Contrato de Investimento Coletivo CIC Condo-Hotéis Condomínio Florêncio de Abreu. Tarjab Incorporadora

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Transcrição:

Atualização do Estudo de Viabilidade Mercadológica e Econômico-Financeira Contrato de Investimento Coletivo CIC Condo-Hotéis Condomínio Florêncio de Abreu Tarjab Incorporadora Maio 2018

Realização: Estudo de Viabilidade Mercadológica e Econômico-Financeira Cliente: Maio 2018 Projeto: Contrato de Investimento Coletivo CIC Condo-Hotel Condomínio Florêncio de Abreu projeto que será arrendado pela B&B Hotels e que ostentará a bandeira B&B. São Paulo

Termo de Entrega do Estudo Este objeto trata-se de atualização do estudo de viabilidade mercadológica e econômico-financeira desenvolvido para a Tarjab Incorporadora em Outubro de 2015 e atualizado em Maio de 2018, que desenvolve o projeto B&B São Paulo Luz na cidade de São Paulo (SP), que será ofertado ao mercado no modelo de Contrato de Investimento Coletivo (CIC) Condo-Hotel Condomínio Florêncio de Abreu. O estudo segue a metodologia da publicação Hotels & Motels Valuation and Market Studies do Appraisal Institute. A CAIO CALFAT REAL ESTATE CONSULTING, localizada na Av. Angélica, 2100 cjs 51 e 52, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ sob o nº 01.498.265/0001-24 realizou este trabalho com o objetivo de identificar a viabilidade mercadológica e econômico-financeira para esse hotel, localizado na Rua Florêncio de Abreu, 752, que será administrado sob a bandeira B&B. Todas as informações de dados gerais do mercado e da localidade, além da oferta hoteleira atual e futura da foram colhidas e analisadas até o momento de fechamento deste relatório. Não nos responsabilizamos pela inserção ou alteração de informações adicionais após a entrega deste estudo. Estas informações estão sujeitas a imperfeições, variações e alterações do cenário social e econômico analisado que poderão modificar os resultados estimados neste estudo. O modelo econômico criado para analisar a viabilidade do empreendimento, apresenta valores básicos médios de mercado, praticados por hotéis do mesmo padrão do analisado. 3

Termo de Entrega do Estudo Como esses valores poderão sofrer variações devido a diversos fatores fora de nosso controle e por se tratar de material de uso restrito aos profissionais da CAIO CALFAT REAL ESTATE CONSULTING e das empresas proprietárias do projeto, sem qualquer compromisso relativo a seus resultados, não poderão ser, em nenhum momento, referência para justificar lucros ou perdas em qualquer situação, destacando-se mais uma vez as possíveis alterações nas variáveis dos cenários que foram definidos para as estimativas de mercado e desempenho. A Caio Calfat Consultoria foi contratada única e exclusivamente para analisar o mercado em questão indicando premissas e resultados estimados para o projeto em estudo e declara que não possui conflito de interesses que diminuía a independência necessária ao desempenho de suas funções. A Caio Calfat Consultoria não possui unidades de que seja titular e nem tem a intenção de adquiri-los durante a oferta. As informações contidas neste relatório tem consentimento da CAIO CALFAT REAL ESTATE CONSULTING para divulgação, desde que mencionada a fonte. São Paulo, Maio de 2018. 4

A Caio Calfat Real Estate Consulting CONSULTORES RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO Caio Calfat Diretor-geral e fundador da Caio Calfat Real Estate Consulting, é engenheiro civil e atua, há mais de 30 anos, como consultor no mercado turístico-hoteleiro, atendendo às principais construtoras, incorporadoras e operadoras hoteleiras atuantes no mercado brasileiro. Na Caio Calfat, coordenou mais de 400 estudos de mercado no Brasil. É Vice-Presidente de Assuntos Turísticos-Imobiliário do SECOVI-SP por quatro mandatos consecutivos (de 2012 a 2020) e membro (MRICS) do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) desde 2013. Foi fundador (2006) e integra, desde 2012, o Conselho de Administração da ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil). Desde 2013, faz parte do Conselho Consultivo do SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau). Foi fundador (1998), vice-presidente (mandatos de 1998 a 2004), presidente (mandato 2004-2005) e, desde 2006, é membro do Conselho Deliberativo Vitalício da LARES (Latin American Real Estate Society). 5

A Caio Calfat Real Estate Consulting CONSULTORES RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO Alexandre Mota É graduado no curso de Tecnologia em Hotelaria do Senac São Paulo, com pós-graduação em Gestão de Meios de Hospedagem pela mesma instituição, e em Gestão Mercadológica em Turismo e Hotelaria pela ECA/USP (Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo. Também é mestre em hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi. No mercado, atuou como gerente geral de hotel e controller de grandes bandeiras internacionais e redes independentes. Trabalhou em diversas consultorias nas quais foi o responsável técnico para estudos de mercado, de viabilidade financeira e econômica em mais de 200 projetos. Além de diretor na Caio Calfat Real Estate Consulting, é professor para os cursos de pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi e da Fundação Instituto de Administração (FIA). 6

A Caio Calfat Real Estate Consulting Os estudos obedecem à base metodológica do roteiro do Hotels & Motels Valuations and Market Studies, recomendado pelo Appraisal Institute e citado como modelo adequado pelo Manual de Melhores Práticas para Hotéis de Investidores Pulverizados, publicado pelo SECOVI-SP em 2012. Reunião com o cliente para informação quanto ao conceito e detalhes do projeto; Pesquisa e levantamento de dados, sociais, políticos e econômicos; Levantamento de hotéis concorrentes; Entrevistas com representantes do município e /ou Estado, do trade turístico e hoteleiro; Análise de do terreno (condições de qualidade de vida e espaços ajardinados; vizinhanças e características locais de comércio, serviços e entretenimento; indicativos de crescimento da região do terreno, em relação aos vetores de desenvolvimento urbano); Análise de oferta e demanda do mercado hoteleiro, com intuito de estimar o impacto do projeto no mercado; Estudo de Viabilidade Econômico Financeira com base nos parâmetros identificados no Estudo de Mercado. 7

A Caio Calfat Real Estate Consulting A Caio Calfat Real Estate Consulting atua no setor imobiliário desde 1996, na área de consultoria para o planejamento e desenvolvimento do setor imobiliário por meio de pesquisas de mercado e estudos de viabilidade financeira, bem como apoio a investidores e desenvolvedores na definição e conceituação de empreendimentos. ATUAÇÃO Planejamento e Desenvolvimento Hoteleiro e Imobiliário Diagnósticos Mercadológicos e Estudos de Reposicionamento para Empreendimentos imobiliários. Planejamento e Desenvolvimento de Imobiliário Turístico Segunda Residência e Multipropriedades Moradia Estudantil e Sênior Living Comunidades Planejadas Gestão Patrimonial 8

Nota de Apoio A rede hoteleira foi definida pelos critérios que se descrevem abaixo, desta forma, a escolha da marca se mostra adequada para o empreendimento: Reconhecimento de Marca: A B&B pertence a B&B Hotels. Atualmente a rede conta com cerca de 22.000 UHs e possui forte presença na Europa. Canais de Distribuição: a B&B Hotels é uma rede internacional que atua e possui canais de distribuição e comunicação mundiais. Presença de mercado: a B&B Hotels está iniciando a atuação no país, e já possui uma operação em São José dos Campos. São Paulo é considerado um mercado estratégico para difundir a marca aos brasileiros e os estrangeiros que visitam a cidade, uma vez que São Paulo é um dos principais destinos do país. Rede Bandeira Categoria Contrato de Investimento Coletivo CIC Condo-Hotéis B&B São Paulo Luz B&B Hotels B&B Supereconômico UHs 292 Previsão de Inauguração Entre Outubro/ Dezembro 2019 (Para efeito de estudo considerou-se abertura oficial em janeiro de 2020) 9

Nota de Apoio Comentários sobre os critérios de escolha da operadora hoteleira mais adequada para o empreendimento O projeto foi concebido como um hotel econômico e contará com a bandeira B&B, administrado pela B&B Hotels. A B&B Hotels é uma companhia francesa, considerada colíder no mercado Europeu de hotelaria econômica. A B&B administra mais de 400 hotéis distribuídos na França, na Alemanha, na Itália, na Polônia, na República Checa, em Portugal e no Marrocos. O hotel em estudo terá 292 UHs ofertadas ao mercado conforme o Memorial de Incorporação exigido pela Lei de Incorporação 4.591/64. 10

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 11

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 12

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas São Paulo (Dados Oficiais Disponíveis) O município de São Paulo é a capital do Estado homônimo. Sede das principais indústrias e empresas do Brasil, é considerada a principal cidade do país. O zoneamento da cidade é composto por 5 partes, denominadas: Centro, Zona Norte, Zona Sul, Zona Leste e Zona Oeste. Zona Norte Centro Zona Oeste Ocupa área territorial de 248.21,627 km² e tem população estimada em 2017 de 45.094.866 habitantes. Zona Leste Pertencente a Região Metropolitana de São Paulo, e na RMSP faz fronteira com Barueri, Caieiras, Cajamar, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Osasco, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Taboão da Serra. Zona Sul Além desses, faz fronteira com Itanhaém e São Vicente. Fonte: IBGE (últimos dados oficiais disponíveis); Emplasa 13

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas São Paulo (Dados Oficiais Disponíveis) São Paulo, que é o principal PIB do Brasil, representa mais de 10% do PIB total do país. Conforme quadro ao lado, a disparidade com a segunda cidade é grande, tendo São Paulo mais que o dobro do PIB do Rio de Janeiro. É também a cidade mais populosa do país, com mais de 12 milhões de habitantes. N Cidade PIB 2015 (R$) % Área em Km² População em 2015 População Estimada 2017 1 São Paulo 650.544.789 10,85% 1.521,110 11.967.825 12.106.920 2 Rio de Janeiro 320.774.459 5,35% 1.200,179 6.476.631 6.520.266 3 Brasília 215.613.025 3,60% 5.779,999 2.914.830 3.039.444 4 Belo Horizonte 87.364.598 1,46% 331,401 2.502.557 2.523.794 5 Curitiba 83.864.936 1,40% 435,036 1.879.355 1.908.359 6 Porto Alegre 68.117.224 1,14% 11.401,092 1.476.867 2.130.264 7 Manaus 67.066.846 1,12% 496,682 2.057.711 1.484.941 8 Osasco 65.872.535 1,10% 64,954 694.844 697.886 9 Salvador 57.872.793 0,97% 4.026,696 2.921.087 490.288 10 Fortaleza 57.246.034 0,95% 794,571 2.591.188 1.182.429 11 Campinas 56.400.146 0,94% 314,930 1.164.098 2.627.482 12 Guarulhos 52.199.130 0,87% 692,819 1.324.781 2.953.986 13 Recife 48.032.463 0,80% 318,675 1.617.183 1.349.113 14 Barueri 47.793.106 0,80% 218,435 262.275 1.633.697 15 Goiânia 46.632.596 0,78% 409,532 1.430.697 827.437 16 Outros 4.070.392.320 67,89% 8.487.760,938 163.200.938 166.184.623 Total 5.995.787.000 100% 8.515.767,049 204.482.867 207.660.929 Fonte: IBGE (últimos dados oficiais disponíveis) 14

