2 julho/agosto de 2012 - revista interativa EXPEDIENTE SUMÁRIO 6/7



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Transcrição:

Quem não conhece Minas até acredita que somos todos um só. Um só sotaque, um só cardápio, um só canto, um só interesse e nenhuma diversidade. Ledo engano. A partir desta edição, a interativa vai mostrar - com a decisiva colaboração dos servidores das 66 cidades do estado onde há fóruns da Justiça do Trabalho - a pluralidade da nossa cultura na seção Só tem aqui! Pra começar, os servidores da Vara do Trabalho de Ponte Nova nos contaram que lá é produzida a melhor goiabada do mundo. Exagero? Experimente, desafiam eles! Já em Sabará, terra das mais doces jabuticabas, os moradores ainda preservam uma antiga tradição: alugam os pés da fruta de seus quintais quando elas estão maduras. Já viu isso? Só tem lá! Também nesta edição uma entrevista com Guilherme Augusto de Araújo, diretor-geral do TRT, que chegou ao cargo depois de 26 anos na Instituição. Empossado em setembro de 2011, ele compara o Tribunal de quando ele ainda era a grande família, com o de hoje, tempo de quebrar paradigmas e de tomar emprestados modelos da iniciativa privada para modernizar a administração. Mas tem mais nesta revista, uma matéria do Walter Sales sobre o empréstimo consignado e outra dando dicas de como organizar uma reunião. E o telefone no trabalho, você sabe como atender? Pra terminar, um convite: leia a revista e nos envie a sua colaboração, crítica e sugestão. Pela equipe da ACS, Divina Dias EXPEDIENTE Administração TRT-MG Desembargadora Deoclecia Amorelli Dias Presidente Desembargador Marcus Moura Ferreira 1º Vice-Presidente Desembargador Luiz Otávio Linhares Renault 2º Vice-Presidente Desembargador Bolívar Viégas Peixoto Corregedor Desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal Vice-Corregedor Adriana Spinelli Assessora de Comunicação Social Edição Divina Dias Redação Divina Dias, Márcia Barroso, Ruth Vasseur, Solange Kierulff, Walter Sales Projeto Gráfico Imaculada Lima Diagramação Imaculada Lima Arte Evaristo Barbosa Fotografia Augusto Ferreira, Leonardo Andrade, Madson Morais Impressão CGB Artes Gráficas Ltda Periodicidade Bimestral Tiragem 4.200 exemplares Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região www.trt3.jus.br Assessoria de Comunicação Social Rua Desembargador Drumond, 41-13º andar - BH-MG 31 3215-7053 - imprensa@trt3.jus.br SUMÁRIO Entrevista......... 3/4 Só tem aqui!........ Como atender ao telefone no trabalho?........ A escolha de um empréstimo.. consignado..... Quem gosta de reunião?.... Um olhar sobre a cidade.... Cadê você?........ Opinião.......... 5 6/7 8 9 10 10 11 2 julho/agosto de 2012 - revista interativa

ENTREVISTA Guilherme Augusto de Araújo - Diretor-Geral Guilherme Augusto de Araújo é servidor do TRT da 3ª Região desde 1986. Na Instituição já foi assessor da Escola Judicial, da Seção Especializada e da Diretoria Judiciária. Antes de ocupar o atual cargo, foi secretário-geral da Presidência e assessor da Diretoria-Geral. Filho de um servidor aposentado, que também foi diretor-geral da Instituição - Roberto de Araújo - Guilherme é bacharel em Direito e especialista em Administração Pública. Nas horas vagas é torcedor do Atlético, toca pandeiro e gosta de viajar. Você é diretor-geral do TRT após 26 anos na Instituição, o que nos faz afirmar que conhece bem o Tribunal. Chegar a esse cargo é consequência de uma carreira bem sucedida? Chegar a esse cargo é, sem dúvida, o ápice de uma carreira. Mas senti igual responsabilidade nos outros cargos que ocupei, tanto na área administrativa quanto na judiciária, nos quais eu era igualmente satisfeito, todos muito honrosos e, para mim, no mesmo patamar do atual. Gosto de desafios e existem muitos pela frente! Em todos esses anos no serviço público você acha que muita coisa mudou? Claro! O momento é de quebrar paradigmas, sair do modelo tradicional do serviço público e adotar uma administração pública moderna com valores importados da iniciativa privada, sim, mas sem abdicar da nossa peculiaridade histórica e cultural. Aqui no TRT, o que se busca hoje é uma desconcentração dos serviços, uma transparência muito maior, um dinamismo em virtude do processo eletrônico e relações que não passam mais pelo romantismo... daquela sensação de uma grande família, quando toda a Justiça do Trabalho da capital funcionava em um único prédio e todos se conheciam. Hoje, temos 10 prédios só em Belo Horizonte e isso cria um certo distanciamento entre as pessoas. Mas eu não sou saudosista: estamos quebrando