratégico da U.O Participar na Implementação das Medidas de Política, designadamente as do ProDeR Garantir a satisfação dos clientes/utentes Promover a qualificação dos recursos humanos adequandoos, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional Optimizar a aplicação dos recursos 3

Os objectivos estratégicos da Delegação Regional do Minho Lima, deram origem aos objectivos operacionais desta unidade Objectivos operacionais Objectivos Estratégico da U.O. Participar na Implementação das Medidas de Política, designadament e as do ProDeR Garantir a satisfação dos clientes/utente s Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamen te, às exigências e necessidades da Delegação Regional Optimizar a aplicação dos recursos Objectivos operacionais da U.O Promover a divulgação das Medidas de política e de apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL's e nos Postos Fixos da Delegação Regional Melhorar o atendimento do Parcelário Agrícola Incrementar o nível de execução do ficheiro vitícola (SIGPV), em articulação com a Div. de Viticultura Qualificar os recursos Humanos da Delegação Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo Contribuir para o aumento do peso das receitas próprias no Orçamento de funcionamento do Organismo Classificação Objectivo Eficácia Eficácia Eficácia Eficácia Qualidade Eficiência Eficiência Indicadores N.º de Acções de Divulgação/ Demonstração % de dias de Atendimento nas ETAL's face à calendarização préestabelecida % de acréscimo atendimentos efectuados em 2008, face ao ano 2007 % de acréscimo de viticultores registados,em 2008, no SIGPV, face ao ano de 2007 % de funcionários da Delegação com frequência de acções de formação em 2008 Volume de Formação (N.º de Horas de Formação /N.º de Participantes) % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos Receitas próprias no ano n - receitas próprias no ano n-1/ Receitas próprias no ano n-1 Valor Tolerância Peso 9 2 100 % Objectivo estratégico em que se insere no BSC Obj. 1, 3, 4 95% 5% 40% Obj. 2 e 3 20% 10% 30% Obj. 2 e 5 20% 5% 30% Obj.1, 2 e 5 80% 20% 50% Obj. 11 e 13 30 6 50% Obj. 11 e 13 95% 5% 40% obj. 7 e 16 10% 5% 60% obj. 17 4

Apreciação quantitativa 5

6

Justificação dos Desvios Com excepção do objectivo operacional 4 (Incrementar o nível de execução do ficheiro vitícola (SIGPV), em articulação com a Div. de Viticultura), todos os outros apresentam desvios positivos. Este facto deve-se ao empenhamento de todos os funcionários da Delegação Regional. Por este motivo proceder-se-á à análise dos maiores desvios positivos e de todos os desvios negativos. Objectivo Operacional 1 Promover a divulgação das Medidas de política e de apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade Este objectivo foi ultrapassado em 213% A publicação das Portarias de implementação do ProDeR, principalmente a portaria n.º 289 A/2008, de 11 de Abril, que Regulamenta a Acção 1.1.1 Modernização e Capacitação das Empresas e Acção 1.1,3 Instalação de Jovens Agricultores do Subprograma 1 - Promoção da Competitividade levou a uma ampla divulgação destas medidas que em conjugação com as diversas acções de divulgação técnica provocaram que o resultado obtido na concretização deste objectivo levasse à apresentação do valor indicado. Objectivo Operacional 7 (Contribuir para o aumento do peso das receitas próprias no Orçamento de funcionamento do Organismo) Este objectivo foi ultrapassado em 1548% Os resultados obtidos neste objectivo devem-se a ter concretizado, com o empenhamento de vários funcionários da U.O., a venda de um lote de material lenhoso que existia nas Matas da Quinta da Adega Arcos de Valdevez (Centro de Formação profissional de Arcos de Valdevez), no valor de 25.100,00. Objectivo Operacional 4 (Incrementar o nível de execução do ficheiro vitícola (SIGPV), em articulação com a Div. de Viticultura) Este objectivo apresenta um desvio negativo de 363% No ano de 2007, com o objectivo de se digitar a totalidade das áreas vitícolas, do concelho dos Arcos de Valdevez, através do SIGPV, procedeu-se à convocação de todos os viticultores deste concelho. Para que esta actividade tivesse sucesso, foi afecto um técnico superior a tempo inteiro. No ano de 2008, pretendia-se avançar com a mesma dinâmica para o concelho de Ponte de Lima e Monção. O aparecimento do programa do IVV (Sivv), software que iria ser utilização obrigatória de âmbito nacional, provocou uma alteração na actuação face a este objectivo, por indicação superior. Assim, teve de se optar por somente se responder às solicitações dos nossos clientes, deixando-se de proceder à sua convocação. 7

