CÁRITAS DA ILHA TERCEIRA



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Transcrição:

CÁRITAS DA ILHA TERCEIRA Agua, Fonte de Vida, Património da Humanidade RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006

Índice INTRODUÇÃO... 2 EQUIPAMENTOS... 4 ÓRGÃOS SOCIAIS DA CÁRITAS DA5 ILHA TERCEIRA... 5 1- UNIDADE DE ANIMAÇÃO PASTORAL... 6 2- CRECHE E JARDIM-DE-INFÂNCIA MÃE DE DEUS... 7 3- PROJECTO DE ANIMAÇÃO DE RUA... 10 4- UNIDADE DE FORMAÇÃO DA... 13 CÁRITAS... 13 4.1 - PROJECTO FREE (Formação Reabilitadora em Espaços Externos)... 13 4.2 - Projecto ITINERIS Sistema de Aprendizagens Globais para a Empregabilidade... 15 4.3 - BOLSA DE EMPREGO SOLIDÁRIO... 18 4.4 - FORMAÇÃO PARA TÉCNICOS SOCIAIS... 19 5 - CENTRO DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO PSICOSSOCIAL... 19 A JOVENS EM RISCO... 19 6 - NOSSA CASA/MINHA CASA... 20 7 - UNIDADE DE INTERVENÇÃO... 22 SÓCIO-CARITATIVA... 22 7.1 - DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTES DA UNIÃO EUROPEIA... 24 8 - UNIDADE DE CAMPANHAS... 25 8.1 - Semana Cáritas... 25 8.2 - Cooperação Internacional com Cabo Verde... 27 8.3 - Cooperação Internacional com Moçambique... 28 8.4-10 Milhões de Estrelas Um Gesto pela Paz... 28 9 - CONGRESSOS, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS... 31 9.1 - CONSELHO GERAL DA CÁRITAS PORTUGUESA... 31 9.2 - SEMINÁRIO Inclusão Social, Desenvolvimento Local e Economia Solidária... 32 10 - UNIDADE DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM... 38 11 - SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS... 39 12 - RESULTADOS LIQUIDOS DO EXERCÍCIO DE 2006... 42 1

INTRODUÇÃO A Cáritas da Ilha Terceira é, na Ilha, o organismo oficial da Igreja com especiais responsabilidades na animação, divulgação e implementação no terreno da Pastoral Social, cumprindo, assim, a missão da Igreja. É, também, ela própria, uma Instituição de Solidariedade Social que procura promover acções que minimizem o sofrimento dos grupos sociais mais vulneráveis. Pela sua natureza, a sua acção de âmbito social naquilo que ela envolve de compromisso com o próximo, de amor, cuidado e carinho para com o irmão mais desfavorecido, que enforma toda a actividade da Cáritas, não é mensurável. Porém, como estrutura organizada que se rege por planos, procura atingir objectivos e vive de donativos dos cristãos e de verbas que para ela são canalizadas por organismos oficiais ao abrigo de Protocolos de Colaboração, deve prestar contas e avaliar permanentemente as suas iniciativas. O presente relatório, naquilo que pode ser traduzido em palavras e quantificado em números, pretende dar conta do que se fez, com quem se fez e que recursos foram utilizados na actividade social da Cáritas da Ilha Terceira ao longo do ano de 2006. A Cáritas, numa perspectiva moderna e ciente de que o caminho para a promoção social passa por dotar os cidadãos dos saberes e das competências para poderem construir o seu futuro num mundo em transformação acelerada, faz sentir a sua acção de promoção, protecção, formação e reinserção, predominantemente nas áreas da infância, da juventude e de outros públicos com problemas de exclusão. Paralelamente continua a assistir uma população fragilizada pelo desemprego, pelos baixos rendimentos, pela doença e pela velhice, vivendo permanentemente em crise numa sociedade ela própria em crise, que já não encontra em si as energias para seguir em frente e sair da faixa dos mais excluídos entre os excluídos. Mantém-se, ainda, atenta a situações de carência extrema noutras regiões do Mundo desenvolvendo, pontualmente, campanhas de solidariedade a favor dessas regiões, por iniciativa própria ou integradas em programas de cooperação internacional. 2