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas São Paulo Indicadores Econômicos (Dados Oficiais Disponíveis) O principal contribuinte para a formação do PIB de São Paulo é o setor de Serviços, seguido dos setores de Impostos, Indústria e Agropecuária. O PIB da cidade, trazido ao valor presente, tem tido uma evolução constante, e um aumento nominal de 2,72% no período entre 2010 e 2015. Os índices socioeconômicos de São Paulo também apresentam crescimento positivo conforme tabela abaixo. PIB Empresas Pessoal Ocupado IDH-M 2010 R$ 633.324.131,55 2010 577.190 2010 5.669.617 2000 0,733 2015 R$ 650.544.788,36 2015 582.367 2015 5.848.294 2010 0,805 TCM* 0,54% TCM* 0,18% TCM* 0,62% TCM* 0,94% *TCM = Taxa de Crescimento Médio; PIB X 1000; O PIB complementado pela taxa de crescimento do PIB Brasil 2016 (-3,5%) e 2017 (1%), segundo dados do colhidos no IBGE tem TCM de 0,38%. Fonte: IBGE (últimos dados oficiais disponíveis) Distribuição do PIB de São Paulo por setor (2015) 0,01% 72,71% R$ 700.000.000,00 R$ 680.000.000,00 R$ 660.000.000,00 R$ 640.000.000,00 R$ 620.000.000,00 R$ 600.000.000,00 17,50% 9,79% Impostos Indústria Serviços Agropecuária Evolução do PIB de São Paulo (R$) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 15

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Aeroportos Aeroporto Internacional de São Paulo GRU Airport Localizado a 23km do terreno em estudo (aproximadamente 30 minutos de automóvel), o Aeroporto Internacional de São Paulo é o mais movimentado do país, em passageiros e aeronaves. Em 2017 registrou movimento de 37.744.000 passageiros, um aumento de 3,1% em relação ao ano de 2016. Aeroporto de São Paulo / Congonhas Localizado a 12 km do terreno em estudo (aproximadamente 28 minutos de automóvel), o Aeroporto de Congonhas é o terceiro mais movimentado do país. Em 2017 registrou movimento de 21.858.816 passageiros, um aumento de 5% em relação ao ano de 2016. Movimentação de Passageiros - GRU Airport 39.537.000 38.985.000 35.962.000 36.596.326 37.744.000 32.777.330 Movimentação de Passageiros - Congonhas 20.816.957 21.858.816 19.279.644 16.775.770 17.119.530 18.134.768 9,7% 9,9% -1,4% -6,1% 3,1% 2% 5,9% 6,3% 8% 5% 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: Infraero e GRU Airport 16

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas São Paulo Turismo Maior PIB do Brasil, São Paulo é atualmente a sexta maior cidade do planeta e única megalópole brasileira, com mais de 20 milhões de habitantes. Centro financeiro da América Latina, a cidade também abriga o maior complexo hoteleiro da América Latina, o mais completo centro hospitalar do país e concentra o maior polo cultural brasileiro em seu território. São Paulo também é mundialmente conhecida pela oferta de serviços e entretenimento oferecidos para todos os tipos de pessoa, de todas as partes do mundo, e pela agitada vida noturna, considerada uma das melhores do país. Outro atrativo turístico do município é a gastronomia, baseada na diversidade de culturas que auxiliaram no desenvolvimento da cidade. Dessa forma entende-se porque a cidade recebe mais de 15 milhões de visitantes por ano (foram 15,44 milhões de turistas em 2017), sendo os principais motivos, de acordo com o Ministério do Turismo: 1. Lazer (51,3%); 2. Negócios, Eventos e Convenções (20,2%); 3. Visita a parentes e amigos (25,2%); 4. Outros (3,3%). Fonte: Portal Visite São Paulo, SP Turis, Ministério do Turismo 17

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas São Paulo Eventos De acordo com o Ranking ICCA (International Congress and Convention Association) 2016, São Paulo teve 63 eventos internacionais, tornando-se 5º lugar Mercado de Eventos em 2017 Eventos por região na América Latina e 36º mundial de cidades, ao lado de Toronto e Munique. A infraestrutura do município é o principal contribuinte para esse status, uma vez que é possível atender a todos os tipos de eventos. De acordo com o SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau), São Paulo conta com cerca de 1.027.869 m² em espaços para a realização de eventos 157 114 25 257 370 384 656 Paulista e Jardins Centro e Zona Norte Berrini Ibirapuera e Moema Faria Lima e Itaim Cidades associadas números apenas dos associados ao SPCVB. Outras regiões SP Em 2017, de acordo com a mesma Entidade, o número de eventos na Capital foi de 1.963, e contou com a participação de 24,7 milhões participantes. A região da cidade que mais recebeu eventos foi a região Paulista & Jardins, com 656 eventos, seguida das regiões Centro e Zona Norte, Berrini, Ibirapuera & Moema, e, Faria Lima & Itaim. Já referente ao número de participantes, a ordem foi Centro & Zona Norte, seguida de Paulista & Jardins, Ibirapuera & Moema, Berrini, e, Faria Lima & Itaim. Fonte: ICCA, SPCVB Participantes Outras Regiões de São Paulo 7.132.958 Centro e Zona Norte 6.974.731 Paulista e Jardins 5.552.233 Ibirapuera e Moema 2.784.937 Berrini 1.298.676 Cidades associadas 840.025 Faria Lima e Itaim 139.321 18

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Centro de São Paulo Novos Projetos Áreas de abrangência das propostas Assinado por Jaimer Lener em outubro de 2017, o projeto prevê a retomada de investimento no centro de São Paulo. São diversas ações de requalificação do espaço público que envolvem desde o desenvolvimento de áreas comerciais e residenciais, sistema de transporte, desenvolvimento de polos turísticos e pequenas intervenções urbanas. 19

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Centro de São Paulo Novos Projetos Empreendimento em estudo Na região do empreendimento em estudo estão previstos os seguintes projeto: Boulevards Centrais Destinados a empreendimentos residenciais e comerciais. Portais de São Paulo Destinado grandes projetos de áreas diversas. Circular Centro Irá conectar toda a região central da cidade. Polo de Economia Criativa Destinado a atividades voltadas para cultura. 20

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Centro de São Paulo Novos Projetos Complexo Júlio Prestes: Integrado ao concepção do Centro Novo está o Complexo Júlio Prestes que será feito em parceria público privada. O empreendimento está localizado na região da antiga rodoviária, próximo a Estação Júlio Prestes. Estão previstos a construção de 1.202 apartamentos com unidades entre 40 m² e 54 m². O local contará também com estabelecimentos comerciais e uma creche para 200 crianças. 21

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Luz Uma das principais e mais tradicionais regiões de São Paulo, a Luz é um dos bairros do distrito do Bom Retiro. A região possui bastante força no comércio de rua, principalmente nos segmentos de roupas e vestidos de noiva. Os atrativos turísticos da cidade de São Paulo possuem boa concentração naquela região. No bairro Luz, é onde estão localizadas a Estação da Luz (foto ao lado), a Pinacoteca de São Paulo, o Jardim da Luz, Museu da Língua Portuguesa, Mosteiro da Luz e Museu de Arte Sacra de São Paulo. A Estação da Luz é além da principal estação ferroviária de São Paulo, uma das áreas mais movimentadas do centro da cidade. A estação faz ligação com a estação Luz do metrô. Fonte: Google Imagens 22

1. Tendências e perspectivas macroeconômicas Considerações A cidade é ainda, a principal economia do país, entre as líderes de atração de investimentos além ser a principal no ranking das metrópoles globais mais influentes. Os indicadores de crescimento e qualidade de vida são altos, indicando que a cidade consegue proporcionar ao morador uma boa estrutura de empregos e lazer. A cidade possui uma estrutura completa de comércio e serviços disponível 24 horas por dia e oferece diversas opções de transporte público, são 15 linhas de metrô e trem e 1.300 linhas de ônibus além de uma frota de 34 mil taxis. A região central foi um dos primeiros eixos comerciais de São Paulo. Hoje, além de concentrar grande parte dos atrativos históricos da cidade, oferta ao turista uma grande variedade de comércio e opções variadas de entretenimento, com a facilidade de locomoção via transporte público, principalmente metrô. Desde o início do Século XXI há um esforço do poder público em revitalizar o Centro Histórico da cidade, principalmente trazendo moradores para a região. Esse processo de convencimento começa a dar resultados, no entorno imediato do empreendimento em estudo há vários lançamentos imobiliários, fato que tende a melhorar a oferta de serviços fora do horário comercial. 23

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 24

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Hotelaria em São Paulo A hotelaria de São Paulo é marcada pela presença dos seguintes segmentos: 1. Negócios: empresarial, compras e tripulantes. 2. Mice: Eventos empresariais e exposições. 3. Lazer e Cultura: Mega eventos de esporte e entretenimento, polo teatral e gastronômico e compras. 4. Saúde & Educação: Concentração de importantes centros médicos, congressos ligados às universidades, cursos de extensão e pós-graduação. Essa diversidade de segmentos faz de São Paulo um mercado complexo e aberto a várias oportunidades. Dessa forma, seguindo os geradores de demanda, há diversos núcleos hoteleiros espalhados pela cidade. O núcleo hoteleiro do Centro da cidade atende a todos os segmentos destacados, com a característica de atender o público mais sensível à preço (preferência por hotéis econômicos e supereconômicos) mas que a partir da região central conseguem com facilidade se movimentar pela cidade. Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 25

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Hotelaria em São Paulo O Anuário Estatístico do Turismo de 2017 elaborado pelo Observatório do Turismo conta com 135 hotéis credenciados. As pesquisas abaixo apresentam os dados referentes a taxa de ocupação dos hotéis nos últimos anos. Performance dos hotéis em São Paulo 72,00% 70,00% 68,00% 66,00% 64,00% 62,00% 60,00% 58,00% 56,00% 54,00% 52,00% 69,29% 68,32% 67,00% 67,31% 65,99% 65,55% 64,74% 64,87% 63,81% 61,37% 61,41% 61,50% 58,73% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: Observatório do Turismo de São Paulo Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 26

