RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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Informações sobre o processo ;

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3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO...

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RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

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Transcrição:

r 2015 RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Comarca do Porto Santo Tirso Instância Central 1ª Secção do Comércio J1 Processo n.º 369/15.2T8STS Deolinda Ribas Álvaro Cristiano Araújo Ferreira 27-03-2015

Capítulo: INTRODUÇÃO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 4 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE... 4 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 4 2.3. A ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA... 4 2.4. DATAS DO PROCESSO... 4 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 5 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 5 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS 5 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 6 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 7 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 7 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 7 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 10 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES... 10 7.2. DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO... 10 7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 11 7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE... 12 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE)... 19 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE)... 19 2

Capítulo: INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO O devedor Álvaro Cristiano de Araújo Ferreira apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida sentença em 25 de fevereiro de 2015. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador de insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório. A Administradora da insolvência 3

Capítulo: IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE Nome Álvaro Cristiano Araújo Ferreira NIF 229523048 CC Morada 13276082 7ZY3 Rua da Palmilheira, n.º 397, 3º direito, 4445-251 Ermesinde Estado Civil Solteiro, maior 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 2.3. A ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: dribas@nadv.pt; 2.4. DATAS DO PROCESSO Data e hora da prolação da sentença: 25-02-2015 às 16h35m Publicado no portal Citius 26 de fevereiro de 2015 Fixado em 20dias o prazo para reclamação de créditos. Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 14-04-2015, pelas 10 horas 4

Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. O devedor procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos: a) Assento de nascimento; b) Declaração da segurança social que atesta que o insolvente não goza de qualquer apoio social; c) Requerimento de proteção jurídica; d) Certificado de registo criminal; e) Relação de bens; f) Relação de credores; g) Relação das ações pendentes. 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS O insolvente encontra-se desempregado. Não aufere, desde Novembro de 2014, qualquer tipo de rendimento. 5

Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da insolvência resultam da análise efectuada à inf ormação colocada à disposição da Administradora de Insolvência (petição inicial e documentos fornecidos), bem como das diligências efetuadas por esta. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos da actual situação de insolvência do devedor: O devedor tem 27 anos, é solteiro, não tem filhos a seu cargo. Vive com a ajuda de amigos e familiares, designadamente de sua mãe, com quem vive. Desde outubro de 2014 que não aufere quaisquer rendimentos. Nos últimos anos a sua atividade laboral tem sido exercida em empregos de curta duração. As sucessivas situações de desemprego não permitem ao insolvente o cumprimento das obrigações assumidas, e, consequentemente, fazer face às prestações dos créditos que contraiu. A conjugação destes factores levou a que o devedor se visse totalmente impossibilitado de cumprir com as suas obrigações e, consequentemente, a requerer a sua insolvência. 6

Capítulo: CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve a Administradora da insolvência efectuar uma análise do estado da contabilidade dos devedores e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de i nformação financeira juntos pelos devedores. Contudo, o presente dispositivo não tem aplicação porquanto não sendo o insolvente comerciante, não está obrigado legalmente a ter contabilidade organizada. 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA Tendo em conta o supra referido, designadamente, a circunstância do insolvente não ser comerciante, não se referenciou qualquer empresa de que aquele seja titular, não tendo, por isso, aplicabilidade o presente dispositivo. 6. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou prosseguimento do processo de Insolvência. 7

Capítulo: Cenários POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES Decorre do artigo 1.º do CIRE, que o processo de insolvência tem como escopo a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores. Estão sujeitos a apreensão no processo de insolvência todos os bens integrantes da massa insolvente, a qual abrange todo o património da devedora à data da declaração de insolvência, bem como os bens e direitos que ela adquira na pendência do processo. Como referem Carvalho Fernandes e João Labareda [1], da conjugação dos n.ºs 1 e 2 do art. 46.º resulta que, em rigor, a massa não abrange a totalidade dos bens do devedor susceptíveis de avaliação pecuniária, mas tão só os que forem penhoráveis e não excluídos por disposição especial em contrário, acrescidos dos que, não sendo embora penhoráveis, sejam voluntariamente oferecidos pelo devedor, quanto a impenhorabilidade não seja absoluta. São absolutamente impenhoráveis os bens imprescindíveis a qualquer economia doméstica que se encontrem na residência permanente do executado ( ). A signatária encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património do insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e Repartição de Finanças, tendo sido localizado o veículo automóvel ligeiro de passageiros, da marca Renault, modelo Laguna, de matrícula 54-06-RM, com cilindrada 1598 cm³, a gasolina, do ano de 2001 e com o valor de 3.000,00. 1 Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, 4.ª ed., p. 236-237. 8