A alteração da forma de actuação provocou a diminuição de cerca de 50% de viticultores atendidos (segundo dados da Div. de Vitivinicultura) que provoca o desvio apresentado. Auto-avaliação da Unidade Orgânica Apreciação quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados de eficácia, eficiência e qualidade Com a implementação da nova estrutura orgânica que advém da criação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, pela junção da DRAEDM e da DRATM, em 2007, surgiu a necessidade de se incrementar a actividade da Delegação Regional do Minho e Lima de forma a se dar resposta às solicitações dos nossos clientes e das diversas estruturas da DRAP-N e MADRP. O Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR), sendo o instrumento que regerá os apoios ao investimento e à manutenção da actividade agrária, levou a uma conjugação de esforços na sua divulgação. Assim, a publicação das Portarias de implementação do ProDeR, principalmente a portaria n.º 289 A/2008, de 11 de Abril, que Regulamenta a Acção 1.1.1 Modernização e Capacitação das Empresas e Acção 1.1,3 Instalação de Jovens Agricultores do Subprograma 1 - Promoção da Competitividade levou a uma ampla divulgação destas medidas. A difusão ocorrida em conjugação com as diversas acções de divulgação técnica provocou um envolvimento de cerca de 500 agentes do sector. As 5 Equipas Técnicas de Apoio Local e os 4 Núcleos existentes são estruturas que pela sua acção se tornaram imprescindíveis para o sucesso das áreas de Divulgação e Aplicação das políticas e na aproximação às comunidades locais. Encontrando-se sedeadas em Cooperativas Agrícolas ou em instalações das Câmaras Municipais perseguem com êxito o objectivo de se conseguir uma maior proximidade com os diversos agentes de mudança existente na NUT III do Minho Lima. No que respeita ao Benefício Fiscal do Gasóleo Agrícola (BFGA) foram recepcionadas cerca de 10% das 7119 candidaturas ocorridas na área da Delegação regional do Minho Lima, pelos serviços nos diversos locais de atendimento existentes. A digitação destas candidaturas envolveu 6 funcionários durante 20 dias de trabalho. O número de dias e de funcionários envolvidos nesta actividade é consequência das alterações ocorridas para obtenção deste benefício fiscal. BFGA - Candidaturas/ Digitação ARCOS DE VALDEVEZ 614 CAMINHA 358 MELGACO 694 MONCAO 1428 PAREDES DE COURA 296 8

BFGA - Candidaturas/ Digitação PONTE DA BARCA 331 PONTE DE LIMA 1514 VALENCA 466 VIANA DO CASTELO 1177 VILA NOVA DE CERVEIRA 241 Total 7119 A actividade relacionada com o Sistema de Identificação Geográfica do Património Vitícola (SIGPV) levou aos seguintes resultados, envolvendo 6 funcionários num dia de atendimento por semana. N.º Viticultores Atendidos Parcelas de vinha marcadas Área de vinha (ha) Total 2008 1220 4194 598,08 O Parcelário Agrícola é uma área de atendimento que tem merecido uma observação cuidada quer no aumento de funcionário com certificação para se tornarem operadores deste programa, quer na melhoria das condições de atendimento dos nossos clientes. Assim, encontram-se certificados e operar 14 funcionários (cerca de 50% do total de colaboradores) que apresentam em 2008 os seguintes resultados: Parcelário Agrícola 2008 Ano de 2007 Ano de 2008 Acréscimo (%) Atendimentos 3918 4758 21.4 N.º e Tipo de Acção realizada Parcelas Acrescentadas 670 671 0,2 Alterações Alfanuméricas 1009 3503 250 Parcelas Eliminadas 893 1077 20,6 Alterações de limites 2257 3936 74,4 Parcelas Mortas 337 77-77,1 Parcelas Novas 2344 1574-32,8 TOTAL 7510 10838 44,3 Para além do desenvolvimento desta actividade nas Salas de parcelário de Ponte de Lima e de Monção, com a possibilidade do acesso poder ocorrer via Internet, alargou-se o desenvolvimento da mesma às diversas ETAL s e restantes núcleos da Delegação. 9