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Cesta Competitiva Para a Cesta Competitiva do hotel em estudo, selecionamos empreendimentos hoteleiros localizados nos bairros centrais da cidade de São Paulo, como Luz, Bom Retiro, Bela Vista, Consolação, Liberdade, República, Sé, Santa Cecília, Higienópolis e Santa Ifigênia, além de hotéis situados nos bairros Santana, Carandiru e Parque Anhembi, por estarem mais próximos de alguns dos principais geradores de demanda da região, os centros de eventos Anhembi e Expo Center Norte. A pesquisa resultou em 43 empreendimentos, entre as categorias midscale superior e supereconômica, que juntos oferecem 7.148 unidades habitacionais ao mercado. Como o empreendimento em estudo é de categoria supereconômica, foi feito um primeiro filtro de onde se retirou os hotéis midscale superior e midscale do grupo competitivo inicial. Dessa forma, restaram 25 hotéis, que ofertam 3.393 unidades habitacionais. Um novo filtro foi colocado para que se pudesse chegar então à cesta competitiva final do produto em estudo. Foram retirados os empreendimentos cuja Diária Média estivesse abaixo de R$100,00 ou acima de R$260,00, resultando em 16 hotéis, que disponibilizam ao mercado 2.502 unidades habitacionais. Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 27

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Cesta Competitiva Tabela de Oferta Geral Item Hotel UH SC Categoria Localização 1 Excelsior 198 350 4.Econômico Avenida Ipiranga, 770 2 San Raphael 214 350 4.Econômico Largo do Arouche, 150 3 Normandie Design Hotel 161 65 4.Econômico Avenida Ipiranga, 1187 4 Brasília Santana Gold Flat 60 60 4.Econômico Rua Doutor Olavo Egídio, 170 5 155 hotel 76 100 4.Econômico Rua Martinho Prado, 173 6 Nobile Downtown 260 225 4.Econômico Rua Araújo, 141 7 Leques Brasil 56 180 4.Econômico Rua São Joaquim, 216 8 Boulevard Inn São Luís 157 120 4.Econômico Avenida São Luís, 234 9 San Juan Business 63 65 4.Econômico Rua Aurora, 909 10 Ibis Styles São Paulo Anhembi 187 0 4.Econômico Avenida Cruzeiro do Sul, 1709 11 Braston Hotel Augusta 150 220 4.Econômico Rua Augusta, 467 12 Ibis Budget São Paulo Paulista 399 0 5.Supereconômico Rua da Consolação, 2303 13 Augusta Park Suite Hotel 56 0 5.Supereconômico Rua Augusta, 922 14 Moncloa 45 0 5.Supereconômico Rua Augusta, 646 15 Ibis Budget São Paulo São João 260 0 5.Supereconômico Avenida São João, 1140 16 Ibis Budget Frei Caneca 160 0 5.Supereconômico Rua Frei Caneca,826 2502 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 28

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Cesta Competitiva Os hotéis diferenciam-se entre si e com o hotel em estudo, seja por preço, localização, produto, serviços ou demanda, por exemplo. Sendo assim, cada hotel da cesta competitiva foi analisado, e comparado ao produto em estudo para entender se ele competem inteiramente ou não. Foram criados índices de competitividade, onde: 1. Primária: compete 100% com o hotel em estudo e todas as uhs são consideradas no grupo competitivo; 2. Secundária: compete 50% com o hotel em estudo e metade do número total de uhs são consideradas no grupo competitivo; 3. Terciária: compete 25% com o hotel em estudo e um quarto do número total de uhs são consideradas no grupo competitivo; e, 4. Não competitivo: onde o produto é retirado do grupo por não oferecer uhs que possam vir a concorrer com o hotel em estudo. Dessa forma, após essa nova análise, chegou-se a um set competitivo definitivo que conta com 16 hotéis, dos quais 1.663 unidades habitacionais irão competir efetivamente com as que serão disponibilizadas pelo empreendimento em estudo. Esse grupo competitivo possui taxa de ocupação de 63%, e diária média de R$156,01. Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 29

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Cesta Competitiva Diária Média 156,01 2017: Taxa de Ocupação 63% Centro de São Paulo Região da Luz Tabela de Oferta - Grupo Competitivo e Demanda Item Inauguração Hotel UH Categoria Competitividade IC UH Comp. 1 1943 Excelsior 198 4.Econômico Secundária 50% 99 2 1950 San Raphael 214 4.Econômico Primária 100% 214 3 1964 Normandie Design Hotel 161 4.Econômico Secundária 50% 81 4 2002 Brasília Santana Gold Flat 60 4.Econômico Primária 100% 60 5 2009 155 hotel 76 4.Econômico Secundária 50% 38 6 2003 Nobile Downtown 260 4.Econômico Secundária 50% 130 7 2011 Leques Brasil 56 4.Econômico Primária 100% 56 8 1975 Boulevard Inn São Luís 157 4.Econômico Primária 100% 157 9 1996 San Juan Business 63 4.Econômico Primária 100% 63 10 2005 Ibis Styles São Paulo Anhembi 187 4.Econômico Primária 100% 187 11 1983 Braston Hotel Augusta 150 4.Econômico Primária 100% 150 12 2003 Ibis Budget São Paulo Paulista 399 5.Supereconômico Secundária 50% 200 13 1981 Augusta Park Suite Hotel 56 5.Supereconômico Terciária 25% 14 14 2000 Moncloa 45 5.Supereconômico Primária 100% 45 15 2007 Ibis Budget São Paulo São João 260 5.Supereconômico Secundária 50% 130 16 2016 Ibis Budget Frei Caneca 160 5.Supereconômico Primária 25% 40 2502 1663 IC = Índice de Competitividade Obs.: O número de UHs competitivas arredondado. Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 30

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Cesta Competitiva Item Hotel 1 Excelsior 2 San Raphael 3 Normandie Design Hotel 4 Brasília Santana Gold Flat 5 155 hotel 6 Nobile Downtown 7 Leques Brasil 8 Boulevard Inn São Luís 9 San Juan Business 10 Ibis Styles São Paulo Anhembi 11 Braston Hotel Augusta 12 Ibis Budget São Paulo Paulista 13 Augusta Park Suite Hotel 14 Moncloa 15 Ibis Budget São Paulo São João 16 Ibis Budget Frei Caneca Terreno em estudo Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 31

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Pesquisa de Campo Diária Média Tabela de Oferta - Grupo Competitivo e Demanda Item Inauguração Hotel UH Comp. Quadro de Diárias - Single UH Base DM Webpage Hotel Decolar Booking Corporativa 1 1943 Excelsior 99 213,00 236,00 0,00 234,00 179,60 201,12 2 1950 San Raphael 214 181,43 181,43 200,14 209,86 145,14 165,55 3 1964 Normandie Design Hotel 81 164,03 175,00 176,00 180,00 135,61 149,26 4 2002 Brasília Santana Gold Flat 60 196,00 196,00 187,00 196,00 156,80 170,16 5 2009 155 hotel 38 166,50 175,00 168,00 176,00 136,60 148,09 6 2003 Nobile Downtown 130 179,10 194,71 194,71 204,29 149,53 166,63 7 2011 Leques Brasil 56 283,45 251,00 240,00 251,00 213,78 231,78 8 1975 Boulevard Inn São Luís 157 179,00 180,00 0,00 179,00 143,60 155,39 9 1996 San Juan Business 63 178,07 197,86 0,00 178,57 150,37 161,17 10 2005 Ibis Styles São Paulo Anhembi 187 166,71 166,71 0,00 160,00 160,00 146,78 11 1983 Braston Hotel Augusta 150 115,05 121,80 0,00 122,00 94,74 98,30 12 2003 Ibis Budget São Paulo Paulista 200 172,80 172,80 0,00 0,00 172,80 172,80 13 1981 Augusta Park Suite Hotel 14 167,71 172,00 0,00 179,43 135,89 148,03 14 2000 Moncloa 45 139,00 139,00 0,00 149,00 111,20 118,64 15 2007 Ibis Budget São Paulo São João 130 131,75 131,75 133,00 0,00 131,75 132,00 16 2016 Ibis Budget Frei Caneca 40 143,65 143,65 145,00 151,00 143,65 145,39 1663 156,01 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting Pesquisa Realizada para Estadia em Junho de 2016 32

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Oferta Os empreendimento estão operando com diárias entre R$ 100,00 e R$ 220,00, sendo que 70% opera com diárias superiores a R$ 150,00; O mercado opera com diárias flutuante, variando conforme os eventos que ocorrem no entorno; A maior parte dos empreendimentos são familiares; 86% da oferta tem mais de 10 anos de operação, as últimas aberturas foram Ibis Budget Frei Caneca em 2016 e Ramada Encore em 2017- este será considerado no tópico oferta futura; A maior parte dos empreendimentos estão instalados em prédios antigos e ou históricos, exceto os Ibis e o Nóbile Downtown e o Ramada Encore; Boa parte da oferta possui salas de eventos de pequeno porte, sendo a maior para 350 pessoas; Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 33

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Demanda Os entrevistados afirmaram que o segmento de compras e MICE, além dos negócios são os geradores de demanda para os hotéis; Os hotéis que possuem espaço para eventos informaram que há frequência na utilização dos espaços, porém, eventos de pequeno e médio porte, que nem sempre geram hospedagem, embora consiga-se extrair demanda de algum desses eventos; A maior parte dos eventos realizados nos hotéis são treinamentos e palestras; Os principais emissores de demanda são as regiões Sul e Nordeste; A maior parte das reservas é feita de forma particular e pela internet, e a demanda maior é para apartamentos single; Permanência média: 2 a 3 dias; Maior ocupação: durante a semana, sendo de segunda a quinta-feira os dias mais fortes; Menor ocupação: finais de semana. Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 34

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Oferta Futura Foram feitas buscas através de órgãos do ramo hoteleiro, websites e pesquisa in loco, onde foram identificados novos investimentos em hotelaria na região em estudo. Soft Inn Business Centro São Paulo, que deverá oferecer mais 198 Uhs ao mercado; Em setembro de 2017 foi aberto o Ramada Encore Tiradentes com 179 apartamentos; Assim como os hotéis da cesta competitiva, os hotéis da oferta futura também passaram por análise para se identificar a competitividade dos mesmos com o B&B São Paulo Luz e qual o real número de Uhs consideradas como concorrentes. A oferta futura disponibilizará ao mercado mais 377 unidades habitacionais. Tabela de Oferta Futura - Grupo Competitivo e Demanda Item Inauguração Hotel UH Categoria Competitivade IC UH Comp. 1 2017 Ramada Encore Tiradentes 179 Supereconômico Primária 100% 179 2 2019 Soft Inn Business Centro São Paulo 198 Econômico Primária 100% 198 377 377 IC = Índice de Competitividade Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 35