a barreira desse distanciamento usando a tecnologia. Continuamos todos próximos, mas por meio de grupos de discussão virtuais que criamos para troca de ideias, videoconferências, cursos a distância, e-mails e tantos outros recursos proporcionados pela tecnologia da informação. Nossos contatos com o interior também são até mais frequentes, já que não estamos mais restritos às correições ou à vinda de gestores para cursos aqui ou à ida de administradores aos diversos fóruns trabalhistas do estado. Tem também um outro aspecto a considerar nesses novos tempos que estamos vivendo. Hoje todo o Judiciário tem que estar alinhado estrategicamente. Isso! Precisamos entender o momento do Judiciário brasileiro e quais são os projetos que devemos alavancar, dentro daquilo que o TRT da 3ª Região chamou de Gestão Estratégica, a fim de atender às metas nacionais determinadas pelo Planejamento Estratégico. O que isso significa para o servidor? Significa que, conhecendo bem os projetos que estão sendo implementados e os prazos que temos, é possível promover a agregação de todos, uma reunião de valores e de pensamentos em torno de um mesmo ideal. O momento é outro, de relações com envolvimento do espaço virtual, do processo eletrônico, de um dinamismo maior, de um tempo muito mais célere, até dessa questão espacial, afinal, são 83 imóveis em 66 municípios do estado e isso tudo exige uma nova dinâmica. Um dos projetos da Gestão Estratégica é a gestão por competência, qual é a sua expectativa com relação a ela? Não sou utópico, nem gosto de construir ideais inatingíveis. A gestão por competência é uma realidade que vem sendo implantada no Tribunal. Estão estabelecidos os critérios determinantes para que possamos dar continuidade à valorização dos servidores, trazer objetividade nas promoções e para que sejam ocupados todos os cargos de confiança com critérios bem definidos. É importante que todos vejam de que forma isso é feito, para que haja oportunidades para todos e para que a carreira no Judiciário traga satisfação para quem acredita nela e almeja crescer. O que você acha que move o servidor do TRT, além da necessidade do trabalho como fator de sobrevivência? Não é só salário. Tem o progresso na carreira, a satisfação de vir trabalhar diariamente, do trabalho não ser aquele fardo pesado, de ter segurança, da Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG 3

qualidade do serviço que se realiza e das boas relações de amizades que são construídas aqui. É fundamental que cada um saiba que trabalhamos para o jurisdicionado e que, ao terminar o nosso dia, fique a certeza de que prestamos o melhor serviço porque a justiça, afinal de contas, é uma atividade essencial do Estado e queremos ser reconhecidos por fazer o melhor que está ao nosso alcance. Encerra-se uma era de viver a expectativa de receber diferenças salariais. E a RA 63, que tem tirado o sono de muitos servidores? A matéria tem sido muito debatida, tanto nos encontros nacionais de diretores-gerais no CSJT, quanto na comissão formada pela Administração e composta por desembargadores e juízes do nosso Regional. Eu vejo como um aspecto positivo dar-se ênfase a atividade-fim: as varas do trabalho contempladas com número de servidores e proporção de funções comissionadas condizentes com o trabalho que realizam, é a nossa missão maior. Também os gabinetes precisam de um número adequado de servidores e de funções para exercer essa atividade de segundo grau, não engessando a atividade jurisdicional. São mudanças que estão sendo realizadas de forma a trazer o menor impacto possível para a atual estrutura. As readequações têm sido examinadas no sentido do melhor aproveitamento do servidor em função da sua qualificação. Mudanças trazem expectativas, mas aprimoram também as relações. Por que têm havido tantas posses de novos servidores? Como forma de implementar a RA 63 sem reduzir drasticamente o número de Funções Comissionadas, nós propusemos e o Congresso Nacional criou 640 novos cargos. Neste ano, estamos provendo um terço desse contingente. Mas os novos servidores nomeados têm uma visão um pouco mais objetiva em relação à carreira, o que leva a mais desistências e renúncias à posse porque já passaram em outros concursos com patamares salariais maiores que o nosso. Para se ter ideia, mais de um terço dos servidores nomeados não toma posse. Dá para notar que você se preocupa com a valorização do servidor, com uma melhor prestação jurisdicional... É um pouco da formação de quem atuou muito na área judiciária e teve início nos balcões das chamadas