FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Fisiológica. ASSUNTO: Noções de Química Orgânica

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FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Fisiológica ASSUNTO: Noções de Química Orgânica 1

QUÍMICA ORGÂNICA Química Orgânica é a área da Química que estuda os compostos que contêm carbono, chamados de compostos orgânicos. A expressão compostos orgânicos surgiu, há mais de 200 anos, para designar substâncias produzidas por organismos vivos (animais ou vegetais). Atualmente são chamados de compostos orgânicos os compostos que contêm carbono, sejam ou não produzidos por organismos vivos. 2

QUÍMICA ORGÂNICA Existem algumas substâncias que contêm carbono, mas não são consideradas substâncias orgânicas. As mais importantes são: - Grafite, C graf. - Diamante, C diam. - Monóxido de carbono, CO - Dióxido de carbono, CO 2 - Ácido carbônico, H 2 CO 3 - Ácido cianídrico, HCN - Carbonatos, bicarbonatos e cianetos. Os compostos acima são compostos inorgânicos. 3

ELEMENTOS COMUNS EM COMPOSTOS ORGÂNICOS Fonte: PERUZZO, 2006. 4

COMPOSTOS ORGÂNICOS Nos compostos orgânicos os átomos unem-se por ligação covalente. Ligação covalente: ocorre tipicamente entre átomos de elementos não-metálicos e/ou semi-metálicos, os quais formam moléculas. Os compostos orgânicos formam substâncias moleculares. 5

COMPOSTOS ORGÂNICOS Como ocorre tipicamente com substâncias moleculares algumas substâncias orgânicas são gasosas, nas condições ambientes, outras são líquidas e outras são sólidas. Exemplos: - Metano, etano, propano e butano, são gases. - Pentano e hexano, são líquidos. - Alcanos com 18 ou mais átomos de carbono, são sólidos. 6

CADEIA CARBÔNICA Cadeia carbônica é a estrutura formada por todos os átomos de carbono de um molécula orgânica e também pelo heteroátomo que esteja posicionado entre esses carbonos. Fonte: PERUZZO, 2006. 7

CADEIA CARBÔNICA Qualquer átomo em uma molécula orgânica que não seja de carbono ou de hidrogênio é denominado heteroátomo. Fonte: PERUZZO, 2006. 8

CLASSIFICAÇÃO DOS CARBONOS EM UMA MOLÉCULA ORGÂNICA Classificar um carbono significa dizer a quantos outros carbonos ele se encontra ligado na cadeia carbônica. Fonte: PERUZZO, 2006. 9

CLASSIFICAÇÃO DOS CARBONOS EM UMA MOLÉCULA ORGÂNICA EXEMPLO: Fonte: PERUZZO, 2006. 10

CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS 1. Classificação quanto à presença de ciclos 2. Classificação quanto à presença de heteroátomo(s) Fonte: PERUZZO, 2006. 11

CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS 3. Classificação quanto à insaturação 4. Classificação quanto à presença de ramificações Fonte: PERUZZO, 2006. 12

CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS 5. Classificação quanto à presença de aromaticidade Fonte: PERUZZO, 2006. 13

GEOMETRIA DOS ÁTOMOS DE CARBONO MOLÉCULAS QUE CONTÉM APENAS UM ÁTOMO DE CARBONO PODEM SER: LINEARES, (ex.: CO 2 ), TRIGONAIS (ex.: CH 2 O) OU TETRAÉDRICAS (ex.: CH 4 ). EM MOLÉCULAS MAIORES, NÃO SE COSTUMA FALAR EM GEOMETRIA DA MOLÉCULA, MAS EM GEOMETRIA DOS CARBONOS. 14

GEOMETRIA DOS ÁTOMOS DE CARBONO TABELA 1: Geometrias possíveis para o átomo de carbono. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 222. 15

GEOMETRIA DOS ÁTOMOS DE CARBONO EXEMPLOS: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 222. 16

GEOMETRIA DOS ÁTOMOS DE CARBONO EXEMPLOS: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 222. 17

GEOMETRIA DOS ÁTOMOS DE CARBONO Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 571. 18

DESENHOS EM PERSPECTIVA São usados para informar o caráter tridimensional de uma molécula. Ligações que se estendem para fora do plano do papel: são desenhadas como cunhas sólidas. Ligações que se estendem atrás do plano do papel: representadas como cunhas tracejadas. 19

DESENHOS EM PERSPECTIVA EXEMPLO: Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 7. 20