2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura Considerações Gerais Local: A facilidade de acesso e a mobilidade possível a partir da Luz, faz o terreno adequado para o hotel em estudo. Oportunidade de Negócio: Hotel supereconômico que seja uma das melhores opções de hospedagem da região por um custo-benefício adequado. B&B Hotel Milano Monza Ponto de Atenção: A região é considerada perigosa, principalmente no período noturno. A administração do hotel deverá se engajar nos projetos de requalificação da área e projetos sociais da região. B&B Hotel Valence Fonte: Portal B&B Hotels B&B Hotel München City-West 36

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 37

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização A Luz é um bairro da região Central da cidade de São Paulo. A região da Luz abriga importantes pontos turísticos da cidade de São Paulo, como a Estação da Luz, Pinacoteca de São Paulo, Museu da Língua Portuguesa, Jardim da Luz e Sala São Paulo, por exemplo. Estação da Luz Pinacoteca de São Paulo Há um movimento de recuperação da área, com incentivos para recuperação de fachadas e reformas e ocupações de edifícios abandonados. Nota-se um maior interesse para a construção de novas moradias na região, com a participação de tradicionais incorporadoras e construtoras da cidade. Museu da Língua Portuguesa Jardim da Luz A região tem interesse cultural e de compras. No entorno imediato do terreno em estudo há diversas atrações turísticas da cidade, conforme fotos ao lado. Fonte: Google Imagens Sala São Paulo 38

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização A Luz é uma das principais regiões de São Paulo, e por estar localizada no Centro da cidade é uma área que possui o comércio como ponto forte além dos atrativos turísticos da região. Além de contar com lojas de comércio diversificadas (atacado e varejo), o bairro também é conhecido pelo mercado ambulante diverso. O fácil acesso ao metrô na região beneficia o deslocamento às áreas próximas, favorecendo o turista que está na região independente do motivo. Conforme mapa ao lado, a região da Luz tem facilidade de entrada, podendo ser acessada através de diversas vias importantes da cidade. Avenida São João Rua da Consolação Avenida do Estado Terreno Rua Florêncio de Abreu Avenida Ipiranga Avenida 23 de Maio Rua Mauá Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 39

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização Ponto de Interesse Distância (Tempo) Os principais pontos de interesse conforme pesquisa com os hotéis, são relacionados às compras e eventos. Porém, foram destacados também Igrejas, locais com Museu de Arte Sacra 800 m (2 min) Rua José Paulino 2,3 Km (10 min) Jardim da Luz 2 Km (7 min) Pinacoteca de São Paulo 1,9 Km (6 min) apelo cultural e importância para a localidade e a Avenida Paulista, considerada a principal via de São Paulo. No quadro ao lado, o ponto de interesse e a distância a partir do terreno em estudo. Tempo de trajeto estimado de automóvel Google Maps, exceto os localizados na própria Rua Florêncio de Abreu. Museu da Língua Portuguesa 2,2 Km (8 min) Estação da Luz 2,1 Km (7 min) Rua São Caetano 900 m (3 min) Fundação Casa 93 m (1 min a pé) Receita Federal 28 m (1 min a pé) Brás 3 Km (13 minutos) Feirinha da Madrugada 1,6 Km (6 min) 25 de Março 3,8 Km (13 min) Mercado Municipal de São Paulo 1,8 Km (8 min) Ponto de Interesse Distância (Tempo) Pateo do Collegio 3,2 Km (13 min) Expo Center Norte 4,9 Km (20 min) Catedral Metropolitana de São Paulo 3,3 Km (14 min) Anhembi 4,8 Km (17 min) Liberdade 4,3 Km (14 min) Mosteiro da Luz 850 m (2 min) Avenida Paulista 7,6 Km (23 min) Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 40

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização 2 1 LEGENDA 1 Terreno 1 Expo Center Norte 2 Anhembi 3 Brás 4 Feirinha da Madrugada 5 Mercado Municipal de São Paulo 6 Pateo do Collegio 7 Catedral Metropolitana de São Paulo 8 Liberdade 9 Avenida Paulista 9 7 8 6 5 4 3 LEGENDA 1 Terreno 1 Mosteiro da Luz 2 Museu de Arte Sacra 3 Rua José Paulino 4 Jardim da Luz 5 Pinacoteca de São Paulo 6 Museu da Língua Portuguesa 7 Estação da Luz 8 Rua São Caetano 9 Fundação Casa 10 Receita Federal 11 25 de Março Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 3 6 4 7 5 9 11 1 2 10 8 41

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização A Estação da Luz possui estações da CPTM e do Metrô, além do Expresso Turístico. A Estação está localizada, de acordo com o Google Maps, a 900 metros do terreno em estudo, porém, há possibilidade de integração com o metrô através de 2 entradas/saídas a aproximadamente 100 metros do terreno. A linha 7 Rubi da CPTM faz interligações diretas com as linhas Azul, Amarela e Vermelha do metrô, além das linha 8 - Diamante e 11 Coral da CPTM. A linha 11 Coral da CPTM faz interligações com as linhas Azul, Amarela e Vermelha do metrô, além das linha 7 Rubi, 10 Turquesa e 12 Safira da CPTM. Fonte: Metrô de São Paulo, CPTM e SPTRANS Estação da Luz A Linha Azul do metrô faz interligações com ramais de trem metropolitanos e com as linhas Amarela e Verde do Metrô. Terreno A Linha Amarela do metrô faz interligações com ramais de trem metropolitanos e com as linhas Azul, Verde e Vermelha do Metrô. Utilizando-se das interligações, a partir da Luz, é possível acessar todos os centros empresariais e pólos turísticos da cidade. O Expresso Turístico é um serviço em funcionamento desde 2009, que tem como objetivo mostrar os pontos turísticos da Região Metropolitana de São Paulo através da malha férrea. Hoje são 3 opções de trajeto, todas saindo da Estação da Luz: Luz-Jundiaí, Luz- Mogi das Cruzes e Luz-Paranapiacaba. 42

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Macrolocalização Fonte: Metrô de São Paulo, CPTM e SPTRANS 43

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Microlocalização O terreno está localizado na Rua Florêncio de Abreu, 752, no bairro Luz, Centro de São Paulo, ponto próximo à importantes e tradicionais bairros da cidade como por exemplo Bom Retiro, Brás, Liberdade e República. A presença de atrativos turísticos da cidade próximos ao terreno em estudo aliada à presença do metrô, torna a região atrativa. A Rua Florêncio de Abreu é um ponto de convergência de importantes ruas destinadas ao turismo de compras de São Paulo: 1.Rua 25 de Março: Considerado o maior shopping a céu aberto da América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade (SPTuris). Concentra lojas de comércio variado, como brinquedos, artigos de festa e papelaria, roupas, tecidos, fantasias, material de decoração e utilidades domésticas, a preços baixos. 2.Rua São Caetano: Rua tradicionalmente conhecida como a rua das noivas, pois concentra em toda sua extensão comércio especializado em trajes e acessórios de noivas. 3.Rua Paula Souza: rua de comércio especializado em equipamentos para restaurantes. 4.Rua Barão de Duprat: rua de comércio especializado em artigos para festas, brinquedos e papelaria. 5.Rua José Paulino: rua especializada comércio de roupas. 6.Av. Senador Queirós: rua especializada no comércio de Cordas, barbantes e lonas. 44

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Microlocalização Rua José Paulino Av. Senador Queirós Rua 25 de Março Rua São Caetano Rua Barão de Duprat Rua Paula Souza Distâncias Rua Paula Souza Rua 25 de Março Rua Barão de Duprat Rua São Caetano Av. Senador Queirós Rua José Paulino 300 m (4 min.) 400 m (5 min.) 500 m (6 min.) 350 m (4 min.) 240 m (3 min.) 1 km (15 min.) *Tempo e distância calculados em trajeto a pé Fonte: Google Earth Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 45

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Microlocalização O terreno em estudo está localizado na Rua Florêncio de Abreu, na Luz, São Paulo. A rua é uma via de mão única, com boas condições de pavimentação. A região é cercada de ruas cujo ponto forte é o comércio e estacionamentos. O terreno, hoje um estacionamento, está localizado ao lado de um outro estacionamento, e da Receita Federal. Durante todo o dia há constante fluxo de veículos e pedestres na região, com pouca frequência no período noturno. Rua Washington Luis Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 46

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Microlocalização Metrô Estacionamento Terreno Loja de artigos para festa Estacionamento Receita Federal Terreno Estacionamento Rua Florêncio de Abreu Assistência Técnica Opus Rua Florêncio de Abreu Fonte: Google Maps Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 47

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Terreno Fonte: Pesquisa de Campo Caio Calfat Real Estate Consulting 48

3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança Considerações sobre o Terreno Pontos Fracos No período diurno a região é um pouco barulhenta devido ao grande fluxo de carros; Concentração de moradores de rua e usuários de droga; Ausência de serviços e entretenimento noturno nessa região; A segurança na região precisa melhorar, principalmente a noite. Pontos Fortes Uma das principais regiões de São Paulo; Está próximo a possíveis geradores de demanda; Local de fácil acesso; Visibilidade boa; Diversidade de serviços nos bairros ao redor; Ao lado do metrô; Próximo à diversos atrativos turísticos da cidade. O terreno em estudo possui boa atratividade para um empreendimento de categoria econômica pois está localizado em uma área onde há boa concentração de serviços durante o dia e a proximidade com o metrô permite que se possa chegar de maneira fácil a variadas opções de entretenimento ao redor. Além disso, o terreno possui boa visibilidade e fácil acesso. Dessa forma, mediante análise de mercado e territorial, consideramos que o terreno em estudo está adequado para abertura de um empreendimento hoteleiro. 49

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 50

4. Análise do posicionamento competitivo O Hotel x Mercado: Posicionamento O hotel em estudo está direcionado para atender o mercado de negócios. Ele deve possuir instalações modernas e condizentes com os padrões atuais da hotelaria. Sugere-se que seja administrado por uma rede hoteleira de reconhecimento nacional e internacional, com boa referência da marca, e que mantém os cuidados e padrão já conhecidos dessa rede hoteleira. Sugere-se que seja um hotel de categoria supereconômica, com quartos confortáveis e serviços reduzidos. O hotel deverá possuir um restaurante que atenda o café da manhã e que seja uma área de conveniência Grab & Go para rápidas refeições. Em termos de serviços e diária média, deverá se posicionar como um hotel de categoria supereconômica, com DM inicial de R$187,00 sem café da manhã. 51

