Avaliação de mudas de beterraba em função de substratos e de idade das mudas Diego Menani Heid 1 ; Nestor Antonio Heredia Zarate 1 ; Maria do Carmo Vieira 1 ; Afonso da Silva Pesqueira 1 ; Allan Michel Pereira Correia 1 ; Antonio Luiz Viegas Neto 1 1 UFGD-FCA; C. Postal 533, 79804-970, Dourados-MS, diegoheid@hotmail.com, nahz@terra.com.br, vieiracm@terra.com.br, afonsopesqueira@hotmail.com, allan_michel@hotmail.com, antonio-viegas@hotmail.com RESUMO A produção de mudas é uma das etapas mais importantes para a produção de hortaliças, tendo influência direta na produção final. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes substratos, utilizados no preenchimento de bandejas, na produção de mudas de beterraba, em casa de vegetação, em duas idades das mudas. Os fatores em estudo foram substratos [1) substrato comercial, 2) areia, 3) solo, 4) cama-de-frango, 5) substrato preparado com solo, areia e cama-defrango (2:1:1), 6) solo + cama (1:1), 7) solo + substrato comercial (1:1), 8) solo + areia (1:1) e 9) substrato preparado + substrato comercial (1:1)] e idades das mudas (14 e 21 dias após a emergência). Os tratamentos foram arranjados como fatorial 9 x 2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições onde cada unidade experimental era composta por 36 células. Foram avaliados: altura de planta, diâmetro do coleto, comprimento de raiz, clorofila, área foliar, massa fresca da parte aérea, massa fresca de raiz, massa seca parte aérea e massa seca raiz. Substrato preparado (solo+areia+cama) + substrato comercial apresentou-se como uma boa alternativa para o cultivo de mudas de beterraba em bandejas para casa-de-vegetação por propiciar o maior desenvolvimento das mudas (1,250 g de massa fresca da parte aérea; 0,077 g de massa seca da parte aérea; 3,95 cm de comprimento de raiz e 23,14 cm² de área foliar) superando em 0,045 g de massa fresca de parte aérea e 0,30 cm 2 de área foliar do tratamento solo + comercial e em 0,07 cm de comprimento de raízes das plantas na cama-de-frango. A segunda época de avaliação (21 dias após a emergência) foi a que obteve os melhores resultados, mas é necessário mais estudos para melhores avaliações do comportamento das mudas de beterraba em relação aos substratos. PALAVRAS-CHAVE: Beta vulgaris L.; hortaliça; ciclo vegetativo. ABSTRACT Evaluation of sugar beet seedlings depending on substrates and seedling age Seedling production is one of the most important steps for the production of vegetables, having a direct influence on the final production. This work aimed to evaluate the effect of different substrates used in filling the tray, the production of sugar beet seedlings in the greenhouse. The parameteres studied were substrates [1) commercial substrate, 2) sand, 3) soil, 4) chicken manure, 5) prepared substrate (in proportions of 2:1:1 soil, sand and chicken manure respectively), 6) soil + chicken manure (1:1), 7) soil + commercial substrate (1:1), 8) soil + sand (1:1) and 9) prepared substrate + commercial substrate (1:1) ] and sampling time (14 and 21 days after emergence). The treatments were arranged in a 9 x 2 factorial in randomized complete block design with four replications, where each experimental unit was composed of 36 cells. Were evaluated: plant height, stem diameter, root length, chlorophyll, shoot fresh weight, root fresh weight, leaf area, dry shoot and root dry mass. Prepared substrate (soil+san+chikenmanure) + comemercial substrate appeared as a good alternative for the cultivation of sugar beet seedlings in trays for green-house for providing the further development of the seedlings (1,250 g fresh weight of shoot; 0,077g dry mass of shoots, 3,95cm in root length and 23,14 cm² of leaf area) exceeding by 0,045 g of fresh weigth of shoot and leaf area of 0,030 cm² treatment soil + commercialand and 0,07 cm length of plant roots in the chiken manure. The second evaluation period (21 days after emergence) was the one Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2329