CLASSE FUNCIONAL OU FUNÇÃO QUÍMICA Conceito: conjunto de substâncias que apresentam semelhanças na fórmula estrutural e, conseqüentemente, possuem propriedades químicas semelhantes. Fonte: PERUZZO, 2006. 21

GRUPO FUNCIONAL Conceito: átomo ou grupo de átomos característico de uma certa classe funcional. Fonte: PERUZZO, 2006. 22

PRINCIPAIS CLASSES FUNCIONAIS (FUNÇÃO QUÍMICA) DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Classe Funcional Hidrocarboneto Composto Halogenado Álcool Grupo Funcional só C e H F, Cl, Br, I Fenol Enol Éter C O C 23

PRINCIPAIS CLASSES FUNCIONAIS (FUNÇÃO QUÍMICA) DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Classe Funcional Grupo Funcional Aldeído Cetona Ácido Carboxílico Sal de Ácido Carboxílico 24

PRINCIPAIS CLASSES FUNCIONAIS (FUNÇÃO QUÍMICA) DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Classe Funcional Grupo Funcional Éster Anidrido Amida Nitrocomposto NO 2 25

PRINCIPAIS CLASSES FUNCIONAIS (FUNÇÃO QUÍMICA) DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Classe Funcional Grupo Funcional Amina Nitrila Ácido Sulfônico Tiol Sulfeto Organometálico CN SO 3 H SH S Metal ligado a carbono Ex.: CH 3 CH 2 Na 26

NOÇÕES DA NOMENCLATURA IUPAC PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS A nomenclatura de compostos orgânicos segue as regras elaboradas pela IUPAC. IUPAC União Internacional de Química Pura e Aplicada. De acordo com as regras da IUPAC, o nome de um composto orgânico é formado pela união de três fragmentos: prefixo + infixo + sufixo. 27

NOÇÕES DA NOMENCLATURA IUPAC PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS O prefixo, a parte inicial, indica o número de átomos de carbono presentes na molécula. Fonte: PERUZZO, 2006. 28

NOÇÕES DA NOMENCLATURA IUPAC PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS O infixo indica o tipo de ligação química entre os átomos de carbono. Fonte: PERUZZO, 2006. 29

NOÇÕES DA NOMENCLATURA IUPAC PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS O sufixo, a parte final, indica a classe funcional do composto. Fonte: PERUZZO, 2006. 30

COMPOSTO ORGÂNICOS RAMIFICADOS CONCEITO DE CADEIA PRINCIPAL Nos Hidrocarbonetos: a cadeia principal é a maior seqüência de átomos de carbono que contém as ligações duplas e triplas (se houver). Nas demais classes de compostos orgânicos: a cadeia principal é a maior seqüência de átomos de carbono que contém o grupo funcional. Os carbonos que não fazem parte da cadeia principal pertencem às ramificações. No caso de duas seqüências igualmente longas, a cadeia principal é a mais ramificada. 31

HIDROCARBONETOS RAMIFICADOS Fonte: PERUZZO, 2006. 32

COMPOSTOS ORGÂNICOS RAMIFICADOS GRUPOS SUBSTITUINTES ORGÂNICOS A expressão grupos substituintes orgânicos ou, simplesmente grupos orgânicos é usada para designar qualquer grupo de átomos que apareça com freqüência nas moléculas orgânicas. Exemplos: Fonte: PERUZZO, 2006. 33

COMPOSTOS ORGÂNICOS RAMIFICADOS GRUPOS SUBSTITUINTES ORGÂNICOS Fonte: PERUZZO, 2006. 34

Fonte: PERUZZO, 2006. 35

GRUPOS SUBSTITUINTES ORGÂNICOS Fonte: PERUZZO, 2006. 36

HIDROCARBONETOS São compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e de hidrogênio. Subdivisões: Fonte: PERUZZO, 2006. 37

HIDROCARBONETOS Fonte: PERUZZO, 2006. 38

HIDROCARBONETOS Fonte: PERUZZO, 2006. 39

CLASSE FUNCIONAL ÁLCOOL Classe de compostos com a semelhança estrutural de apresentar o grupo - OH ligado a um carbono saturado. Fonte: PERUZZO, 2006. 40

CLASSE FUNCIONAL ÁLCOOL São exemplos de álcoois: Não são exemplos de álcoois: Fonte: PERUZZO, 2006. 41

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁLCOOIS Álcoois Primários: contêm um grupo - OH ligado a um carbono que tem um ou nenhum átomo de carbono ligado a ele. metanol etanol propan-1-ol 42

