Boletim Econômico (Agosto 2015) I. Movimentação Portuária As estatísticas de movimentação portuária, publicada pela ANTAQ, referente ao primeiro trimestre de 2015 mostram que os portos organizados e os terminais privados movimentaram 224,8 milhões de toneladas, o que significou um crescimento de 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Isso representou um acréscimo de 5,5 milhões de toneladas movimentadas. Contudo, ao comparar o último trimestre de 2014 com o primeiro de 2015, nota-se uma redução de 26,9 milhões de toneladas movimentadas, o volume total de 251,7 milhões passou para 224,8 milhões no primeiro semestre de 2015, conforme apresentado no Gráfico 1. Os portos organizados apresentaram uma queda de 3,2% no primeiro trimestre de 2015 quando comparado com o primeiro trimestre de 2014, enquanto os terminais privados apresentaram um aumento de 5,8% no mesmo período. Gráfico 1 - Total geral de cargas-movimentação trimestral (milhões de toneladas). Fonte: SIG/ANTAG. Consulta realizada em 15/05/2015.
Do total das cargas movimentadas no primeiro trimestre de 2015, os terminais privados são responsáveis por 65,1%, enquanto os portos organizados respondem por 34,9%. O Gráfico 2 mostra que no 1º trimestre de 2015 as mercadorias com maior movimentação foram: minério de ferro (3,8 milhões de toneladas), combustível (1,4 milhões de toneladas), farelo de soja (1,0 milhão de toneladas) e contêineres (959 mil toneladas). Gráfico 2 - Distribuição das mercadorias movimentadas 1º trimestre/2015. Fonte: SIG/ANTAG. Consulta realizada em 15/05/2015. Em relação à natureza da carga movimentada o destaque ficou com a participação do granel sólido que representa 60% da movimentação total de cargas do país (só o minério de ferro contribui com 35,4%), conforme se observa no Gráfico 3. Gráfico 3 - Participação por natureza da carga 1º trimestre/2015. Fonte: SIG/ANTAG. Consulta realizada em 15/05/2015.
II. Índice de Desempenho Logístico Portuário do Banco Mundial A economia e a competitividade de um país dependem em grande parte de sua eficiência logística. De fato, não há como aumentar a competividade e a produtividade da economia brasileira sem que se conte com uma eficiente plataforma de logística. Isso é assim no mundo inteiro. (BRITO, 2010a, p. 7). O ranking de desempenho logístico, elaborado pelo Banco Mundial, em 2007 e 2010, mostra que o Brasil neste período galgou 20 posições, ou seja, saiu da 61º posição em 2007 (entre 150 países avaliados) para 41º posição em 2010 na classificação geral entre 155 países. O estudo avalia o desempenho logístico de vários países (Logistics Performance Index), e utiliza como critério alguns indicadores técnicos em conjunto com a visão das empresas que operam no setor (empresas transportadoras que despacham mercadorias e cruzam fronteiras internacionais). É importante notar que a pesquisa não está focada em nenhuma modalidade de transporte, apenas enfatiza o ambiente, a cadeia e o processo logístico. Porém, como o foco do estudo é o comércio internacional e este depende estreitamente do setor portuário, o estudo acaba sendo uma medida considerável para justificar a pretensão de atribuir ao setor portuário parte da responsabilidade na melhoria dos padrões logísticos. O ranking não é divulgado anualmente e foi realizado apenas nos anos de 2007, 2010, 2012 e 2014. Em 2012 o Brasil caiu 4 (quatro) posições e foi classificado em 45ª, no estudo seguinte, em 2014, sofreu uma nova redução e foi classificado na 65ª posição (considerando que a quantidade de países avaliados foi maior, 160 no total), ver Tabela 1 (a tabela completa está disponível no ANEXO I). A análise ainda demonstra que o primeiro lugar é disputado entre Alemanha e Cingapura. Nos anos de 2007 e 2012, Cingapura aparece em primeiro lugar com o sistema logístico portuário mais eficiente do mundo, já a Alemanha fica com este título nos anos de 2010 e 2014. Entre os dez primeiros colocados sempre estão países como, Japão, Holanda e Reino Unido. Outros países como Bélgica e Suécia também aparecem