Por fim, a Cáritas investe na animação pastoral procurando sensibilizar os cristãos para o levantamento de situações de precariedade social e para o consequente desenvolvimento de acções que ajudem a combater a pobreza e a exclusão. O presente Relatório foi organizado por unidades de intervenção e projectos. De cada unidade ou projecto são apresentados, de maneira sucinta, os objectivos, os destinatários, as actividades desenvolvidas, os espaços físicos disponibilizados, os recursos humanos afectados e as entidades ou fundos que os financiam. Uma palavra final de apreço para todas as entidades que colaboraram com a Cáritas, em parcerias oficializadas ou informais neste meritório trabalho da maior relevância social. Os nossos agradecimentos aos companheiros de direcção, técnicos e funcionários da casa e aos inúmeros voluntários que, agrupados nos Núcleos Paroquiais ou não, connosco ajudaram a tornar menos penoso o dia a dia das famílias que nos procuraram e em nós depositaram alguma esperança. Angra do Heroísmo, 22 de Março de 2007 A Presidente da Direcção, Anabela Ferreira Rafael Silveira de Borba 3

EQUIPAMENTOS Foto 1 Sede da Cáritas Ilha Terceira Foto 3 Lar de Santa Maria Goretti Foto 2 Jardim-de-Infância da Mãe de Deus Foto 4 Antiga Escola de São João de Deus- Atelier do Projecto de Animação de Rua 4

ÓRGÃOS SOCIAIS DA CÁRITAS DA ILHA TERCEIRA ASSEMBLEIA GERAL: Presidente: Secretário: Vogal: Francisco José Duarte Pimentel Albertina Toledo Soares Diana Maria Capote Sales Lopes DIRECÇÃO: Presidente: Vice-presidente: Secretária: Tesoureira: Vogais: Anabela Ferreira Rafael Silveira de Borba Maria Fernanda Evangelho Rocha Anabela Martins de Andrade Albuquerque Mancebo Maria Lúcia Toste Caetano Duarte Manuel Bettencourt Mendes Gonçalo Maria de Sousa Pereira Forjaz de Lacerda Isabel Cristina Ferreira Jorge Oliveira Carreiro Maria do Natal Borges das Neves Drumonde Assistente: Pe. Francisco Dolores Monteiro Borges de Medeiros CO SELHO FISCAL: Presidente: Vogais: António Maria Costa Rebelo Rogério de Azevedo Ferreira dos Santos Maria de Fátima Mendes Rocha Pires 5

1- UNIDADE DE ANIMAÇÃO PASTORAL Público alvo Cristãos com preocupações sociais Objectivos Sensibilizar os cristãos para o levantamento das situações de precariedade social e para o consequente desenvolvimento de acções que ajudem a combater a pobreza e a exclusão. Número de beneficiários Os cristãos de todas as paróquias da Ilha. Actividades - Foram realizadas acções de sensibilização nas paróquias de Altares, Cabo da Praia, Lajes, Porto Judeu, Porto Martins, Praia da Vitória, Ribeirinha, S. Brás, S. Pedro, Terra Chã e Vila Nova; - Realizaram-se dois cursos sobre Direitos Humanos, na Terra Chã e Posto Santo, respectivamente; - Reuniu-se com Grupos de Jovens para os sensibilizar para a responsabilidade social; - Efectuaram-se palestras de divulgação dos objectivos da Cáritas; - Em colaboração com outras entidades, promoveu-se a vinda de um irmão responsável pela comunidade Taizé que esteve na Ilha Terceira orientando uma jornada de sensibilização da juventude; - No âmbito da Semana Cáritas, realizou-se uma vigília de oração de Taizé. Recursos humanos 2 Voluntárias, uma das quais exclusivamente dedicada a esta área. Financiamento Proventos originários do peditório anual a favor da Cáritas. 6