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁLCOOIS Álcoois Secundários: contêm um grupo - OH ligado a um carbono que, por sua vez, está ligado a outros dois átomos de carbono. propan-2-ol 43

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁLCOOIS Álcoois Terciários: contêm um grupo - OH ligado a um carbono que, por sua vez, está ligado a outros três átomos de carbono. 2-metilpropan-2-ol 44

CLASSE FUNCIONAL ÁLCOOL Nomenclatura de Álcoois Não Ramificados Exemplos: Fonte: PERUZZO, 2006. 45

CLASSE FUNCIONAL ÁLCOOL Nomenclatura de Álcoois Não Ramificados Exemplo: Fonte: PERUZZO, 2006. 46

CLASSE FUNCIONAL ÁLCOOL Nomenclatura de Álcoois Ramificados Exemplo: 3,3-dimetilbutan-2-ol Fonte: PERUZZO, 2006. 47

ÁLCOOIS Fonte: BARBOSA, 2004. 48

CLASSE FUNCIONAL ALDEÍDO Compreende substâncias que apresentam o grupo funcional CHO. Fonte: PERUZZO, 2006. 49

CLASSE FUNCIONAL ALDEÍDO Nomenclatura de aldeídos não ramificados: - Semelhante a dos álcoois, só que devemos usar o sufixo al. Fonte: PERUZZO, 2006. 50

CLASSE FUNCIONAL ALDEÍDO Nomenclatura de Aldeídos Ramificados Exemplo: Fonte: PERUZZO, 2006. 51

NOMENCLATURA TRIVIAL ALDEÍDOS Nomes triviais não reconhecidos pela IUPAC: Fonte: PERUZZO, 2006. 52

CLASSE FUNCIONAL CETONA Esta classe é composta por substâncias que apresentam o grupo carbonila C = O entre carbonos. Fonte: PERUZZO, 2006. 53

CLASSE FUNCIONAL CETONA Exemplo: propanona (muito conhecida como acetona). Fonte: PERUZZO, 2006. 54

CLASSE FUNCIONAL CETONA Nomenclatura de cetonas não ramificados: - Para denominar as cetonas, de acordo com as regras sistemáticas da IUPAC,usamos o sufixo ona. Fonte: PERUZZO, 2006. 55

CLASSE FUNCIONAL CETONA Nomenclatura de Cetonas Não Ramificadas Exemplos: Fonte: PERUZZO, 2006. 56

CLASSE FUNCIONAL CETONA Nomenclatura de Cetonas Ramificadas Exemplos: Fonte: PERUZZO, 2006. 57

CLASSE FUNCIONAL ÁCIDO CARBOXÍLICO Os compostos desta classe têm em comum a presença do grupo funcional COOH. Fonte: PERUZZO, 2006. 58

Ácidos Carboxílicos e Derivados Fonte: BARBOSA, 2004. 59

CLASSE FUNCIONAL ÁCIDO CARBOXÍLICO Nomenclatura dos ácidos carboxílicos não ramificados: - A nomenclatura dessa classe funcional é feita com a utilização do sufixo óico. Fonte: PERUZZO, 2006. 60

CLASSE FUNCIONAL ÁCIDO CARBOXÍLICO Nomenclatura dos ácidos carboxílicos ramificados: Fonte: PERUZZO, 2006. 61

NOMENCLATURA TRIVIAL ÁCIDOS CARBOXÍLICOS Fonte: PERUZZO, 2006. 62

NOMENCLATURA TRIVIAL ÁCIDOS CARBOXÍLICOS Fonte: PERUZZO, 2006. 63

Ácidos Carboxílicos e Derivados Fonte: BARBOSA, 2004. 64

Ácidos Carboxílicos e Derivados Fonte: BARBOSA, 2004. 65

CLASSE FUNCIONAL ÉSTER Grupo funcional característico desta classe de compostos: Fonte: PERUZZO, 2006. 66

CLASSE FUNCIONAL ÉSTER Os ésteres são comumente empregados como flavorizantes em balas e doces. Fonte: PERUZZO, 2006. 67

CLASSE FUNCIONAL ÉSTER Nomenclatura: Fonte: PERUZZO, 2006. 68

CLASSE FUNCIONAL ÉSTER Nomenclatura: Fonte: PERUZZO, 2006. 69

CLASSE FUNCIONAL AMIDA O grupo funcional característico desta classe funcional é: Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 172. 70