that achieved the best results, but we need more studies to better assessments of the behavior o beet seedlings in relation to the substrates. Keywords: Beta vulgaris L.; transplantation; vegetables. A beterraba (Beta vulgaris L.) é uma Quenopodiaceae, originária da Europa e que se destaca entre as hortaliças, por sua composição nutricional e pelas formas de consumo da raiz tuberosa, que contém altos teores de açúcares, e das folhas (Aquino et al., 2006), que são ricas em pró-vitamina A e ácido ascórbico, similares às do espinafre e da acelga (Fontes, 2005). No Brasil, as principais regiões produtoras de beterraba estão nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde se encontram 42% das propriedades produtoras dessa hortaliça tuberosa. Seu cultivo é reduzido no Nordeste, pois as temperaturas mais elevadas tendem a reduzir a pigmentação e conseqüentemente a qualidade do produto (Grangeiro et al., 2007). As dificuldades para a produção da beterraba em regiões de clima mais quente e de menor altitude demandam avaliações do potencial produtivo de diferentes cultivares nestas condições. Neste contexto, a propagação por mudas produzidas em bandeja tem-se mostrado como alternativa promissora para obtenção de cultivos mais uniformes e com maior proporção de raízes comercializáveis, apesar de aumentar a duração do ciclo (Guimarães et al., 2002). Dentre as formas de propagação, além da semeadura direta e do transplante de mudas com as raízes nuas, pode-se considerar como boa opção a semeadura em bandejas de isopor, com 200 células piramidais e 47 mm de profundidade. Neste caso, as mudas devem ser transplantadas mais novas e menos desenvolvidas. Esta prática eleva a produtividade e a qualidade do produto, além de reduzir a quantidade de semente gasta (Filgueira et al., 2008). A utilização de bandejas ajuda na otimização do fornecimento de água, radiação e nutrientes, até a muda atingir o tamanho adequado para o transplante (Horta et al., 2001). A boa germinação, emergência e desenvolvimento das mudas ficam na dependência das propriedades físicas, químicas e biológicas dos substratos que são utilizados, sendo que dependência maior tem sido observada na produção de mudas de diversas hortaliças. (Nascimento et al., 2003). Não existem normas específicas do Ministério da Agricultura que regulem a produção e comercialização de substratos. Materiais orgânicos, como casca de arroz carbonizada, fibras de coco, estercos, dentre outros, têm sido testados para a produção de mudas (Nascimento et al., 2003). Em função do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes substratos, utilizados no preenchimento de bandeja, no desenvolvimento das mudas de beterraba, propagadas em casa de vegetação. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2330
MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação, na área do Horto de plantas medicinais, da Faculdade de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD, em Dourados-MS, entre 08 de abril e 04 de maio de 2011, para estudar a beterraba Tall Top Early Wonder, propagada em bandejas plásticas, com 162 células, preenchidas com nove diferentes substratos, cujos resultados das análises químicas são mostrados na Tabela 1. Os fatores em estudo foram substratos [1) substrato comercial, 2) areia, 3) solo, 4) cama-de-frango, 5) substrato preparado com solo, areia e cama-de-frango (2:1:1), 6) solo + cama (1:1), 7) solo + substrato comercial (1:1), 8) solo + areia (1:1) e 9) substrato preparado + substrato comercial (1:1)] e idades das plantas (14 e 21 dias após a emergência). Os tratamentos foram arranjados como fatorial 9 x 2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições onde cada unidade experimental era composta por 36 células. A propagação iniciou-se com o enterrio de uma semente por célula, com profundidade de 1,0 cm. As irrigações foram feitas com o uso de regadores, procurando manter os substratos com 75% da capacidade de campo, o