AS TESES DE MARX SOBRE FEUERBACH: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE ERNST BLOCH Larissa Klosowski de Paula Prof. Dr. Roberto Leme Batista (Orientador) Universidade Estadual do Paraná UNESPAR Campus de Paranavaí Resumo: A contribuição marxiana para a teoria da história é inegável, pois efetiva um processo de análise fundado na concepção dialética materialista, o que pressupõe a relação sujeito e objeto, numa perspectiva de apreensão do concreto. Diante disso, Ernst Bloch, na obra O Princípio Esperança, discorre acerca da realidade humana em seu cotidiano em consonância com aquilo que a perpassa, partindo dos pressupostos do pensamento marxista e ressaltando as relações entre capital, trabalho, Estado e alienação, entre outros. O objetivo desse trabalho é apresentar as Onze Teses de Marx Sobre Feuerbach por meio de uma análise das teses em si com auxílio capítulo sobre este tema apresentado por Ernst Bloch em sua obra O Princípio Esperança, de forma a estabelecer um parâmetro entre os mesmos diante da análise pertinente à realidade e a sociabilidade humana no cotidiano. Para tanto, A Transformação do Mundo ou as Onze Teses de Marx Sobre Feuerbach, capítulo da obra de Bloch onde há a discussão da influência marxiana nas ciências humanas, propõe uma exaltação desta filosofia em sua vertente mais pura e significativa. Assim, para que a pesquisa fosse passível de execução, a metodologia utilizada consistiu na leitura, fichamento, análise e discussão de livros e artigos que tratavam o tema. Através desse procedimento concluímos que a visão inovadora de Marx, apresentada no decorrer das teses, é de suma importância para o campo da filosofia e das ciências humanas, principalmente da história, pois são pressupostos que orientam todo o desenvolvimento dos princípios do materialismo histórico-dialético, assim como passou a orientar produções dos seguidores dessa concepção de mundo. Palavras-chave: Marx; Ernst Bloch; Teses sobre Feuerbach. Financiamento: Fundação Araucária. 2206
Introdução/Justificativa Em relação à Teoria da História a contribuição marxiana e marxista é inegável e presente em vários historiadores renomados. A mesma também se faz presente no âmbito acadêmico das ciências humanas de uma forma geral. Diante disso, os princípios de alienação, luta de classes, proletariado, mais-valia, ideologia, socialismo, comunismo, entre outros, permeiam o pensamento materialista histórico dialético assim como o discurso proveniente e embasado nesse método. Ciente desse pressuposto e seguidor dos ideias marxistas, Ernst Bloch, historiador alemão do século XX, apresentou em sua obra intitulada O Princípio Esperança, composta de três volumes, uma profunda análise acerca daquilo que permeia o cotidiano humano em sua complexidade, o que o dota de sentido passível de reflexão. Para isso, um dos princípios marxistas constitui um baluarte do estudo diante do princípio de transposição do pensamento concreto, no qual Marx representa uma reviravolta na tomada de consciência do transpor concreto ao passo que o idealismo filosófico passa a ser incorporado à forma materialista histórica do mesmo à posteriori, voltando o pensamento contemplativo para a realidade prática. (BLOCH, 2005, p.13-25). No decorrer da citada obra, mais precisamente no capítulo intitulado A Transformação do Mundo ou as Onze Teses de Marx Sobre Feuerbach, Bloch traz a discussão dos princípios citados nas teses em consonância com algumas de suas principais obras, tais quais O Manifesto do Partido Comunista A Ideologia Alemã, O Capital, Manuscritos Econômicos Filosóficos, A Sagrada Família, entre outros. Neste sentido, a importância do enfoque realizado no decorrer da temática abordada se faz presente diante da contribuição marxista tão presente e engajada do discurso historiográfico, assim como nas obras de Ernst Bloch e nas suas premissas em relação ao campo teórico e prático das ciências humanas. Para tanto, conservamos os subtítulos usados por Bloch no decorrer do primeiro volume de O Princípio Esperança, relacionando a discussão estabelecida por este com as do próprio Marx, Engels, e outros autores. 2207