CLASSE FUNCIONAL AMIDA Exemplo: proteínas (polímeros naturais) Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 172. 71

CLASSE FUNCIONAL AMIDA Exemplo: náilon (polímero sintético) Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 173. 72

CLASSE FUNCIONAL AMIDA Nomenclatura: Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 173. 73

CLASSE FUNCIONAL AMIDA Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 125. Fonte: BARBOSA, 2004. 74

CLASSE FUNCIONAL AMINA As aminas são derivadas da amônia, na qual um, dois ou três dos hidrogênios foram substituídos por grupos orgânicos. Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 169. 75

CLASSE FUNCIONAL AMINA Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 169. Fonte: PERUZZO, 2006. 76

CLASSE FUNCIONAL AMINA Nomenclatura: Fonte: PERUZZO, 2006. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 169. 77

TAMANHO DA CADEIA CARBÔNICA E SOLUBILIDADE TABELA 2: Solubilidade de alguns álcoois em água, a 25 o C. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 238. 78

TAMANHO DA CADEIA CARBÔNICA E SOLUBILIDADE QUESTÃO PARA DISCUSSÃO: QUAL A EXPLICAÇÃO (OU JUSTIFICATIVA) PARA A TENDÊNCIA OBSERVADA NA TABELA 2? 79

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 238. 80

EFEITO DO TAMANHO DA MOLÉCULA SOBRE O PONTO DE EBULIÇÃO TABELA 3: Comparação entre temperatura de ebulição de álcoois. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 254. 81

EFEITO DO TAMANHO DA MOLÉCULA SOBRE O PONTO DE EBULIÇÃO TABELA 4: Comparação entre temperatura de ebulição de alcanos. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 254. 82

EFEITO DO TAMANHO DA MOLÉCULA SOBRE O PONTO DE EBULIÇÃO QUESTÃO PARA DISCUSSÃO: QUAL A EXPLICAÇÃO (OU JUSTIFICATIVA) PARA A TENDÊNCIA OBSERVADA NAS TABELAS 3 E 4? 83

EFEITO DO TIPO DE FORÇA INTERMOLECULAR TABELA 5: Exemplo da influência do tipo de interação intermolecular sobre a temperatura de ebulição. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 256. 84

EFEITO DO TIPO DE FORÇA INTERMOLECULAR TABELA 6: Exemplo da influência do tipo de interação intermolecular sobre a temperatura de ebulição. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 256. 85

EFEITO DO TIPO DE FORÇA INTERMOLECULAR QUESTÃO PARA DISCUSSÃO: QUAL A EXPLICAÇÃO (OU JUSTIFICATIVA) PARA A TENDÊNCIA OBSERVADA NAS TABELAS 5 E 6? 86

EFEITO DO TIPO DE FORÇA INTERMOLECULAR Fonte: PERUZZO, 2006. 87

ISÔMEROS Isômeros são dois ou mais compostos diferentes que apresentam a mesma fórmula molecular. Isomeria plana ou constitucional. Estereoisomeria: - Isomeria geométrica; - Isomeria ótica. 88

ISÔMERIA CONSTITUCIONAL OU ISOMERIA PLANA Pode ser percebida observando-se a fórmula estrutural plana dos compostos. Isômeros constitucionais diferem na maneira com que seus átomos estão concectados. 89

ISÔMERIA CONSTITUCIONAL OU ISOMERIA PLANA Exemplo 1: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 276. 90

ISÔMERIA CONSTITUCIONAL OU ISOMERIA PLANA Exemplo 2: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 276. 91

ISÔMERIA CONSTITUCIONAL OU ISOMERIA PLANA Exemplo 3: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 276. 92

ISÔMERIA CONSTITUCIONAL OU ISOMERIA PLANA Exemplo 4: Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 276. 93

ISOMERIA ESPACIAL OU ESTEREOISOMERIA Caracteriza-se pela existência de diferentes compostos, que embora apresentem fórmulas moleculares e estruturais idênticas, apresentam diferentes arranjos espaciais dos átomos. Classificação: - isomeria geométrica ou cis-trans; - isomeria ótica. 94

ISOMERIA ESPACIAL OU ESTEREOISOMERIA ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) A isomeria geométrica ocorre devido à diferente disposição espacial dos átomos em cadeias insaturadas ou cíclicas. Isômeros geométricos apresentam fórmulas estruturais planas idênticas, mas diferentes propriedades físicas. 95

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos Cíclicos Compostos cíclicos substituídos podem apresentar isômeros conforme ilustrado para as moléculas do 1,2-dimetilciclopropano: Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 50. 96