A qualificação dos recursos humanos da Delegação, que abrangeu 82% dos funcionários tendo em média frequentado 54 horas de formação provocou melhorias de substanciais na qualidade dos serviços praticados, pois mais funcionários ficaram aptos a dar respostas às solicitações dos nossos clientes, diminuindo, assim, o tempo de espera. Por outro lado, com a formação recebida, os procedimentos administrativos de apoio foram melhorados, provocando a entrega destes processos em tempo útil e com maior qualidade. Actividades desenvolvidas não previstas no Plano de Actividades O apoio às diversas U.O. da DRAP N foi múltiplo, apesar da na sua maioria não estarem incluídas no Plano de Actividades da Delegação regional do Minho Lima. São de salientar as actividades relacionadas com a fitossanidade vitícola e com a OCM Vitivinícola. Na prospecção da Flavescência Dourada, através da detecção de Scaphoideus titanus (Homoptera Cicadellidae) que é insecto vector desta doença da videira, levou ao envolvimento de 7 técnicos quer na colocação de armadilhas cromotrópicas, quer na colheita de material vegetativo nas diversas freguesias dos concelhos com maior importância Vitícola desta Delegação (Arcos de Valdevez; Melgaço; Monção; Ponte da Barca; Ponte de Lima; Viana do Castelo e Valença), ao longo dos meses de Julho a Outubro. A divulgação da OCM Vitivinícola ocorrida, em colaboração com a Divisão de Vitivinicultura e com o apoio da CVRVV e das Adegas cooperativas de Monção, Ponte da Barca e Ponte de Lima, levou a uma elevada adesão dos viticultores ao Regime de Arranque Voluntário de Vinhas (RAVV) e ao Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas (RARRV). Candidaturas ao Regime de Arranque Voluntário de Vinhas (RAVV) Nº de Candidaturas Área 31 30,22 ha Candidaturas ao Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas (RARRV). Local Agrupadas n.º de viticultores Área Individuais Área Emparcelamento Blocos /Viticultores Ponte de Lima 41 50 5 5.73 Ponte da Barca 52 48 Monção 40 40 Monção (Emparcelamento) 16/385 76,5 Cerveira/Valença 3 1,26 Melgaço 51 60 Total 144 198 8 1,26 16/385 76,5 10 Área

O Licenciamento de Explorações de Bovinos (LEB), apesar das alterações legislativas previstas levou aos seguintes resultados, no final de 2008. 1 Número total de Processos, Declarações e Planos de Gestão de Efluentes Entidade Processos Declarações PGE Declarações Anuladas DRAPN Ponte de Lima 122 35 7 1 DRAPN Monção 51 3 1 0 DIV 34 27 0 2 Cooperativa dos Arcos/Barca 22 30 0 0 Cooperativa Valença 30 42 0 0 CAP Ponte Lima 7 3 0 20 Cooperativa Viana 198 1 8 1 COOPECOURA 102 42 1 0 Cooperativa Cerveira 4 24 0 0 ARAAM Viana 30 1 1 0 Terras do Minho 72 0 0 2 DRAPN Melgaço 151 0 0 13 ARAAM Monção 0 0 0 0 ARAAM Melgaço 1 48 0 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 68 12 0 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 73 0 0 1 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 35 4 0 0 Cooperativa dos Arcos/Barca 48 0 0 0 APACRA 61 10 0 1 AGRESTA 5 1 0 0 VALDELIMA 10 0 0 0 ARCACHENA 39 3 0 1 DRAPN Caminha 11 0 0 0 ADAM Monção 81 18 0 0 ADAM Valença 2 5 0 0 Total 1257 309 18 42 Obs: O Número elevado de processo e declarações, deve-se ao prazo limite de adaptação das explorações terminar a 31/12/2008. Do total de 18 PGE entregues, foram aprovados 16, encontrando-se 2 PGE á espera de serem rectificados, devidos a desvios encontrados na visita às explorações. 2 Número de processos de licenciamento entrados por entidade e objecto de produção durante os anos de 2006, 2007, 2008 e Janeiro 2009: Entidade Aleitantes Recria Leite Total de Processos PGE DRAPN Ponte de Lima 243 80 29 352 10 DRAPN Monção 127 1 0 128 1 11