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 52

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Projeção de Demanda e Oferta Para efeito de cálculo da taxa de projeção de demanda foram utilizados os seguintes dados: 1. PIB da Cidade de São Paulo de 2010 e 2017 sendo 2010-2015 os últimos dados oficiais disponibilizados pelo IBGE da cidade e complementados pela taxa de crescimento do PIB Brasil 2016 e 2017, -3,5% e 1% respectivamente, segundo dados do colhidos no IBGE, o que gerou índice de crescimento de 0,38 % a.a. no período. 2. Crescimento de empresas entre 2010 e 2015. Esse dado não pôde ser complementados até 2017 pois não há dados disponíveis além da data especificada, porém cobre cinco anos e apontam tendência, o que gerou índice de 0,18% a.a. no período. 3. Crescimento médio da utilização dos aeroportos da cidade de São Paulo entre 2011 e 2017, Congonhas e Guarulhos, o que gerou no período taxa de crescimento de 4,13% a.a. 4. Hoteleiro: Taxa de crescimento médio anual de diárias na cidade de São Paulo entre 2006 e Análise de Índices e Taxas Sócio Econômicos PIB 2017 R$ 634.053.478,34 2010 R$ 617.283.287,19 Empresas 2015 582.367 2010 577.190 Aeroporto 2017 59.602.816 2011 46.759.880 Hoteleiro 2016 1.023 2006 932 0,38% 0,18% 4,13% 0,94% 2016 conforme os dados de taxa de ocupação registrado pelo Observatório do Turismo, as quais foram aplicadas ao número de uhs disponíveis no Grupo Competitivo definido para esse estudo, o que gerou taxa de crescimento de 0,94% a.a. Fonte: IBGE, Firjan, INFRAERO. Observatório do Turismo de São Paulo e GRU Airport - Últimos dados oficiais disponíveis 53

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Projeção de Demanda e Oferta A partir das taxas apresentadas, foram ponderadas a partir de pesos e critérios definidos pela equipe Caio Calfat, e se obteve a taxa de 1,44% a.a. para a estimativa de projeção futura da cidade. As taxas já estão diretamente influenciadas pelo ambiente econômico brasileiro, desta maneira ponderou-se manter o crescimento da cidade estável para os próximos anos. Projeção Demanda Ano Demanda 2017 1041 2018 1055 2019 1069 2020 1083 2021 1097 2022 1111 2023 1126 2024 1141 2025 1156 2026 1171 2027 1186 Demanda: Diárias vendidas/dia Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 54

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Projeção de Demanda e Oferta A oferta futura identificada foi somada à oferta do grupo competitivo destacado. Entradas: Ramada Encore 179 Uhs (2018) Soft Inn 198 Uhs (2019) Saídas: 2019-357 Uhs de diversos empreendimentos Projeção de Oferta Inicial Entrada Saída Final 2017 1663 1663 2018 1663 179 1842 2019 1842 198 357 1684 2020 1684 1684 2021 1684 1684 2022 1684 1684 2023 1684 1684 2024 1684 1684 2025 1684 1684 2026 1684 1684 2027 1684 1684 Os hotéis considerados na coluna de saídas referem-se ao reposicionamento dos mesmos em novos grupos competitivos, conforme a entrada de novos hotéis na cesta em análise. Obs.: números arredondados. Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 55

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Desempenho Oferta Hotel X mercado Demanda Desempenho Mercado Hotel Total D. Ideal Penetração Pick UP Mercado Hotel % TO DM 2020 1684 1976 14,78% 100% 21 1087 182 62,21% 187,00 2021 1684 1976 14,78% 100% 23 1103 186 63,69% 196,35 2022 1684 292 1976 14,78% 100% 25 1119 190 65,19% 202,24 2023 1684 1976 14,78% 100% 27 1135 195 66,69% 210,33 2024 1684 1976 14,78% 100% 29 1151 199 68,20% 220,85 Desempenho: Adequado ao posicionamento Produção Anual adequada por volta de 65% de ocupação para hotéis dessa categoria Diária Média: Posicionamento Intermediário Supereconômico/Econômico Posicionamento de melhor custo/beneficio da região O hotel terá quartos para famílias, uma inovação no mercado que influenciará no posicionamento 56

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Desempenho Legenda: Mercado: Disponibilidade de Uhs para venda no ano; Hotel : acréscimo de oferta do hotel em estudo no grupo competitivo; Total: Hotel em Estudo + Grupo Competitivo; D. Ideal: Percentual que divide proporcionalmente a demanda entre os hotéis do grupo competitivo. O valor indicado é a proporção da demanda que cabe ao hotel em estudo; Penetração: Desempenho do hotel positivo ou negativo em relação a sua D. Ideal Considerou-se penetração positiva pois é um produto novo, com uma diária mais baixa e melhor qualidade de produto que à de alguns dos concorrentes atuais. Pick up: Demanda captada fora do grupo competitivo estimado. Prática usual de equivalência entre 5% e 10% da oferta do hotel, pois o corte da cesta não abarca o mercado inteiro. Demanda do Hotel: Aplicação do Fair Share e da taxa de penetração na demanda estimada para o grupo competitivo; % TO: Estimativa de taxa de ocupação para o hotel em estudo. DM: Diária Média. Projeção de valores a serem cobrados pelo hotel; não inclui café da manhã, valores correntes de abril de 2017. Projeção de diária média: Diária média ano 1 foi baseada na análise da cesta competitiva pág. 45, e as características do hotel e de seu posicionamento. Os demais anos refletem processo de posicionamento do hotel no mercado marca, localização e público alvo. 57

5. Análise da penetração do empreendimento no mercado O Hotel x Mercado: Desempenho Abaixo estão as projeções de mercado antes e depois da entrada do hotel em estudo. O calculo é feito considerando as ponderações de crescimento da cidade e da oferta hoteleira citadas nos slides anteriores. Observa-se que o hotel em estudo deverá operar com taxa de ocupação maior que a taxa de ocupação prevista para o mercado. Legenda: Demanda: Demanda estimada para o grupo competitivo; Oferta: Disponibilidade de Uhs para venda no ano já com base nas previsões de entradas e saídas do set competitivo; TO Mercado: Estimativa de taxa de ocupação para o mercado competitivo; Hotel em Estudo: acréscimo de oferta do hotel no grupo competitivo; TO Mercado + Hotel em Estudo: Taxa de ocupação do set competitivo + hotel em estudo. Fonte: Pesquisa Caio Calfat Real Estate Consulting 58

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 59

6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval e despesas pré-operacionais Os preços de venda sugeridos estão apontados na tabela abaixo, com os valores em separado da unidade (construção + terreno). Não há desembolso previsto para FF&E inicial e pré-operacional e afiliação. Os mesmos serão arcados pela B&B Hotels Locatária. Tipologia N de Uhs m² privativo Valor UH a Vista Valor UH a Prazo Tipo 1 230,00 15,12 257.842 281.500 Tipo 2 30,00 13,75 234.501 255.994 Tipo 3 10,00 29,60 503.930 551.085 Tipo 4 5,00 27,00 460.451 502.679 Tipo 5 1,00 27,30 465.569 508.264 Tipo 6 4,00 25,40 433.162 472.890 Tipo 7 6,00 25,46 434.203 474.007 Tipo 8 1,00 27,62 471.028 514.222 Tipo 9 1,00 36,26 618.366 675.079 Tipo 10 4,00 24,00 409.281 446.825 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 60

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 61

7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro Custos Estimados Características do Contrato ( Consideradas na Projeção de Resultados) Tipo de Negócio: Locação com aluguel Fixo + Variável. Aluguel Fixo: R$ 3.500.000,00 ao ano, a ser corrigido conforme condições contratuais compactuadas. No primeiro ano de operação haverá carência de dois meses de operação. Aluguel Variável: 33% do Resultado Base para Cálculo do Aluguel Variável (Resultado após Aluguel (-) 50% da reserva contratual para reposição de FF&E). Retenções e Descontos: do valor total de aluguel apurado serão retidos os valores para pagamento de IPTU e outras taxas da propriedade, seguros, despesas com consultorias para os proprietários hotel asset manager, e valor equivalente de 50% da taxa contratual para reposição do FF&E. Gastos Corporativos da B&B: 9% da Receita Bruta Total referente a Marca, Serviços de Marketing, Apoio administrativo / supervisão / apoio operacional, e, Adesão e manutenção dos sistemas de rede. Pagamento aos Proprietários: O aluguel Fixo e Variável serão calculados e pagos proporcionalmente a cada proprietário conforme a equivalência da fração ideal das unidades habitacionais adquiridas. 62

7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro Custos Tributários Item Metragem Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) Registro de Imóveis e Tabelionato (despesas cartorárias) Tipo 1 15,12 3% R$ 8.445,00 R$ 5.210,88 Tipo 2 13,75 3% R$ 7.679,82 R$ 5.210,58 Tipo 3 29,60 3% R$ 16.532,55 R$ 5.905,82 Tipo 4 27,00 3% R$ 15.080,37 R$ 5.905,82 Tipo 5 27,30 3% R$ 15.247,92 R$ 5.905,82 Tipo 6 25,40 3% R$ 14.186,70 R$ 5.905,82 Tipo 7 25,46 3% R$ 14.220,21 R$ 5.905,82 Tipo 8 27,62 3% R$ 15.426,66 R$ 5.905,82 Tipo 9 36,26 3% R$ 20.252,37 R$ 5.905,82 Tipo 10 24,00 3% R$ 13.404,75 R$ 5.210,58 63

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 64

8. Metodologia escolhida A projeção de resultados foi baseada no desempenho estimado para o hotel nos primeiros cinco anos de operação, conforme os itens Análise do Posicionamento Competitivo e Análise da Penetração do Empreendimento no Mercado (taxa de ocupação e diária média prevista). Premissas para o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira O Fluxo de Caixa para as análises financeiras foram estimados em 10 anos, sendo os cinco primeiros anos conforme as projeções de resultados, que serão apresentadas a seguir, e para os demais anos foi adotado um crescimento vegetativo de 0,5% a.a. Para o fluxo de caixa, tendo como base o resultado do quinto ano de operação. O crescimento vegetativo adotado entre o quinto e décimo ano de operação simulam a curva do ciclo de vida do empreendimento, período em que o ciclo de crescimento cede lugar paulatinamente para a maturidade e as políticas de vendas e controles de custos estão mais maduras e são utilizadas para defender posicionamento de mercado, aumentar lucratividade e preparar hotel para o ponto de reciclagem. Os valores são correntes de março de 2018, sem inflação, apresentados antes do Imposto de Renda. Os resultados operacionais estão apresentados no modelo do Uniform System of Accounting for the Lodging Industry, modelo mundial reconhecido pela indústria hoteleira e utilizado pelas principais redes hoteleiras do mundo. Separando os centros de receita (departamentos operacionais) dos centro de custo (gastos não distribuíveis). 65

