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Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

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-0,9% +1,9% -1,9% -0,5% +0,1% 78,7% -0,2 p.p. -2,1% Março de 2017

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-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

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-0,2% +2,6% -1,5% +0,2% +0,7% 82,3% +1,1p.p. +1,8% Outubro de Atividade da indústria gaúcha caiu 0,2%

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+1,2% +1,5% +0,1% -0,3% -0,7% 79,8% +2,4% +4,6% Fevereiro de Atividade volta a crescer em fevereiro

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Transcrição:

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS #5 mai.2017 1 2 3 4 5 6 FATURAMENTO REAL HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO EMPREGO MASSA SALARIAL E RENDIMENTO MÉDIO REAL UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA ANÁLISE SETORIAL

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO RESUMO EXECUTIVO 03 VARIÁVEIS ANÁLISE SETORIAL VEÍCULOS AUTOMOTORES 13 ALIMENTOS 14 PRODUTOS DE METAL 15 FARMACÊUTICOS 16 RESUMO SETORIAL 17 FATURAMENTO REAL 04 HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO 06 EMPREGO 08 MASSA SALARIAL REAL 10 RENDIMENTO MÉDIO REAL 11 OUTROS ECONOMIA EM PERSPECTIVA 18 NOTA METODOLÓGICA 19 GLOSSÁRIO 20 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA 12

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS Atividade industrial de Minas Gerais patina Os indicadores industriais de Minas Gerais continuam sinalizando baixo ritmo da atividade em maio. O faturamento apresentou elevação, motivada pelo aumento nas vendas para os mercados interno e externo e influenciada, principalmente, pelos setores de veículos, alimentos e metalurgia. Houve crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado, mas no acumulado do ano não ocorreu melhora significativa no indicador. As horas trabalhadas na produção, a utilização da capacidade instalada e o rendimento médio real apresentaram relativa estabilidade após ajuste sazonal. Por outro lado, as variáveis ligadas ao mercado de trabalho emprego, massa salarial decresceram no mês. INDICADORES (VAR%) MAI/17 MAI/17 MAI/17 JAN-MAI/17 ACUMULADO ABR/17 Dessazonalizado 3 FATURAMENTO REAL 1 5,7 14,3 3,0-2,7-7,5 HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO 0,0 5,3 0,7-1,1-2,9 EMPREGO -0,3 0,3-5,9-5,8-5,4 MASSA SALARIAL REAL 2-0,7-2,6 1,1 0,4-3,8 RENDIMENTO MÉDIO REAL 2-0,2-2,9 7,4 6,6 1,8 UCI - UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (%) ABR/17 MAI/16 JAN-MAI/16 ABR/17 MAI/17 MAI/16 JAN-MAI/17 JAN-MAI/16 ÚLTIMOS 12 MESES MÉDIA HISTÓRICA* ÍNDICE ORIGINAL 74,5 78,0 79,5 77,0 79,3 83,4 ÍNDICE DESSAZONALIZADO 76,3 76,5 78,6 76,7 79,3 82,8 1. Deflator IPA/OG FGV 2. Deflator INPC IBGE 3. As influências sazonais (ou sazonalidades) são comportamentos específicos de cada mês, que se repetem de acordo com determinado padrão e estão associadas a características como, por exemplo, número de dias úteis e condições climáticas. Para excluir essas influências, os indicadores passam pelo processo de dessazonalização, o que permite comparar resultados de meses diferentes. *Média dos índices desde janeiro de 2003. 3

1 3,7 5,7 dessazonalizado % FATURAMENTO REAL FATURAMENTO REGISTROU AVANÇO EM MAIO O faturamento real registrou avanço de 5,7% na passagem de abril para maio, retirados os efeitos sazonais, interrompendo a sequência de dois meses consecutivos de queda na variável. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador avançou 3,0%, essa foi a primeira elevação para essa base de comparação desde outubro de 2014 (2,5%). De janeiro até maio de 2017, houve retração de 2,7% na variável e, no acumulado dos últimos 12 meses, o decréscimo foi de 7,5%. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 Faturamento Real Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 4