Juntas de Conciliação e Julgamento. É a atividade-fim, a nossa missão mesmo, é para isso que se constrói um Judiciário de qualidade que se traduz na hora da entrega final da prestação jurisdicional. É fundamental estarmos sempre atentos ao pronto atendimento das partes, ao bom relacionamento com os advogados, aos demais co-partícipes dessa relação: sindicatos, universidades, terceirizados, estagiários. Nossos serviços e nosso atendimento devem ser continuamente aprimorados, voltados para a satisfação do jurisdicionado e do servidor que o realiza, senão fica o Estado pelo Estado e não se consegue chegar ao final do dia sem ter a certeza da concretude do trabalho que fizemos, não é? Mas também não se pode esquecer que para o bom funcionamento das unidades jurisdicionais é necessária uma área de suporte bem estruturada, contando com servidores valorizados no exercício de atividades como informática, engenharia, gestão de pessoas, saúde, orçamento, compras e tudo o mais que a maioria não vê, mas que também é essencial. É digno de nota, o fato de que o TRT3, em que pese ser um dos maiores regionais do país, registrou o quarto menor percentual de servidores lotados na área administrativa no quadro nacional em 2010. Já em 2011, o Regional mineiro apresentou o segundo menor percentual do país. E a lei de transparência? Atendemos ao comando da Resolução do CNJ, dando uma resposta à sociedade. Por outro lado, acho que a divulgação do contracheque com o nome do servidor deve ser examinada à luz das contradições geosociais que enfrentamos, da privacidade e da intimidade do trabalhador que podem ser afetadas de certa forma. Em determinadas regiões pode-se entender que essa exposição traz até risco à segurança do trabalhador e de seus familiares. Foi concedida ao Sitraemg liminar para que continuássemos obedecendo a esses ditames, mas não lançando o nome e sim a matrícula do servidor. Assim, preserva-se a intimidade e ao mesmo tempo atende-se à transparência necessária. Ser diretor-geral em um tribunal grande como o do 3ª Região é uma grande responsabilidade. Como você encarou o convite para ocupar o cargo? Como uma missão, mas com naturalidade - até pela experiência nos outros cargos que ocupei e que me deram a maturidade e a tranquilidade para ser diretor-geral hoje. Claro que há, às vezes, algumas noites de sono perdidas e um ou outro cabelo branco... Mas você está feliz? É, a felicidade vem com o tempo, com as conquistas dos objetivos, com o trabalho bem feito. Mas o que é felicidade? O importante é ter maturidade para saber relacionar-se com a alegria e a tristeza, já que os dois sentimentos fazem parte do ser humano. Às vezes, estar triste é uma forma de ter consciência do próprio sentimento e procurar ser feliz mais rapidamente para reverter isso. 4 julho/agosto de 2012 - revista interativa

Se você perguntar onde tem a melhor goiabada de Minas e em que pequena cidade histórica, próxima de Belo Horizonte, as pessoas têm o curioso costume de alugar em seus quintais pés de jabuticaba carregados de frutos deliciosos, com certeza, os habitantes das cidades de Ponte Nova e Sabará vão responder, em uníssono, SÓ TEM AQUI! Isto é cultura, o modo de ser e de viver de um determinado grupo social. Pode ser uma língua, um costume, um trabalho, uma regra de convívio, uma dança, até o que se come e o que se bebe. E é isso que queremos descobrir a partir desta edição da interativa. O que só tem, por exemplo, em Sete Lagoas, Coronel Fabriciano, Bom Despacho, Patrocínio ou Diamantina? Ponte Nova, cidade localizada na Zona da Mata mineira, com aproximadamente 60 mil habitantes, se ufana de produzir a melhor goiabada do planeta, seja em calda, barra ou geleia, eternizada na voz de João Bosco, ilustre pontenovense, autor da música Rancho da Goiabada. Tudo começou com a chegada dos bandeirantes, nessas plagas, vindos de São Paulo, Ouro Preto e Mariana. Aqui se depararam com vastos goiabais, nativos do nosso bioma, curvados ao peso das goiabas. Deduziram que o fruto daria um saboroso doce e colocaram mãos à obra. Deu certo! A goiaba se transformou em doce, batizado pelos bandeirantes de goiabada. Desde então, a receita vem sendo passada de mãe para filha e hoje a goiabada é patrimônio cultural e imaterial da cidade. Qual é o segredo de tanta gostosura? - A produção artesanal, já que as goiabas são selecionadas cuidadosamente pelas doceiras e cozidas à lenha, em tachos de cobre e estanho. Servidores da VT de Ponte Nova Nada mais típico de Sabará do que o aluguel de jabuticabeiras, entre os meses de outubro e