8. Metodologia escolhida Premissas para o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira As receitas foram estimadas conforme valores médios de receita; esses valores foram pesquisados nos hotéis da cesta competitiva. O Estudo de Viabilidade não contempla as taxas cobradas durante o período pré-operacional, pois as mesmas serão arcadas pela B&B Hotels. Os gastos foram estimados conforme médias de mercado e pesquisa direta na cidade, principalmente o gasto médio de folha de pagamento (cargos e salários). Termos específicos do demonstrativo de resultado foram detalhados no Glossário. Todas as despesas e remuneração das partes (Arrendadora (B&B) e Proprietários) já estão previstas no DRE. Os resultados podem não ser atingidos, são frutos de premissas mercadológicas e de ambiente sócio e econômico verificada no momento da pesquisa, mudanças nessas premissas alteram o resultado. Estima-se que hotel esteja pronto para operação entre outubro/dezembro de 2019. Para efeitos de análise financeira, foi considerado início de operação oficial a partir de janeiro de 2020. Contratualmente, está definido que no primeiro ano de operação, será concedida nos primeiros dois meses de operação carência no pagamento do aluguel fixo (2/12 do aluguel anual acordado). Gastos estimados por prática média de mercado e informações cedidas pela B&B, conforme modelo de gestão da empresa. 66

8. Metodologia escolhida Premissas para o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Demonstrativo de Resultados do Exercício DRE: O DRE foi montado a partir das expectativas de vendas coletadas e estimadas no estudo de mercado, a apresentação do resultado do hotel em estudo foi estruturado a partir dos centros de receitas, centro de custos e gastos de propriedade/capital. Receitas e Gastos foram balizados por pesquisas nos hotéis similares e dados médios de mercado. Centro de Receitas: Habitação, Alimentos e Bebidas e Departamentos Menores (Lavanderia, Estacionamento e Outras Receitas); foram consideradas receitas e custos e despesas ligadas a cada setor, tais como folha de pagamento, material de limpeza, suprimentos operacionais, lavanderia, entre outros; Impostos diretos sobre receita. Centro de Custos: Administração e Geral, Manutenção e Água e Energia. Os gastos destes departamentos mais relevantes são: (1) ADM & Geral folha de pagamento, comissão de cartão de crédito, segurança, RH & Administrativo, TI, dados e telecomunicações; (2) Manutenção: gastos gerais com a manutenção e conservação do empreendimento e folha de pagamento; (3) Água e Energia. Gastos de Propriedade/Capital: Seguros, taxas e impostos da propriedade, retenção para o fundo de reposição de FF&E, remuneração do asset manager que tem como base a Receita Bruta Total, e outros gastos e receitas não operacionais. 67

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 68

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira Receitas - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Observações: O desempenho do empreendimento foi estimado em 5 anos, a partir do 6 estima-se estabilidade nos níveis do 5 ano de operação. Os valores de diárias consideram que o empreendimento irá se posicionar no mercado conforme sua categoria. Projeções baseadas no Item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 69

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira Receitas - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Observações: O desempenho do empreendimento foi estimado em 5 anos, a partir do 6 estima-se estabilidade nos níveis do 5 ano de operação. Projeções baseadas no item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 70

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira Folha de pagamento - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Projeções baseadas no item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 71

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira DRE: 1/3 - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Obs.: O desempenho do empreendimento foi estimado em 5 anos, a partir do 6 estima-se estabilidade nos níveis do 5 ano de operação. Contribuição do item Habitações: margem de contribuição dentro da média de mercado Projeções baseadas no item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 72

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira DRE: 2/3 - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Obs.: O desempenho do empreendimento foi estimado em 5 anos, a partir do 6 estima-se estabilidade nos níveis do 5 ano de operação. Projeções baseadas no item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 73

9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira DRE: 3/3 - Projeção das receitas, despesas e resultados para um período de pelo menos 5 anos de operação hoteleira Quadro de Retenções Contratuais : Gastos de Capital + 50% do Fundo de FF&E Projeções baseadas no item 4 deste estudo e premissas apresentadas na introdução desse item (6). 74

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 75

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cenários de Rentabilidade: Considerando os grupos de unidades habitacionais, o preço total de venda (unidade + FF&E e taxas hoteleiras) e o fluxo de caixa para o investidor (antes do IR mas retido Fundo de Reinvestimento). O Fluxo de caixa foi calculado conforme o coeficiente de proporcionalidade da fração ideal apresentado na página 72. Observações do Quadro Retorno ao Comprador da Unidade: 1) Fluxo de caixa do hotel antes do IR e sem inflação preços correntes de março de 2018 2) Rentab.: rentabilidade simples; 3) Média 10 anos: rentabilidade simples média do Ano 1 ao 10; 4) Média Ano 3 a 10: rentabilidade simples média do ano 3 ao 10; 5) FC com aplicação de CapRate: Capitalização do FC de 2029 conforme pesquisa em empreendimentos similares e definição de patamar mínimo da taxa de atratividade para a análise específica do negócio em estudo, conforme se apresenta no item Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado. 6) TIR calculada com o FC de 2029 + FC com CapRate. A estimativa de resultados operacionais foi realizada entre os anos de 2020 e 2024, a partir de 2025 foi considerado crescimento vegetativo de 0,5 % ao ano do fluxo de caixa. A Taxa Interna de Retorno - TIR foi calculada em dois cenários. Cenário 1 reflete o pagamento integral da unidade hoteleira no primeiro ano de lançamento, o que aponta cenário de uma TIR mais baixa, pois assume o pressuposto de desembolso integral logo no inicial do período; O Cenário 2 assume o pressuposto que o desembolso para a aquisição se dividirá nos 2 anos previstos de construção, o que altera a TIR do projeto, pois há escalonamento no desembolso. IMPORTANTE: A TIR estimada pode variar significativamente conforme a condição de pagamento negociada, para aquisição da unidade hoteleira, o investidor deve considerar como dado referencial de análise os Cenários de TIR apresentados nesse estudo os cenários não incluem saldo a financiar após a entrega da unidade, o que pode acarretar cobrança de juros no saldo devedor financiado. Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 76

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Quadro de áreas das UHS Fonte: Construtora Projeto Habitações Quantidade Área Privativa Total Tipo 1 230 15 3.478 Tipo 2 30 14 413 Tipo 3 10 30 296 Tipo 4 5 27 135 Tipo 5 1 27 27 Tipo 6 4 25 102 Tipo 7 6 25 153 Tipo 8 1 28 28 Tipo 9 1 36 36 Tipo 10 4 24 96 Total /Média 292 16,31 4.762,64 77

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cálculo da Taxa Interna de Retorno Para o cálculo de rentabilidade, utilizou-se a fração ideal do apartamento conforme tabela abaixo: Tipologia N de Uhs m² privativo Valor UH a Vista Valor UH a Prazo Fração Ideal Tipo 1 230,00 15,12 257.842 281.500 0,003187 Tipo 2 30,00 13,75 234.501 255.994 0,006055 Tipo 3 10,00 29,60 503.930 551.085 0,002898 Tipo 4 5,00 27,00 460.451 502.679 0,005755 Tipo 5 1,00 27,30 465.569 508.264 0,005519 Tipo 6 4,00 25,40 433.162 472.890 0,005396 Tipo 7 6,00 25,46 434.203 474.007 0,005179 Tipo 8 1,00 27,62 471.028 514.222 0,005656 Tipo 9 1,00 36,26 618.366 675.079 0,00748 Tipo 10 4,00 24,00 409.281 446.825 0,005089 Fonte: Tarjab Incorporadora 78

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cenários de Rentabilidade: Observações: Na análise do imobiliário, CapRate de 4,90%; Fc antes do IR; sem inflação. Valores estimados, não são promessa de resultado; A TIR estimada pode variar significativamente conforme a condição de pagamento negociada, para aquisição da unidade hoteleira, o investidor deve considerar como dado referencial de análise os Cenários de TIR apresentados nesse estudo os cenários não incluem saldo a financiar após a entrega da unidade, o que pode acarretar cobrança de juros no saldo devedor financiado. CENÁRIO 1 : Pagamento Integral em 2018 Análise Financeira - Pagamento A VISTA (Lançamento) Tipo do Apto - m² 15,12 13,75 29,60 27,00 27,30 Investimento -17.053,03-17.054,58-17.024,66-17.053,74-17.053,80 Rentab. Rentab. Rentab. Rentab. -257.842-234.501-503.930-460.451-465.569 Rentab. 2018 (construção) -257.842-234.501-503.930-460.451-465.569 2019 (construção) - - - - - 2020 13.013 5,0% 11.833 5,0% 25.448 5,0% 23.235 5,0% 23.493 5,0% 2021 14.569 5,7% 13.248 5,6% 28.492 5,7% 26.014 5,6% 26.303 5,6% 2022 14.669 5,7% 13.338 5,7% 28.686 5,7% 26.191 5,7% 26.482 5,7% 2023 14.847 5,8% 13.500 5,8% 29.035 5,8% 26.510 5,8% 26.804 5,8% 2024 15.542 6,0% 14.132 6,0% 30.393 6,0% 27.750 6,0% 28.058 6,0% 2025 15.619 6,1% 14.203 6,1% 30.545 6,1% 27.889 6,1% 28.198 6,1% 2026 15.697 6,1% 14.274 6,1% 30.698 6,1% 28.028 6,1% 28.339 6,1% 2027 15.776 6,1% 14.345 6,1% 30.851 6,1% 28.168 6,1% 28.481 6,1% 2028 15.855 6,1% 14.417 6,1% 31.006 6,2% 28.309 6,1% 28.624 6,1% 2029 15.934 6,2% 14.489 6,2% 31.161 6,2% 28.451 6,2% 28.767 6,2% Capitalização do Caprate 324.949 295.473 635.468 580.201 586.648 Rentabilidade média 2019-2028 Rentabilidade média 2022-2028 TIR com Caprate VPL 5,9% 5,9% 5,9% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,8% 6,8% 6,8% 6,8% 6,8% 45.348 41.187 88.985 80.898 81.796 5,9% 5,9% Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 79