Capítulo: Cenários POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES O valor de venda foi apurado em consulta do site de venda de automóveis www.standvirtual.com, em 27 de Março de 2015. A viatura supra identificada tem registada reserva de propriedade a favor do Santander Consumer Portugal, S. A., encontrando-se em dívida o valor de 5.324,35, o qual está onerado por penhora a favor da Autoridade Tributária e Aduaneira. Das diligências encetadas pela Administradora, designadamente junto do Banco Santander, pode apurar -se que, atenta a fal ta de pagamento do montante em dívida o contrato foi resolvido por aquela instituição. Assim, considerando que: 1. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 2. Não havendo Plano de Pagamentos; A Administradora da Insolvência propõe que se delibere no sentido do encerramento. 9

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.1. DA APENSAÇÃO DE ACÇÕES / EXECUÇÕES Nas acções / execuções pendentes contra o insolvente não se discute qualquer questão cuja decisão que venha a ser proferida possa afectar a massa insolvente (no sentido de lhe acrescentar ou retirar bens ou valor), pelo que não se requer a apensação das mesmas. No que se reporta aos processos executivos o pedido de apensação apenas se justificará em caso de dificuldade de apreensão para a massa insolvente dos bens penhorados no âmbito desses processos, o que, até ao momento não se verifica, pelo que não se requer a apensação dos mesmos. 7.2. DA APREENSÃO DE BENS IMÓVEIS E BENS MÓVEIS SUJEITOS A REGISTO Das diligências efectuadas no sentido de averiguar a exi stência de bens no património do insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, foi localizado o veículo automóvel da marca Renault, modelo Laguna, matrícula 54-06-RM, do ano de 2001, sobre o qual o Banco Santander Consumer Portugal, S.A tem reserva de propriedade e está onerado por penhora a favor da Autoridade Tributária e Aduaneira. 10

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado cfr. al. i) do art.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não declarou, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Sem prejuízo, regista-se, desde já a inexistência de indícios que fossem do conhecimento da administradora e passíveis de determinar a qualificação da insolvência como culposa. 11

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE O insolvente veio requerer a exoneração do passivo restante, nos termos do disposto no art.º 235º e ss do CIRE. Deve, nos termos do n.º 4 do art.º236.º do CIRE, o administrador da insolvência pronunciar-se sobre o requerimento. É possível delinear a seguinte factualidade com interesse para a emissão do presente parecer, face aos elementos documentais constantes do processo (petição inicial e informaç ões prestadas pela Requerente, sentença que decretou a insolvência bem como a relação provisória de credores apresentada nos termos dos artºs 154.º e 155º CIRE): 1. O devedor é solteiro e, uma vez que não aufere quaisquer rendimentos, vive dependente da ajuda de amigos e familiares, designadamente da sua mãe com quem vive. 2. Ficou desempregado em outubro de 2014 e, nos últimos anos, os empregos que logrou arranjar foram empregos de curta duração, o que não lhe tem permitido criar qualquer estabilidade económica e financeira. 3. Os seus credores e respectivos créditos, são os seguintes: Credor Fundamento Montante Data Constituição Autoridade Tributária e Aduaneira - Serviço de Finanças de Valongo 2 - Ermesinde IUC referente aos seguintes períodos: 01-01-2009 a 31-12-2014 referente ao veiculo automóvel de matricula 56-06-RM IUC referente ao período de 01-01-2012 a 31-12- 2012 referente ao veículo automóvel de matrícula JV-38-82 Coimas, encargos com Data Vencimento 1.583,89 01-01-2009 10-09-2014 12

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO processo de CO, custas Banco Comercial Português, S.A. Sociedade Aberta Banco Santander Consumer, S.A.. Banco Santander Consumer, S.A. Conta de depósitos à ordem n.º 45349040846 Livrança n.º 500873631071925139 - Proc. executivo n.º 199/13,6.TBVLG juros após a declaração de insolvência 345,03 N/D 27-02-2015 5.851,83 31-08-2007 22-07-2011 5,25 25-02-2015 06-03-2015 Vodafone Portugal, S.A Fernado Alves Carvalho Crédito relacionado pelo insolvente Contrato de arrendamento - falta de pagamento de rendas desde abril de 2013; aviso prévio 586,01 ND ND 6.840,00 01-04-2013 26-06-2015 4. Encontra-se pendente contra o Requerente o seguinte processo: Processo n.º199/13.6tbvlg, o qual corre seus termos na Comarca do Porto Instância Central 1ª Secção de Execução J8 5. O requerente, de acordo com as informações constantes da certidão do registo criminal, não foi condenado por sentença transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data. 6. o requerente, de acordo com a informação constante da certidão do registo de nascimento, nunca foi declarado insolvente nem nunca beneficiou anteriormente de exoneração do passivo restante. 13

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 7. Apresentou-se à insolvência em 29/01/2015, a qual foi decretada por sentença proferida no dia 25/02/2015. *-* Isto dito: Dispõe o disposto no art.º 235 do CIRE, que se o devedor for uma pessoa singular, pode ser-lhe concedida a exoneração dos créditos sobre a insolvência que não forem integralmente pagos no processo de insolvência ou nos cinco anos posteriores no encerramento deste. Os critérios de aplicação deste instituto estão previstos nos art.ºs 237.ºsegs. do CIRE. Não sendo aprovado e homologado na assembleia de apreciação do relatório qualquer plano de insolvência, cumprir-se-á dessa forma o requisito da alínea c) do art.º 237.º. Quanto aos requisitos estabelecidos no art.º 238º (aplicáveis por força do art.º 237º., alínea a) do CIRE), o pedido foi deduzido conjuntamente com a apresentação à insolvência, pelo que nos termos do art.º 236, n.º 1, ele mostra-se tempestivo. Nada consta nos autos ou foi apurado pelo administrador da insolvência quanto a ter o devedor fornecido informações falsas a que se refere a alínea b) ou ter beneficiado anteriormente desta exoneração do passivo restante (alínea c)). A aplicação do disposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238.º do CIRE pressupõe a verificação de uma das seguintes situações: o devedor não cumprir o dever de apresentação à insolvência, com prejuízo para os credores, ou se não existir esse dever, se se tiver abstido dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência, com prejuízo para os credores e sabendo, ou não podendo ignorar sem 14

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Estando em apreciação um pedido que foi formulado por pessoas singulares não estão os insolventes obrigados a apresentar-se à insolvência no prazo estabelecido no art. 18, nº 1 do CIRE, tal como flui do nº 2 deste mesmo preceito, pelo que não se cuida de verificar a verificação em concreto da parte inicial da alínea d). No que se reporta aos demais requisitos desta alínea d), de preenchimento cumulativo, são os seguintes: que o devedor/requerente não se apresente à insolvência nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência; que desse atraso resulte um prejuízo para os credores; que o devedor soubesse, ou pelo menos não pudesse ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Carvalho Fernandes e João Labareda sobre esta matéria escrevem que para além da não apresentação à insolvência, a relevância deste comportamento do devedor, para efeito de indeferimento liminar, depende ainda, em qualquer destas hipóteses, de haver prejuízo para os credores e de o devedor saber ou não poder ignorar, sem culpa grave, que não existe «qualquer perspectiva séria da melhoria da sua situação económica». Está aqui em causa apurar se a não apresentação dos devedores à insolvência se pode justificar por eles estarem razoavelmente convictos de a sua situação económica poder melhorar em termos de não se tornar necessária a declaração de insolvência [ ] Importa, pois, verificar se a apresentação do requerente à insolvência se verificou nos seis meses seguintes à verificação desta situação e, em caso negativo, se e desse facto advieram prejuízos para os credores. 15

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO Ora, o conceito de prejuízo pressuposto na alínea d) do nº 1 do artigo 238 do CIRE consiste num prejuízo diverso do simples vencimento dos juros, que são consequência normal do incumprimento gerador da insolvência, tratando-se assim dum prejuízo de outra ordem, projectado na esfera jurídica do credor em consequência da inércia da insolvente (consistindo, por exemplo, no abandono, degradação ou dissipação de bens no período que dispunha para se apresentar à insolvência). Entende-se que o simples acumular do montante de juros não integra o conceito de prejuízo a que se refere o art. 238, nº 1, al. d) do CIRE. [ ]. Com efeito, a mora resultante do atraso no pagamento, em abstracto, contribui sempre para o avolumar da dívida, designadamente em virtude dos juros que lhe estão associados, em especial quando estamos perante dívidas a instituições financeiras. Ora, sendo a insolvência uma situação de impossibilidade de cumprimento de obrigações vencidas (cfr. art. 3, nº 1 do CIRE), lógica é a constatação de que estas vencem juros (cfr. arts. 804 e segs. do Cód. Civil), o que se traduz no aumento quantitativo do passivo do devedor. Não pode, pois, considerar-se que o conceito normativo de prejuízo previsto na alínea d) do nº 1 do art. 238 do CIRE inclua no seu âmbito o típico, normal e necessário aumento do passivo em decorrência do vencimento dos juros incidentes sobre o crédito de capital, sob pena de se estar a esvaziar de sentido útil a referência legal a tal requisito (prejuízo de credores). É que se tivesse sido essa a finalidade da lei, bastaria ter estabelecido o indeferimento liminar do pedido de exoneração do passivo restante quando o devedor se abstivesse de se apresentar à insolvência no período de seis meses posterior à verificação dessa situação. Terá, assim, que se entender que o simples decurso do tempo (seis meses após a verificação da situação de insolvência) não é suficiente para se 16

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO poder considerar preenchido o requisito aqui em análise, uma vez que tal representaria, estar a valorizar-se um prejuízo que sempre estaria ínsito nesse decurso e que seria comum a todas as situações de insolvência, o que não se mostra compatível com o estabelecimento do prejuízo dos credores como requisito autónomo do indeferimento liminar do incidente. Tratando-se o prejuízo dos credores de um requisito autónomo deste indeferimento liminar, acrescerá o mesmo aos demais requisitos, surgindo, por isso, como um pressuposto adicional, que traz exigências distintas das pressupostas pelos outros, não podendo considerar-se preenchido por circunstâncias que já estão contidas num desses outros requisitos. Neste contexto, terá que se dar ênfase particular à conduta da devedora, devendo apurar-se se este se pautou pela licitude, honestidade, transparência e boa-fé, no que respeita à sua situação económica, só se justificando o indeferimento liminar caso se conclua pela negativa. Ao estabelecer, como pressuposto do indeferimento liminar do pedido de exoneração, que a apresentação extemporânea do devedor à insolvência haja causado prejuízo aos credores, a lei visa os comportamentos que façam diminuir o acervo patrimonial do devedor, que onerem o seu património ou mesmo aqueles que originem novos débitos, a acrescer aos que integravam o passivo que estava já impossibilitado de satisfazer. São estes comportamentos desconformes ao proceder honesto, lícito, transparente e de boa-fé, os quais, a verificarem-se na conduta do devedor, impedem que a este seja reconhecida a possibilidade, preenchidos os demais requisitos do preceito, de se libertar de algumas das suas dívidas, para dessa forma lograr a sua reabilitação económica. Como tal, o que se sanciona são os comportamentos que impossibilitem, dificultem ou diminuam a possibilidade de os credores obterem a satisfação dos seus créditos, nos termos em que essa satisfação seria conseguida caso tais comportamentos não ocorressem. 17

Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO Face à matéria fáctica que atrás se considerou relevante, nada foi apurado no sentido que aponte para que o insolvente não tenha adotado uma atitude de licitude, honestidade, transparência e boa-fé no que respeita à sua situação económica. Por outro lado, igualmente não foi trazido aos autos qualquer elemento que aponte no sentido da culpa do devedor na criação ou agravamento da situação de insolvência está também preenchida a alínea e) do art.º 238.º. Não consta, ainda, que o devedor tivesse sido condenado por sentença transitada em julgado por algum dos crimes previstos e punidos nos artigos 227.º a 229.º do Código Penal nos 10 anos anteriores à data da entrada em juízo do pedido de declaração da insolvência ou posteriormente a esta data alínea f) do n.º 1 do artº 238.º do CIRE. Por último, não resulta que o devedor tenha violado qualquer dos deveres de informação, apresentação ou colaboração previstos no CIRE alíneas i) e g) do artº 238.º Os pressupostos formais previstos no CIRE estão preenchidos e não há elementos que levem a signatária a emitir parecer que pudesse concluir pelo indeferimento do pedido. Assim, sendo tendo em conta que nada há que aponte no sentido de ter mantido uma conduta contrária ao Direito, emite-se parecer no sentido que deve ser concedido ao insolvente a possibilidade de após o período de cinco anos previsto no artº. 239, n.º 2 do CIRE, se exonere dos compromissos que até então não lhe seja possível saldar. 18

Capítulo: INVENTÁRIO (Art.s 153.º e 155º CIRE) 8. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE) Veículo automóvel ligeiro de passageiros, da marca Renault, modelo Laguna, de matrícula 54-06-RM, com cilindrada 1598 cm³, a gasolina, do ano de 2001com o valor de ------------------ 3.000,00. Notas: O valor de venda foi apurado em consulta do site de venda de automóveis www.standvirtual.com, em 27 de Março de 2015. A viatura supra identificada tem registada reserva de propriedade a favor do Santander Consumer Portugal, S. A., encontrando-se em dívida o valor de 5.324,35, o qual está onerado por penhora a favor da Autridade Tributária e Aduaneira. O Banco Santander Consumer resolveu o contrato com o insolvente por falta de pagamento do montante em dívida. 9. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE) Em anexo 19