Belo Horizonte, 20 de abril de 2015 Ilmos. Srs. Diretores do BH-TEC Belo Horizonte MG Prezados Senhores, Anexamos à presente, nosso relatório da auditoria externa dos procedimentos contábeis e financeiros do exercício de 2014 compreendendo o Balanço Patrimonial, as Demonstrações de Resultado do Exercício, de seus Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido. Colocamo-nos à disposição de V.Sas., para os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários, Atenciosamente, R&R AUDITORIA E CONSULTORIA Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez Diretor 1
BH-TEC RELATÓRIO DA AUDITORIA EXTERNA EXERCÍCIO DE 2014 INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se à auditoria dos procedimentos e controles internos adotados para as Demonstrações Contábeis e Financeiras do BH-TEC, relativas ao exercício de 2014, compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Superávit/Déficit do Exercício, a Demonstração do Fluxo de Caixa e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Foram feitas verificações de livros, documentos, controles e outros elementos operacionais. Adotamos o sistema de teste, amostragens e provas seletivas, na extensão julgada necessária, segundo as circunstâncias. Não houve exame de todas as operações, dia a dia, mas foram feitas as verificações principais que a Auditoria julgou necessárias, a fim de examinar a consistência dos valores demonstrados, formando base para a opinião que é expendida no parecer anexo. Nossos trabalhos foram executados de acordo com as Normas e Procedimentos de Auditoria, conforme Resoluções nº 1203/09 e 1329/11, do Conselho Federal de Contabilidade, observando-se ainda, as Normas de Contabilidade constantes das Resoluções nºs 750/93, 1282/10 e 1328/11, do mesmo Conselho Federal de Contabilidade. Foram observadas, também no que foi aplicável, os dispositivos da Lei nº 6.404/76 e as alterações posteriores, bem como da Lei nº 12.101/2009, no que lhe é pertinente. Para fundamentar a opinião da Auditoria sobre as referidas Demonstrações Contábeis e Financeiras, foram procedidos os exames de rotina e exames especiais necessários, em grau que foi julgado suficiente. Além disso, foram obtidas explicações complementares à finalidade dos trabalhos realizados. 2
BH TEC Balanço Patrimonial Exercícios Findos em 31 de dezembro ATIVO 2014 2013 CIRCULANTE 646.700,47 1.215.483,64 Disponibilidades 646.493,63 1.201.013,92 Adiantamentos 45,00 0,00 Impostos a Recuperar 161,84 14.469,72 NÃO CIRCULANTE 416.237,19 301.019,71 Imobilizado Líquido 416.005,23 300.697,99 Intangível Líquido 231,96 321,72 TOTAL DO ATIVO 1.062.937,66 1.516.503,35 PASSIVO 2014 2013 CIRCULANTE 343.573,04 1.196.173,06 Fornecedores 31.937,41 47.780,19 Credores Correntistas Diversos 186.211,46 103.252,76 Obrigações Trabalhistas 23.463,00 164.443,64 Impostos e Contribuições 16.649,46 27.451,04 Convênios a Executar 85.311,71 853.245,43 PATRIMÔNIO SOCIAL 719.364,62 320.330,29 Fundo Investimento Fundep 1.783.500,00 1.845.000,00 Resultados Acumulados (1.064.135,38) (1.524.669,71) TOTAL DO PASSIVO 1.062.937,66 1.516.503,35 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 3
BH TEC Demonstração do Resultado Exercícios Findos em 31 de dezembro 2014 2013 Receitas 5.058.460,12 2.644.405,53 Receita de Alugueis 916.592,17 823.063,70 Receita Inscrições - Edital 0,00 1.500,00 Receitas de Convênios 3.240.672,21 1.157.343,69 Receitas Taxa de Condominio 834.720,45 650.460,83 Outras Receitas 33.659,29 129,32 Receitas Financeiras 30.380,91 11.907,99 Contribuição Associados 2.435,09 0,00 Despesas (4.597.925,79) (2.338.605,91) Despesa com Projeto (21.355,23) 0,00 Despesas com Administração Edificio (834.720,45) (568.224,05) Despesas de Convênios (1.907.846,23) 0,00 Despesas Administrativas (553.350,68) (498.570,89) Despesas Financeiras (4.684,05) (11.194,60) Despesas com Pessoal (1.269.298,72) (1.260.343,69) Despesas Tributarias (6.670,43) (272,68) Superávit (Déficit) Líquido Exercício 460.534,33 305.799,62 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 4
BH TEC Demonstração do Fluxo de Caixa Exercícios Findos em 31 de dezembro 2014 2013 1. Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Superavit/Déficit do Período 460.534,33 305.799,62 Ajustes por: (+) Depreciação e Amortização 18.653,24 12.099,96 Superavit (Déficit) Ajustado Aumento (Diminuição) nos Ativos Circulantes: Adiantamentos a Empregados 14.424,72 1.736,04 Tributos a Recuperar (161,84) - Aumento (Diminuição) nos Passivos Operacionais: Fornecedores de Bens e Serviços (15.842,78) 22.584,48 Obrigações com Empregados (140.980,64) 36.092,72 Obrigações Tributárias (10.801,58) 6.291,76 Recursos de Convênios em Execução (767.933,72) 52.154,59 Outras Obrigações a Pagar 82.958,70 5.419,59 (=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais (359.149,57) 442.178,76 2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Aumento ou Redução do Patrimônio Social 61.500,00 (567,68) Aquisição de Bens e Direitos para o Ativo 133.870,72 116.367,14 (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento 195.370,72 115.799,46 (=) Valor Líquido do Fluxo de Caixa das Atividades (554.520,29) 326.379,30 (=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa (554.520,29) 326.379,30 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 1.201.013,92 874.634,62 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 646.493,63 1.201.013,92 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 5
BH TEC Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Exercício 2014 Superávit/ Total do Patrimônio Déficit Patrimônio Social Acumulados Social Saldos em 31/12/2013 1.845.000,00 (1.524.669,71) 320.330,29 - Incorporação ao Resultado (61.500,00) (61.500,00) Superávit/Déficit do Período 460.534,33 460.534,33 Saldos em 31/12/2014 1.783.500,00 (1.064.135,38) 719.364,62 As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras. 6
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES lmos. Senhores Conselheiros e Administradores do BH-TEC. Belo Horizonte MG Examinamos as Demonstrações Financeiras do BH-TEC, que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014, e as respectivas Demonstrações de Resultado do Exercício, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades sem fins lucrativos, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BH-TEC, em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e seus fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos As demonstrações financeiras referentes ao exercício de 31 de dezembro de 2013, apresentadas para fins comparativos, foram auditadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer sem ressalvas. Belo Horizonte, 20 de abril de 2015 R&R AUDITORIA E CONSULTORIA CRC/MG n º 5.198 CVM nº 8460 Régis Monteiro Ferreira CONTADOR CRC/MG nº 67.409 Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez CONTADOR CRC/MG nº 21.055