1 2,7 % acumulado do ano VEJA QUEM MAIS CONTRIBUIU PARA O RESULTADO DO FATURAMENTO No acumulado do ano até maio, frente ao mesmo período de 2016, o setor de veículos automotores apresentou a maior influência negativa (-1,65 ponto percentual - p.p.) e a quarta maior variação negativa (-11,8%). O setor de produtos de metal, por sua vez, registrou a maior queda (-41,0%). FATURAMENTO REAL PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS (p.p.) Veículos Automotores Metalurgia Químicos VARIAÇÃO % -1,65-1,20-0,97 Vestuário e Acessórios Derivados de Petróleo e Extrativa Mineral Biocombustíveis Têxteis Alimentos Bebidas Couro e Calçados Minerais Não Metálicos Metalurgia Celulose e Papel Farmacêuticos Máquinas e Materiais Elétricos Veículos Automotores Químicos Máquinas e Equipamentos Produtos de Metal 29,1 13,1 9,6 8,7 1,7-0,7-1,2-4,4-5,8-8,0-9,0-9,6-11,8-12,0-22,2-41,0 VARIAÇÃO POSITIVA VARIAÇÃO NEGATIVA Nota: Influência refere-se à contribuição do setor no resultado agregado da indústria. 5

2 0,0 % dessazonalizado HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO FICARAM ESTÁVEIS NA SÉRIE DESSAZONALIZADA As horas trabalhadas na produção apresentaram estabilidade em maio, frente a abril, descontadas as influências sazonais. Na comparação com igual mês de 2016, o indicador avançou 0,7%. Vale ressaltar que essa foi a primeira elevação para a base de comparação desde fevereiro de 2014 (7,9%). No acumulado até maio de 2017, houve queda de 1,1% na variável e, nos últimos 12 meses, retração de 2,9%. 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 Horas Trabalhadas Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 6

2 1,1 % acumulado do ano VEJA QUEM MAIS CONTRIBUIU PARA O RESULTADO DAS HORAS TRABALHADAS HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS (p.p.) No acumulado do ano até maio, o setor de alimentos registrou a maior influência negativa (-0,93 p.p.) para o indicador. O setor de derivados de petróleo e biocombustíveis apresentou a maior variação negativa (-24,5%). Alimentos Couro e Calçados Produtos de Metal VARIAÇÃO % -0,93-0,66-0,55 A Metalurgia Vestuário e Acessórios Têxteis Químicos Extrativa Mineral Veículos Automotores Máquinas e Equipamentos Minerais Não Metálicos Alimentos Farmacêuticos Celulose e Papel Máquinas e Materiais Elétricos Couro e Calçados Bebidas Produtos de Metal Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 6,4 4,0 1,5 0,4 0,1-1,2-2,4-2,8-4,0-5,0-5,1-7,9-8,1-8,3 VARIAÇÃO POSITIVA VARIAÇÃO NEGATIVA -15,4-24,5 Nota: Influência refere-se à contribuição do setor no resultado agregado da indústria. 7

3 0,3 % dessazonalizado jan a ago EMPREGO EMPREGO RECUA APÓS AJUSTE SAZONAL Retirados os efeitos sazonais, o emprego registrou decréscimo de 0,3% na passagem de abril para maio. Frente ao mesmo mês do ano passado, o indicador recuou 5,9%. É importante destacar que, nessa base de comparação, o emprego não apresenta resultados positivos desde fevereiro de 2014 (0,2%). Nos cinco primeiros meses do ano, houve queda de 5,8% no indicador e, na análise dos últimos 12 meses, retração de 5,4%. 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 Emprego Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 8