Objetivos Analisar a obra O Princípio Esperança de Ernst Bloch com o intuito de compreender sua vasta reflexão acerca das angústias e medos humanos, estabelecendo um paralelo com as considerações marxistas em relação à filosofia e às ciências humanas, assim como compreender, dentro do capítulo A Transformação do Mundo ou as Onze Teses de Marx Sobre Feuerbach, como Bloch desenvolve sua análise diante dessa temática. Resultados As teses Divididas em onze partes as Teses de Marx Sobre Feuerbach constituíram um divisor de águas no campo das ciências humanas ao passo que tomam uma direção pautada no traspor concreto do pensamento. Escritas nos embalos da composição de A Ideologia Alemã, as teses datam de abril 1845, aproximadamente. Época na qual as influências hegelianas e feuerbachianas agiam diretamente sobre os filósofos, e dentre eles, Marx. Porém, com a publicação dos Manuscritos Econômicos Filosóficos e de A Sagrada Família, já se pressupunha um distanciamento de Marx dos pressupostos de Feuerbach, ao passo que a crítica ao Estado, à alienação, a incorporação do caráter econômico às relações humanas, trabalho, economia política, materialismo histórico, socialismo científico, entre outras premissas, já se faziam evidentes. As Teses, dessa forma, constituíam uma despedida, como mencionado por Bloch, realizada por Marx, da influência direta de Feuerbach, sem que, no entanto represente uma ruptura completa. Diante disso, na Tese I Marx expõe o equívoco pelo não entendimento do objeto, da realidade e do mundo sensível enquanto pressupostos provenientes da atividade humana sensível que terminava pela abstração do caráter da atividade real e sensível, deixando estas a cargo do idealismo desprovido de materialismo concreto. Partindo disso, Marx impõe significância a práxis, dirigindo uma crítica à Feuerbach pelo idealismo presente nas suas obras, de modo que seria esta a [...] 2208
razão pela qual ele enxerga, na Essência do Cristianismo apenas o comportamento teórico como automaticamente humano, enquanto a prática é apreendida e fixada apenas em sua forma de manifestação judaica suja. (MARX, 2007, p. 537). Partindo dessa premissa Marx propõe uma atividade revolucionária dotada de sentido, o que conduz à relevância da atividade prático, teórica e crítica da atividade filosófica. Diante disso, a Tese II foi destinada a correspondência entre a verdade objetiva do pensamento e a atividade prática pertinente ao mesmo. Diante disso, a transposição do pensamento concreto por intermédio da práxis pode acarretar em mudanças, o que está apresentado na Tese III, de modo que A doutrina materialista de que os homens sejam produtos das circunstâncias e da educação, de que os homens modificados são, portanto, produtos de outras circunstâncias e de uma educação modificada, esquece que as circunstâncias são modificadas precisamente pelos homens e que o próprio educador tem de ser educado. (MARX, 2007, p. 537-538). Sendo assim, a crítica dirigida a Feuerbach na Tese IV está associada justamente ao princípio de que este acabou por reduzir o mundo religioso à sua base profana, sem, no entanto, compreender a base real dessa estrutura profana que está presente no mundo real e em suas contradições. (MARX, 2007, p.537). Somente se faz passível de análise teórico crítica aquilo que está presente na realidade e que é passível de revolução por meio da práxis. Na tese V, Marx apresenta a atividade sensorial como intermediária e intermediada pela práxis, de modo que Feuerbach, não satisfeito com o pensamento abstrato, apela à contemplação sensível; mas não apreende o sensível como atividade prática, humano-sensível. (MARX, 2007, p.537). Em relação a Tese VI, Marx discorre que a essência dos indivíduos está nas relações sociais que os mesmos empreendem no decorrer de sua existência, de modo que o ser humano é um ser social. Não levado em consideração esse pressuposto primordial, não se torna possível a consideração das construções humanas como produtos da realidade social dos indivíduos, fato este exposto na Tese VII. Sendo assim, [...] a vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que induzem a teoria ai misticismo encontram sua solução racional na 2209