2- CRECHE E JARDIM-DE-INFÂNCIA MÃE DE DEUS Localização A Creche e Jardim-de-Infância Mãe de Deus fica localizada na Rua Ribeira dos Moinhos S. João de Deus. População alvo Estas valências destinam-se a crianças dos 3 meses aos 3 anos, no que respeita à Creche, e dos 3 anos aos 6 anos, no Jardim-de- Infância. Objectivos da Creche - Promover o bem-estar e o desenvolvimento integral da criança num clima de segurança afectivo e físico durante o afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado; - Colaborar com a família numa partilha de cuidados no processo evolutivo da criança; - Colaborar no despiste de qualquer deficiência ou inadaptação assegurando o seu encaminhamento/acompanhamento adequado. Objectivos do Jardim-de- Infância - Promover o desenvolvimento global e harmonioso da criança aos níveis emocional, físico e psíquico; - Desenvolver a autonomia ajudando a criança a promover hábitos de higiene e segurança capazes de facilitar um estilo de vida saudável e as relações com os seu próximos; - Proporcionar a construção da identidade cultural da criança, o seu conhecimento da diversidade do mundo nas suas manifestações físicas e sociais, promovendo na criança o respeito por si e pelo outro; - Promover na criança a prática de comportamentos saudáveis no que diz respeito à natureza e ao mundo que a rodeia; Desenvolver a motricidade global através de momentos de psicomotricidade, procurando realizar acções adequadas com 7

correcção e oportunidade; - Entrar em contacto com novas tecnologias, através do contacto com o computador; - Promover o conhecimento de si e do corpo, através da educação sexual tomando conhecimento da nomenclatura adequada; Crianças que frequentam o estabelecimento Feminino Masculino Total Creche 17 24 41 Jardim-de-infância 25 25 50 Total 42 49 91 Actividades Tendo em conta o papel determinante do Jardim-de-infância na exploração e participação activa nos eventos relativos às tradições e costumes da nossa ilha, promoveu-se uma série de actividades interagindo com a comunidade: - Dia de amigos e amigas - confeccionaram-se o lanche e os adereços destinados à festa; - Dia do pai e da mãe elaboraram-se presentes e postais. A sala dos três anos entregou os mesmos num lanche convívio; - Dia do idoso - a sala dos cinco anos deslocou-se a uma instituição de terceira idade: As Mónicas. Os meninos animaram o público presente cantando e distribuindo lembranças; - Pão por Deus confeccionaram-se as sacas utilizadas nos pedidos de casa em casa; ; - Carnaval - decorou-se o salão onde teve lugar o Assalto e participou-se no desfile de Carnaval na rua da Sé; - Páscoa confeccionaram-se as cestas e elementos decorativos; - Natal apelou-se ao sentido religioso implícito nesta quadra e organizou-se uma festa com uma peça alusiva ao tema; - Na sequência de um projecto sobre a alimentação, as crianças das salas dos três e cinco anos fizeram sopa, biscoitos e doce de uva; - Iniciou-se o projecto da horta pedagógica, complementada com experiências científicas, na sala, relacionadas com a horticultura; - Outro projecto implementado, focou-se em costumes e hábitos de 8

outros povos. Como tal, as crianças tiveram a oportunidade de provar sabores gastronómicos diferentes. - Por iniciativa das crianças da sala dos cinco anos, construíram-se maquetas do sistema solar; - Realizaram-se visitas de estudo à Furna da Água, como forma de complementar o projecto acerca do ciclo da água, e aos bombeiros voluntários de Angra do Heroísmo, quando se abordou os transportes; - Na época própria as crianças visitaram um altar do Espírito Santo numa casa particular e participaram nos festejos. Recursos humanos Valência Educad. Auxil. Enfer. Cozinh. Aux Coz. Serv. Gerais Creche 1 6 1 1 1 2 J.Infância 2 3 3 9 1 1 1 2 Financiamento Por acordo de cooperação com o Instituto de Acção Social. Foto 5: Festa do dia da mãe no Jardim-de-Infância 9