3 5,8 acumulado do ano % EMPREGO A VEJA QUEM MAIS CONTRIBUIU PARA O RESULTADO DO EMPREGO Nos cinco primeiros meses do ano, o setor de veículos automores contribuiu com a maior influência negativa no emprego (-1,84 p.p.) e a terceira maior variação negativa (-14,8%). O setor de derivados de petróleo e biocombustíveis registrou a maior variação negativa (-19,3%) entre os setores pesquisados. VARIAÇÃO (%) PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS (p.p.) Veículos Automotores Minerais Não Metálicos Produtos de Metal -0,77-1,06-1,84 Vestuário e Acessórios Químicos Extrativa Mineral Têxteis Metalurgia Bebidas Celulose e Papel Farmacêuticos Alimentos Couro e Calçados Máquinas e Equipamentos Máquinas e Materiais Elétricos Minerais Não Metálicos Veículos Automotores Produtos de Metal Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 5,9 0,7-0,0-0,1-0,4-1,4-2,4-2,7-3,6-4,2-8,5-9,2-13,0-14,8-17,8-19,3 VARIAÇÃO POSITIVA VARIAÇÃO NEGATIVA Nota: Influência refere-se à contribuição do setor no resultado agregado da indústria. 9

4 0,7 dessazonalizado % MASSA SALARIAL REAL MASSA SALARIAL REGISTROU DECRÉSCIMO NA MARGEM Retirados os efeitos sazonais, a massa salarial real apresentou recuo de 0,7% entre abril e maio. Em relação a igual mês de 2016, houve crescimento de 1,1% na variável. No acumulado do ano até maio, o indicador avançou 0,4% ao passo que, nos últimos 12 meses, o decréscimo foi de 3,8%. Vale ressaltar que apesar da retração nessa última base de comparação, a queda do indicador continua perdendo intensidade. 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 Massa Salarial Real Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 10

RE N D IME NTO MÉDIO REAL 4 0,2 % dessazonalizado RENDIMENTO MÉDIO REAL RENDIMENTO MÉDIO REAL APRESENTOU RELATIVA ESTABILIDADE APÓS AJUSTE SAZONAL Descontados os efeitos sazonais, o rendimento médio real exibiu relativa estabilidade, aumentando apenas 0,2% na passagem de abril para maio. Na comparação com o mesmo mês de 2016, a variável cresceu 7,4%. No acumulado do ano até maio, houve aumento de 6,6%. Na análise dos últimos 12 meses, o indicador avançou 1,8%. 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 11

5 0,2 p.p. dessazonalizado UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (%) UCI APRESENTOU RELATIVA ESTABILIDADE EM MAIO A utilização da capacidade instalada ficou em 76,5% em maio, apresentando relativa estabilidade, comparativamente a abril (76,3%) na série dessazonalizada. No média do ano até maio (77,0%), houve queda de 2,3 p.p. contra a média do mesmo período de 2016 (79,3%). 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 UCI Média Móvel Semestral A série do gráfico usa os dados dessazonalizados. 12

6 ANÁLISE SETORIAL INDICADORES DE ATIVIDADE DO SETOR DE VEÍCULOS AUTOMOTORES contra mês anterior (%) O faturamento do setor de veículos automotores cresceu 34,3% em maio de 2017, frente ao mês anterior, em razão do aumento nas vendas para os mercados doméstico e externo. Apesar do resultado positivo no mês, o faturamento ainda não alcançou os patamares dos períodos pré-crise, mostrando que o setor ainda está em recuperação. O recuo no emprego foi motivado pelas reestruturações internas em empresas do setor. Por sua vez, o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu, tendo em vista o aumento da massa salarial. O maior número de dias úteis em maio influenciou o crescimento das horas trabalhadas na produção e o aumento da utilização da capacidade instalada. 34,3 21,8 1,6 1,6 2,4-0,8 FATURAMENTO REAL HORAS TRABALHADAS UCI* EMPREGO MASSA SALARIAL REAL RENDIMENTO MÉDIO * UCI em p.p.. Demais indicadores em variação percentual. 13