prática humana e na compreensão dessa prática como salientado na Tese VII. (MARX, 2007, p.538). Diante disso, encaminhando-se para as Teses IX e X, Marx prioriza a relação da atividade sensível como pertencente à prática, ao mesmo passo que propões que o novo materialismo, diante desse princípio de relação entre o sensível e o prático, possui como essência a sociedade humana e não mais a civil. Assim, o homem passaria a ser analisado segundo sua sensibilidade prática e seu pertencimento a uma rede de relações sociais que compõe a sociedade. Por fim, diante de toda discussão realizada no cerne das Teses, a Tese XI é dotada de uma crítica ferrenha aos filósofos, de modo que [...] os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; porém, o que importa é transformálo. (MARX, 2007, p.538). Para realizar um estudo diante das Teses, Ernst Bloch optou por agrupá-las segundo o critério do conteúdo filosófico implícito nas mesmas. Diante disso, optamos por seguir o agrupamento de Bloch, mantendo a nomeação que o mesmo apresenta a cada grupo distinto. No primeiro grupo, denominado por Bloch de Contemplação e Atividade estão presentes as teses 5, 3 e 1; no segundo, Auto- Alienação Sua Causa Real e o Verdadeiro Materialismo estão as teses 4, 6, 7, 9 e 10; no terceiro, Comprovação de Validação, 8 e 10; e no último, intitulado de Senha, está a Tese 11. O Grupo Epistemológico: A Contemplação e a Atividade (Teses 5, 1 e 3) No que concerne ao primeiro agrupamento, Bloch expõe o caráter epistemológico demonstrando a crítica de Marx ao conceito de trabalho, de materialismo contemplativo e de relação entre sujeito e objeto com a consciência humana. Nas teses 5 e 1, Marx dispõe que a contemplação necessita de prática, de objetividade. Dessa forma, Bloch interpreta que a atividade sensorial do novo materialismo proposto por Marx corresponderia à mediação exercida entre sujeito e objeto, e vice-versa, no âmbito do trabalho entendido em seu caráter contemplativo e em sua materialização. 2210
Esse pressuposto é inovador ao passo que o trabalho, para Marx, passa a ser caracterizado como atividade onde a contemplação é atuante e complementada com o trabalho material. Porém, Marx ressalta que o trabalho presente na sociedade burguesa não é uma atividade justa, ao passo que consiste em uma aparência do trabalho diante do seu caráter alienante. Por esse motivo, ressalta Bloch, a crítica ao idealismo, presente na tese 1, constitui-se de forma a demonstrar que a atividade humana é dotada de trabalho e de atividade sensível, colocando o homem como centro das relações sociais e produtivas. Na tese 3 Marx retrata a relação entre sujeito e objeto, entre ser e consciência, que é perpassada pelos pressupostos do trabalho intelectual e material, de modo que as circunstâncias fazem o homem tanto quando o homem faz as circunstâncias (MARX, 2007, p. 537-538), de modo que Sem compreender o próprio fator trabalho, o prius ser, que não é nenhum factum brutum ou nenhum dado, não pode ser compreendido na história humana. Muito menos ele pode ser mediado com o melhor da contemplação ativa, com o que conclui a tese 1: com a atuação revolucionária, prático-crítica. Para Marx, o ser humano trabalhador, essa relação sujeito-objeto existente em todas as circunstâncias, é parte da base material; também o sujeito no mundo é mundo. (BLOCH, O Princípio Esperança, p. 259). Grupo Histórico-Antropológico: A Auto-Alienação e o Verdadeiro Materialismo Neste grupo, compreendido entre as teses 4, 6, 7, 9 e 10, Bloch destaca a problemática pertinente à alienação humana, a importância das relações sociais enquanto essência do indivíduo, conceito de valor pertinente ao homem e da barreira de classes na construção das relações sócio-econômicas e da explicação dos produtos sociais de forma objetiva e realista. Partindo da alienação (tese 4), Bloch se encaminha para a tese 6, onde Marx menciona que as relações sociais constituem a verdadeira essência do indivíduo, posto que os indivíduos vivem em sociedade e, a partir desta, se manifestam e são enquadrados em classes distintas conforme seu poderio econômico, o que termina por dotar os seres humanos de valor segundo sua classe. 2211