que foi possível com duas regas diárias. As caracterizações morfologicas das plantas foram realizadas nos dias 27 de abril (14 dias após a emergência) e 04 de maio de 2011 (21 dias após a emergência), coletando-se, ao acaso, oito plantas dentro de cada unidade experimental, por época, nas quais foram avaliados a altura de planta (cm), diâmetro do coleto (mm), comprimento de raiz (cm), clorofila, área foliar (cm²), massa fresca da parte aérea (g), massa fresca de raiz (g), massa seca da parte aérea (g) e massa seca de raiz (g). A massa fresca da parte aérea e do sistema radicular, depois de pesados separadamente, foram colocados em estufa com circulação de ar forçado à temperatura de 50 C ± 2ºC, até atingirem o peso constante, sendo imediatamente realizada a pesagem de matéria seca. A clorofila foi determinada utilizando-se um clorofilômetro digital FALKER CFL1030. As médias de épocas de amostragem foram testadas pelo teste F a 5% de probabilidade e quando detectaram-se significâncias para os tipos de substratos utilizou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se efeito significativo dos substratos para massa fresca da parte aérea, massa seca de parte aérea, altura da parte aérea, área foliar e comprimento de raiz. Na primeira época de avaliação das características das mudas (14 dias após a emergência), as mudas com maior massa fresca (1,250 g) e seca (0,077 g) da parte aérea foram obtidas no substrato preparado + substrato comercial, quando comparadas com as mudas do substrato com cama-de- Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2331
frango (0,777 e 0,051 g respectivamente). Isso devido à cama-de-frango utilizada ter sido semidecomposta e com isso deve ter ocorrido liberação mais lenta de seus nutrientes. O uso de solo + substrato comercial obteve o mesmo valor de massa seca de parte aérea que o substrato preparado + substrato comercial (Tabela 2). Blank et al. (2005) obtiveram maior peso seco de mudas de manjericão quando utilizaram substrato à base de adubo mineral comercial e esterco de galinha. Embora não tenha diferenciado estatisticamente dos demais substratos exceto solo, o maior comprimento de raiz (4,64 cm) foi obtido com o uso do substrato comercial, sendo 1,76 cm superior que o menor comprimento de raiz, obtido com o uso de solo. Esse resultado pode estar relacionado à permeabilidade do solo que está diretamente ligado com o tamanho, volume e distribuição dos poros (Heredia Zarate & Vieira, 2005). Para a área foliar, as plantas produzidas no substrato preparado + substrato comercial apresentaram o maior valor (23,14 cm²) diferindo estatisticamente com valores superiores em 39,9, 40,3 e 41,6%, respectivamente, em relação às plantas produzidas em cama-de-frango, solo e areia (Tabela 2). As médias para massa fresca e seca de raiz e parte aérea, diâmetro de coleto e área foliar foram maiores na segunda época de avaliação (21 dias após a emergência) em relação à primeira época (14 dias após a emergência) (Tabela 3). Na segunda avaliação, massa seca de raiz e da parte aérea superaram em 80,0 e 134% respectivamente os valores obtidos na primeira. Esses resultados tem relação direta com o aumento da área foliar em 17,90 cm² obtida na segunda avaliação em relação à primeira e o maior tempo de permanência das mudas nos substratos, permitindo assim maior assimilação de nutrientes e produção fotossintética pelas plantas. Os substratos não apresentaram diferenças na primeira época de avaliação apenas na segunda para altura de plantas. O que provavelmente ocorreu devido à reserva inicial das sementes em relação ao tempo da primeira avaliação. Na segunda avaliação, solo + cama obteve a maior altura de planta (6,99 cm), não diferindo de preparado (6,39 cm), substrato comercial (6,28 cm), solo + substrato comercial (6,29 cm) e preparado + comercial (6,50 cm) (Tabela 4), enquanto que o uso de solo e areia isolados foram inferiores em 43,1 e 49,5 % respectivamente ao maior valor obtido. Isso