Entidade Aleitantes Recria Leite Total de Processos PGE DIV 57 73 10 140 1 Cooperativa dos Arcos/Barca 313 35 0 348 0 Cooperativa Valença 40 18 1 59 0 CAP Ponte Lima 10 4 0 14 0 Cooperativa Viana 130 446 52 628 13 COOPCOURA 162 11 0 173 1 Cooperativa Cerveira 1 5 1 7 0 ARAAM Viana 11 48 5 64 1 Terras do Minho 69 0 3 72 0 DRAPN Melgaço 176 31 0 207 0 ARAAM Monção 4 0 0 4 0 ARAAM Melgaço 2 0 0 2 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 74 0 0 74 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 82 1 0 83 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 37 1 0 38 0 Cooperativa dos Arcos/Barca 265 66 0 331 0 APACRA 113 1 0 114 0 AGRESTA 5 0 0 5 0 VALDELIMA 121 26 0 147 0 ARCACHENA 99 0 0 99 0 DRAPN Caminha 11 12 0 23 0 ADAM Monção 94 3 0 97 0 ADAM Valença 1 1 0 2 0 Total 2247 863 101 3211 27 Obs: O número reduzido de explorações de leite deve-se ao facto de, com a iminente reformulação do Dec. Lei 202/2005, os produtores na falta de capacidade de armazenamento de efluentes, retardaram a entrega do processo. 3 Número de processos de licenciamento entrados por entidade, caracterizados em três escalões de CN e total de CN, durante os anos de 2006, 2007, 2008 e Janeiro 2009: <=5 CN Total CN >5 E <10 CN Total CN >=10 CN Total CN DRAPN - Ponte de Lima 303 647,2 37 168 12 403 DRAPN - Monção 123 225,16 3 9 2 71 DIV 119 238,42 21 88,2 0 0 Cooperativa dos Arcos/Barca 271 575,4 50 242,6 27 633,8 Cooperativa Valença 51 91 6 31,4 2 62 CAP - Ponte Lima 12 39,2 1 8 1 15,6 Cooperativa Viana 568 1007,6 50 262,8 10 286,8 COOPECOURA 145 353,6 24 71,8 4 56,6 Cooperativa Cerveira 4 7,6 2 15,8 1 40,6 ARAAM - Viana 61 102,7 3 17,6 0 0 Terras do Minho 67 143,1 4 16,4 1 32,8 DRAPN - Melgaço 177 385 13 47,6 17 348,2 ARAAM - Monção 4 8,2 0 0 0 0 ARAAM - Melgaço 2 6,6 0 0 0 0 12

<=5 CN Total CN >5 E <10 CN Total CN >=10 CN Total CN Gabinete Apoio Agricultor - Barca 67 172,8 6 12,4 1 18,8 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 76 180,1 7 20,2 0 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 32 76,4 3 14,4 2 16,2 Cooperativa dos Arcos/Barca 292 530,8 28 394,2 12 25,8 APACRA 99 205,4 8 49,6 7 173,6 AGRESTA 3 4 0 0 2 45,8 VALDELIMA 121 246,8 16 58,2 10 215,4 ARCACHENA 42 138 23 103,6 34 630,8 DRAPN - Caminha 23 30 0 0 0 0 ADAM - Monção 90 155,7 6 31,6 1 38 ADAM - Valença 1 0 1 0 0 7,2 Total 2753 5570,78 312 1663,4 146 3122 CN Cabeças Normais Obs: Da análise do quadro verifica-se que as explorações iguais ou superiores a 10 CN representam apenas 4,5% do total dos processos entrados, mas totalizam 30% do total do efectivo em CN. 4 Relação entre o total de declarações efectuadas e requerimentos enviados por entidade, durante os anos de 2006, 2007, 2008 e Janeiro de 2009: Entidade Nº Declarações Requerimentos Declarações Anuladas DRAPN - Ponte de Lima 727 352 1 DRAPN - Monção 206 128 0 DIV 189 140 2 Cooperativa dos Arcos/Barca 681 348 0 Cooperativa Valença 121 59 0 CAP - Ponte Lima 130 14 20 Cooperativa Viana 1213 628 1 COOPECOURA 323 173 0 Cooperativa Cerveira 30 7 0 ARAAM - Viana 160 64 0 Terras do Minho 136 72 2 DRAPN - Melgaço 242 206 22 ARAAM - Monção 88 4 0 ARAAM - Melgaço 2 2 0 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 182 74 2 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 232 83 1 Gabinete Apoio Agricultor - Barca 102 38 0 Cooperativa dos Arcos/Barca 463 331 0 APACRA 186 114 1 AGRESTA 8 5 0 VALDELIMA 260 147 4 ARCACHENA 132 99 1 DRAPN - Caminha 33 23 0 ADAM - Monção 282 97 0 ADAM - Valença 5 2 0 Total 6132 3211 57 13