Esse conceito de valor é tratado na tese 10 e corresponde à valorização da condição humana dentro da sociedade e auto-alienação presente, cujo qual só poderia ser eliminado diante da intervenção de uma estrutura político-econômica baseada na doutrina comunista. Assim, o socialismo corresponderia, em primeira instância, à sociedade capaz de extinguir essa auto-alienação, posto que coloca o homem como centro da estrutura da sociedade. Partindo disso, encaminha-se para a tese 9, onde Marx estabelece uma barreira de classes advinda do materialismo contemplativo, onde a própria religião corresponderia a um produto social, como salienta na tese 7. Destarte, o grupo histórico-antropológico corresponde à abordagem marxista da causa real da alienação vinda da barreira de classes estabelecida pelo capitalismo, dissociando, assim, o verdadeiro materialismo (o histórico-dialético) do caráter mecanicista salientado até então. Grupo de Teoria-Práxis: Comprovação e Validação (Teses 2 e 8) Para validar e comprovar seus princípios, Marx utilizou-se da teoria-práxis e da relação pertinente entre as mesmas de modo que, nas teses 2 e 8, aborda a intersecção da teoria e da prática na construção do pensamento, assim como na interferência desse pensamento na realidade humana. A tese 2 coloca o pensamento acima da contemplação de modo que teoria e prática se mostram complementares no que concerne à afirmação do pensamento. Bloch, na interpretação de tal assertiva, afirma que [...] a função de pensar é, portanto, bem mais do que a contemplação sensorial, uma atividade, e uma atividade crítica, penetrante, decifradora; e a melhor prova disso é, por isto mesmo, a teste prático dessa decifração. (BLOCH, 2005, p. 264). Dessa forma, o pensamento torna-se uma conclusão verdadeira quando perpassado pelos ideais de contemplação e confirmação à posteriori por intermédio da práxis. Senso assim, a tese 2 apresenta a concreta relação entre teoria e prática. Na tese 8 há a aplicação da práxis ao real de modo que [ ] justamente por isso a solução humana para isso é unicamente a práxis racional, e a solução 2212
racional unicamente a práxis humana, que se atém à humanidade. (BLOCH, 2005, p. 270). Destarte, o agrupamento das teses 2 e 8 demonstra a comprovação do materialismo histórico-dialético diante do intermédio entre teoria e práxis, assim como na aplicação dos mesmos no âmbito social. A senha e seu significado (Tese 11) A tese 11 corresponde à demonstração do caráter transformador e revolucionário pertinente ao método marxista, de modo que a práxis somente pode ser apoiada na teoria, caso contrário pode produzir uma inverdade. Por este motivo, Bloch relata que [ ] a práxis real não pode dar nenhum passo antes de ter-se informado econômico e filosoficamente junto à teoria, à teoria em progresso. Por isso, sempre que se houve falta de teóricos socialistas, surgiu o perigo de que precisamente o contato com a realidade fosse prejudicado, este que nunca deve ser interpretado de modo esquemático nem simplista, se é que se quer uma práxis socialista bem-sucedida. (BLOCH, 2005, p. 273). A tese 11 apresenta o princípio transformador implícito no cerne da filosofia marxista e dos seus pressupostos socialistas, que consistia na investigação filosófica das inter-relações dentro da mais complicada realidade, tomando o rumo da obrigatoriedade compreendida, do conhecimento das leis dialéticas do desenvolvimento da natureza e na sociedade como um todo (BLOCH, O Princípio Esperança, p.274). Assim, mais do que interpretar o mundo de diferentes maneiras, como ressaltado na primeira sentença da tese, o filosofo tende fazê-lo de forma concisa e em consonância com a realidade em questão, para depois, por meio da prática, transformá-lo. Em relação a este caráter transformador, Bloch retrata que o mesmo só se é possível diante de um conhecimento sólido, de modo que A transformação filosófica está associada a um saber incessante a respeito da conjuntura; pois, mesmo que a filosofia não seja uma ciência própria acima das demais ciências, ela é, isto sim, a ciência e consciência próprias do totum em todas as ciências. (BLOCH, 2005, p. 277). 2213