pode estar relacionado aos menores teores de fósforo encontrados no solo e areia (Tabela 1). Avalhães et al. (2009) testando rendimento e crescimento da beterraba em função da adubação com fósforo, observou diferenças no crescimento em altura das plantas até um limite de 320 mg.dm -3. A importância do fósforo para o crescimento das plantas está relacionada ao papel na síntese de proteínas, por constituir nucleoproteínas necessárias à divisão celular e ao crescimento das plantas além de atuar no processo de absorção iônica (Malavolta, 2006). Houve diferenças significativas entre as épocas de avaliação para altura de plantas e teor de clorofila. A segunda época de avaliação apresentou a maior média para altura de planta (6,99 cm) Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2332
sendo 57,4% superior a maior altura (2,98 cm) observada na primeira avaliação (Tabela 4). Esses resultados diferem de Echer et al. (2007), que trabalhando com diferentes substratos comerciais e bandejas, obtiveram plantas com altura média de 9,85 cm aos 40 dias com o uso de bandeja de 128 células. A menor média em altura é constatada devido à diferença no tempo de avaliação. Substrato preparado (solo+areia+cama) + substrato comercial apresentou-se como uma boa alternativa para o cultivo de mudas de beterraba em bandejas para casa-de-vegetação por propiciar o maior desenvolvimento das mudas (1,250 g de massa fresca da parte aérea; 0,077 g de massa seca da parte aérea; 3,95 cm de comprimento de raiz e 23,14 cm² de área foliar) superando em 0,045 g de massa fresca de parte aérea e 0,30 cm2 de área foliar do tratamento solo + comercial e em 0,07 cm de comprimento de raízes das plantas na cama-de-frango, que foram os tratamentos com os segundos maiores valores e estatisticamente semelhantes. A segunda época de avaliação (21 dias após a emergência) foi a que obteve os melhores resultados, mas é necessário mais estudos para melhores avaliações do comportamento das mudas de beterraba em relação aos substratos. REFERÊNCIAS AQUINO LA; PUIATTI M; PEREIRA PRG; PEREIRA FHF; LADEIRA IR; CASTRO MRS. 2006. Produtividade, qualidade e estado nutricional da beterraba de mesa em função de doses de nitrogênio. Horticultura Brasileira 24: 199-203. AVALHÃES CC; PRADO RM; GONDIM ARO; ALVES AU; CORREIA MAR. 2009. Rendimento e crescimento da beterraba em função da adubação com fósforo. Scientia Agraria 10: 75-80. BLANK AF; SILVA PA; ARRIGONI-BLANK MF; SILVA-MANN R; BARRETO MCV. 2005. Influência da adubação orgânica e mineral no cultivo de manjericão cv. Genovese. Revista Ciência Agronômica 36: 175-180. ECHER MM; GUIMARÃES VF; ARANDA AN. 2007. Avaliação de mudas de beterraba em função do substrato e do tipo de bandeja. Semina: Ciências Agrárias 28: 45-50. FILGUEIRA FAR. 2008. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV. 421p. FONTES PCR. 2005.Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFU. 486p. GRANGEIRO LC; NEGREIROS MZ; SOUZA BS; AZEVÊDO PE; OLIVEIRA SL; MEDEIROS MA. 2007. Acúmulo e exportação de nutrientes em beterraba. Ciência e Agrotecnologia 31: 267-273. GUIMARÃES VF; ECHER MM; MINAMI K. Métodos de produção de mudas, distribuição de matéria seca e produtividade de plantas beterraba. 2002. Horticultura Brasileira 20: 505-509. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2333
HEREDIA ZÁRATE NA; VIEIRA MC. 2005. Hortas: conhecimentos básicos. Dourados: UFMS. 57p. HORTA ACS; SANTOS HS; SCAPIM CA; CALLEGARI O. Relação entre produção de beterraba, Beta vulgaris var. conditiva, e diferentes métodos de plantio. 2001. Acta Scientiarum 23: 1123-1129. MALAVOLTA E. 2006. Manual de nutrição de plantas. São Paulo. 638 p. NASCIMENTO WM; SILVA JBC; CARRIJO OA. 2003. Germinação de sementes de hortaliças em diferentes substratos para produção de mudas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 43. Resumos... Recife: SOB (CD-ROM). Tabela 1. Características químicas dos substratos utilizados no experimento (Chemical characteristics of substrates used in the experiment). ph P K Ca Mg Al H+Al SB T V Substrato CaCl 2 mg dm -3 ----------------------------cmol c dm -3 --------------------------- - % Cama-de-frango 6,98 673,69 140,76 2,56 4,85-1,63 148,17 149,80 98,91 Solo+Areia+Cama 6,28 194,89 3,37 5,17 3,34 0,00 1,62 11,88 13,49 88,02 Solo 6,48 2,69 0,34 5,90 1,17 0,00 1,25 7,40 8,66 85,52 Comercial 5,15 263,29 3,83 11,29 5,21 0,00 5,72 20,33 26,05 78,03 Areia 5,12 2,32 0,12 1,52 0,55 0,00 0,93 2,19 3,12 70,20 Solo+Cama 6,73 266,25 7,24 3,88 3,51 0,12 1,31 14,63 15,94 91,79 Solo+Substrato 5,62 100,63 1,99 7,12 3,22 0,00 2,90 12,33 15,23 80,95 Solo+Areia 6,17 2,69 0,19 3,86 0,89 0,00 1,27 4,95 6,21 79,61 (Solo+Areia+Cama)+Substrato 5,74 243,35 3,47 8,08 4,75 0,00 2,25 16,30 18,55 87,88 Tabela 2. Massa fresca da parte aérea (MFPA) e massa seca da parte aérea (MSPA), comprimento de raiz (CR) e área foliar (AF) de plantas de beterraba propagadas em bandejas, preenchidas com diferentes substratos e colhidas aos 14 dias após a emergência (Fresh weight (MFPA), shoot dry mass (MSPA), root length (CR) and leaf area (AF)). Dourados, MS, 2011. Substrato MFPA MSPA CR AF g cm cm² Cama-de-frango 0,777 b 0,051 b 3,88 ab 13,89 b Solo+Areia+Cama 1,105 ab 0,072 ab 3,41 ab 19,11 ab Solo 0,835 ab 0,056 ab 2,88 b 13,81 b Comercial 1,128 ab 0,069 ab 4,64 a 21,08 ab Areia 0,814 ab 0,054 ab 3,34 ab 13,50 b Solo+Cama 1,000 ab 0,062 ab 3,39 ab 18,54 ab Solo+Comercial 1,205 ab 0,077 a 3,35 ab 22,84 ab Solo+Areia 0,874 ab 0,057 ab 3,78 ab 16,75 ab (Solo+Areia+Cama)+Comercial 1,250 a 0,077 a 3,95 ab 23,14 a DMS 0,464 0,025 1,66 9,20 *Médias seguidas pelas mesmas letras nas colunas não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade (*Means followed by same letters in columns do not differ among themselves by Tukey test at 5% probability). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2334
Tabela 3. Massa fresca de raiz (MFR), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da raiz (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), diâmetro de coleto (DC) e área foliar (AF) de plantas de beterraba propagadas em bandejas, preenchidas com diferentes substratos e colhidas aos 14 DAE e 21 DAE (Root fresh weight (MFR), fresh mass (MFPA), root dry mass (MSR), shoot dry mass (MSPA), collar diameter (DC) and leaf area (AF)). Dourados, MS, 2011. Época MFR MFPA MSR MSPA DC AF g mm cm² 1ª 0,025 b 0,617 b 0,010 b 0,038 b 0,89 b 9,12 b 2ª 0,036 a 1,380 a 0,018 a 0,089 a 1,10 a 27,02 a DMS 0,010 0,145 0,006 0,010 0,06 3,03 *Médias seguidas pelas mesmas letras nas colunas não diferem estatisticamente entre si pelo teste F a 5% de probabilidade (*Means followed by same letters in columns do not differ among themselves by Tukey test at 5% probability. Tabela 4. Altura de Planta (AP) e teor de clorofila (CL) de plantas de beterraba propagadas em bandejas, preenchidas com diferentes substratos e colhidas aos 14 DAE e 21 DAE (Interaction of time of transplantation and substrates for plant height (AP) and chlorophyll content (CL)). Dourados, MS, 2011. Altura (cm) Clorofila (SPAD) Substrato Época de Corte 1ª 2ª 1ª 2ª Cama-de-frango 2,31 ab 4,88 bca 18,14 Ba 27,41 Aa Solo+Areia+Cama 2,36 ab 6,39 aa 20,76 Aa 25,07 Aa Solo 2,01 ab 3,98 cda 19,81 Ba 24,87 Aa Comercial 2,78 ab 6,28 aa 28,79 Aa 25,32 Aa Areia 2,66 ab 3,53 da 23,49 Aa 21,47 Aa Solo+Cama 2,98 ab 6,99 aa 21,26 Aa 22,86 Aa Solo+Comercial 2,79 ab 6,29 aa 24,76 Aa 26,33 Aa Solo+Areia 2,52 ab 5,13 ba 22,62 Aa 23,85 Aa (Solo+Areia+Cama)+Comercial 2,71 ab 6,50 aa 24,54 Aa 23,79 Aa DMS (substrato) 1,11 7,29 DMS (época) 0,69 4,52 *Médias seguidas pelas mesmas letras maiúsculas nas linhas e minúsculas nas colunas para cada avaliação não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade (*Means followed by the same uppercase and lowercase on the lines in the columns for each assessment did not differ statistically among themselves by Tukey test at 5% probability). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2335