Federação Nacional dos Portuários frequentemente, a Bélgica só não aparece entre os 10 primeiros em 2007 e a Suécia em 2012. Tabela 1 - Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, 2007 a 2014. Avaliação 2007 (150 países) Ranking pontos Avaliação 2010 (155 países) Ranking pontos Avaliação 2012 (155 países) Ranking pontos Avaliação 2014 (160 países) Ranking pontos Cingapura 1 4.19 Alemanha 1 4.11 Cingapura 1 4.13 Alemanha 1 4.12 Holanda 2 4.18 Cingapura 2 4.09 Hong Kong, China 2 4.12 Holanda 2 4.05 Alemanha 3 4.10 Suécia 3 4.08 Finlândia 3 4.05 Bélgica 3 4.04 Suécia 4 4.08 Holanda 4 4.07 Alemanha 4 4.03 Reino Unido 4 4.01 Áustria 5 4.06 Luxemburgo 5 3.98 Holanda 5 4.02 Cingapura 5 4.00 Japão 6 4.02 Suíça 6 3.97 Dinamarca 6 4.02 Suécia 6 3.96 Suíça 7 4.02 Japão 7 3.97 Bélgica 7 3.98 Noruega 7 3.96 Hong Kong, China 8 4.00 Reino Unido 8 3.95 Japão 8 3.93 Luxemburgo 8 3.95 Reino Unido 9 3.99 Bélgica 9 3.94 Estados Unidos 9 3.93 Estados Unidos 9 3.92 Canadá 10 3.92 Noruega 10 3.93 Reino Unido 10 3.90 Japão 10 3.91 Irlanda 11 3.91 Irlanda 11 3.89 Áustria 11 3.89 Irlanda 11 3.87 Bélgica 12 3.89 Finlândia 12 3.89 França 12 3.85 Canadá 12 3.86 Dinamarca 13 3.86 Hong Kong, China 13 3.88 Suécia 13 3.85 França 13 3.85 Estados Unidos 14 3.84 Canadá 14 3.87 Canadá 14 3.85 Suíça 14 3.84 Finlândia 15 3.82 Estados Unidos 15 3.86 Luxemburgo 15 Hong Kong, 3.82 China 15 3.83 Noruega 16 3.81 Dinamarca 16 3.85 Suíça 16 3.80 Austrália 16 3.81 Austrália 17 3.79 França 17 Emirados Árabes 3.84 Unidos 17 3.78 Dinamarca 17 3.78 França 18 3.76 Austrália 18 3.84 Austrália 18 3.73 Espanha 18 3.72 nova Zelândia 19 3.75 Áustria 19 3.76 Taiwan 19 3.71 Taiwan 19 3.72 Emirados Árabes Unidos 20 3.73 Taiwan 20 3.71 Espanha 20 3.70 Itália 20 3.69 Brasil 61 2.75 Brasil 41 3.20 Brasil 45 3.13 Brasil 65 2.94 Fonte: Logistics Performance Index The World Bank, 2007 a 2014. Elaboração: Subseção DIEESE na FNP A avaliação do índice de desempenho logístico () leva em consideração uma média entre seis indicadores, conforme abaixo (cujas notas variam entre 01 e 05, ou seja, do mínimo ao máximo): 1. Eficiência no processo de liberação de cargas (Customs): velocidade e simplicidade nas alfândegas e em outras agências de controle de fronteiras, incluindo aduaneiras;
2. Infraestrutura (Infrastructure): qualidade do transporte (portos, ferrovias, estradas, tecnologia da informação); 3. Embarques internacionais a preços competitivos (International shipments); 4. Competência Logística (Logistics competence): qualidade da indústria local de logística, dos operadores portuários, despachantes aduaneiros etc; 5. Rastreamento e acompanhamento de carga (Tracking & tracing); 6. Tempestividade, rapidez e Pontualidade dos embarques para alcançar o destino dentro do prazo de entrega previsto ou esperado (Timeliness). No caso brasileiro, quando se analisam os 6 (seis) itens que compõem o, observa-se que a principal deficiência não está na falha de infraestrutura ou na competência logística, mas, principalmente, na baixa eficiência no processo de liberação de cargas (Customs); baixa velocidade e simplicidade nas alfândegas e em outras agências de controle de fronteiras, incluindo aduaneiras (burocracia aduaneira), neste item o Brasil ficou, em 2014, na 92ª posição, conforme mostra a Tabela 2 e o Gráfico 4 1. Outro item de grande impacto esta relacionado ao alto custo com preços pouco competitivos nos embarques internacionais (International shipments), ver Tabela 2. 1 No Brasil existem mais de 20 órgãos, federais, estaduais, e às vezes, municipais com interveniência nos portos na hora de liberar a carga, pelo menos 6 (seis) sempre estão presentes em cada desembaraço: A autoridade Portuária, a Marinha, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério da Agricultura. Dependendo da carga a liberação pode demorar de 1 a 5. No entanto, é importante mencionar que avanços ocorreram, em 2011 foi implantado o Projeto Porto sem Papel que modificou sensivelmente a documentação necessária para agilizar e analisar a liberação das mercadorias.