No respeitante à recepção de candidaturas PU 2008, foram recepcionadas na área da delegação regional 442 candidaturas com a seguinte distribuição: MINHO-LIMA NÚMERO DE CANDIDATURAS Total MAA_SAA MZD RPU Especificas MELGAÇO 403 126 371 333 272 MONÇÃO 0 0 0 0 0 VILA NOVA DE CERVEIRA 6 2 2 5 1 ETAL VALENÇA 2 0 2 2 0 ETAL PAREDES DE COURA 24 3 17 21 16 VIANA DO CASTELO 1 1 0 1 0 PONTE DE LIMA 6 2 4 4 2 Do total dos produtores que apresentaram candidaturas no âmbito do Pedido Único e de algumas ajudas do Desenvolvimento Rural, nomeadamente Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas e Medidas Agro-Ambientais (novos compromissos), na campanha 2008, foi seleccionada uma amostra de 554 produtores para controlo de condicionalidade ambiental. Dessa amostra 353 processos foram entregues às Delegações Regionais. A Delegação do Minho - Lima foi incumbida da execução de 117 processos de controlo. Esta actividade envolveu 5 equipas de controlo, constituídas por dois funcionários. Conjuntamente a estes controlos foram executados 5 ao consumo excessivo de Gasóleo Agrícola. Resultados obtidos na gestão de recursos Humanos, Financeiros e Materiais A orientação prosseguida na gestão dos recursos humanos é possibilitar a todos os colaboradores a formação necessária para que estejam aptos a enfrentar novos desafios (actividades/tarefas), com qualidade, oferecendo aos nossos clientes um serviço de resposta rápida e eficaz. Assim, a formação, em 2008, atingiu 82% dos funcionários, de acordo com a distribuição abaixo indicada. % de Funcionários que frequentaram acções de formação 81,57% N.º de Horas de Formação por Funcionário 56,2 14

Total de Formação por Funcionário J.Afonso J.Augusto Sousa J.Henrique Virgínia Arminda Emília Glória Gracinda Hilário Magalhães Natália Teresa Anabela Agostinho Aguiam Aurora Carlos Lira Fátima Orlando Ramos Soares Silvério Daniel A.Barroso A.Maria Eugénia Viana Os resultados obtidos nesta área e, também, restantes poderiam ser substancialmente superiores, se os recursos materiais disponíveis fossem os necessários. Faço referência ao parque de viaturas disponibilizadas para esta Delegação em que a sua idade média e km percorridos levam a um elevado custo de manutenção. Associando este aspecto à falta de resposta das oficinas da DRAP-N, obrigam a paragens muito prolongadas destes recursos. Conclusões prospectivas e actuação futura Este relatório de actividades mostra que quase todos os objectivos foram ultrapassados, e a existência de pontos muito positivos. O ano de 2008 foi de grandes exigências, tarefas como as candidaturas ao Pedido Único, alargamento dos locais de Parcelário, candidaturas ao RAVV e RARRV, novos procedimentos no Gasóleo Agrícolas e PRODER, foram algumas das actividades que levaram todos os colaboradores afectos a esta Delegação Regional a encará-las como um desafio e uma oportunidade para desenvolver novas competências. As fragilidades existentes (Parque de viaturas inadequado, Hardware desactualizado, comunicações lentas e Instalações com problemas estruturais difíceis de alterar) obrigaram a um esforço suplementar de todos os colaboradores. 15