3- PROJECTO DE ANIMAÇÃO DE RUA Localização O Projecto de Animação de Rua funciona nas antigas instalação da Escola Primária de S. João de Deus. População alvo Crianças e jovens em risco, com idades compreendidas entre os 6 e 16 anos, predominantemente do Bairro do Lameirinho e São João de Deus. Objectivos Alguns dados Combater o absentismo escolar, identificar sinais de maustratos e comportamentos desviantes procedendo à respectiva sinalização, contribuir para um sentido de comunidade no Bairro do Lameirinho quer pelo trabalho junto das instituições daquela área geográfica (escola do 1º ciclo, Junta de Freguesia, entre outras), quer pelo desenvolvimento de acções que promovam o contacto intergeracional, nomeadamente com os idosos daquela zona, procurando ainda promover estilos de vida saudáveis, nas mais variadas vertentes. Casos de Média diária Giros absentismo Inscritos em atelier efectuados detectados 208 (1) 80 84 35 (1) Giros feitos na cidade para detectar casos de absentismo escolar e risco eminente para crianças e jovens. Actividades - Cantar as Janeiras no bairro do Lameirinho; - Participação no desfile de Carnaval na Rua da Sé com o tema O Circo ; - Celebração do dia de amigos e amigas; - Construção de um Mega Maio com o intuito de entrar para o Guinness; - Jantar da Páscoa com distribuição de amêndoas; 10

- Visita de estudo à Panificação para ver a confecção de amêndoas e confeitos; - Preparação e realização do almoço do Espírito Santo, terço e bazar; - Idas a zonas balneares, passeios, piqueniques e churrascos em zonas de recreio (e.g. Monte Brasil, zona verde de São Braz, Viveiros, Lagoa das Patas, Cinco Ribeiras, Salga, Salgueiros, Prainha, entre outros); - Participação no projecto Ondinha amigo, Verão prevenido, que movimentou 277 crianças e jovens; - Preparação de trabalhos para venda (colares, brincos, objectos decorativos, etc.), com o intuito de angariar fundos para a viagem de verão; - Realização de trabalhos alusivos ao Natal (postais, cartazes, objectos decorativos, etc.); - Participação no Conselho Nacional da Cáritas com a exposição e venda de trabalhos das crianças; - Participação no 10 milhões de estrelas com a apresentação de Um poema para os meus avós e venda de velas; - Celebração do Natal com a organização da Ceia de Natal, distribuição de presentes, representação dramática e realização de jogos; Recursos humanos Para além das actividades descritas, no Atelier de animação de Rua é fornecido às crianças diariamente um lanche, sendo as que desejarem, acompanhadas na realização de trabalhos de casa. A equipa de Animação de Rua é composta por 3 animadores, 1 educadora de infância e 1 psicólogo em part time 11

Foto 6: Actividade com o grupo de Animação de Rua 12

4- UNIDADE DE FORMAÇÃO DA CÁRITAS 4.1 - PROJECTO FREE (Formação Reabilitadora em Espaços Externos) Público alvo Objectivos Reclusos e ex-reclusos com baixos níveis de escolaridade e de formação profissional, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos. Proceder à orientação, formação e inserção de reclusos, ex-reclusos e familiares. Número de beneficiários Foram abrangidos pelo projecto um total de 16 reclusos, dos quais 11 continuam em formação, 3 permanecem a ser acompanhados no exterior pelo projecto FREE e 2 abandonaram a formação. Um dos reclusos abandonou o projecto por motivos disciplinares e por decisão unilateral do Estabelecimento Prisional Regional de Angra do Heroísmo, enquanto o outro preferiu uma alternativa de trabalho no exterior a continuar em formação. Actividades Durante o ano de 2006 as actividades decorreram semanalmente, com uma duração total de 30 horas semanais. A formação incluiu duas áreas: - Formação académica com equivalência ao 9º ano; - Formação profissional com certificação de nível II. A formação académica incluiu as seguintes áreas: Linguagem e Comunicação; Inglês; Matemática para a Vida; Cidadania e Empregabilidade; Tecnologias da Informação e Comunicação; 13

