Autonomia dos ACES. Agora, mais do que nunca. Lisboa, 12 de Maio de Autonomia gestionária dos centros de saúde

Documentos relacionados
Pilar de sustentação de todo o Sistema de Saúde. Cristina Correia. Missão para os. Cuidados de Saúde Primários. INFARMED - Lisboa 15 Maio 2006

Resolução do Conselho de Ministros n.º157/2005, 12 de Outubro

Contratualização nos cuidados de saúde primários Informação. ACSS e CNCSP

R E F O R M A D O S C S P. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários

Atenção primária à saúde em Portugal experiências e desafios

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5

Cuidados de Saúde Primários

O processo de contratualização nos CSP no Algarve em números

Gestão de Saúde pelo Cidadão

Modelo Estratégico da CCE-AML

Financiamento: inovação e sustentabilidade

CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES. 6 de Março de 2009

Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

Contratualização Externa e Interna

SELECÇÃO E AVALIAÇÃO DE CANDIDATURAS A UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR

INDICADORES DE GESTÃO EM ENFERMAGEM

Eficácia Ponderação: 50% Aumentar para 40% o número de utentes inscritos em USF na região Norte até 31 de Dezembro de % 40% 15%

LIFE FUNDOS ESTRUTURAIS FEADER

Relatório de Progresso da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

PROPOSTA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS RESUMO

RELATÓRIO CANDIDATURAS E CONSTITUIÇÃO DE USF E UCC

PROPOSTA PARA A RECONFIGURAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE. Criação de Agrupamentos de Centros de Saúde

Grupo Técnico Nacional da Governação Clínica e de Saúde nos Cuidados de Saúde Primários

SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS

A Reforma da Atenção Primária em Portugal

Alto Comissariado da Saúde

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

Guião para contratualização no âmbito dos cuidados de saúde primários

Profissionais da Sau de e provimento em aŕeas remotas

CUIDAR E QUALIDADE DE VIDA 2015

TERMOS DE REFERÊNCIA. Chefe de Repartição de Assuntos Académicos, Estudantis e Mobilidade

Objectivos Operacionais (OO) Eficácia Ponderação: 50% Aumentar em 50% o número de USF em actividade na região Norte 10%

Processo de Descentralização administrativa do Estado nos munícipios e entidades intermunicipais

Novo modelo de financiamento e apoio ao movimento associativo Apresentação das linhas gerais

Objectivos Operacionais (OO) Eficácia Ponderação: 50% Aumentar em 50% o número de USF em actividade na região Norte + 57% (69 USF) 10%

Estratégias para a Saúde

III Jornadas sobre Contratualização do Algarve

METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CANDIDATURAS A UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR

RNCCI ANÁLISE SWOT. Análise SWOT da RNCCI

Objectivos Operacionais (OO) Eficácia Ponderação: 50% Aumentar em 40% o número de USF em actividade na região Norte

Manual Técnico Das Equipas Locais de Intervenção

Avaliação dos Programas de Saúde nos Cuidados de Saúde Primários

Monitorização do desenvolvimento organizacional. dos cuidados de saúde primários *

Estratégia e Marketing. EGI ISEC Denise Lila Lisboa Gil Abril 2008

O Novo perfil profissional do Técnico de Radiologia dos Cuidados de Saúde Primários CARLOS NUJO ACES FEIRA/AROUCA

AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. FRANCISCO SANCHES (AvAEFS) ANO LETIVO 2015/2016

Investigação em serviços de saúde

NCE/11/01801 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Desenvolvimento Local de Base Comunitária Cascais DesEnvolve Alcabideche e S. Domingos de Rana. 3ª Reunião do GAL

Última actualização: (2009/12/04)

Modelos de Contabilidade Analítica nas Universidades Portuguesas

Última actualização: (2010/02/08)

22 de setembro de 2015

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira

Organização, gestão e regulação das actividades de. Prestação de Serviços Especializados (PSE) na Universidade de Coimbra

Serviços Partilhados para um Estado Inteligente

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Municipalização da Educação

PROMove-te Equipa móvel de apoio a crianças e jovens com problemas de saúde mental. Primeira Edição. Promotor: Parcerias: Co-financiamento:

Integração O papel do Hospital na Comunidade

Parte I: Estrutura Organizacional

Formação de recursos humanos

planeamento regional/local APERSPECTIVAA NACIONAL Paulo Nicola Gabinete Técnico do PNS Alto Comissariado da Saúde

Anexo 4 - MINUTA DO PROTOCOLO A CELEBRAR COM ENTIDADES PROMOTORAS DE CANDIDATURAS AO PROGRAMA BIP/ZIP LISBOA 2012 PARCERIAS LOCAIS

nocontexto dasorientaçõesestratégicas Plano Nacional de Saúde (PNS)

O Plano Local de Saúde da conceção à avaliação

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE

Apresentação do Orçamento do SNS

Gabinete do Munícipe "A CERTIFICAÇÃO - ALAVANCA DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL E DA CULTURA DO SERVIÇO DE QUALIDADE" [ 15 de Outubro de 2008]

Contextos de formação e o exercício da gestão em enfermagem

Como formar uma USF?