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cenários de Rentabilidade: Observações: Na análise do imobiliário, CapRate de 4,90%; Fc antes do IR; sem inflação. Valores estimados, não são promessa de resultado; A TIR estimada pode variar significativamente conforme a condição de pagamento negociada, para aquisição da unidade hoteleira, o investidor deve considerar como dado referencial de análise os Cenários de TIR apresentados nesse estudo os cenários não incluem saldo a financiar após a entrega da unidade, o que pode acarretar cobrança de juros no saldo devedor financiado. CENÁRIO 1 : Pagamento Integral em 2018 Análise Financeira - Pagamento A VISTA (Lançamento) Tipo do Apto - m² 25,40 25,46 27,62 36,26 24,00 Investimento 17.053,63 17.054,31 17.053,87 17.053,66 17.053,37 Rentab. Rentab. Rentab. Rentab. -433.162-434.203-471.028-618.366-409.281 Rentab. 2018 (construção) -433.162-434.203-471.028-618.366-409.281 2019 (construção) - - - - - 2020 21.858 5,0% 21.911 5,0% 23.768 5,0% 31.190 5,0% 20.653 5,0% 2021 24.472 5,6% 24.532 5,6% 26.610 5,6% 34.921 5,6% 23.123 5,6% 2022 24.639 5,7% 24.699 5,7% 26.792 5,7% 35.158 5,7% 23.280 5,7% 2023 24.938 5,8% 24.999 5,8% 27.117 5,8% 35.586 5,8% 23.564 5,8% 2024 26.105 6,0% 26.169 6,0% 28.386 6,0% 37.251 6,0% 24.666 6,0% 2025 26.236 6,1% 26.300 6,1% 28.528 6,1% 37.437 6,1% 24.789 6,1% 2026 26.367 6,1% 26.431 6,1% 28.671 6,1% 37.624 6,1% 24.913 6,1% 2027 26.499 6,1% 26.563 6,1% 28.814 6,1% 37.813 6,1% 25.038 6,1% 2028 26.631 6,1% 26.696 6,1% 28.958 6,1% 38.002 6,1% 25.163 6,1% 2029 26.764 6,2% 26.830 6,2% 29.103 6,2% 38.192 6,2% 25.289 6,2% Capitalização do Caprate 545.812 547.143 593.506 778.855 515.722 Rentabilidade média 2019-2028 Rentabilidade média 2022-2028 TIR com Caprate VPL 5,9% 5,9% 5,9% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,8% 6,8% 6,8% 6,8% 6,8% 76.101 76.302 82.735 108.335 71.908 5,9% 5,9% Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 80

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cenários de Rentabilidade: Observações: Na análise do imobiliário, CapRate de 4,90%; Fc antes do IR; sem inflação. Valores estimados, não são promessa de resultado; A TIR estimada pode variar significativamente conforme a condição de pagamento negociada, para aquisição da unidade hoteleira, o investidor deve considerar como dado referencial de análise os Cenários de TIR apresentados nesse estudo os cenários não incluem saldo a financiar após a entrega da unidade, o que pode acarretar cobrança de juros no saldo devedor financiado. CENÁRIO 2: Parcelado até a entrega Análise Financeira - Pagamento Parcelado até a Entrega/ Início de Operações Tipo do Apto - m² 15,12 13,75 29,60 27,00 27,30 Investimento -18.617,72-18.617,72-18.617,74-18.617,72-18.617,72 Rentab. Rentab. Rentab. Rentab. -281.500-255.994-551.085-502.679-508.264 Rentab. 2018 (construção) - Pagto 50% -140.750-127.997-275.543-251.339-254.132 2019 (construção) - Pagto 50% -140.750-127.997-275.543-251.339-254.132 2020 13.013 4,6% 11.833 4,6% 25.448 4,6% 23.235 4,6% 23.493 4,6% 2021 14.569 5,2% 13.248 5,2% 28.492 5,2% 26.014 5,2% 26.303 5,2% 2022 14.669 5,2% 13.338 5,2% 28.686 5,2% 26.191 5,2% 26.482 5,2% 2023 14.847 5,3% 13.500 5,3% 29.035 5,3% 26.510 5,3% 26.804 5,3% 2024 15.542 5,5% 14.132 5,5% 30.393 5,5% 27.750 5,5% 28.058 5,5% 2025 15.619 5,5% 14.203 5,5% 30.545 5,5% 27.889 5,5% 28.198 5,5% 2026 15.697 5,6% 14.274 5,6% 30.698 5,6% 28.028 5,6% 28.339 5,6% 2027 15.776 5,6% 14.345 5,6% 30.851 5,6% 28.168 5,6% 28.481 5,6% 2028 15.855 5,6% 14.417 5,6% 31.006 5,6% 28.309 5,6% 28.624 5,6% 2029 15.934 5,7% 14.489 5,7% 31.161 5,7% 28.451 5,7% 28.767 5,7% Capitalização do Caprate 324.949 295.473 635.468 580.201 586.648 Rentabilidade média 2019-2028 Rentabilidade média 2022-2028 TIR com Caprate 5,4% 5,5% 6,1% 5,4% 5,5% 6,1% 5,4% 5,5% 6,1% 5,4% 5,5% 6,1% 5,4% 5,5% 6,1% VPL 36.557,00 33.212,76 70.904,26 126.138,83 65.941,69 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 81

10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados Cenários de Rentabilidade: Observações: Na análise do imobiliário, CapRate de 4,90%; Fc antes do IR; sem inflação. Valores estimados, não são promessa de resultado; A TIR estimada pode variar significativamente conforme a condição de pagamento negociada, para aquisição da unidade hoteleira, o investidor deve considerar como dado referencial de análise os Cenários de TIR apresentados nesse estudo os cenários não incluem saldo a financiar após a entrega da unidade, o que pode acarretar cobrança de juros no saldo devedor financiado. CENÁRIO 2: Parcelado até a entrega Análise Financeira - Pagamento Parcelado até a Entrega/ Início de Operações Tipo do Apto - m² 25,40 25,46 27,62 36,26 24,00 Investimento 18.617,72 18.617,72 18.617,72 18.617,72 18.617,72 Rentab. Rentab. Rentab. Rentab. -472.890-474.007-514.222-675.079-446.825 Rentab. 2018 (construção) - Pagto 50% -236.445-237.004-257.111-337.539-223.413 2019 (construção) - Pagto 50% -236.445-237.004-257.111-337.539-223.413 2020 21.858 4,6% 21.911 4,6% 23.768 4,6% 31.190 4,6% 20.653 4,6% 2021 24.472 5,2% 24.532 5,2% 26.610 5,2% 34.921 5,2% 23.123 5,2% 2022 24.639 5,2% 24.699 5,2% 26.792 5,2% 35.158 5,2% 23.280 5,2% 2023 24.938 5,3% 24.999 5,3% 27.117 5,3% 35.586 5,3% 23.564 5,3% 2024 26.105 5,5% 26.169 5,5% 28.386 5,5% 37.251 5,5% 24.666 5,5% 2025 26.236 5,5% 26.300 5,5% 28.528 5,5% 37.437 5,5% 24.789 5,5% 2026 26.367 5,6% 26.431 5,6% 28.671 5,6% 37.624 5,6% 24.913 5,6% 2027 26.499 5,6% 26.563 5,6% 28.814 5,6% 37.813 5,6% 25.038 5,6% 2028 26.631 5,6% 26.696 5,6% 28.958 5,6% 38.002 5,6% 25.163 5,6% 2029 26.764 5,7% 26.830 5,7% 29.103 5,7% 38.192 5,7% 25.289 5,7% Capitalização do Caprate 545.812 547.143 593.506 778.855 515.722 Rentabilidade média 2019-2028 5,4% 5,4% 5,4% 5,4% 5,4% Rentabilidade média 2022-2028 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% TIR com Caprate 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% 6,1% VPL 61.345,37 61.530,59 66.695,77 87.256,34 57.958,61 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 82

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 83

11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado Atratividade, Rentabilidade e CapRate para o setor: CapRate Mínimo (Atratividade para o negócio em análise): 4,90% Composição do CapRate Atratividade Em pesquisa direta nos sites de imobiliárias eletrônicas Viva Real ( www.vivareal.com.br) e SóFlats (www.soflatsnet.com), - informações que não foram auditadas, foram obtidos os seguintes dados referências de mercado secundário de empreendimentos localizados próximos ao mercado em estudo e comparáveis ao hotel em estudo: Taxa Livre de Risco Longo Prazo: 4,00% Empreendimento Valor Anunciado (Média 2020/2029) Projeção Banco Santander Selic Sem Inflação - Nobile Downtown 145.000 382,00 0,26% 3,21% Ver Anexos Holiday Inn Anhembi 260.000 975,05 0,38% 4,59% + Ibis Budget São João 135.000 250,00 0,19% 2,24% 3,35% Spread Utilizado: 0,90% 22,6% de Risco Operacional do Hotel não atingir FC Estimado pela proporção das Vendas no Ponto de Equilíbrio em relação as vendas estimadas para o número de diárias vendidas em 2028 Ver Anexos Se CapRate Mercado < CapRate Mínimo = CapRate Mínimo Se CapRate Mercado > CapRate Mínimo = CapRate Mercado 3,35% CapRate Mercado < 5,05% CapRate Mínimo = 4,90% para Capitalização do FC 2029 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting Rentabilidade anunciada Rentabilidade mês % 84

Índice 1. Tendências e perspectivas macroeconômicas 2. Análise do mercado hoteleiro por segmento presente e perspectivas de sua evolução, em termos de demanda e oferta futura 3. Análise da localização geográfica do empreendimento e de sua vizinhança 4. Análise do posicionamento competitivo 5. Análise da penetração do empreendimento no mercado 6. Estimativa dos custos de construção, montagem, equipagem, decoração, enxoval, despesas pré-operacionais 7. Estimativa dos custos administrativos e tributários a serem incorridos pelo investidor na aquisição do CIC Hoteleiro 8. Metodologia escolhida 9. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira 10. Cálculo da taxa interna de retorno do empreendimento para o período de 10 (dez) anos, com a indicação das premissas e das fontes dos dados utilizados 11. Comparação entre a taxa de capitalização projetada para o empreendimento (rendimento anual previsto sobre o preço de lançamento) e a de empreendimentos hoteleiros similares em operação no mercado 12. Anexos 85

12. Anexo - Glossário Absorção de Mercado Área Comum Área Privativa Área Útil B2B Calcula o equilíbrio de oferta e demanda de acordo com a taxa de ocupação estipulada para tal equilíbrio. O resultado é o número de UHs que pode ser acrescido ou subtraído para se atingir a taxa de ocupação estipulada. É a área que pode ser utilizada em comum por todos os hóspedes do hotel, sendo livre o acesso e o uso, de forma comunitária. Por exemplo: lobby, áreas de lazer, corredores de circulação e escadas. Mesmo que área útil. No mercado imobiliário, é a área do imóvel da qual o proprietário tem total domínio. Em hotéis, é a unidade habitacional, à qual somente o hóspede que a alugou tem acesso. É composta pela superfície limitada da linha que contorna externamente as paredes das dependências. Mesmo que área privativa. É a área individual. É a soma das áreas dos pisos do imóvel, sem contar as paredes, ou seja, restrita aos limites. Também é conhecida como área de vassoura. É a área mais importante no momento da compra do imóvel, devendo ser item a ser questionado Detalhe durante da Área a transação do Porto do negócio. Maravilha Sigla que define atuação do hotel com outras empresas, não o consumidor final. B2C Sigla que define atuação do hotel com o consumidor final. Basic Fee Budget Taxa básica de administração e incentivo a vendas, calculada sobre a Receita Bruta (receita líquida mais impostos). Normalmente esta taxa é de 5%. Hotéis que compõem a base do mercado. São extremamente enxutos (geralmente são do tipo cama e café e as áreas comuns resumem-se à circulação somente) e ocupam-se em prestar serviços voltados às necessidades estritamente básicas do hóspede. Muitos deles apresentam configurações e serviços amadores. 86