Competências Pessoais e Sociais. A formação profissional foi realizada na área de carpintaria. Foram realizadas outras actividades inseridas na actividade lectiva, das quais se destacam: - Participação na festa do 25 de Abril, realizada no Estabelecimento Prisional Regional de Angra do Heroísmo; - Desenvolvimento de actividades no âmbito do Plano Regional para a Promoção de Comportamentos Saudáveis e de Prevenção de Comportamentos de Risco. Recursos humanos Equipa técnica : 1 Coordenadora Pedagógica; 1 Integrador Sócio-profissional e coordenador de curso; 1 Responsável pela Formação; 1 Formadora de competências pessoais e sociais; 1 Formador na área de educação para a saúde. Formadores: Estiveram em colaboração com o projecto FREE um total de cinco formadores, dos quais 4 estiveram em permanência. Espaço físico utilizado Estabelecimento Prisional Regional de Angra do Heroísmo e Cadeia de Apoio da Horta. Financiamento Este projecto é financiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL, do Fundo Social Europeu, pelo Instituto de Acção Social e pela Direcção Regional da Educação. O financiamento advém de orçamento próprio do projecto, subsídios eventuais do Instituto de Acção Social e contrato programa com a Direcção Regional da Educação. Parcerias A Parceria de Desenvolvimento deste projecto inclui os seguintes parceiros: Instituto de Acção Social; Instituto de Reinserção Social; Kairós; Direcção Geral dos Serviços Prisionais e Cresaçor. É também parceira deste projecto a Direcção Regional da 14

Educação. Embora não pertencendo à Parceria de Desenvolvimento do projecto tem colaborado no pagamento de formadores, ao abrigo de um contrato programa. É ainda parceira deste projecto a Casa de Saúde do Espírito Santo, nomeadamente na aplicação do programa de Competências Pessoais e Sociais. 4.2 - Projecto ITINERIS Sistema de Aprendizagens Globais para a Empregabilidade Público alvo O projecto Itineris Sistema de Aprendizagens Globais para a Empregabilidade dirige-se a jovens entre os 15 e os 21 anos que não concluíram a escolaridade mínima obrigatória ou que se encontram em risco de não a completar. O projecto tem, por isso, duas vertentes, uma em meio escolar e outra em meio extra-escolar. Objectivos Participar na criação de um Sistema de Aprendizagens Globais para a Empregabilidade (SAGE), que inclua actividades de orientação profissional, formação, inserção sócio-profissional, escolarização e promoção de competências pessoais e sociais. úmero de beneficiários em formação em meio extraescolar Foram abrangidos pelo projecto um total de 21 jovens, dos quais 13 continuam em formação, 7 abandonaram a formação, estando a ser acompanhados pelo Instituto de Acção Social, no âmbito do Sistema de Aprendizagens Globais para a Empregabilidade e 1 abandonou a Região. Actividade formativa em Durante o ano de 2006 foram desenvolvidas actividades formativas, entre Janeiro e Dezembro. 15

meio extraescolar As actividades decorreram semanalmente, com uma duração total de 30 horas semanais. A formação incluiu duas áreas: - Formação académica com equivalência ao 9º ano; - Formação profissional com certificação de nível II. A formação académica incluiu as seguintes áreas: - Linguagem e Comunicação; - Inglês; - Matemática para a Vida; - Cidadania e Empregabilidade; - Tecnologias da Informação e Comunicação; - Competências Pessoais e Sociais. A formação profissional foi realizada em diversas áreas, consoante a área de formação em posto de trabalho escolhida por cada formando. Assim, foram desenvolvidas formações em domínios como: - Cozinha; Pastelaria; Serviço de mesa; Mecânica; Pecuária; Ajudante de cabeleireira; Cortador de carnes. Recursos humanos Equipa técnica 1 Coordenadora Pedagógica; - 1 Integrador Sócio-profissional e coordenador de curso; 1 Responsável pela Formação; 1 Formador na área de educação para a saúde. Formadores Estiveram em colaboração com o projecto Itineris um total de cinco formadores, dos quais 4 estiveram em permanência. Espaços físicos utilizados O espaço de formação académica utilizado foi a sala de formação da UFCA, na sede da Caritas da Ilha Terceira. Transitoriamente, as sessões de Tecnologias de Informação e Comunicação fizeram uso da sala de informática do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. Todos os outros espaços de formação correspondem às entidades enquadradoras que receberam os formandos para formação em posto de trabalho. 16