Brasil Alemanha Cingapura Holanda Reino Unido Bélgica Japão Suécia Hong Kong China Federação Nacional dos Portuários Tabela 2 - Índice de Desempenho Logístico por item de avaliação 2007 a 2014- Brasil. Itens de Avaliação 2007 2010 2012 2014 Número de Avaliados 150 155 155 160 Ranking 61 41 45 65 (Score-pontos) 2.75 3.20 3.13 2.94 Alfândega 74 82 78 94 Infraestrutura 49 37 46 54 Embarques Internacionais 75 65 41 81 Competência Logística 49 34 41 50 Rastreamento e Localização 65 36 33 62 Tempestividade 71 20 49 61 Fonte: Logistics Performance Index The World Bank, 2007 a 2014. Elaboração: Subseção DIEESE na FNP Gráfico 4 Ranking de Eficiência no processo de liberação de cargas (Customs) 2014. 92ª Posição 4,5 4,1 4,01 3,96 3,94 4 3,8 3,78 3,75 3,72 3,5 3,21 3 2 3 4 5 2,48 2,5 11 14 15 17 38 2 1,5 1 0,5 0 2014 Fonte: Logistics Performance Index The World Bank, 2007 a 2014. Nota: notas variam entre 01 (mínimo) e 05 (máximo). Elaboração: Subseção DIEESE na FNP Os itens acima destacados são aqueles em que a classificação parcial do Brasil é pior do que a classificação geral. Ao comparar os resultados de 2007 e 2010, nota-se que os indicadores do Brasil melhoraram, exceto, para os itens que avaliam justamente as condições burocráticas de liberação de cargas e os preços competitivos nos
embarques internacionais. A mesma comparação feita entre 2012 e 2014 deixa claro o retrocesso ocorrido, principalmente, em relação aos dois itens já destacados. A análise sobre a avaliação do Banco Mundial é inquietante uma vez que a 7ª maior economia do mundo está na 65ª na posição do ranking de desempenho logístico de 2014. Um dos fatores que explica o lento avanço brasileiro pode estar relacionado ao ineficiente investimento na infraestrutura logística no contexto histórico de desenvolvimento econômico. O segundo pode ser explicado pelos programas de aceleração do crescimento lançados pelo governo federal PAC I (2007-2010) e PAC II (2011-2014), que não se mostraram suficiente para modificar a infraestrutura logística no país. A posição do Brasil no ranking do Banco Mundial pode ser um indicativo da ineficiente estratégia de investimento para a área de logística portuária, mesmo sabendo que a pesquisa não esta focada em nenhuma modalidade de transporte específica. Isso porque estimativas apontam que do valor total gerado pela corrente do comércio exterior, aproximadamente 80%, passam pelo conjunto de portos brasileiros, se considerar a movimentação em toneladas, a participação aumenta, atingindo 95%. Para o porto funcionar de maneira eficiente deve existir um conjunto de acessibilidade na sua infraestrutura que não está associada apenas à acessibilidade hidroviária (realizada pela dragagem nos portos), mas também pela acessibilidade terrestre por meio de ferrovias e rodovias. Além disso, os portos precisam de energia elétrica, sistema de telecomunicação e informação eficiente, com sistema de fiscalização e liberação de carga rápida e eficaz. Para isso os portos necessitam de investimento público, não apenas em infraestrutura, mas também na melhoria institucional, fiscalizatória e na área de tecnologia da informação. No mundo inteiro os portos são públicos 2 esta estrutura é baseada no modelo landlord port model no qual cabe ao governo os investimentos na infraestrutura dos acessos terrestres e aquaviários ficando 2 Existem duas exceções: Inglaterra e Nova Zelândia, ver Brito 2010a, p. 9.
