Implicações da aplicação do Plano de Acção Nacional (PAN) para o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos na prática da protecção integrada

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Transcrição:

1 2 Implicações da aplicação do Plano de Acção Nacional (PAN) para o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos na prática da protecção integrada Cristina Carlos 1, Rosa Amador, 1 Laura Torres 2 20 a 21 Novembro de 2014

Vinhae sectordo vinho - Vinha é a cultura com maior consumo de produtos fitofarmacêuticos (Eurostat) - Custode1tratamentofitossanitárioMíldio+Oídio(RDD)- 100 /ha + 20-50 insecticida(traça-da-uva) 50 fungicidas(míldio-30a35 )+(oídio 16a20 )+50 aplicação + 20-50 insecticidas (varia entre os 20 para os piretróides e os 40-50 para os restantes) NaRDD-área42000ha(IVDP) 1tratamentofungicida:4,2milhões Anívelnacional224000ha(IVV) 1tratamentofungicida 22,4milhões - Sector do vinho representa 15% das exportações do sector Agroalimentar e mais de 1,5% das exportações nacionais (Viniportugal)

ADVID -Representa cerca de 6 000hectares de vinha na Região Demarcada do Douro (RDD) -Presta apoio técnico aos viticultores -5400 haem PRODI+ 216 haem BIO ² Associados Rios principais Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior 0 5 10 15 20 2.5 Km Área-ha Total de vinha 6024.8 Vinha - MPRODI 5374.4 Vinha - MPB 216.0 - É parceira em projectos de investigação aplicada na área da fitossanidade (ex. Ecovitis) tendo desenvolvido/ em curso trabalhos de estágio, mestrado e doutoramento

Lei 26/2013 de 11 de Abril A tomada de decisão e a aplicação de produtos fitofarmacêuticos deve, a partir de 1 de Janeiro de 2014, considerar os princípios da protecção integrada: ANEXO II - Princípios gerais da protecção integrada 1 A prevenção e o controlo dos inimigos das culturas devem ser obtidos ou apoiados através de.medidas indirectas de luta (cultural, genética, etc) fomento da limitação natural através da utilização de infra-estruturas ecológicas); 2 Os inimigos das culturas devem ser monitorizados através de métodos e instrumentos adequados. Necessidade de desenvolver modelos de previsão de pragas e doenças (ex. aplicação de modelos de somas de temperaturas e geoestatística para a traça-da-uva, modelos de previsão do oídio) 3 Para apoiar a tomada de decisão (se aplica ou não medidas fitossanitárias) deve efectuar estimativas de risco, recorrendo a níveis económicos de ataque, se possível, aos que se encontrem definidos para a região, para zonas específicas, para as culturas e para condições climáticas específicas;

NEA -Nível Económico de Ataque NEA: Intensidade de ataque do inimigo da cultura a partir do qual se devem aplicar medidas limitativas ou de combate, para impedir que a cultura sofra prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adoptar, acrescidos de efeitos indesejáveis que estes possam causar 1 ª G. 2 ª G. 3 ª G. NEA Traça-da-uva 100-200 ninhos / 100 cachos 1-10 % cachos atacados 1-10 % cachos atacados FÉLIX e CAVACO et al., (2009) NEA da principal praga da vinha (uma das cultura principais em Portugal) foi definido há 25 anos e nunca foi revisto SOBREIRO, J. B. (1989). Contribuição para o estabelecimento de níveis económicos de ataque para a traça da uva (Lobesia botrana Schiff.) nas regiões do Ribatejo e Oeste. Ciência Téc. Vitiv., 8(1-2): 203-213. )

Factores de nocividade Preço da uva NEA Destino da colheita Custo do tratamento Custo económico do tratamento Prejuízo Custo ecológico do tratamento (influência negativa na fauna) Clima (Incidência de podridões) Custo da estimativa do risco NEA (Traça 3ª G): 1-10% cachos atacados Basta a observação de 1 cacho com 1 ovo atacado ou 1 perfuraçãopara justificar a realização de 1 tratamento Custo médio: 70-100 /ha)