novembro, nos quintais centenários da cidade. Nesta época, como todo bom mineiro, os moradores abrem as portas de suas casas e alugam os pés de jabuticaba para que os visitantes possam ter o prazer de saborear a fruta. Jabuticaba é a menina dos olhos de Sabará, não só pela cor e formato, mas, principalmente, pela sua doçura que tanto agrada ao paladar dos nascidos ou não nesta terra. E, apesar de eu não ser natural de Sabará e ter passado parte da minha infância subindo em pés de outras espécies de árvores frutíferas, sem sequer conhecer a pretinha, somente dela ouvido falar em letra de música, a fruta desperta em mim doces lembranças das mudanças vividas, hoje, já incorporada nos meus hábitos alimentares, seja em estado natural ou na forma de geléias e licores tão bem preparados pela minha querida mãe e saudosa avó paterna, não é só uma iguaria, Maria Paula, filha da Gislene mas uma verdadeira tradição de família. Em Sabará, jabuticaba no pé é comparável à Justiça do Trabalho, de fácil acesso principalmente para os pequeninos, que podem perceber a delicadeza do fruto que se contrasta com a robusta árvore de que brota. Gislene de Melo VT de Sabará Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG 5

Estamos sempre à procura de um assunto que seja do interesse do servidor e ficamos muito felizes quando uma sugestão chega espontaneamente para a interativa. Foi o que aconteceu com esta matéria: nos pediram para dar dicas de como bem atender ao telefone no trabalho, o que não quer dizer somente ser bem educado. Tudo bem. Você não é telefonista, mas atender ao telefone é uma obrigação e isso não significa que, necessariamente, precisamos de um curso para isso. O ato de atender às ligações em qualquer setor é corriqueiro e, em se tratando de uma instituição pública, toda ligação é importante para quem está do outro lado da linha, na expectativa de uma resposta, ou para um colega de trabalho cujo serviço está parado, à espera daquela ligação. E, principalmente, fique atento se você estiver sozinho no seu local de trabalho e o telefone tocar - alerta nossa colega da Engenharia, Geralda Fernandes de Araújo porque naquele momento, diz ela, você é o único responsável pelo setor. Cabe a você informar, esclarecer ou anotar um recado. E tem mais! Fique atento e atenda bem a todos. Jamais prejulgue, porque nunca se sabe quem está do outro lado da linha. Pergunte sempre quem é, com quem deseja falar. Outra coisa que pode até parecer lugar comum, mas nunca é demais reforçar: demonstre interesse em ajudar e resolver as dúvidas de quem telefona. Tenha sempre boa vontade. Na Vara do Trabalho de Nanuque, segundo Lidiane Pinheiro Santiago, porque a cidade se encontra na divisa de três estados (MG, ES e BA), é muito comum que as destilarias de álcool da região arregimentem trabalhadores de outros estados para trabalhar lá. Com o fim do contrato, o obreiro que se sente prejudicado aciona a empresa na justiça e volta para a cidade natal. Boa parte desses reclamantes não possui advogado e acesso à Internet, utiliza então o telefone para ter informações acerca do andamento do seu processo. Aqui na ACS acontece, com frequência, alguém de fora do Tribunal ligar para pedir, por exemplo, o telefone da Vara do Trabalho de Pará de Minas. Dizer que não sei, não resolve. Seja gentil, acesse o site do TRT e pesquise em Telefones & Endereços, Varas do Interior, etc, etc. O que não pode é quem está do outro lado da linha ficar sem a informação. Afinal, o site é uma boa fonte de consulta. Não só para essa informação, mas para muitas outras. Também seja responsável pelo retorno. Ou na linguagem técnica, pelo feedback. Quando o telefone toca no seu local de trabalho, você é a instituição naquele momento. Olha só a sua responsabilidade, adverte Hudson Luiz Guimarães, diretor da Engenharia. 6 julho/agosto de 2012 - revista interativa

Desde que foi instalada no Fórum de Coronel Fabriciano, em março de 2008, a utilização de ramais através de PABX representa uma economia substancial para o nosso Tribunal, uma vez que NÃO são tarifadas e pagas as ligações feitas entre ramais. As contas, então, tiveram o seu valor reduzido drasticamente. Outra vantagem é a facilidade de manutenção e gerenciamento do PABX, que funciona muito bem aqui em Fabriciano, já que há um técnico da empresa especializada sempre à nossa disposição para solucionar os raros problemas. Fernando Fonseca Costa - Secretário do Foro de Cel Fabriciano Facilite a sua vida Siga-me - Se precisar direcionar as ligações de um ramal para outro, tecle 34 + ramal desejado. Para