Assim, a filosofia marxista corresponde a um novum no âmbito da própria filosofia, e esses pressupostos são evidenciados em obras marxianas tais como O Capital. Considerações finais A afirmação de que a contribuição marxista constituiu um divisor de águas na forma analítica de abordagem histórica é inegável. Porém, a necessidade de constante remember desse pressuposto faz-se viável diante da preocupação presente com o campo teórico historiográfico, que atualmente conta com uma grande quantidade de escritos relacionados à Marx e que muitas vezes nos imbricam a uma total complexidade a respeito da interpretação que se fez de suas obras. Assim como também nos deparamos, atualmente, com um esvaziamento dos princípios teóricos de fato na produção acadêmica. Em relação às Teses, elas correspondem a um excerto que inaugura uma nova concepção de filosofia e de materialismo histórico, passando dos princípios contemplativos para uma abordagem daquilo que se dá pela prática. Diante disso, a escolha de suas Teses como temática não foi realizada de forma impensada, mas com o princípio de, estabelecendo uma relação entre os conteúdos analisados em O Princípio Esperança, que fora escrito por um renomado marxista que foi Ernst Bloch, e na obra de Marx A Ideologia Alemã, demonstrar, mais uma vez, como a teoria marxiana constitui um novum para o campo das ciências humanas e como ela ainda se faz viável atualmente, ao passo que pauta seus princípios na transposição do pensamento concreto a dada realidade, por meio da prática. Não nos coube nessa pesquisa abordar os princípios da imposição capitalista de forma mais abrangente diante da extensão e da fuga que isso propiciaria à temática inicial apontada. Porém, aqui nos coube analisar e discorrer acera da forma analítica de abordagem histórica presente em Marx, que constituiu respaldo para a revolução social, posto que se apoia nisso para a construção e efetivação do socialismo científico. Para tanto, a condição de alienação presente na sociedade 2214
baseada na exploração de classes é colocada em evidência frente à ontologia do ser social, onde as questões objetivas e subjetivas presente no indivíduo são colocadas em ênfase frente às relações sociais que fundamentam o mesmo. Partindo desses pressupostos, a necessidade de transformação da realidade é discutida tanto nas obras de Marx quanto na concepção de Bloch. Em consonância com esses princípios está a construção do socialismo científico face à crítica radical da ordem estabelecida pelo capital. Além desses princípios, pode-se estabelecer uma relação entre a escrita da história após a contribuição de Marx, de modo que a mesma se pauta em âmagos supra estruturais de caráter político, econômico e até mesmo social (em relação às consequências provenientes da imposição do capital, como por exemplo na Revolução Industrial), que terminou por influenciar renomados historiadores, tais como Hobsbawm, Perry Anderson, Christopher Hiil, Thompson, Ciro Flamarion Cardoso, entre outros. Referências BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança / Ernst Bloch ; tradução: Nélio Schneider Rio de Janeiro: Ed. UERJ. Contraponto, 2005. MARX, Karl. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas. Karl Marx, Friedrich Engels ; tradução: Rubens Enderle, Nélis Schneider, Luciano Cavini Martorano. São Paulo : Boitempo, 2007. VIEIRA, Antonio Rufino. A Filosofia Marxiana Uma Análise das Teses de Marx Sobre Feuerbach. Princípios: Revista de Filosofia, v. 3, n. 4, 1996. (On line) Disponível: http://periodicos.ufrn.br/index.php/principios/article/view/707. Ultimo acesso em 01/08/2013; ISSN 1983-2109 2215