As relações inter-organizacional no sistema de governação Joaquim Filipe Ferraz Esteves de Araújo

Relatório, DONS partilhados e Contas 2018

- Unidade de Saúde Familiar S. João de Ovar Modelo A

SIGLAS. ACES Agrupamento de Centros de Saúde. UCSP Unidade de Cuidados Personalizados de Saúde. USF Unidade de Saúde Familiar

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

Guia Rápido do CCP Fevereiro 2009

Portal BI USF. José Luis Biscaia

REGULAMENTO Nº2/IPT/2006

MS - Gabinete do Ministro - Despacho n.º 6447/2012 Grupo Coordenador de Controlo Interno GCCI

Reforma para os Cuidados de Saúde Primários Coordenação Estratégica

NOTA TÉCNICA N. º 1/ACSS-POPH/2013

Portugal e a Política de Coesão

Direcção-Geral da Saúde

APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA. Rui Fiolhais

Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa

Sérgio Antunes de Carvalho

Conferência BPM Lisbon /06/2011. Amélia Cardoso - SGMTSS

2011 PLANO DE ACÇÃO ESTRATÉGICA QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

Clínica Organizacional. Inovação

ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016

Critérios de Mérito. Critério Sub critério Descrição e regras de avaliação Pontuação CRITÉRIOS QUALITATIVOS

A contratualização nos CSP na ótica nacional

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA ISCMPSA

A Função de Apoio das UAG Reunião Nacional de Directores Executivos dos ACES

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO 2015/2016. Fevereiro de 2016

Planos Locais de Saúde: Instrumento de Governação em Saúde

I Colóquio Qualidade em Saúde do Alentejo. António Duarte Departamento de Estudos e Planeamento ARS Alentejo

Transcrição:

Autonomia dos Agora, mais do que nunca Lisboa, 12 de Maio de 2011 Autonomia gestionária dos centros de saúde Apesar de a própria Constituição prever que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tenha uma gestão descentralizada e participada, na prática esse objectivo nunca foi conseguido. Linhas de Acção Prioritária para o Desenvolvimento dos Cuidados de SaúdePrimários (2005) 1

Autonomia gestionária dos centros de saúde Administração fortemente centralizada, ( ) que cerceia a capacidade de inovar, fomenta a desconfiança no sistema e, inevitavelmente, faz crescer a desmotivação e a desresponsabilização a todos os níveis. Linhas de Acção Prioritária para o Desenvolvimento dos Cuidados de SaúdePrimários (2005) Reforma dos CSP Reestruturação da Administração / PRACE. Nova macroestrutura do Ministério da Saúde (MS) Lei orgânica do MS Lei orgânicas das microestruturas (ACSS, ARS) Abordagem TOP-DOWN Reconfiguração dos 365 CS e extinção das 18 Sub-Regiões Criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde DL nº 28/2008 DL nº 298/2007 Abordagem BOTTOM-UP Processo de candidatura sujeita a avaliação técnica Total envolvimento dos profissionais de saúde Ajustamento contínuo do modelo organizacional Criação de pequenas equipas autónomas de prestação de cuidados de saúde. USF UCC URAP - USP 2

Os, são unidades com autonomia gestionária. Os devem estabelecer um contrato programa anual com as Administrações Regionais de Saúde, IP (ARS), que define qualitativa e quantitativamente os seus objectivos, os recursos que lhe são afectos e as regras relativas à sua execução. DL 28/2008. Preâmbulo e artº 39 gestão dos 3

gestão dos gestão dos 4

gestão dos Esta descentralização poderá ter que passar por um período de. Este não deve prolongar-se excessivamente, sob o risco de pôr em causa definitivamente este importante principio. A descentralização da gestão é um dos processos mais importantes na constituição dos Agrupamentos de Centros de Saúde. Proposta Contrato Programa dos Autonomia e Responsabilidade Pública 1. Desenvolver Projecto de Investigação e Acompanhamento para a Implementação de um Contrato Programa em alguns Piloto 2. Disseminar pelos restantes a experiência obtida 5

Proposta Apoiar os órgãos de gestão dos e da ARS na celebração anual do Contrato- Programa Organizar serviços de técnico comuns aos, em função da economia de escala Acompanhar o respectivo contrato-programa Objectivos Avaliação do impacto económico da implementação dos Agregação e partilha de recursos Alteração do modelo de prestação dos serviços de suporte técnico Aproximação da gestão ao local da prestação Avaliação económica dos investimentos, custos e benefícios Perspectiva social de custo e utilidade Consequências para os stakeholders Avaliar o impacto financeiro Consequências no orçamento das ARS XXXXX 6

Produtos Finais Preparação do Contrato-Programa Negociação do Contrato-Programa Monitorização do contrato-programa Identificação e medição de impacto incremental nas despesas operacionais Identificação e medição de benefícios e utilidade Análise da sensibilidade a parâmetros sujeitos a incerteza CONCLUSÕES Recomendações de timing para apropriação dos ganhos potenciais pelos restantes 7