desfazer é só tirar o monofone do aparelho (do ramal original) e discar 84. Quem explica o procedimento dando um exemplo é o Paulo Roberto Bezerra de Souza, da Diretoria de Engenharia: Para que as ligações que vão, por exemplo, para o ramal 7490 sejam atendidas no ramal 7491, o usuário do ramal 7490 deve tirar o monofone do aparelho, digitar 347491 e colocar o monofone de volta no aparelho. Assim, todas as chamadas do ramal 7490 serão direcionadas para o 7491. Já para desfazer essa programação, ensina Paulo Roberto, basta tirar o monofone do ramal 7490 e digitar 84. Rechamada - Se o ramal estiver ocupado, digite a tecla 5 e ponha o monofone no aparelho. Ao desocupar, será dado um sinal e aí é só tirar o monofone do aparelho e a chamada será refeita automaticamente. Estes serviços NÃO estão disponíveis no interior. Para fazer contato na capital entre os prédios da Getúlio Vargas (ramais 7.200 a 7.499), Augusto de Lima, incluindo a Mato Grosso (ramais 7.500 a 7.799), Goitacases (ramais 7.800 a 7.999) e Desembargador Drumond (ramais 7.000 a 7.099) e fóruns do interior com duas varas ou mais, economizando tempo e dinheiro, disque apenas os quatro dígitos dos ramais porque esse serviço não tem o custo de uma ligação. A demanda desse telefonema está por sua conta. Use o bom senso e, caso não saiba responder corretamente ao que a pessoa lhe pergunta, procure se informar. Se não puder dar a resposta na hora, vale insistir: anote o telefone, o nome de quem ligou, e, quando tiver a informação correta, ligue de volta e dê o feedback mesmo que seja para um colega de trabalho. E o celular? Celular não é tirano. Você só atende quando quer. A regra número um para atendê-lo é ser sempre discreto, falar baixo e afastado dos colegas, se possível. Ninguém precisa saber detalhes de sua vida pessoal. Tenha bom senso e não abuse, apesar de às vezes acontecerem certos imprevistos. Telefone celular no trabalho não é para bater papo, mas para resolver questões de serviço ou urgências pessoais. A duração da ligação deve se guiar pela busca de uma solução. Os detalhes você pode discutir depois, fora do trabalho ou durante um intervalo. Também use o perfil silencioso. Os tempos mudaram e hoje as pessoas precisam estar conectadas porque muitas vezes há pendências urgentes, sem dúvida. Mas há situações e situações. Se estiver em reunião não deixe uma chamada interrompê-la. Deixe o celular no silencioso e avise sobre alguma urgência que esteja esperando resolver. Se for você o protagonista da reunião, deixe o aparelho com alguém e mesmo assim, não se esqueça de trocar para o modo silencioso. Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG 7

O salário achatado e a falta de pagamento da terceira parcela da URV da forma convencionada anteriormente estão levando os servidores do TRT-MG às instituições financeiras, em busca de dinheiro para saldar seus compromissos. Paralelo a isso, a Administração editou a Portaria nº 7 em 17 de julho, dispondo sobre as consignações em folha de pagamento de magistrados e servidores, ativos e inativos, e pensionistas da 3ª Região. Entre as consignações facultativas inseridas na instrução, estão a prestação referente a empréstimo concedido por cooperativas e a amortização de empréstimo ou financiamento concedido por entidade reconhecida pelo Banco Central do Brasil, ou seja, o chamado crédito consignado. Essa espécie de crédito, por ter taxas de juros mais atrativas, em razão da liquidez quase certa, tem sido a escolhida pelos servidores com margem consignável disponível. Somente na folha de julho foram descontados R$4.969.427,06 de seus salários e proventos de aposentadoria, sendo R$3.395.628,05 de ativos e R$1.573.799,01 de inativos, segundo informação da Diretoria de Pagamento de Pessoal, números que dão bem a ideia do aperto dos servidores e aposentados, bem como do exorbitante lucro que proporcionam às instituições. Mas, entre os conveniados, quais operam com juros menores? Para encontrar essa resposta, a interativa encaminhou-lhes um pedido de simulação de empréstimos de R$10, R$20 e R$50 mil, cada um com prazos de 12, 24, 36 e 72 meses, para crédito na conta dia 25 de junho e desconto da primeira parcela no pagamento de julho. Foi solicitado também que informassem o valor para quitação antecipada de cada simulação, na metade do prazo contratual; sobre outros custos do empréstimo, bem como se a instituição compra dívidas contraídas nos concorrentes. Das sete instituições conveniadas, duas não responderam à solicitação: o Banco do Brasil e Banco Cruzeiro do Sul. Primeira a dar