6 ANÁLISE SETORIAL INDICADORES DE ATIVIDADE DO SETOR DE ALIMENTOS contra mês anterior (%) Na passagem de abril para maio, o faturamento do setor de alimentos registrou elevação em virtude do incremento nas vendas para os mercados nacional e internacional. Os segmentos de açúcar, carne e de moagem, produtos amiláceos e alimentos para animais explicaram o resultado. As contratações para a safra de açúcar motivaram a expansão no nível de emprego. A retração nas horas trabalhadas na produção foi provocada pela menor realização de horas extras nas empresas de carne. A massa salarial real e o rendimento médio dos trabalhadores apresentaram recuo em decorrência do menor pagamento de horas extras no mês. 24,9 2,6 2,2-1,6-0,7-2,8 FATURAMENTO REAL HORAS TRABALHADAS UCI* EMPREGO MASSA SALARIAL REAL RENDIMENTO MÉDIO * UCI em p.p.. Demais indicadores em variação percentual. 14

6 ANÁLISE SETORIAL INDICADORES DE ATIVIDADE DO SETOR DE PRODUTOS DE METAL contra mês anterior (%) O faturamento do setor de produtos de metal recuou em maio, na comparação com abril, em virtude da retração nas vendas para o mercado interno. O menor número de pedidos em carteira nas empresas do segmento de estruturas metálicas provocou o resultado. O incremento no pessoal empregado foi explicado pela implantação do terceiro turno de trabalho em uma importante empresa e, somado ao maior número de dias úteis no mês, explicou o aumento nas horas trabalhadas na produção e na utilização da capacidade instalada. Houve queda na massa salarial real decorrente do menor pagamento de rescisões, causando a redução no rendimento médio dos trabalhadores. 11,4 11,4 5,8-16,8 FATURAMENTO REAL HORAS TRABALHADAS -18,5 UCI* EMPREGO MASSA SALARIAL REAL -22,9 RENDIMENTO MÉDIO * UCI em p.p.. Demais indicadores em variação percentual. 15

6 ANÁLISE SETORIAL INDICADORES DE ATIVIDADE DO SETOR FARMACÊUTICO contra mês anterior (%) O faturamento real do setor farmacêutico apresentou expansão de 59,4% em maio, comparativamente a abril, em virtude do aumento nas vendas domésticas. Campanhas de vacinação explicaram o resultado. O maior número de dias úteis e de horas extras justificou a elevação nas horas trabalhadas na produção. Por outro lado, o emprego mostrou queda devido às reestruturações internas realizadas em importantes empresas. O recuo na massa salarial foi motivado pelo decréscimo no pessoal empregado e pelos menores pagamentos de horas extras e remunerações variáveis. 59,4 11,9-0,1-3,6-7,7-4,3 FATURAMENTO REAL HORAS TRABALHADAS UCI* EMPREGO MASSA SALARIAL REAL RENDIMENTO MÉDIO * UCI em p.p.. Demais indicadores em variação percentual. 16

RESUMO SETORIAL Justificativas - Contra mês anterior Variação Setor Justificativa 59,4% Farmacêuticos Faturamento (5,7%) Aumento nas vendas para o mercado interno. Realização de campanhas de vacinação. 34,3% Veículos automotores Aumento nas vendas para os mercados interno e externo. 28,7% Químicos Aumento nas vendas para os mercados interno e externo. -17,7% Celulose e papel Redução nas vendas para os mercados interno e externo. Postergação de embarque de mercadorias. -16,8% Produtos de metal Redução nas vendas para o mercado interno. 30,4% Máquinas e equipamentos Horas Trabalhadas (0,0%) Maior número de dias úteis. 21,8% Veículos automotores Maior número de dias úteis. -3,1% Prod. de minerais não metálicos Recuo na produção. -1,6% Alimentos Menor realização de horas extras. Emprego (-0,3%) -3,6% Farmacêuticos Reestruturações internas. -1,4% Petróleo e biocombustíveis Demissões programadas. 5,8% Produtos de metal Aumento na produção. 2,2% Alimentos Contratações para a safra de açúcar. Massa Salarial (-0,7%) -18,5% Produtos de metal Menor pagamento de rescisões. -16,6% Químicos Pagamento de participações nos lucros no mês anterior. -7,7% Farmacêuticos Menor pagamento de horas extras. 6,5% Têxteis Pagamento de reajustes salariais. 17