12. Anexo - Glossário Cap rate Cap rate é o número que representa a porcentagem da renda anual conseguida através de um imóvel sobre o seu valor de aluguel. Demanda Hoteleira Utilização efetiva das unidades habitacionais oferecidas e disponíveis em um hotel. Departamentos menores Despesas Pré-Operacionais Diária Média Estudo de Absorção Fair Share ou Market Share Faturamento Em hotelaria, os grandes geradores de receita são os setores de hospedagem e alimentos e bebidas (restaurantes e banquetes). Outros setores, com menor estrutura e pessoal alocado são geralmente agrupados sob a nomeclatura Departamentos Menores. Despesas de implantação do sistema hoteleiro realizadas antes da abertura oficial do hotel. Inclui despesas de salários, treinamento, compras de estoque, mkt de lançamento e etc. Detalhe da Área do Porto Maravilha Total da receita gerada pela venda de apartamentos em um determinado período dividido pelo número de apartamentos vendidos no mesmo período. É um dos índices operacionais mais usados para avaliar a produtividade do hotel. Estudo que simula o impacto da entrada de novos hotéis no mercado (oferta futura) e se há espaço para novos hotéis conforme uma taxa de ocupação definida como adequada para o mercado. Termo mercadológico que mede a participação proporcional de um produto em relação ao mercado geral ou em mercado concorrente definido. Liquidação de uma despesa mediante apresentação das respectivas notas de débito a elas referentes. Em hotelaria, costumase usar o sistema de faturamento para empresas, geralmente em períodos de quinze a trinta dias depois de encerrada a hospedagem. 87

12. Anexo - Glossário FF&E Flat Franquia Fundo de Reposição de Ativos (FRA) Gastos de Capital Gastos não distribuíveis Grupo Competitivo, Cesta Competitiva, Grupo Referencial ou Cesta Referencial Gerente Geral Sigla em inglês que significa "Furniture, Fixtures and Equipments". A sigla faz menção aos móveis, equipamentos, máquinas e instalações que não fazem parte da construção mas que completam o produto hoteleiro, por exemplo: cama ou o carrinho de malas. Tipo de meio de hospedagem onde as unidades habitacionais são geralmente compostas por uma sala de estar, apartamento e uma pequena cozinha, destinados a hóspedes permanentes ou não. A administração pode ser equivalente à de um condomínio, ou mista entre condomínio e hotel. São regidos pela Lei de Condomínio: edifícios constituídos por unidades autônomas e correspondentes áreas comuns. Tipo de administração também usado em hotelaria, na qual o franqueador atribui ao franqueado o direito de utilização de sua marca ou dos seus produtos ou serviços, cabendo ao franqueado a venda e o pagamento do uso da marca, denominado royalties. Destinado à reposição dos ativos fixos imobilizados das áreas comuns do hotel (como caixilhos, instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas etc.). Normalmente é calculado sobre a Receita Líquida, variando entre 3% e 7% Detalhe da Área do Porto Maravilha Grupo contábil que consolida as informações de gastos e receitas não operacionais e aquelas especificamente relacionadas à propriedade (hotel), ex: IPTU. Termos contábil e financeiro para os gastos realizados em uma empresa que não podem ser alocados diretamente em um centro de receita, pois são gastos que impactam toda a organização; por exemplo salário do gerente geral ou gastos com marketing e vendas. Definição de participantes de um mercado em que o hotel em estudo deverá atuar diretamente. Funcionário encarregado do exercício da administração central de um hotel, e pela coordenação de todos os setores da casa. Tem sob sua responsabilidade gerentes setoriais e assistentes, de acordo com a filosofia da empresa. 88

12. Anexo - Glossário Gross Operational Profit (GOP) HIIP Hotel Asset Manager É o lucro operacional bruto, e representa um ótimo indicador de rentabilidade do investimento hoteleiro, já que leva em consideração todas as receitas do hotel (e não só a de hospedagem) e todos os custos e despesas operacionais. Sigla de Hotel para Investidores Imobiliários Pulverizados, uma outra denominação para condo-hotel: empreendimento aprovado nos orgãos público como hoel e submetido ao regime de condomínio edilício. Profissional contratado pelos investidores para representar seus interesses frente à gerenciadora hoteleira, sua atuação pode ocorrer de várias maneiras, porém o escopo do trabalho geralmente tem como objetivo: analisar monitorar a operação, monitorar e, se preciso, incentivar melhorias nas condições físicas do empreendimento e dos serviços da gerenciadora e orientar os investidores quanto a situação atual e futura do investimento. IDHM Sigla de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal: mede a qualidade de vida com dados de longevidde, educação e renda. Incentive Fee Taxa de incentivo de administração, calculada sobre o Lucro Operacional. Ocupação Em hotelaria, refere-se ao preenchimento total ou parcial das disponibilidades de hospedagem oferecidas por um estabelecimento. Índice determinado pela comparação da oferta com a ocupação das unidades habitacionais, calculado dividindo-se o total de unidades habitacionais vendidas pelo número de unidades habitacionais disponíveis. Oferta Hoteleira Número total de unidades habitacionais, ou de leitos, disponíveis anualmente em um hotel ou localidade. 89

12. Anexo - Glossário Operadora Hoteleira Pax Penetração de Mercado Perpetuidade PIB Empresa especializada na administração de empreendimentos hoteleiros. Pode ser proprietária de hotéis, mas, na maioria dos casos, recebe dos proprietários uma participação no faturamento do hotel (basic fee) e no resultado líquido do hotel (incentive fee) como remuneração pelos seus serviços. Contratando uma operadora hoteleira, os proprietários asseguram-se de uma administração profissional e afiliam sua propriedade a uma marca de reconhecimento nacional ou internacional, além de beneficiarem-se dos esforços de marketing e vendas realizados por essas empresas em grande escala. Termo usado internacionalmente para designar pessoas em trânsito, fazendo turismo. Conceito Mercadológico que mede a eficiência de captação de demanda de um produto comparado aos seus concorrentes. Se maior que 1, o produto tem penetração positiva e está ganhando mercado em relação aos seus concorrentes; se menor que um, o produto está perdendo mercado em relação aos seus concorrentes. Considera que o fluxo de caixa do período analisado estende-se infinitamente. O valor residual neste caso seria o valor presente deste fluxo de caixa perpétuo, calculado para o último ano do período de análise. Sigla que significa Produto Interno Bruto: a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). Pick-up (de demanda) Pool Hoteleiro Termos que aponta a capacidade de absorver demanda de fora do mercado em análise. Dentro da modalidade de flats existem unidades que podem ou não estar dentro do pool hoteleiro. Unidades dentro do pool fazem parte do inventário para venda de diárias, funcionando como hotelaria normal. Enquanto que unidades fora do pool não fazem parte da oferta hoteleira. 90

12. Anexo - Glossário Receita Bruta Receita total obtida pelo hotel antes de descontados os impostos. Receita de Hospedagem Receita gerada pela venda de apartamentos em um hotel. Normalmente, equivale a mais de 50% da receita total e pode incluir a receita gerada pela venda de café-da-manhã. Receita Líquida Rede Hoteleira Rentabilidade Reposicionamento de Mercado Revpar Receita bruta menos os impostos. Conjunto de estabelecimentos hoteleiros vinculados a uma mesma empresa operadora, que dita as regras de operação e se encarrega da administração dos estabelecimentos. Os estabelecimentos não necessariamente pertencem aos mesmos proprietários. Conceito que mede o retorno de um investimento, geralmente expresso em percentual sendo calculado pelo resultado da operação do negócio comparado com o valor investido no negócio. Quando produtos e serviços são direcionados para públicos alvos diferentes do que eram originalmente direcionados. RevPAR (Revenue per Available Room Receita por apartamento disponível ) - significa a receita que cada UH está gerando, ela mede a receita total de hospedagem dividida pelo número de UH s disponíveis em um determinado período. Segmento de Demanda Termo mercadológico que é o resultado de filtros aplicados a um determinado mercado consumidor que divide em grupos relativamente homogênios os consumidores, orientando esforços de vendas e posicionamento de produto. 91

12. Anexo - Glossário Taxa de Atratividade Taxa Interna de Retorno (TIR) UH ou unidade habitacional Significa a taxa de rentabilidade que orienta investidores na escolha de seus investimentos. No mercado afirma-se que um investimento está adequado a determinado tipo de investidor se a taxa de atratividade (rentabilidade estimada) está atendida. Taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial de um projeto, resultando, assim, em um VPL=0. Sinaliza a rentabilidade máxima que um fluxo de caixa pode gerar em relação ao investimento relacionado a este fluxo de caixa. Unidade autônoma - área privativa do apartamento que forma o hotel. 92

12. Anexo - Glossário Legenda: F: Fluxo de Caixa Números que Acompanham a letra F: Correspondem ao período do fluxo de caixa correspondente TIR: Taxa de desconto que permite descontar os fluxos de caixa e que o resultado da Detalhe soma, considerando da Área do os Porto valores Maravilha dos fluxos de caixa descontados, incluindo o valor de investimento, seja 0. No caso do estudo atual, no FC 10 soma-se o FC Capitalizado pela taxa adotada de CapRate ao valor correspondente ao FC 10. 93

12. Anexo - Taxas e Índices Econômicos de Longo Prazo Detalhe da Área do Porto Maravilha 94

12. Anexo - Volume de Vendas no Ponto de Equilíbrio Detalhe da Área do Porto Maravilha Ponto de Equilíbrio: Cálculo do volume de vendas para atingir Lucro = 0. Foram utilizados os dados do ano 2024 (quinto ano de operação) para o cálculo, Risco Operacional: Define o Risco de não se atingir o volume de vendas em 2024 ( quinto ano de operação) e não gerar lucro conforme estimado. O Risco é calculado pela fórmula: Taxa de Ocupação Ponto de Equilíbrio / Taxa de Ocupação Estimada para 2024 Fonte: Elaboração Caio Calfat Real Estate Consulting 95