a resposta, a Sicoob Coopjus, tem as melhores taxas. Na simulação do empréstimo de R$10 mil, em 36 meses, a prestação seria de R$347,87, com taxa de juros efetiva de 1,22%, e a quitação antecipada das 18 últimas parcelas sairia por R$5.601,67. A taxa é a mesma também para os empréstimos de R$20 e R$50mil, mas apenas no prazo de 36 meses. Os juros da Caixa Econômica Federal são um pouco mais elevados. Nas mesmas simulações de valor e prazo, sua taxa efetiva é de 1,28%, gerando prestações de R$344,40, com quitação antecipada das últimas 18 parcelas pelo valor de R$5.546,00. Na comparação das prestações mensais das duas instituições, bem como dos valores para quitação antecipada, nota-se que os valores da Caixa são menores, apesar de seus juros efetivos serem superiores. Isso se deve ao fato de que a Coopjus credita exatamente os R$10 mil para o servidor, calculando a prestação com base nesse valor, acrescido de seguro e IOF, ao passo que na simulação da Caixa não tem seguro e o IOF é descontado do valor do empréstimo, sendo creditado ao cliente, no exemplo citado, o valor de R$9.830,66 e não R$10 mil. Importa observar que a simulação da Caixa refere-se à Faixa A, clientes que possuem conta corrente com crédito de salário na CEF, e que lá, o Seguro Prestamista é opcional. A Caixa informou também que se a contratação da operação for numa data diferente do dia 30, haverá cobrança de Juros de Acerto. Exemplo: operação contratada em 25/06/2012, a primeira prestação será paga em 30 de julho. Haverá cobrança de 5 dias de Juros de Acerto. Isso ocorre, segundo a Caixa, porque o contrato de repasse com o TRT é para o dia 30, o que precisa ser revisto, pois, no exemplo, o servidor paga juros sobre 35 dias (25/6 a 30/7), apesar do lapso de apenas 26 dias entre o crédito (dia 25) e o desconto da 1ª parcela, dia 21 do mês seguinte. No que diz respeito à Coopjus, em caso de morte do associado, o Seguro Prestamista, já incluído na prestação, quita o saldo devedor total ou parcial contratado dentro do limite de indenização, que vai até R$170 mil. Caso o saldo devedor seja menor que o valor segurado, o saldo remanescente será devolvido para o beneficiário segurado. Outra vantagem é que o associado recebe, ao final de cada período financeiro, a parcela das sobras que lhe cabe, de acordo com sua movimentação. Segundo a Cooperativa, este ano, os associados receberam o equivalente a 20,14% dos juros que pagaram no exercício de 2011. Por outro lado, o associado tem de integralizar mensalmente o valor equivalente a 0,4% da sua remuneração, que lhe é devolvido, de forma atualizada, quando deixa a Cooperativa. Para quem está endividado, esse valor é significativo, para efeito de encarecimento do empréstimo de pequeno montante, com pagamento a longo prazo, mas que se torna de pouca importância nos empréstimos mais vultosos, especialmente quando pagos em menor prazo. Curiosamente, o parcelamento em 36 vezes é o mais vantajoso tanto na Caixa quanto na Coopjus. Os juros efetivos do Banco Santander são de 1,30% para todos os valores e prazos sugeridos, sendo que a prestação é de R$372,02 para o empréstimo de R$10 mil, parcelado em 36 pagamentos. Diferentemente da Caixa, não exige o recebimento de salário por meio dele. O Banco, porém, não informou o valor para quitação antecipada. Os juros das demais instituições são bem mais caros. O campeão dos juros altos, com taxa de 1,98%, é o Banco BMG, esse mesmo que patrocina quase todos os clubes da primeira divisão do futebol brasileiro. O Banco Alfa enviou as informações, mas pediu para que não fossem publicadas antes do envio da edição final para aprovação do marketing da Financeira Alfa, condição que a interativa, evidentemente, não pode aceitar. As instituições informaram também que, de uma forma geral, emprestam para quem tem restrição de crédito, e que compram dívidas contraídas perante os concorrentes. O Santander ressalvou que nos casos de restrição, é necessário saber o tipo para confirmar se é possível ou não fazer a contratação do empréstimo. Pelo que se viu, apesar do número reduzido de instituições conveniadas e dos juros quase iguais que praticam, é preciso escolher bem antes de contratar ou mudar, se encontrar uma opção melhor. Para que essas taxas caiam, fica a sugestão de que se abra licitação pública para escolher as instituições financeiras que ofereçam mais vantagens ao tribunal e aos seus servidores. 8 julho/agosto de 2012 - revista interativa

