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Transcrição:

Newsletter ANSEME

Grupo de Trabalho Presidência da União Europeia 12 e 13 de A Presidência da União Europeia promoveu um Grupo de Trabalho que decorreu nos dias 12 e 13 de para discussão da possibilidade de delegação de tarefas relacionadas com a certificação de sementes e com a fitossanidade (como por exemplo a emissão de passaportes fitossanitários), ao sector privado, sob supervisão oficial. Esta iniciativa pretende reduzir a carga administrativa e os custos relacionados com a certificação. Os serviços oficiais de cada Estado Membro continuarão sempre responsáveis pelos trabalhos, cumprindo um plano de supervisão. Reunião Grupo de Trabalho OGM s ANSEME Lisboa, 22 de A ANSEME retomou as reuniões do Grupo de Trabalho OGM s. Nesta primeira reunião, foi feito um ponto de situação relativamente à legislação europeia. A nacionalização das autorizações de cultivo é já uma realidade, oficializada pela publicação da Directiva (UE) 2015/412. E a Comissão Europeia está neste momento a discutir a possibilidade de nacionalizar também as autorizações de importação de matérias-primas contendo OGM s. Quanto ao cultivo, Portugal tem uma Lei da Coexistência que assegura a liberdade de produção de acordo com as preferências dos agricultores, independentemente do modo de produção em que estão inseridos, tendo-se verificado ao longo dos últimos anos uma adesão cada vez maior a estas variedades. Foi também abordada a questão da divulgação indevida dos dados pessoais dos agricultores que produziram milho OGM, tendo ficado decidido que este assunto deveria ser abordado junto da DGAV. A passividade da Associação face à Comunicação Social e a necessidade de esclarecer todos os agentes envolvidos nesta dicussão foi outra questão abordada, dado o alto grau de desconhecimento que sentem todos os que trabalham neste sector.

Workshop SKAN Lisboa, 26 de A ANSEME esteve presente no Workshop da Plataforma SKAN no passado dia 26 de Maio. A sessão foi aberta pela Presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, e pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Indústria Agroalimentar, Nuno Vieira de Brito. Conforme explicou Filipa Sacadura, responsável pelo projecto, esta Plataforma visa promover a transferência de conhecimento entre países da CPLP para alavancar o desenvolvimento tecnológico, económico e social de todos os Estados Membros desta comunidade. Luís Mira, presidente da INOVISA, lembrou a importância do impacto das relações pessoais nas relações institucionais e no desenvolvimento dos projectos. A importância da inovação na agricultura e transferência de conhecimento, foi o tema central deste workshop, em que os vários intervenientes identificaram como um dos pontos-chave neste processo, o desenvolvimento de novas variedades e acesso dos agricultores a factores de produção de qualidade. Amadeu Nunes, representante comercial da Embaixada de Angola; Daniella Xavier, da embaixada do Brasil; e Filomena Melanane, da embaixada de Moçambique, apresentaram informação muito útil e pertinente em relação a estes Estados Membros da CPLP, tal como o enorme potencial agrícola de Angola, ainda muito por explorar (com apenas 6,9% da sua área agrícola trabalhada) e a diversificação da economia que se começa a sentir, acelerada ultimamente pela redução dos preços do petróleo. O Brasil, apesar da crise em que se encontra, é uma das maiores economias mundiais, sendo líder na produção de café, açúcar e etanol de cana-de- açúcar, e tendo tido sempre uma forte aposta na investigação no sector agrícola. A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem tido um papel notório no desenvolvimento da agricultura deste país, contando actualmente com 2444 investigadores, 84% dos quais com doutoramento. Por fim, também foi referida a necessidade de qualificação de quadros técnicos bem como a introdução de novos actores na investigação em Moçambique. Helder Muteia considera que a língua que une estes países é a melhor plataforma para a troca de conhecimento. E mencionou a importância da partilha de informação tecnológica, exemplificando que a tecnologia dos serrados brasileiros poderá ser aplicada, por exemplo, à savana de Angola. O representante da FAO em Portugal referiu que, apesar da necessidade de envolver o sector privado bem como as organizações empresariais, deverá ser o sector público a liderar os processos relacionados com o desenvolvimento e inovação. Sugeriu ainda que seja elaborado um mapeamento das oportunidades, tendo os nichos de mercado uma importância cada vez maior e reforçou a importância do papel da investigação e necessidade de formar quadros em função das necessidades do mercado. Paula Barros, do Instituto Camões concluiu que é fundamental o acesso a factores de produção de qualidade para aumentar produtividades. Este workshop contou ainda com a presença de representantes de institutos de investigação de Cabo Verde e Moçambique para comunicar os projectos que estão em curso na área da investigação e parcerias existentes com outros centros de investigação.