ECONOMIA EM PERSPECTIVA VARIÁVEL 2017 PIB Mundial (variação %) 3,5 PIB Brasil (variação %) 0,4 Produção Industrial Brasil (variação %) 0,60 Produção Industrial Minas Gerais (variação %) 1,2 Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %) 0,2 Balança Comercial (US$ bilhões) 56,0 Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 3,30 IPCA (% a.a.) 3,64 Selic final período (% a.a.) 8,5 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 51,5 Formação Bruta de Capital Fixo (variação %) -2,3 Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, LCA Consultores e FMI. 18

A N O 26. N º7. AG OSTO 2015 A N O 26. N º7. AG OSTO 2015 NOTA METODOLÓGICA A PESQUISA INDICADORES INDUSTRIAIS é elaborada pela Gerência de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). As informações referentes ao mês de maio de 2017 resultam de levantamento feito em 216 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. A partir de janeiro de 2013 a pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0. VARIÁVEIS PESQUISADAS: FATURAMENTO REAL Faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa. O deflator utilizado é o IPA/OG FGV. EMPREGO Total de pessoas empregadas no último dia do mês, remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo. HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO Total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção. MASSA SALARIAL REAL Valor das remunerações pagas ao total de pessoal empregado na empresa. O deflator utilizado é o INPC IBGE. RENDIMENTO MÉDIO REAL Razão entre a massa salarial real e o emprego. UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. 19

GLOSSÁRIO SETORES QUE INTEGRAM A PESQUISA INDICADORES INDUSTRIAIS ALIMENTOS: preparação do leite e fabricação de laticínios; produção de massas e biscoitos, açúcar, balas e chocolates; fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais; moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais; torrefação e moagem de café; fabricação de especiarias e condimentos; abate e fabricação de produtos de carne. BEBIDAS: fabricação e engarrafamento de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, como cervejas, vinhos, refrigerantes e água mineral. CELULOSE E PAPEL: fabricação de celulose, papel, cartolina e papelcartão e de artefatos. COURO E CALÇADOS: preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e de calçados. DERIVADOS DE PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS: fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, inclusive álcool. EXTRATIVA MINERAL: extração de minerais metálicos, como o minério de ferro, e extração de minerais não metálicos, como fosfatos, calcário e outros. FARMACÊUTICOS: fabricação de medicamentos para uso humano e veterinário. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: fabricação de máquinas e equipamentos, inclusive componentes mecânicos, partes e peças para uso industrial, agrícola, extração mineral, construção e outros. MÁQUINAS E MATERIAIS ELÉTRICOS: fabricação de máquinas e aparelhos para geração, distribuição e controle de energia elétrica; pilhas, baterias, acumuladores elétricos; lâmpadas e outros equipamentos de iluminação e eletrodomésticos. METALURGIA: produção de ferrogusa e de ferroligas; siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos (perfis laminados, chapas e tubos de aço com ou sem costura); fundição de ferro e aço e de metais não ferrosos e suas ligas; metalurgia dos metais não ferrosos, como alumínio, zinco, cobre e metais preciosos. MINERAIS NÃO METÁLICOS: fabricação de produtos cerâmicos refratários e não refratários, cimento, vidro e cal. PRODUTOS DE METAL: fabricação de embalagens e estruturas metálicas; caldeiraria, forjaria e tratamento de metais; artigos de cutelaria, serralheria e ferramentas; armas, munições e equipamentos militares. QUÍMICOS: fabricação de produtos químicos inorgânicos como adubos e fertilizantes e gases industriais, e de produtos químicos orgânicos; produção de resinas, fibras artificiais e sintéticas, produtos de limpeza, cosméticos e tintas. TÊXTEIS: fiação e tecelagem de fibras e materiais têxteis de origens diversas. VEÍCULOS AUTOMOTORES: fabricação de veículos automotores, inclusive motores, peças e acessórios e material elétrico para automóveis. VESTUÁRIO: confecção de roupas, inclusive profissionais, e de acessórios do vestuário. 20

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS FICHA TÉCNICA Realização: SISTEMA FIEMG FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS Presidente: OLAVO MACHADO JUNIOR Responsável técnico: GERÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS DA FIEMG