QUEM G O STA DE REUNIÃO? Se no interior elas são raras, na capital o excesso de reuniões tem sido motivo de desconforto para muitos servidores. Mas será que tantas reuniões de trabalho são mesmo tão necessárias? A interativa foi pesquisar o assunto e descobrir como organizar uma reunião que alcance seus objetivos e evite o tédio ou desinteresse dos participantes. Reunião é coisa séria e inevitável, seja no ambiente corporativo, acadêmico ou até doméstico, já que democratiza as decisões e aumenta a sua eficácia, pois várias cabeças pensando juntas multiplicam as chances de sucesso. Mas, de acordo com a especialista no assunto, Cristiane de Ávila, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos de Minas (ABRH), uma reunião só deve ser convocada quando é necessária a interação entre as pessoas para troca de informações ou tomada de decisão, para a elaboração de um trabalho conjunto ou para o nivelamento das informações, ou seja, quando o assunto deve ser comunicado e entendido pelo público-alvo ao mesmo tempo. Já o educador Júlio Machado acrescenta que, de uma certa forma, as Foto: Élcio Paraíso reuniões estão sendo banalizadas porque as pessoas acreditam que o simples fato de se fazer uma reunião é a solução. Quando ela é mal planejada e, principalmente, quando é mal conduzida, produz um efeito contrário: o pessoal cria uma certa alergia a reuniões. Mas, para que uma reunião alcance o seu objetivo é preciso evitar alguns erros bastante comuns, como a desorganização de quem convoca, pauta indefinida, pouca objetividade, horário inadequado, excessivo ou insuficiente, a falta de preparo dos convidados e do organizador. Outro ponto importante a ser observado, de acordo com Cristiane, é o tempo de duração: Normalmente, a atenção das pessoas permanece produtiva pelo período de uma hora. Caso ultrapasse (o que só pode ser de comum acordo) é importante monitorar a atenção e incluir quebras, para que seja mantido o interesse. Realmente, são muitas reuniões e pouca objetividade, deveria haver mais foco na pauta. Cibele Mascarenhas DSDRH - Ação Social Aqui as reuniões são mensais convocadas pela diretora para que ela repasse informações. Acho até que deveríamos ter mais reuniões o que não acontece pelo excesso de trabalho. Cynthia Tavares Motta 4ª VT de Uberlândia Avaliar o tipo de reunião: precisa ser presencial ou basta um telefonema ou e-mail? Será informativa ou participativa? Definir bem o tema, os objetivos e os resultados a serem alcançados Não chamar todo mundo, apenas os diretamente envolvidos com o assunto Definir previamente a pauta e os resultados a serem alcançados; (que deverão ser apresentados no início da reunião aos participantes), o tempo para a apresentação dos itens, os responsáveis, a data e local e comunicar com antecedência. Se houver urgência, avisar Ter um secretário que lerá, ao final, a ata com as decisões, responsabilidades e prazos. Ele também será o guardião do foco da reunião, e vai interceder quando isto não ocorrer Lidar com participantes temporários. Dispense, assim que o assunto for tratado, os interessados em pontos específicos e avise-os dessa possibilidade Estabelecer uma política clara para a atender telefonemas durante a reunião Pular as discussões operacionais. Marque uma reunião para os envolvidos discutirem o como fazer, e prossiga com a sua pauta original Não permitir que o debate seja monopolizado ou polarizado garantindo o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos Gerar decisões efetivas. A reunião não deve definir apenas o que fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele Discutir assuntos que não estavam na pauta original, só no final da reunião, após encerrar os temas originalmente agendados Reuniões de trabalho devem ser marcadas entre terça e quinta-feira. A energia que envolve a segunda e a sexta-feira não é propícia Quando for participar de uma reunião, estude a pauta e esteja preparado para participar quando solicitado. Aprenda a se posicionar: ser só ouvinte não é uma posição estratégica Fale só o que realmente é importante para não falar demais Cuidado com o tom da voz para não passar imagem negativa. Falar baixo demais demonstra exclusão e muito alto gera um bloqueio na mente dos ouvintes, que começam a pensar em outro assunto. Mantenha o tom de voz pausado