Angelo Moreno, do INIDA (Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário de Cabo Verde), referiu que apesar de 50% da população de Cabo Verde trabalhar activamente na agricultura, apenas 15% do PIB vem deste sector de actividade. - A grande aposta da investigação no passado foi no armazenamento de água e tecnologias de rega, estando neste momento em curso projectos na área das energias renováveis (eólica e solar). Referiu ainda que o desenvolvimento de novas variedades de mandioca permitiu a redução dos preços, nalguns casos até 75%. De acordo com Feliciano Mazuze, do IIAM (Instituto de Investigação Agrária de Moçambique), também neste país têm sido feitos investimentos em regadio e infraestruturas. Lembrando que o aumento da produtividade passa pelo desenvolvimento de novas variedades, disponibilidade de semente prébase e base e desenvolvimento de variedades de dupla aptidão. Foram realizadas quatro sessões paralelas, sobre Moçambique, Angola, Cabo Verde e Brasil, para discutir as ações realizadas no âmbito do desenvolvimento de novas tecnologias, necessidades, oportunidades e dificuldades. A ANSEME esteve presente na discussão da sala de Moçambique, em que foram abordadas as seguintes questões: - necessidade de criar mercados para produtos e factores de produção para a agricultura e por outro lado a necessidade de disponibilizar sementes e outros factores de produção aos agricultores. Apenas 10% dos agricultores utiliza as variedades desenvolvidas pelo IIAM, sendo necessária uma aposta do sector privado nas variedades desenvolvidas por esta entidade. Manuel Laureano, da LUSOSEM, mencionou que a falta de disponibilidade de factores de produção também se prende com a falta de mercado, referindo a importância desta plataforma na criação de equipas multidisciplinares. Faliciano Mazuze (IIAM) falou ainda na fraca aposta das empresas em variedades de polinização livre neste país. - necessidade em desenvolver tecnologias para a conservação de sementes e produtos após a colheita ou adaptação da tecnologia já existente, sendo esta questão urgente para reduzir o desperdício alimentar. Maria Otília Carvalho do IICT (Instituto de Investigação Científica e Tropical) referiu ter trabalhado no desenvolvimento de soluções de armazenamento e pós-colheita em produtos agrícolas e sementes. -acesso ao crédito Sandra Braga, do SOFID (Banco de Desenvolvimento para a promoção e internacionalização de empresas portuguesas em países emergentes), frisou que este banco procura apoiar projectos de internacionalização e não projectos de investimento, sendo necessária uma componente relacionada com o desenvolvimento de benefícios económicos e sociais, tais como a criação de postos de trabalho, a formação e transferência de know-how. Este Banco presta serviços de garantias bancárias através de instituições bancárias locais, existindo ainda a possibilidade de utilização do Fundo Português de Apoio ao investimento em Moçambique. -Outros: *necessidades de formação *dispersão de produtores e falta de organizações de produtores * grande utilidade da rede e de outras redes associadas O regadio, as tecnologias de processamento póscolheita e a qualidade dos factores de produção, foram questões igualmente discutidas nas salas de Angola, Brasil e Cabo Verde.

Reunião da ANSEME com a DGAV OGM s e Regime de Equivalência em espécies de hortícolas Lisboa, 27 de A ANSEME reuniu com a Engenheira Ana Paula Carvalho, subdiretora Geral da DGAV, no seguimento da reunião do Grupo de Trabalho de OGM s. Esta foi uma oportunidade única para esclarecer algumas questões, relacionadas não só com a questão da comercialização de sementes de variedades transgénicas mas também com o Regime de Equivalência, o qual visa garantir que a certificação de sementes que é feita em países terceiros e que é importada para a União Europeia obedece aos mesmos requisitos que o regime de certificação Europeu, essencialmente no que diz respeito a inspecções de campo. A ANSEME foi contactada pela ESA relativamente à possibilidade de aplicação do Regime de Equivalência em espécies hortícolas, tendo emitido já dois pareceres negativos relativamente a esta questão. Uma vez que a maioria das sementes de hortícolas é de categoria standard, e por isso não sujeita a inspecções de campo. Pareceu-nos uma proposta descabida e que agravará ainda mais a carga administrativa com que as empresas se deparam actualmente. Quanto à divulgação de dados de agricultores que optaram por semear variedades geneticamente modificadas, fomos informados que a DGAV não pode ocultar os mesmos mas está a analisar o facto de estes terem sido divulgados a terceiros. Relativamente à nacionalização das autorizações de cultivo, tivemos o esclarecimento de que a análise de risco continuará a ser feita a nível Comunitário, pela EFSA (European Food Safety Authority).

Brevemente 52ª Feira da Agricultura 6 a 14 de Junho de 2015 CNEMA, Santarém Simpósio Pioneer Novas Tecnologias na Produção do Milho 9 de Junho de 2015 Grande Auditório do CNEMA INOVAÇÃO EM REDE 9 de Junho de 2015 CNEMA, Santarém IV Jornadas de Alimentação Animal 17 de Junho de 2015 Dom Gonçalo, Hotel e SPA - Fátima