para a iniciativa privada a operação portuária (carga, descarga, armazenamento e todas as operações relacionadas à movimentação de mercadorias ou de passageiros). O Brasil precisa realizar um planejamento de longo prazo para o setor portuário que envolva investimentos públicos e privados, e que também integre a classe trabalhadora na estratégia de modernização, nenhum processo obterá resultados positivos sem que a totalidade dos atores estejam envolvidos. De que serve ter o mapa se o fim está traçado? De que serve a terra à vista se o barco está parado?[] de costas voltadas não se vê o futuro. Nem o rumo da bala nem a falha no muro. E alguém me gritava com voz de profeta: que o caminho se faz entre o alvo e a seta! (Maria Bethânia Quem me leva os meus fantasmas).
Nº Nº Ranking Federação Nacional dos Portuários índice Ranking ANEXO I Avaliação 2007 Avaliação 2010 Avaliação 2012 Avaliação 2014 índice Ranking índice Ranking 1 Cingapura 1 4.19 Alemanha 1 4.11 Cingapura 1 4.13 Alemanha 1 4.12 2 Holanda 2 4.18 Cingapura 2 4.09 Hong Kong, China 2 4.12 Holanda 2 4.05 3 Alemanha 3 4.10 Suécia 3 4.08 Finlândia 3 4.05 Bélgica 3 4.04 4 Suécia 4 4.08 Holanda 4 4.07 Alemanha 4 4.03 Reino Unido 4 4.01 5 Áustria 5 4.06 Luxemburgo 5 3.98 Holanda 5 4.02 Cingapura 5 4.00 6 Japão 6 4.02 Suíça 6 3.97 Dinamarca 6 4.02 Suécia 6 3.96 7 Suíça 7 4.02 Japão 7 3.97 Bélgica 7 3.98 Noruega 7 3.96 8 Hong Kong, China 8 4.00 Reino Unido 8 3.95 Japão 8 3.93 Luxemburgo 8 3.95 9 Reino Unido 9 3.99 Bélgica 9 3.94 Estados Unidos 9 3.93 Estados Unidos 9 3.92 10 Canadá 10 3.92 Noruega 10 3.93 Reino Unido 10 3.90 Japão 10 3.91 11 Irlanda 11 3.91 Irlanda 11 3.89 Áustria 11 3.89 Irlanda 11 3.87 12 Bélgica 12 3.89 Finlândia 12 3.89 França 12 3.85 Canadá 12 3.86 13 Dinamarca 13 3.86 Hong Kong, China 13 3.88 Suécia 13 3.85 França 13 3.85 14 Estados Unidos 14 3.84 Canadá 14 3.87 Canadá 14 3.85 Suíça 14 3.84 15 Finlândia 15 3.82 Estados Unidos 15 3.86 Luxemburgo 15 3.82 Hong Kong, China 15 3.83 16 Noruega 16 3.81 Dinamarca 16 3.85 Suíça 16 3.80 Austrália 16 3.81 17 Austrália 17 3.79 França 17 3.84 Emirados Árabes Unidos 17 3.78 Dinamarca 17 3.78 18 França 18 3.76 Austrália 18 3.84 Austrália 18 3.73 Espanha 18 3.72 19 Nova Zelândia 19 3.75 Áustria 19 3.76 Taiwan 19 3.71 Taiwan 19 3.72 Emirados Árabes 20 Unidos 20 3.73 Taiwan 20 3.71 Espanha 20 3.70 Itália 20 3.69 21 Taiwan 21 3.64 Nova Zelândia 21 3.65 Coréia, Rep. 21 3.70 Coréia, Rep. 21 3.67 22 Itália 22 3.58 Itália 22 3.64 Noruega 22 3.68 Áustria 22 3.65 23 Luxemburgo 23 3.54 Coréia, Rep. 23 3.64 África Do Sul 23 3.67 Nova Zelândia 23 3.64 24 África Do Sul 24 3.53 Emirados Árabes Unidos 24 3.63 Itália 24 3.67 Finlândia 24 3.62 25 Coréia, Rep. 25 3.52 