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos Cíclicos No composto A os dois grupos metila encontram-se em um mesmo lado de um plano que passa pelos átomos de carbono do anel. Nesse caso, deve ser usado o prefixo cis antes do nome do composto e seu nome completo será: cis-1,2-dimetilciclopropano. No composto B os dois grupos metila encontram-se em lados opostos do plano que passa pelos átomos de carbono do anel, usando-se, nesse caso, o prefixo trans para designar tal isômero. Seu nome completo é, portanto: trans-1,2-dimetilciclopropano. 97

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos Cíclicos (1,2-dimetilciclobutano) Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 287. 98

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos Cíclicos cis-1,2-dimetilciclobutano trans-1,2-dimetilciclobutano Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 287. 99

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos com Ligação Dupla C = C Para que uma dada fórmula estrutural plana permita a existência de isômeros geométricos, é necessário, além da presença de uma ligação dupla, que cada um dos carbonos da dupla apresente dois ligantes diferentes entre si. Exemplo 1: but-2-eno (H 3 C CH = CH CH 3 ) TF = - 139 o C TE = 3,7 o C TF = - 105 o C TE = 1 o C Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 286. 100

ISOMERIA GEOMÉTRICA (cis-trans) Em Compostos com Ligação Dupla C = C (1,2-dicloroeteno) Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 285. 101

Isomeria Geométrica em Compostos com Ligação Dupla C = C Nomenclatura: uso dos prefixos cis e trans - Para designar alquenos dissubstituídos estereoisoméricos, utilizam-se os prefixos cis e trans. - O prefixo cis é usado quando os grupos ligados aos carbonos da dupla encontram-se de um mesmo lado do plano que passa pelos carbonos. - O prefixo trans é utilizado quando tais grupos encontram-se em lados opostos do referido plano. 102

Isomeria Geométrica em Compostos com Ligação Dupla C = C Alquenos Dissubstituídos Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 67. Os termos cis e trans são usados apenas para alquenos dissubstituídos. 103

ISOMERIA ÓTICA Tipo de isomeria em que uma molécula é a imagem especular da outra. Ocorre em moléculas que não apresentam plano de simetria (moléculas assimétricas). Isômeros Óticos ou Enantiomorfos ou Enantiômeros. 104

ISOMERIA ÓTICA EXEMPLO: molécula de CHBrClF. - Esta molécula não apresenta nenhum plano de simetria. - É denominada molécula assimétrica ou molécula quiral. - Se a colocarmos diante de um espelho, a imagem especular será diferente dela. 105

4. ISOMERIA ÓPTICA ISOMERIA ÓTICA Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 300. 106

ISOMERIA ÓTICA Condição para haver isômeros óticos: presença de carbono quiral ou assimétrico. Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 301. 107

COMPOSTOS OTICAMENTE ATIVOS Exemplos: açúcares, incluindo a sacarose. * * * * * * * * Este asterisco sinaliza os carbonos assimétricos. Fonte: PERUZZO, 2006. 108

ISOMERIA ÓTICA Representação de Enantiômeros Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 151. As linhas normais ( ) representam os grupos que estão no plano do papel. A linha tracejada representa o grupo que está atrás do plano. A linha escura, em forma de cunha, representa o grupo que está na frente do plano do papel. 109

ISOMERIA ÓTICA Representação de Enantiômeros Uma maneira muito simples para representar compostos orgânicos em duas dimensões foi introduzida pelo químico alemão Emmil Fischer e denomina-se projeção de Fischer. As projeções de Fischer para os compostos (I) e (II) são: Fonte: BARBOSA, 2004 : p.151. Nessas projeções, as linhas na horizontal representam grupos que estão na frente do plano do papel e as linhas na vertical, os grupos que estão atrás do plano. 110

ISOMERIA ÓTICA As propriedades físicas (PF, PE e densidade de dois enântiômeros são iguais, exceto o desvio sobre a luz polarizada. Isômeros óticos desviam o plano de vibração da luz polarizada. Um dos enantiômeros desvia o plano da luz polarizada no sentido horário e o outro no anti-horário. 111

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA A luz ou radiação comum é não polarizada, ou seja, vibra ou oscila em várias direções. A luz é denominada polarizada quando oscila em apenas uma direção. 112

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA A luz polarizada é obtida quando a luz atravessa lentes especiais denominadas polarizadores. Uma das propriedades características de moléculas quirais é a sua capacidade de desviar o plano de vibração da luz polarizada. O aparelho utilizado para medir esse desvio é denominado polarímetro. Representação esquemática de um polarímetro. Fonte: PERUZZO, 2006. 113

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA Ao passar por um tubo contendo apenas moléculas simétricas, o plano de vibração da luz polarizada não sofre desvio (rotação). Moléculas simétricas são oticamente inativas. Fonte: PERUZZO, 2006. 114

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA Ao passar por um tubo contendo moléculas assimétricas, o plano de vibração da luz polarizada sofre desvio (rotação). Moléculas assimétricas são oticamente ativas. Fonte: PERUZZO, 2006. 115

ANIMAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO POLARÍMETRO Fonte: http://www.labin.unilasalle.edu.br/infoedu/siteinfoedu1_03/turmasv_site/margo/site_grupo2/polarimetro.htm 116

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA Destrorrotatório (ou dextrógiro): desvia o plano da luz polarizada no sentido horário. É indicado como (+). Levorrotatório (ou levógiro): desvia o plano da luz polarizada no sentido antihorário. É indicado como (-). 117

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA As palavras dextrorrotatório e levorrotatório vêm do latim dexter, direita e laevu, esquerda. Exemplo: ácido lático. Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 148. Estas moléculas parecem idênticas, mas um exame mais detalhado mostra que uma é a imagem especular da outra. Estas duas formas do ácido lático são isômeros óticos e denominadas enantiômeros. 118

POLARÍMETRO E DESVIO DA LUZ POLARIZADA Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 148. O composto (I) desvia o plano de vibração da luz polarizada para esquerda ou no sentido anti-horário ([α = -2,6 o ]) e corresponde à forma do ácido lático produzido pelos músculos e responsável pela dor causada após exercícios físicos. O composto (II), encontrado em grande quantidade no leite azedo, desvia o plano da luz polarizada para a direita ou no sentido horário ([α = +2,6 o ]). 119

ISOMERIA ÓTICA RACEMATO: - É uma mistura formada por iguais quantidades de uma substância levorrotatória e seu respectivo enantiômero dextrorrotatório. - É oticamente inativa, ou seja, não desvia o plano da luz polarizada. 120

ISOMERIA ÓTICA MOLÉCULAS COM MAIS DE UM CARBONO ASSIMÉTRICO Exemplo 1: 2-bromo-3-clorobutano Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 156. A moléculas acima apresenta dois carbonos (2 e 3) assimétricos (*C). No caso do composto possuir n carbonos assimétricos, o número máximo de estereoisômeros que pode existir é 2 n. 121

ISOMERIA ÓTICA MOLÉCULAS COM MAIS DE UM CARBONO ASSIMÉTRICO Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 156. O composto (I) é a imagem especular do (II). Eles constituem um par de enantiômeros. Os compostos (III) e (IV) constituem outro par de enantiômeros. 122

ISOMERIA ÓTICA MOLÉCULAS COM MAIS DE UM CARBONO ASSIMÉTRICO O composto (I) não é imagem especular do composto (III) nem do (IV). Similarmente, o composto (II) também não é imagem especular do (III) nem do (IV). Estereoisômeros que não são imagens especulares uns dos outros são chamados diastereoisômeros. 123

ISOMERIA ÓTICA Diferentemente dos enantiômeros, os diastereoisômeros apresentam propriedades físicas diferentes, além de diferentes rotações específicas. Diastereoisômeros são estereoisômeros que não são enantiômeros. 124

DESIGNAÇÃO D-L A designação D-L, conhecida como convenção de Fischer- Rosanoff, é usada na descrição de carboidratos e aminoácidos. No caso dos carboidratos, a projeção de Fischer é representada na vertical, com o grupo CHO no topo. Carboidratos: quando a hidroxila ligada ao carbono assimétrico mais afastado da carbonila estiver para a direita, o isômero será D, quando estiver para a esquerda será L. -Aminoácidos: representa-se o grupo carboxila (COOH) na posição superior e se o grupo NH 2, estiver para a direita, o isômero será denominado D; se estiver para a esquerda será denominado L. 125

DESIGNAÇÃO D-L Carboidratos: Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 158. 126

DESIGNAÇÃO D-L -Aminoácidos: Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 159. 127

6. REFERÊNCIAS BARBOSA, L. C. de. Introdução à Química Orgânica. São Paulo:Prentice Hall, 2004. PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. do. Química na Abordagem do Cotidiano. 4. ed. São Paulo:Moderna, 2006. v. 3. Química Orgânica. 128