úmero de beneficiários em formação em meio escolar Foram abrangidos pelo projecto, nesta vertente, um total de 37 jovens, dos quais 33 permanecem em formação e 4 abandonaram. Actividade formativa em meio escolar Durante o ano de 2006 foram desenvolvidas actividades formativas, de acordo com o cronograma de actividades dos cursos Profij II da Escola Secundária Vitorino Nemésio. A formação incluiu duas áreas: Formação académica com equivalência ao 9º ano; Formação profissional com certificação de nível II, em duas áreas: - Auxiliar de acção educativa; - Mecânica. Recursos humanos Equipa técnica 1 Responsável pela Formação e supervisor de tutores; - Formadores. Não é possível precisar o número de formadores a colaborar com o projecto, uma vez que a constituição das equipas de formação é da responsabilidade de outro parceiro do projecto (Escola Secundária Vitorino Nemésio). Espaços físicos utilizados Os espaços físicos utilizados ao nível da formação pertencem, na sua totalidade, à Escola Secundária Vitorino Nemésio. Financiamento Este projecto é financiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL, do Fundo Social Europeu, pelo Instituto de Acção Social e pela Direcção Regional da Educação. O financiamento advém de orçamento próprio do projecto, subsídios eventuais do Instituto de Acção Social e contrato programa com a Direcção Regional da Educação. Parcerias A Parceria de Desenvolvimento deste projecto inclui os seguintes parceiros: Instituto de Acção Social; Instituto de Reinserção Social; 17

Instituto de Apoio à Criança; Kairós; Escola Secundária Vitorino Nemésio; Cresaçor. É também parceira deste projecto a Direcção Regional da Educação, embora não pertencendo à Parceria de Desenvolvimento do projecto tem colaborado no pagamento de formadores, ao abrigo de um contrato programa. Foto 7: Alunos do Projecto Itineris 4.3 - BOLSA DE EMPREGO SOLIDÁRIO Público alvo Formandos dos Projectos FREE e ITINERIS Objectivos Aumentar os índices de empregabilidade dos formandos, através do envolvimento das empresas na formação e na criação de postos de trabalho. Actividades A Unidade de Formação da Cáritas dos Açores começou a 18

desenvolvidas desenvolver, conjuntamente com os seus parceiros de projectos EQUAL, a constituição de uma Bolsa de Emprego Solidário. Em 2006 realizaram as reuniões preparatórias e a montagem interna do projecto, que culminará, em Abril de 2007, com a assinatura pública do acordo que dará forma a esta iniciativa. Recursos humanos Equipa técnica dos projectos FREE e ITINERIS. Parcerias IAS, IRS e empresas de vários ramos de negócio. Financiamento Iniciativa Comunitária EQUAL. 4.4 - FORMAÇÃO PARA TÉCNICOS SOCIAIS Uma vez que se trata de uma área de intervenção nova que se pretende implementar a partir de 2007, foi feito, entre Julho e Outubro, um levantamento de necessidades dos técnicos sociais, com vista à implementação de um plano de formação que lhes seja dirigido, do qual resultou um relatório apresentado e discutido com a Direcção da UFCA. 5 - CENTRO DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO PSICOSSOCIAL A JOVENS EM RISCO Público alvo Jovens em risco Objectivos -Promover alterações sociais na dinâmica de vida de menores sujeitos ao processo de institucionalização; -Potenciar recursos nas famílias com menores em processo de 19

Actividades institucionalização visando o regresso daqueles à família de origem; -Articular com as demais equipas relacionadas com uma intervenção familiar e contribuir com conhecimento para disseminação de boas práticas; -Desenvolver trabalho inerente à aplicação do R.S.I. em conformidade com o Decreto-lei nº3/2003 de 21 de Maio e o Decreto-lei nº 283/2003 de 8 de Novembro. - Acompanhar crianças institucionalizadas; - Acompanhar as famílias dessas crianças; - Acompanhar crianças e jovens em risco; - Desenvolver um projecto de G.P.S. (gerar percursos sociais); - Acompanhar famílias beneficiárias do R.S.I. Recursos humanos 1 Técnica de serviço social 1 Psicólogo Espaço físico Instalações da Divisão de Acção Social Financiamento Por protocolo de cooperação entre a Cáritas e o Instituto de Acção Social 6 - NOSSA CASA/MINHA CASA População alvo Menores/Jovens do sexo masculino, institucionalizados em cumprimento da Medida Tutelar Educativa de Frequência de um Programa de Formação de Competências Pessoais e Sociais, entre os 14 e os 21 anos. Objectivos - Acompanhar ao nível social, jurídico e terapêutico, visando prevenir reincidência criminal; 20

- Desenvolver competências pessoais e sociais, escolarização e formação; - Promover estilos de vida saudáveis, a autonomia, a educação para o direito, a motivação para a mudança/adesão ao programa. Dados estatísticos Idades Lotação média Nº de utentes Admissões Saídas Formação adquirida pelos jovens durante a sua estadia 16/17 18/19 >20 4 4 1 7 2 Frequentaram o Programa 3 1 1 Oportunidade na Escola Básica Integrada de A. Heroísmo. 1 Esteve inserido, em regime de aprendizagem, numa instituição governamental e também no Centro de Promoção de Autonomia (CPA); 1 Frequentou Curso de Jardinagem da Escola Profissional da Praia da Vitória. Actividades Recursos humanos - Realização de actividades de ocupação de tempos livres; - Participação em actividades desportivas radicais organizadas pela Cáritas da Ilha Terceira no âmbito do Projecto ITINERIS; - Realização de actividades desportivas, participação no torneio de futebol na Terra-Chã organizado por um finalista do curso de Animação Sóciocultural, vertente Técnico de Reinserção Social; - Escutismo, realização de acantonamentos, piqueniques e churrascos; - Participação nas festas locais e touradas; - Participação em cortejos, comemoração de datas festivas; - Manutenção dos espaços comuns, confecção dos alimentos e tratamento das roupas. 1 Encarregado de Serviços gerais 4 Prefeitos. Financia- 21

mento Por acordo de cooperação com o Instituto de Reinserção Social. PS. Esta valência encerrou em Setembro de 2006 por ter terminado o acordo de cooperação existente. 7 - UNIDADE DE INTERVENÇÃO SÓCIO-CARITATIVA População alvo Pessoas ou famílias em situação de precariedade económica. Objectivos - Detectar eventuais situações de precarização das condições de vida e/ou outro tipo de carências; - Acolher, acompanhar, ajudar e encaminhar situações de carência sócio-económica; - Sensibilizar e consciencializar os indivíduos/famílias com comportamentos aditivos para a importância do tratamento e promover a valorização pessoal e desenvolvimento da autoestima; - Motivar e alertar as famílias para a importância de habilitar as crianças e jovens com competências e saberes que constituam vantagens competitivas para a sua integração social; - Apoiar em géneros alimentares, mobiliário, electrodomésticos, medicamentos e consultas, roupas de cama e vestuário, pagamentos de água e luz, livros, rendas de casa e pequenas reparações em habitações. Problemáticas Como problemáticas predominantes destacam-se os baixos rendimentos do trabalho e pensões, o desemprego, a doença, as dependências e a baixa escolaridade e falta de qualificação 22

profissional. Recursos humanos 1 Técnica de Serviço Social 2 Voluntárias Voluntários dos Núcleos da Cáritas espalhados pela Ilha Espaço físico utilizado O Serviço de atendimento e de análise funciona na sede da Cáritas, na Rua do Barcelos nº 23. O Serviço de distribuição de bens funciona no antigo Lar de Santa Maria Goretti, sito na Canada dos Folhadais. Financiamento Proventos do peditório anual a favor da Cáritas. Dádivas em dinheiro, equipamentos e géneros. Número de beneficiários Ver quadro anexo Quadro - Unidade de Intervenção Sócio-Caritativa Equipamento Sede da Cáritas e Antigo Lar de Santa Maria Goretti Valência Unidade de Intervenção Sócio Caritativa Atendimento Social Nº de Nº de Principais problemas sociais Atendimentos famílias Rendimento Doença/ Desemprego Dependências Outros Insuficiente Velhice 439 278 51% 16% 11% 2% 20% Respostas Sociais Apoio Económico / dado em bens Alimenta- Saúde Rendas Luz e Roupa Cons. ção De água de Habitacasa cama ção Mobiliá- Electro- Outros rio domésticos 4820.41 1229.55 264,00 357.64 946.40 595.03 1790.00 1904.00 596.97 Apoio em bens provenientes de donativos em espécie 23

Peças de vestuário e calçado 10663,60 Donativos a Núcleos, Conferências Vicentinas, outros Grupos ou Instituições 3689.85 Foto 8: Aspecto do Banco da Roupa 7.1 - DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTES DA UNIÃO EUROPEIA A Cáritas é a entidade mediadora do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC). Os bens alimentares atribuídos através deste programa destinam-se a utentes identificados pelos serviços oficiais de acção social mediante determinados critérios de elegibilidade, como por exemplo, baixos rendimentos, desemprego, doença, entre outros. A Cáritas ficou encarregue da distribuição dos géneros alimentares às famílias sinalizadas nas freguesias da Ribeirinha e Posto Santo, num total de 77 famílias abrangidas (226 pessoas), nomeadamente 52 famílias da Ribeirinha e 25 do Posto Santo. No total, foram entregues 5349 produtos alimentares no valor de 5182,48, cuja distribuição foi feita equitativamente por cada pessoa do agregado familiar. 24

8 - UNIDADE DE CAMPANHAS 8.1 - Semana Cáritas Público alvo Toda a população da Ilha Objectivos - Chamar a atenção para a importância do trabalho social desenvolvido pela Cáritas e para um tema de relevância mundial que todos os anos é assumido por esta instituição como tema da sua semana e que em 2006 foi : Água fonte de vida. Património da Humanidade ; - Angariar fundos para a Instituição. Actividades - Promoção de actividades junto dos estabelecimentos de ensino sobre o tema da Semana; - Peditório junto dos cidadãos e das empresas a favor da Instituição a que se associaram as paróquias disponibilizando o produto das colectas das missas dominicais. Recursos humanos Voluntários de todos os núcleos da Cáritas na Ilha Terceira. Proventos obtidos Os constantes do quadro anexo. Quadro: Peditório da Semana Cáritas 2006. FREGUESIA RUA COLECTAS TOTAL Agualva 279,44 --- 279,44 Biscoitos 428,70 --- 428,70 Cabo da Praia 178,93 55.86 234.79 Casa da Ribeira 180,00 --- 180,00 Doze Ribeiras 125,06 33.09 158.15 Porto Martins 235,00 --- 235,00 Quatro Ribeiras 206,25 30,00 236,25 S. Bartolomeu 390,80 --- 390,80 Terra- Chã 286,79 39.93 326,72 25

Altares --- --- --- Bº Social Lameirinho 38,38 --- 38,38 Cinco Ribeiras 232,34 --- 232,34 Conceição 1500,05 362.12 1862.17 Feteira 305,33 24.66 329.99 Fonte Bastardo 233,98 --- 233,98 Fontinhas --- 319.50 319.50 Lajes 568,64 215.61 784,25 Porto Judeu 705,00 149.37 854.37 Posto Santo 344,70 44.82 389.52 Raminho 422,74 --- 422,74 Ribeirinha 172,60 --- 172,60 S. Brás 453,80 --- 453,80 S. Mateus --- --- --- S. Sebastião 212.51 --- --- S. Bento 374,95 230,70 605,65 S. Pedro 997,20 --- 997,20 Sta Cruz Praia 467,74 135,00 602,74 Sé --- 477.31 477.31 Serreta --- --- --- Sta Barbara 78,00 197.01 275.01 Sta Luzia/ Angra 215,18 45.60 260.78 Sta Luzia/ Praia 169,91 --- 169,91 Vila Nova 500,00 85.50 585.50 Sta Rita 191,44 --- 191,44 Praça do Gado 112,60 112,60 Supermercado Guarita 520,00 520,00 Hiper Modelo Angra 2.125,49 2.125,49 Hiper Modelo Praia 2194.19 2194.19 Comércio Praia da Vitória 1.848,70 1.848,70 Comercio A. do Heroísmo 1.968,09 1.968,09 Comércio Lajes 115,00 115,00 Casa Saúde de S. Rafael 36,10 36,10 Particular 40,00 40,00 TOTAL 21.689.20 26