Espanha 25 3.63 Irlanda 25 3.52 Malásia 25 3.59 26 Espanha 26 3.52 República Tcheca 26 3.51 China 26 3.52 Portugal 26 3.56 27 Malásia 27 3.48 China 27 3.49 Peru 27 3.51 Emirados Árabes Unidos 27 3.54 28 Portugal 28 3.38 África Do Sul 28 3.46 Portugal 28 3.50 China 28 3.53 29 Grécia 29 3.36 Malásia 29 3.44 Malásia 29 3.49 Catar 29 3.52 30 China 30 3.32 Polônia 30 3.44 Polônia 30 3.43 Peru 30 3.50 31 Tailândia 31 3.31 Israel 31 3.41 Nova Zelândia 31 3.42 Polônia 31 3.49 32 Chile 32 3.25 Bahrain 32 3.37 Islândia 32 3.39 República Tcheca 32 3.49 33 Israel 33 3.21 Líbano 33 3.34 Catar 33 3.32 Hungria 33 3.46 34 Peru 34 3.15 Portugal 34 3.34 Eslovenia 34 3.29 África Do Sul 34 3.43 35 Hungria 35 3.15 Tailândia 35 3.29 Chipre 35 3.24 Tailândia 35 3.43 36 Bahrain 36 3.15 Kuweit 36 3.28 Bulgária 36 3.21 Letônia 36 3.40 37 Eslovenia 37 3.14 Letônia 37 3.25 Arábia Saudita 37 3.18 Islândia 37 3.39 38 República Tcheca 38 3.13 República Eslovaca 38 3.24 Tailândia 38 3.18 Eslovenia 38 3.38 39 Índia 39 3.07 Peru 39 3.22 Chile 39 3.17 Estônia 39 3.35 40 Polônia 40 3.04 Arábia Saudita 40 3.22 Hungria 40 3.17 Romênia 40 3.26 41 Arábia Saudita 41 3.02 Brasil 41 3.20 Tunísia 41 3.17 Israel 41 3.26 42 Letônia 42 3.02 Islândia 42 3.20 Croácia 42 3.16 Chile 42 3.26 43 Indonésia 43 3.01 Estônia 43 3.16 Malta 43 3.16 República Eslovaca 43 3.25 44 Kuweit 44 2.99 Filipinas 44 3.14 República Tcheca 44 3.14 Grécia 44 3.20 45 Argentina 45 2.98 Lituânia 45 3.13 Brasil 45 3.13 Panamá 45 3.19 46 Catar 46 2.98 Chipre 46 3.13 Índia 46 3.08 Lituânia 46 3.18 47 Estônia 47 2.95 Índia 47 3.12 México 47 3.06 Bulgária 47 3.16 48 Omã 48 2.92 Argentina 48 3.10 Bahrain 48 3.05 Vietnã 48 3.15 índice
Nº Nº Ranking Federação Nacional dos Portuários ANEXO I Continuação I Avaliação 2007 Avaliação 2010 Avaliação 2012 Avaliação 2014 índice Ranking índice Ranking índice Ranking 49 Chipre 49 2.92 Chile 49 3.09 Argentina 49 3.05 Arábia Saudita 49 3.15 50 República Eslovaca 50 2.92 México 50 3.05 Marrocos 50 3.03 México 50 3.13 51 Romênia 51 2.91 Panamá 51 3.02 República Eslovaca 51 3.03 Malta 51 3.11 52 Jordânia 52 2.89 Hungria 52 2.99 Filipinas 52 3.02 Bahrain 52 3.08 53 Vietnã 53 2.89 Vietnã 53 2.96 Vietnã 53 3.00 Indonésia 53 3.08 54 Panamá 54 2.89 Grécia 54 2.96 Romênia 54 3.00 Índia 54 3.08 55 Bulgária 55 2.87 Catar 55 2.95 Bósnia e Herzegovina 55 2.99 Croácia 55 3.05 56 México 56 2.87 Costa Rica 56 2.91 Uruguai 56 2.98 Kuweit 56 3.01 Egito, República 57 São Tomé e Príncipe 57 2.86 Eslovenia 57 2.87 57 2.98 Filipinas 57 3.00 Árabe. 58 Lituânia 58 2.78 Senegal 58 2.86 Lituânia 58 2.95 Chipre 58 3.00 59 Peru 59 2.77 Romênia 59 2.84 Indonésia 59 2.94 Omã 59 3.00 60 Tunísia 60 2.76 Omã 60 2.84 Peru 60 2.94 Argentina 60 2.99 61 Brasil 61 2.75 Tunísia 61 2.84 Panamá 61 2.93 Ucrânia 61 2.98 62 Guiné 62 2.71 Cazaquistão 62 2.83 Omã 62 2.89 Egito, República Árabe. 62 2.97 63 Croácia 63 2.71 Bulgária 63 2.83 Iêmen, Rep. 63 2.89 Sérvia 63 2.96 64 Sudão 64 2.71 Malta 64 2.82 Colômbia 64 2.87 El Salvador 64 2.96 65 Filipinas 65 2.69 República Dominicana 65 2.82 Estônia 65 2.86 Brasil 65 2.94 66 El Salvador 66 2.66 Uganda 66 2.82 Ucrânia 66 2.85 Bahamas, The 66 2.91 67 Mauritânia 67 2.63 Peru 67 2.80 Benin 67 2.85 Montenegro 67 2.88 68 Paquistão 68 2.62 Uzbequistão 68 2.79 Botswana 68 2.84 Jordânia 68 2.87 69 Venezuela, RB 69 2.62 Benin 69 2.79 Grécia 69 2.83 República Dominicana 69 2.86 70 Equador 70 2.60 Honduras 70 2.78 Kuweit 70 2.83 Jamaica 70 2.84 71 Paraguai 71 2.57 Equador 71 2.77 Paquistão 71 2.83 Peru 71 2.84 72 Costa Rica 72 2.55 Colômbia 72 2.77 Mauritius 72 2.82 Paquistão 72 2.83 73 Ucrânia 73 2.55 Macedónia, ARJ 73 2.77 Malavi 73 2.81 Malavi 73 2.81 74 Belarus 74 2.53 Croácia 74 2.77 Guatemala 74 2.80 Quênia 74 2.81 75 Guatemala 75 2.53 Indonésia 75 2.76 Sérvia 75 2.80 Nigéria 75 2.81 76 Quênia 76 2.52 Paraguai 76 2.75 Letônia 76 2.78 Venezuela, RB 76 2.81 77 Gambia, The 77 2.52 Uruguai 77 2.75 Georgia 77 2.77 Guatemala 77 2.80 78 Irã, Rep Islâmica. 78 2.51 Bahamas, The 78 2.75 Albânia 78 2.77 Paraguai 78 2.78 79 Uruguai 79 2.51 Bangladesh 79 2.74 Equador 79 2.76 Cote d'ivoire 79 2.76 80 Honduras 80 2.50 República Árabe Da Síria 80 2.74 Bahamas, The 80 2.75 Ruanda 80 2.76 81 Camboja 81 2.50 Jordânia 81 2.74 Sri Lanka 81 2.75 Bósnia e Herzegovina 81 2.75 82 Colômbia 82 2.50 Mauritius 82 2.72 Costa Rica 82 2.75 Maldivas 82 2.75 83 Uganda 83 2.49 Sérvia 83 2.69 Cote d'ivoire 83 2.73 Camboja 83 2.74 84 Camarões 84 2.49 Venezuela, RB 84 2.68 Madagáscar 84 2.72 São Tomé e Príncipe 84 2.73 85 Comores 85 2.48 Congo, Dem. Rep. 85 2.68 República Dominicana 85 2.70 Líbano 85 2.73 86 Angola 86 2.48 El Salvador 86 2.67 Cazaquistão 86 2.69 Equador 86 2.71 87 Bangladesh 87 2.47 Bósnia e Herzegovina 87 2.66 Níger 87 2.69 Costa Rica 87 2.70 88 Bósnia e Herzegovina 88 2.46 Madagáscar 88 2.66 Tanzânia 88 2.65 Cazaquistão 88 2.70 89 Benin 89 2.45 Azerbaijão 89 2.64 Namíbia 89 2.65 Sri Lanka 89 2.70 90 Macedónia, ARJ 90 2.43 Guatemala 90 2.63 Bolívia 90 2.61 Federação Russa 90 2.69 91 Malavi 91 2.42 República do Quirguizistão 91 2.62 Belarus 91 2.61 Uruguai 91 2.68 92 Sri Lanka 92 2.40 Egito, República Árabe. 92 2.61 República Árabe Da Síria 92 2.60 93 Nigéria 93 2.40 Georgia 93 2.61 El Salvador 93 2.60 Namíbia 93 2.66 94 Marrocos 94 2.38 Federação Russa 94 2.61 Guiné-Bissau 94 2.60 Moldova 94 2.65 95 Papua Nova Guiné 95 2.38 Tanzânia 95 2.60 Federação Russa 95 2.58 Nicarágua 95 2.65 96 República Dominicana 96 2.38 Togo 96 2.60 Líbano 96 2.58 Argélia 96 2.65 Egito, República 97 Árabe. 97 2.37 Guiné 97 2.60 Togo 97 2.58 Colômbia 97 2.64 98 Líbano 98 2.37 Haiti 98 2.59 C.A.R. 98 2.57 Burkina Faso 98 2.64 99 Federação Russa 99 2.37 Quênia 99 2.59 Macedónia, ARJ 99 2.56 Belarus 99 2.64 100 Zâmbia 100 2.37 Nigéria 100 2.59 Armênia 100 2.56 Gana 100 2.63 Armênia índice 92 2.67
Nº Nº Ranking Federação Nacional dos Portuários ANEXO I Continuação II Avaliação 2007 Avaliação 2010 Avaliação 2012 Avaliação 2014 índice Ranking índice Ranking índice Ranking 101 Senegal 101 2.37 Iêmen, Rep. 101 2.58 Camboja 101 2.56 Senegal 101 2.62 102 Cote d'ivoire 102 2.36 Ucrânia 102 2.57 Jordânia 102 2.56 Libéria 102 2.62 República do 103 Quirguizistão 103 2.35 Irã, Rep Islâmica. 103 2.57 Zimbábue 103 2.55 Honduras 103 2.61 104 Etiópia 104 2.33 Moldova 104 2.57 Maldivas 104 2.55 Etiópia 104 2.59 105 Libéria 105 2.31 Camarões 105 2.55 Honduras 105 2.53 Nepal 105 2.59 106 Moldova 106 2.31 Níger 106 2.54 Camarões 106 2.53 Ilhas Salomão 106 2.59 107 Bolívia 107 2.31 Nicarágua 107 2.54 Butão 107 2.52 Burundi 107 2.57 108 Lesoto 108 2.30 Jamaica 108 2.53 Gana 108 2.51 Bangladesh 108 2.56 109 Mali 109 2.29 Cote d'ivoire 109 2.53 Laos 109 2.50 Benin 109 2.56 110 Moçambique 110 2.29 Paquistão 110 2.53 Senegal 110 2.49 Tunísia 110 2.55 111 Azerbaijão 111 2.29 Armênia 111 2.52 Venezuela, RB 111 2.49 Fiji 111 2.55 112 Iêmen, Rep. 112 2.29 Bolívia 112 2.51 Irã, Rep Islâmica. 112 2.49 Angola 112 2.54 113 Burundi 113 2.29 Gambia, The 113 2.49 Paraguai 113 2.48 Chade 113 2.53 114 Zimbábue 114 2.29 Turquemenistão 114 2.49 São Tomé e Príncipe 114 2.48 Tajiquistão 114 2.53 115 Sérvia 115 2.28 Chade 115 2.49 Guiné 115 2.48 Mauritius 115 2.51 116 Guiné-Bissau 116 2.28 Congo, Rep. 116 2.48 Azerbaijão 116 2.48 Georgia 116 2.51 117 Laos 117 2.25 Gana 117 2.47 Uzbequistão 117 2.46 Macedónia, ARJ 117 2.50 118 Jamaica 118 2.25 Laos 118 2.46 Gambia, The 118 2.46 Líbia 118 2.50 119 Togo 119 2.25 Albânia 119 2.46 Libéria 119 2.45 Mali 119 2.50 120 Madagáscar 120 2.24 Comores 120 2.45 Montenegro 120 2.45 Botswana 120 2.49 121 Burkina Faso 121 2.24 Montenegro 121 2.43 Nigéria 121 2.45 Bolívia 121 2.48 122 Nicarágua 122 2.21 Gabão 122 2.41 Quênia 122 2.43 Guiné 122 2.46 123 Haiti 123 2.21 Etiópia 123 2.41 Fiji 123 2.42 Zâmbia 123 2.46 124 Eritreia 124 2.19 Papua Nova Guiné 124 2.41 Jamaica 124 2.42 Guiana 124 2.46 125 Gana 125 2.16 Maldivas 125 2.40 Argélia 125 2.41 Azerbaijão 125 2.45 126 Namíbia 126 2.16 Djibouti 126 2.39 Ilhas Salomão 126 2.41 Papua Nova Guiné 126 2.43 127 Somália 127 2.16 Libéria 127 2.38 Mauritânia 127 2.40 Guiné-Bissau 127 2.43 128 Uzbequistão 129 2.16 Butão 128 2.38 Papua Nova Guiné 128 2.38 Comores 128 2.40 129 Butão 128 2.16 Camboja 129 2.37 Myanmar 129 2.37 Uzbequistão 129 2.39 130 Nepal 130 2.14 Argélia 130 2.36 República do Quirguizistão 130 2.35 Níger 130 2.39 131 Armênia 131 2.14 Tajiquistão 131 2.35 Gabão 131 2.34 Laos 131 2.39 132 Mauritius 132 2.13 Líbia 132 2.33 Moldova 132 2.33 Madagáscar 132 2.38 133 Cazaquistão 133 2.12 Myanmar 133 2.33 Guiana 133 2.33 Lesoto 133 2.37 134 Gabão 134 2.10 Botswana 134 2.32 Burkina Faso 134 2.32 C.A.R. 134 2.36 República Árabe Da 135 Síria 135 2.09 Ilhas Salomão 135 2.31 Afeganistão 135 2.30 Mongólia 135 2.36 136 Mongólia 136 2.08 Moçambique 136 2.29 Tajiquistão 136 2.28 Guiné Equatorial 136 2.35 137 Tanzânia 137 2.08 Sri Lanka 137 2.29 Líbia 137 2.28 Zimbábue 137 2.34 138 Ilhas Salomão 138 2.08 Zâmbia 138 2.28 Angola 138 2.28 Tanzânia 138 2.33 139 Albânia 139 2.08 Mali 139 2.27 Ruanda 139 2.27 Togo 139 2.32 140 Argélia 140 2.06 Guiana 140 2.27 Mongólia 140 2.25 Turquemenistão 140 2.30 141 Guiana 141 2.05 Mongólia 141 2.25 Etiópia 141 2.24 Iraque 141 2.30 142 Chade 142 1.98 Angola 142 2.25 Lesoto 142 2.24 Camarões 142 2.30 143 Níger 143 1.97 Afeganistão 143 2.24 Congo, Dem. Rep. 143 2.21 Butão 143 2.29 144 Serra Leoa 144 1.95 Fiji 144 2.24 Cuba 144 2.20 Haiti 144 2.27 145 Djibouti 145 1.94 Burkina Faso 145 2.23 Iraque 145 2.16 Myanmar 145 2.25 146 Tajiquistão 146 1.93 Sudão 146 2.21 Comores 146 2.14 Gambia, The 146 2.25 147 Myanmar 147 1.86 Nepal 147 2.20 Eritreia 147 2.11 Moçambique 147 2.23 148 Ruanda 148 1.77 Iraque 148 2.11 Sudão 148 2.10 Mauritânia 148 2.23 149 Timor-Leste 149 1.71 Guiné-Bissau 149 2.10 Congo, Rep. 149 2.08 República do Quirguizistão 149 2.21 150 Afeganistão 150 1.21 Cuba 150 2.07 Serra Leoa 150 2.08 Gabão 150 2.20 151 Ruanda 151 2.04 Nepal 151 2.04 Iêmen, Rep. 151 2.18 152 Namíbia 152 2.02 Chade 152 2.03 Cuba 152 2.18 153 Serra Leoa 153 1.97 Haiti 153 2.03 Sudão 153 2.16 154 Eritreia 154 1.70 Djibouti 154 1.80 Djibouti 154 2.15 155 Somália 155 1.34 Burundi 155 1.61 República Árabe Da Síria 155 2.09 156 Eritreia 156 2.08 157 Congo, Rep. 157 2.08 158 Afeganistão 158 2.07 159 Congo, Dem. Rep. 159 1.88 160 Somália 160 1.77 índice
BIBLIOGRAFIA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ. Sistema de Informações Gerenciais (SIG). Disponível em: < http://www.antaq.gov.br/portal/estatisticas_boletimportuario.asp>. Acesso em: 03 agosto de 2015. BANCO MUNDIAL. Logistics Performance Index 2007 a 2014. Disponível em: <http://lpi.worldbank.org/international/global>. Acesso em: 20 jul. 2015. BRITO, Pedro. Muito a Navegar: Uma Análise Logística dos Portos Brasileiros. Rio de Janeiro: TopBooks, 2010.. Ciclo de Palestra: Portos - SAE. Brasília, 2010a.