Lei 26/2013 de 11 de Abril 4 Os meios de luta biológicos, físicos e outros meios não químicos sustentáveis devem ser preferidos aos meios químicos, se permitirem o controlo dos inimigos das culturas de uma forma satisfatória. - Necessidade urgente de incorporar no Vol. II - Normas por cultura (ainda por publicar) dados que foram ou estão a ser recolhidos por Centros de Investigação e/ou Associações sobre a presença e EFICÁCIA REAL dos organismos auxiliares na vinha: Na RDD, Elachertusaffinis(Hym: Eulophidae) pode causar taxas de parasitismo 70% na traça-da-uva Importa aprofundar os conhecimentos sobre as condições que favorecem a sua actuação

Lei 26/2013 de 11 de Abril 5 Os produtos fitofarmacêuticos (PF) aplicados devem ser tão selectivos quanto possível e ter o mínimo de efeitos secundários para a saúde humana, os organismos não visados e o ambiente; Circular externa DSMDS/DGAPF 02/2014: todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal, para o combate dos inimigos das culturas são passíveis de ser utilizados em protecção integrada, devendo ser aplicados os produtos fitofarmacêuticos mais selectivos tendo em conta o alvo biológico em vista e com o mínimo de efeitos secundários para a saúde humana, os organismos não visados e o ambiente. DGAV publica o Vol. III (Efeitos secundários dos PF) em meados de Maio de 2014 -Todos os produtos incluídos, sem referência às finalidades (por cultura); -Difícil a consulta prática, sem o Volume II

Normas por cultura Vinha (Volume II) ainda por publicar refere o ciclo de vida dos inimigos chave, estragos e prejuízos que podem causar, bem comosobre aestimativadoriscoenea,os meiosdelutadisponíveisparaefectuaroseu controlo de acordo com os princípios gerais do Directiva do Uso Sustentável. em vigor: Félix e Cavaco, 2009 Neste momento as Associações de agricultores não sabem quais os produtos homologados para que finalidades São as empresas de PF que comunicam que os produtos podem ser aplicados em PI, por terem a finalidade coberta numa altura de mudança de legislação em que deveriam ter o máximo de informação possível, de fácil consulta, para aconselhar os agricultores da melhor forma possível. Guia de condições de utilização dos PFs Vinha (actualiz. a 13/11/2014) disponível em: (http://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/guia/finalidades_guia/insec&fung/culturas/videira.ht m, mas incluindo apenas fungicidas e insecticidas da videira, com muitas lacunas de informação(inexistência de muitos rótulos)

Consequências da aplicação da Lei 26/2013 nos PFs Os piretróides, que não estavam na lista de produtos homologados em PI, por não cumprirem os critérios, surgem como passíveis de aplicação: Finalidade: Traça-da-uva 2013 Nº total Nº Piretróides Substâncias activas 9 0 Nomes comerciais 18 0 2014 Nº total Nº Piretróides 22 9 71 42 59% dos PF passíveis de serem aplicados contra a traça-da-uva em 2014 contêm piretróides que em 2013 não podiam ser aplicados em PI, por não cumprirem os critérios Desde 1997 e até 2013 foi sendo implementada uma estratégia de selecção de produtos fitofarmacêuticos (mais restrita) que se alterou profundamente em 2014 os agricultores devem efectuar a selecção dos produtos fitofarmacêuticos em função da sua eficácia, persistência, custo e efeitos secundários em relação ao homem, aos auxiliares e ao ambiente Seolequedeprodutossealargou,compossibilidadedeescolhadePFmaisbaratos,muitos agricultores irão dar prioridade à eficácia e ao critério económico, o que é aceitável, segundo as normas actuais, desde que cumprida a finalidade, IS e nº max. de aplicações

Consequências da aplicação da Lei 26/2013 Numa altura em que a Europa está preocupada em reduzir a utilização dos PF ECOPHYTO 2018 Plano implementado em França que pretende entre 2009 e 2018 reduzir em50%oconsumodepesticidas http://agriculture.gouv.fr/ecophyto Os agricultores portugueses tiveram em 2014 mais produtos fitofarmacêuticos, com pior perfil ecotoxicológico (piretróides) o que deverá trazer consequências: -Impacto negativo na fauna auxiliar (maioria dos auxiliares são sensíveis à sua utilização ) e portanto na limitação natural das pragas -Aparecimento de pragas antes consideradas como secundárias (ex. ácaros) de difícil controlo Urgente fazer uma análise sobre o impacto da aplicação da Lei 26/2013 na utilização dos diferentes PF na vinha (cultura com maior consumo de PF)

Obrigada pela V. atenção