UM OLHA R SOBRE A CIDADE Há algum tempo, o pessoal do Projeto Ambiente Legal do TRT mandou para cada servidor duas sementes de pau-ferro. Plantei em minha chácara, além das minhas mudas, as de outros colegas que não tinham área para isso. Hoje as árvores já estão com quase quatro metros de altura... Que beleza! Donizetti Gomes de Oliveira - Diretor da VT de Itajubá Fale com o editor Alguma coisa chamou a atenção na sua cidade, que mereça ser compartilhada com os colegas da JT? Faça como o Donizetti e mande a foto, que vamos publicar neste espaço (imprensa@trt3.jus.br) CADÊ VOCÊ? Dimas Melchias da Silva (na foto, com o filho, Cauã de 9 anos e o neto Zada de 7), que trabalha no TRT há 21 anos, quer saber cadê a Maria Celina Raimunda de Souza, que morava lá no Bairro Padre Eustáquio e que, assim como ele, começou a trabalhar no TRT em agosto de 1991. Será que ela já se aposentou? Na próxima revista este espaço está reservado para a Maria Celina e para você que também quer ter notícias de alguém com quem trabalhou, mas perdeu o contato. Fale conosco que vamos ajudá-lo na busca. 10 julho/agosto de 2012 - revista interativa

OPINIÃO Douglas Eros Pereira Rangel* Lembro-me como se fosse hoje. Em 2006, pouco tempo depois de ter sido nomeado pelo nosso Regional, vivi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Após ter percorrido vários médicos e ter feito inúmeros exames, meu pai foi diagnosticado com um tipo raro de leucemia. Não havia tratamento eficaz e a expectativa de vida não era das maiores. Estava começando a trabalhar e tinha sido nomeado. Estudava de manhã, em Belo Horizonte, e trabalhava à tarde, na 3ª Vara do Trabalho de Betim. Nesse contexto, pude perceber o quão verdadeiras são as palavras reproduzidas no título. Elas foram extraídas da Bíblia (Gn 2.18) e escritas há muitos anos e ainda são muito atuais. Sinceramente, sozinhos, minha família e eu não suportaríamos a situação, mas, felizmente, contamos com a ajuda de Deus e de pessoas que, de tão solidárias, pareciam verdadeiros anjos. Houve momentos em que não precisamos de muita coisa. Apenas um ombro amigo, companhia e uma boa conversa eram suficientes para tornar mais leve a luta. Mas, em outros momentos, precisamos de verdadeiros guerreiros, que nos ajudaram no revezamento no hospital, angariaram pessoas para doar sangue para as inúmeras transfusões que foram necessárias, indicaram médicos que poderiam nos auxiliar naquele momento, etc. Lembro-me de cada gesto de solidariedade e do quanto isso fez diferença para mim e para minha família. O interessante é que alguns desconhecidos também se levantaram em nosso auxílio. Na verdade, não tenho ideia de quantos nos ajudaram naquele momento, quantos atenderam aos apelos por doação de sangue, como os que vemos na intranet e nos boxes de divulgação ao lado dos elevadores do tribunal. Familiares, amigos e desconhecidos se sacrificaram e se uniram para lutar a nossa luta, como se fosse responsabilidade deles. Acho que solidariedade é isto mesmo: uma responsabilidade compartilhada. Quando pensamos que é nossa responsabilidade ajudar o necessitado, o que sofre, e agimos nesse sentido, estamos, sem dúvida, sendo solidários. Solidariedade nada mais é, portanto, que uma expressão de amor. Amor prático que se envolve, que se importa, que se compadece. Ela vai além dos sentimentos. Assim, posso ser solidário com quem nem mesmo conheço. Para quem não está vivendo uma situação como a que acabo de relatar e sabe de alguém que a está vivendo, seja solidário, expresse amor e faça diferença na vida de uma pessoa. Comprometa-se a ser um doador de sangue, a se cadastrar para ser um doador de medula óssea. Mas, mais do que isso, envolva-se. É nossa a responsabilidade! Para aquele que está vivendo uma situação semelhante a que eu vivi, também deixo uma palavra Minha filha, tia Sinhá e eu de Jesus Venham a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso (Mt 11.28) e você contará com apoio fundamental nessa luta. * Chefe de gabinete na 2ª Instância Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG 11

Foto: Ana Amélia Bitar Regência: Maestro Afrânio Lacerda Coordenação: Desembargadora aposentada Cleube de Freitas Pereira Próximas apresentações: 17 de setembro Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha Teatro Oi Futuro Klauss Vianna - Av. Afonso Pena, 4.000 - Belo Horizonte Patrocínio 22 de setembro Teatro Municipal de Itabirito - MG 7 de outubro Igreja do Pilar - Ouro Preto - MG 15 de outubro Semana do Servidor Público - Plenário do TRT-MG 8 de novembro Igreja Cura d' Ars - Belo Horizonte - MG 4 de dezembro Apresentação de Natal - Hall do Edifício-Sede TRT-MG 5 de dezembro Apresentação de Natal - Hall dos prédios da Mato Grosso e Augusto de Lima 6 de dezembro Apresentação de Natal - Hall do prédio da Goitacases CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Conselho Superior da Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho