TERMO DE REFERÊNCIA Nº 02/2011

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Transcrição:

PROGRAMA DE APOIO À ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS PLAMSAN TERMO DE REFERÊNCIA Nº 02/2011 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA PARA ATUAR NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE APOIO À ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS PLAMSAN Manaus, junho de 2011.

1 CONTEXTO Em suas atividades diárias, muitos municípios do País enfrentam uma série de condições que impedem uma gestão eficiente do setor de saneamento básico. Em geral, o que se observa são atividades em resposta às emergências de cada dia, em detrimento de uma ação estratégica, fundada em um planejamento que possibilite resolver as causas e, não somente, agir pontualmente sobre as consequências. Conforme dados do trabalho do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), Amazonas sem Lixões (STROSKI, 2010), 92% dos municípios amazonenses descartam seus resíduos urbanos em lixões a céu aberto, caracterizando-se como unidades de alto impacto ao meio ambiente e em total desacordo com as normas e legislação vigentes. A legislação brasileira, por meio da Lei 11.445/2007, define saneamento básico como um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais a serem providos à população, nas áreas de abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; limpeza urbana; manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. A mesma Lei, em conjunto com a Lei 12.305/2010, prevê, para cada município brasileiro, a existência de uma Política Pública de Saneamento Básico, a ser expressa por um Plano de Saneamento Básico e um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Essas ferramentas de gestão são consideradas premissas para todo e qualquer projeto técnico e financeiro para saneamento básico, a ser implementado em municípios brasileiros nos próximos anos. Em vista disso, a Associação Amazonense de Municípios elaborou o Programa de Apoio à Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento e de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios do Estado do Amazonas, cuja proposta é estruturar e coordenar ações que conduzam à solução dos problemas de saneamento básico no Estado do Amazonas. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Implantar a gestão do saneamento básico nos municípios amazonenses, por intermédio da elaboração do plano municipal de saneamento básico (PMSB), estando nele incluído o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (PMIGRS), em conformidade com a legislação. 2.2 Objetivos Específicos a) capacitar os municípios para assumir sua titularidade no que diz respeito aos serviços de saneamento básico; b) atender às diretrizes contidas na Lei nº 12.305/2010, referentes ao cumprimento do prazo para elaboração do PMGIRS e de extinção dos lixões; c) implementar medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. 3 METODOLOGIA As atividades previstas nesta metodologia têm como objetivo o desenvolvimento das ações voltadas à qualificação de recursos humanos e assistência técnica aos municípios participantes do PLAMSAN, visando a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico e de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, atendendo o que dispõe a Lei nº 11.445/07 e a Lei nº 12.305/10.

Os Planos Municipais de Saneamento Básico, objeto desta metodologia, serão elaborados considerando o desenvolvimento de 9 etapas, distribuídas em 3 fases, conforme pode ser visualizado a seguir: FASES ETAPAS METAS I - Planejamento do Processo Projeto Básico, Termo de Referência e Montagem das Equipes Coordenação, Participação e Comunicação Social Projeto básico e termos de referências elaborados Relatório nº 1: Plano de ação elaborado Diagnóstico da situação do Saneamento Básico Relatório nº 2: Diagnóstico elaborado Prognósticos e alternativas para a universalização, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas Programas, projetos e ações II - Elaboração do PMSB Ações para emergência e contingências Relatório nº 3: Prognóstico - elaborado Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico III - Aprovação do PMSB Aprovação do PMSB Minuta de projeto de lei do Plano Municipal de Saneamento Básico elaborada e encaminhada ao poder legislativo Relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico Fase I Planejamento do Processo Etapa 1 Projeto Básico, Termos de Referência e Montagem das Equipes Esta etapa corresponde à realização das atividades de estruturação do projeto, mediante a elaboração dos documentos e referências técnicas-administrativas que regerão as relações decorrentes de sua execução. Também ocorrerão a montagem das equipes técnicas que trabalharão no nível regional (coordenação/supervisão AAM) e no nível local (equipe municipal). Desse modo, está prevista a realização das seguintes atividades, sem exclusão de outras que se fizerem necessárias: a) Elaboração do Projeto Básico;

b) Assinatura de convênios, termos de parceria e termos de cooperação; c) Assinatura das declarações de interesse pelos municípios; d) Assinatura do Termo de Adesão pelos municípios; e) Contratação da equipe técnica da AAM; f) Elaboração dos Termos de Referência; g) Definição do infraestrutura do Programa (local, equipamentos, etc); h) Elaboração de material publicitário (logomarca, folder explicativo, site do programa); i) Elaboração do Programa de Capacitação (material didático, módulos de treinamento, ead, video-aulas); j) Elaboração do Programa de Assistência Técnica (calendário de visitas técnicas, logística, zoneamento dos municípios, atendimento à distância); k) Formação e capacitação das equipes municipais. Etapa 2 Coordenação, Participação e Comunicação Social Como solução para a organização administrativa que conduzirá o Programa, deverá ser constituída a seguinte estrutura: INSTÂNCIA NÍVEL REGIONAL NÍVEL LOCAL Deliberativa Conselho Gestor Comitê Local Executiva Equipe Técnica AAM Equipe Técnica Municipal Consultiva Conselho Consultivo (facultativo) a) Nível Regional: O Conselho Gestor é a instância regional de deliberação. Caberá a este colegiado deliberar sobre os procedimentos a serem adotados, estabelecer diretrizes, avaliar e aprovar a execução das atividades. É integrado pela AAM e pelos demais financiadores do Programa. A equipe técnica da AAM será responsável pela coordenação e supervisão do Programa. Caberá a ela articular a rede de assistência técnica, desenvolver e aplicar o Programa de Capacitação, orientar, acompanhar, supervisionar, avaliar e aprovar as atividades realizadas pelas equipes técnicas municipais. O Conselho Consultivo, exercerá a função de instância de aconselhamento técnico do Programa. Caberá a ele sugerir alternativas para o melhor desenvolvimento das atividades. Será composto por órgãos públicos, estaduais e federais, com comprovada atuação nas áreas de conhecimento abrangidas pelo Programa.

b) Nível Local: O Comitê Local será a instância deliberativa municipal, responsável pela coordenação, condução e acompanhamento da elaboração do Plano. Será constituído por representantes do poder público (Executivo e Legislativo), da iniciativa privada (prestadores de serviços, profissionais autônomos, empresários, etc) e da sociedade civil (conselhos municipais, entidades profissionais, movimentos sociais, ONG s). A Equipe Técnica Municipal é a principal instância executiva do Programa, pois é de sua competência a execução das atividades que integram o processo de elaboração do PMSB. Também tem a função de articular os atores locais e multiplicar os conhecimentos com os integrantes do Comitê Local e das outras instâncias do poder público e da sociedade civil existentes no município. Toda essa estrutura estará voltada para garantir que as metodologias, mecanismos e os procedimentos adotados sejam capazes de gerar um PMSB capaz de induzir a correta gestão da política de saneamento básico, bem como, promover a melhoria da prestação dos serviços públicos de saneamento básico. Por outro lado, o processo de elaboração do PMSB é uma oportunidade singular para a qualificação da participação cidadã sobre a política de saneamento básico e, principalmente, para a incorporação de novas práticas e formas de se relacionar com o meio ambiente. Assim, o protagonismo local na elaboração do plano, garantido pela premissa de que a Associação Amazonense de Municípios (AAM) não irá fazer os planos para os municípios, mas sim de apoiálos na elaboração e na internalização dos conhecimentos, é o resultado mais significativo deste Programa. Fase II - Elaboração do PMSB Etapa 3 Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico O Diagnóstico será a base orientadora dos prognósticos do PMSB, da definição de objetivos, diretrizes e metas e do detalhamento de seus programas, projetos e ações. Assim sendo, nessa oportunidade serão consolidadas as informações sobre as condições de salubridade ambiental e dos serviços de saneamento básico, considerando dados atuais e projeções contemplando: o perfil populacional; o quadro epidemiológico e de saúde; os indicadores sócio-econômicos e ambientais; o desempenho na prestação de serviços; e, dados de setores correlatos. O Diagnóstico considerará e abrangerá os quatro serviços de saneamento básico e orientará a identificação das causas das deficiências, para determinar as metas e as ações na sua correção e tendo em vista a universalização dos serviços. O Diagnóstico contemplará a perspectiva dos técnicos e da sociedade e, para tanto, serão adotados mecanismos de pesquisa e diálogo que garantam a integração dessas duas abordagens. As reuniões comunitárias, audiências, consultas e a conferência municipal de saneamento serão os meios para a elaboração de um Diagnóstico Participativo sob a perspectiva da sociedade. Na caracterização do município será efetuada a análise de sua inserção regional, incluindo as relações institucionais e interfaces socioeconômicas e ambientais com os municípios vizinhos, o estado e a bacia hidrográfica. Na perspectiva técnica, os estudos utilizarão indicadores e informações das diferentes fontes formais dos sistemas de informações disponíveis. Está prevista a preparação de resumos analíticos em linguagem acessível para a disponibilização e apresentação à sociedade de forma a proporcionar o efetivo e amplo conhecimento dos dados e informações.

Todos os dados obtidos durante a pesquisa sejam organizados em uma Base de Dados de fácil acesso e simples operação, passando por tratamento estatístico e análise crítica, que virá a compor o Sistema Municipal de Informações de Saneamento Básico. O Diagnóstico conterá dados atualizados, projeções e análise do impacto nas condições de vida da população, abordando necessariamente: a) a caracterização geral do município; b) a caracterização da oferta e do déficit, indicando as condições de acesso e a qualidade da prestação de cada um dos serviços e considerando o perfil populacional, com ênfase nas desigualdades sociais e territoriais, em especial nos aspectos de renda, gênero e étnicoraciais; c) Situação dos serviços de abastecimento de água potável; d) Situação dos serviços de esgotamento sanitário; e) Situação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, de resíduos da construção civil e de resíduos dos serviços de saúde, incluindo-se nesse item as exigências da Lei nº 12.305/10, regulamentada pelo Decreto nº 7.404/10, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos; f) Situação dos serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbana; g) Diagnóstico dos setores que têm relação com o saneamento básico tais como desenvolvimento urbano, habitação, situação ambiental, de recursos hídricos e da saúde; h) as condições de salubridade ambiental considerando o quadro epidemiológico e condições ambientais; i) a estimativa da demanda e das necessidades de investimentos para a universalização do acesso a cada um dos serviços de saneamento básico, nas diferentes divisões do município ou região; e, j) o modelo e a organização jurídico-institucional da gestão, incluindo as formas de prestação dos serviços, os instrumentos e o sistema de regulação e fiscalização, o sistema de cobrança, bem como as condições, o desempenho e a capacidade na prestação dos serviços, nas suas dimensões administrativa, político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, estrutural e operacional, e tecnológica. No que concerne aos resíduos sólidos observar-se-á a seguinte classificação: Quanto à origem: a) resíduos domiciliares: b) os originários de atividades domésticas em residências urbanas; c) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; d) resíduos sólidos urbanos; e) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços; f) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico; g) resíduos industriais; h) resíduos de serviços de saúde; i) resíduos da construção civil; j) resíduos agrossilvopastoris; k) resíduos de serviços de transportes; e, l) resíduos de mineração.

Quanto à periculosidade: a) resíduos perigosos considerados como tal aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; b) resíduos não perigosos aqueles não estão enquadrados no item anterior. Etapa 4 Prognósticos e Alternativas para a Universalização, Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas. Esta etapa envolverá a formulação de estratégias para alcançar os objetivos, diretrizes e metas definidas para o PMSB, incluindo a organização ou adequação da estrutura municipal para o planejamento, a prestação de serviço, a regulação, a fiscalização e o controle social, ou ainda, a assistência técnica e, quando for o caso, a promoção da gestão associada, via consórcio intermunicipal, para o desempenho de uma ou mais destas funções. A formulação dos Prognósticos, Programas e Ações, dessa e a das próximas Etapas, ocorrerá de forma simultânea e articulada com a análise da situação e viabilização econômico-financeira do PMSB [Diagnóstico]. Nesta etapa serão formulados os mecanismos de articulação e integração das políticas, programas e projetos de Saneamento Básico com as de outros setores correlacionados (saúde, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, educação) visando à eficácia, a eficiência e a efetividade das ações preconizadas. Essa fase também consistirá na análise e seleção das alternativas de intervenção visando à melhoria das condições sanitárias em que vivem as populações. Tais alternativas terão por base as carências atuais de serviços públicos de saneamento básico: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, bem como, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, atendendo o que dispõe a Lei nº 12.305/10, regulamentada pelo Decreto nº 7.404/10. Nas análises das alternativas de intervenção no que diz respeito aos resíduos sólidos serão considerados os princípios da Política Nacional que são: a) a prevenção e a precaução; b) o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; c) a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; d) o desenvolvimento sustentável; e) a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; f) a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; g) a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; h) o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; i) o respeito às diversidades locais e regionais; j) o direito da sociedade à informação e ao controle social; e, k) a razoabilidade e a proporcionalidade

Da mesma forma no desenvolvimento dos trabalhos relativos aos resíduos sólidos serão atendidos, também, os objetivos emanados na lei nº 12.305/10, que são: a) proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; b) não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; c) estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; d) adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; e) redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; f) incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; g) gestão integrada de resíduos sólidos; h) articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; i) capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; j) regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; k) prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 1. produtos reciclados e recicláveis; 2. bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; 3. integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 4. estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 5. incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 6. estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. Essas carências serão projetadas a partir da análise de cenários alternativos de evolução gradativa do atendimento quantitativo e qualitativo conforme diferentes combinações de medidas efetivas e/ou mitigadoras que possam ser previstas no PMSB para o horizonte de 20 anos. As diretrizes, alternativas, objetivos e metas, programas e ações do Plano contemplarão definições com o detalhamento adequado e suficiente para que seja possível formular os projetos técnicos e operacionais, no futuro, para a sua implementação. Nessa etapa serão estimados os recursos necessários aos investimentos e avaliada a viabilidade e as alternativas para a sustentação econômica da gestão e da prestação dos serviços conforme os objetivos do Plano. A definição dos Prognósticos e Alternativas do Plano, dos Objetivos e Metas e dos Programas, Projetos e Ações do PMSB considerarão a capacidade econômico-financeira do município e dos prestadores de serviço, bem como, as condições socioeconômicas da população.

As propostas de investimentos e ações terão seus custos estimados segundo os parâmetros usuais do setor. Como fonte de informação primária serão utilizados os indicadores do SNIS [SINISA] e outros relativos à prestação dos serviços e outras fontes. Serão consideradas as projeções de receitas, segundo cenários baseados nas tarifas atuais e seus reajustes, nas projeções populacionais e na ampliação dos serviços. Nessa Etapa serão formulados os modelos e as estratégias de financiamento dos subsídios necessários à universalização, inclusive quanto aos serviços que não serão cobertos por taxas ou tarifas. Além das diretrizes deste documento serão consideradas a Resolução Recomendada 75 do Conselho das Cidades sobre a Política e o conteúdo mínimo dos Planos Municipais de Saneamento Básico. Esta fase deverá contemplar, no mínimo: a) alternativas de gestão de serviços; b) necessidades de serviços públicos de saneamento básico; c) cenários alternativos das demandas por serviços de saneamento básico; d) compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB; e) hierarquização das áreas de intervenção prioritária; f) definição de objetivos e metas; g) outros mecanismos complementares Etapa 5 Programas, Projetos e Ações Os programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e metas serão compatibilizados com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento e as formas de acompanhamento e avaliação e de integração entre si e com outros programa e projetos de setores afins. A programação das ações do PMSB deverá ser desenvolvida em duas etapas distintas: uma imediata ao início dos trabalhos, chamada de Programação de Ações Imediatas e a outra denominada de Programação das Ações resultantes do próprio desenvolvimento do Plano. Os Programas, Projetos e Ações contemplará, as seguintes temáticas: a) Promoção do direito à cidade; b) Promoção da saúde e a qualidade de vida; c) Promoção da sustentabilidade ambiental; d) Melhoria do gerenciamento e da prestação dos serviços; Integrarão essa Etapa, se necessário, a programação de Investimentos que contemple ações integradas e ações relativas a cada um dos serviços, com a estimativa de valores, cronograma das aplicações, fontes de recursos, dentro da perspectiva de universalização do atendimento, com nível de detalhes diferenciados para cada etapa. Etapa 6 Ações para Emergências e Contingências Nesta etapa será estabelecido o seguinte: a) planos de racionamento e atendimento a aumentos de demanda temporária;

b) regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive com adoção de mecanismos tarifários de contingência. c) diretrizes para a Articulação com os Planos Locais de Risco e para a formulação dos Planos de Segurança da Água. Etapa 7 Mecanismos e Procedimentos para a Avaliação da Eficiência, Eficácia e Efetividade das ações do PMSB Serão definidos sistemas e procedimentos para o monitoramento e a avaliação dos objetivos e metas do PMSB e dos resultados das suas ações no acesso; na qualidade, na regularidade e na freqüência dos serviços; nos indicadores técnicos, operacionais e financeiros da prestação dos serviços; na qualidade devida; assim como, o impacto nos indicadores de saúde do município e nos recursos naturais. Serão definidos, também, indicadores do acesso, da qualidade e da relação com outras políticas de desenvolvimento urbano. Serão instituídos, se necessário, os mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento, monitoramento e avaliação do PMSB, formada por representantes (autoridades e técnicos) do Poder Público Municipal e das representações da sociedade em organismos colegiados, tais como: o Conselho da Cidade, Conselho Municipal de Saneamento Ambiental caso exista, de Saúde, de Meio Ambiente, e de representantes de organizações da Sociedade Civil (entidades do movimento social, sindicatos, associações profissionais, grupos ambientalistas, entidades de Defesa do Consumidor e outras). Etapa 8 Elaboração do Sistema Municipal de Informações Municipal de Saneamento Básico O sistema de informações será concebido e desenvolvido no processo de elaboração do PMSB. O município deverá promover a avaliação do conjunto de indicadores inicialmente proposto, objetivando construir um Sistema Municipal de Informação de Saneamento Básico. Esse sistema deverá ser alimentado periodicamente para que o PMSB possa ser avaliado, possibilitando verificar a sustentabilidade da prestação dos serviços de saneamento básico no município. O sistema deverá conter um banco de dados, podendo estar associado a ferramentas de geoprocessamento para facilitar a manipulação dos dados e a visualização da situação de cada serviço ofertado no município. Com isso, será possível identificar os problemas e auxiliar a tomada de decisão em tempo hábil, para a resolução dos problemas relacionados com os serviços de saneamento básico. O Sistema Municipal de Informação de Saneamento Básico será composto por indicadores de fácil obtenção, apuração e compreensão e confiáveis do ponto de vista do conteúdo e fontes. Devem ser capazes de medir objetivos e metas e contemplar os critérios analíticos da eficácia, eficiência e efetividade da prestação dos serviços. Será de fundamental importância que contemple as funções de gestão: planejamento, prestação, regulação, fiscalização e o controle social. A construção desse sistema deverá atender às diretrizes do Sistema Nacional de Informação em Saneamento SINISA, do Ministério das Cidades, criado pela LNSB. Tendo em vista a dificuldade de acesso e utilização das modernas tecnologias da informação pela grande maioria de municípios principalmente os de menor porte será recomendável que os municípios se articulem regionalmente, por meio de consórcios, associações de municípios ou associações setoriais dos serviços, ou busquem o apoio de instituições estaduais ou federais, para a construção de sistemas de informações em saneamento básico que possam ser compartilhados. No que concerne ao atendimento da Lei nº 12.305/10 serão criados e desenvolvidos dispositivos organizacionais visando a manutenção das informações atualizadas para o Sistema Nacional de

Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos Sinir, devidamente articulado com o SINISA e o SINIMA. Fase III - Aprovação do PMSB Etapa 9 - Aprovação do PMSB Uma vez elaborados o Diagnóstico e Prognóstico, peças que conformarão o Plano Municipal de Saneamento Básico, é recomendável que seja realizado um evento formal, a exemplo de uma Conferência Municipal de Saneamento Básico, onde se discutirá ampla e democraticamente o Plano com os diversos segmentos da sociedade, de forma a proceder a sua aprovação. Nessa oportunidade, é importante que exista um documento síntese do Plano que será a base das discussões a serem travadas na Conferência. Tão logo seja aprovado, o mesmo deve ser encaminhado a uma instância colegiada para apreciação e aprovação, a exemplo do Conselho da Cidade ou de Saneamento. Para que o PMSB passe a se constituir em um instrumento de política pública, o Executivo deverá encaminhá-lo para aprovação na Câmara Municipal, conforme determinar a Lei Orgânica Municipal, o Plano Diretor ou a Lei que tratar da Política Municipal de Saneamento Básico. A execução do PMSB é de responsabilidade das diversas instituições do município, inclusive delegatórias da prestação e da regulação e fiscalização dos serviços. O acompanhamento e avaliação de sua execução ficam a cargo da instância ou organismo instituído ou designado para esse fim no próprio processo de construção do PMSB. O cronograma definitivo será estabelecido a partir da data final para adesão dos municípios. Contudo, as execução das etapas do Programa, obedecerá a estimativa cronológica demonstrada na tabela abaixo: ETAPA MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9

4. ESPECIFICAÇÕES DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 4.1 Geral: Assessorar técnica, jurídica e operacionalmente a Associação Amazonense de Municípios AAM para a plena consecução dos objetivos propostos no item 2. 4.2 Específicas: a) Prestar assessoria técnica ao processo de elaboração dos planos municipais de saneamento básico dos municípios participantes do Programa; b) Acompanhar o cumprimento do cronograma de atividades; c) Cumprir as regras de funcionamento operacional do programa; d) Realizar trabalhos de campo, voltados à coleta de dados e informações necessárias à elaboração dos planos municipais de saneamento básico; e) Subsidiar, capacitar, auxiliar e acompanhar as atividades desenvolvidas pelas equipes técnicas municipais; f) Implementar, no que couber, o programa de capacitação das equipes municipais; g) Elaborar relatórios mensais de atividades desenvolvidas na execução do Programa; h) Informar a coordenação do Programa sobre o andamento das atividades, especialmente, quando existirem problemas relacionados à execução das mesmas. 4.2 Qualificação técnica exigida: Área Formação Mínima Experiência Mínima Engenharia Jurídico Graduação engenharia civil (desejável, no mínimo, 5 anos de formação profissional) Graduação em direito (desejável, no mínimo, 5 anos de formação profissional) Elaboração de Projetos de Saneamento Básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos ou drenagem urbana), ou operação e manutenção de sistemas de saneamento básico; Experiência em planejamento; Facilidade para aulas, cursos e palestras; Espírito de liderança e facilidade em trabalhos em equipe. Atuação junto ao poder público (desejável experiência com municípios); Conhecimento em direito administrativo, direito constitucional e direito urbanístico; Experiência no acompanhamento de processos de planejamento participativo na área de planejamento urbano (desejável); Conhecimento da legislação aplicada ao saneamento básico, especialmente, Lei nº 11.445/07 e Lei nº 12.305/10 e seus respectivos decretos de regulamentação; Facilidade na condução de oficinas participativas, bem como, de aulas, cursos e palestras; Facilidade para a elaboração de textos.

Área Formação Mínima Experiência Mínima Mobilização Social Assistência Técnica em Saneamento Ambiental Graduação em curso superior de assistência social, comunicação social, pedagogia, psicologia ou em outro curso na área de ciências sociais aplicadas. Graduação em curso de tecnologia em saneamento ambiental ou outra área afim; Atuação junto ao poder público (desejável experiência com municípios); Experiência com mobilização social de atores locais e entidades da sociedade civil; Experiência no acompanhamento de processos de planejamento participativo na área de planejamento urbano (desejável); Experiência na elaboração de material didático (desejável); Experiência na condução de oficinas participativas, bem como, de aulas, cursos, palestras e dinâmicas de grupo; Elaboração de Projetos de Saneamento Básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos ou drenagem urbana); Operação e Manutenção de Sistemas de Saneamento Básico; Noções Básicas de Planejamento; Facilidade na condução de oficinas participativas, bem como, de aulas, cursos, palestras e dinâmicas de grupo; 5 FORMA DE REMUNERAÇÃO DAS ATIVIDADES As atividades serão remuneradas mediante apresentação e aprovação dos produtos estabelecidos pela coordenação do Programa. 6 DURAÇÃO DOS TRABALHOS Os trabalhos serão desenvolvidos no prazo de 12 (doze) meses, contados da data de assinatura do respectivo contrato. 7 LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS As atividades serão desenvolvidas na sede da AAM, na sede dos municípios participantes do Programa ou, ainda, em outros locais indicados pela Coordenação. Manaus, 1º de junho de 2011. Jair Aguiar Souto Presidente da AAM